Elta vai auxiliar nos testes do radar AESA do caça KF-X
A Coreia do Sul buscou assistência israelense para testar seu radar AESA desenvolvido para o caça furtivo KF-X.
A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA) informou que assinou um acordo com a israelense ELTA Systems Ltd para testes aéreos do radar. A notícia vem em meio a notícias de cancelamento do desenvolvimento do radar autóctone pela Agência Sul-Coreana para o Desenvolvimento de Defesa (ADD).
De acordo com o contrato, a ELTA só fornecerá suporte tecnológico para testes operacionais do radar e não ajudará no seu desenvolvimento.
A Coreia do Sul voltou-se para o desenvolvimento autóctone do radar Active Scanned Electronic Array (AESA) depois de os EUA se recusarem a compartilhar sua tecnologia.
A Korean Aerospace Industries (KAI) está desenvolvendo o KF-X Stealth Fighter com capacidades avançadas como stealth, supercruise e fusão de sensores. A Indonésia é também um parceiro no programa assumindo 20 por cento de custo de desenvolvimento e trabalho de desenvolvimento.
O primeiro protótipo do KF-X deverá realizar o primeiro voo em 2022 e o desenvolvimento está planejado para ser concluído até 2026.
A Força Aérea da Coreia do Sul (ROKAF) pretende adquirir até 120 caças KF-X para substituir os velhos F-4 e F-5 até 2032.
Olha a diferença que faz ter a educaçao como política de estado e nao de governo!!!
Um projeto interessante, poderia ser uma opção para o Brasil no futuro, mas acho difícil nossas autoridades atentarem para essa oportunidade, algum iluminado com certeza vai querer gastar os tubos no desenvolvimento sem fim de uma plataforma nacional, ou em um acordo de transferência de tecnologia, a participação israelense não é nenhuma surpresa, além do conhecimento técnico que possuem, esse vetor poder ser uma boa opção para compor um mix com o F 35 a um custo aceitável
Carlos Menk 30 de maio de 2017 at 13:07 Esse caça é apenas um avião da Lockheed Martin fabricado dentro da Coreia do Sul. O Congresso dos EUA tinha vetado esse programa, ou pelo menos, restringindo bastante o grau de tecnologia repassado para sua concretização, o que o tornaria inviável. Ocorre que a Coreia do Sul é muito, muito importante para os EUA, em termos geopolíticos, está no mesmo patamar de Israel, então foram obrigados a cederem e o programa prossegue. Não vejo outro país do mundo sendo aquinhoado com tal possibilidade, exceto Israel. Não fazemos parte desse grupo, e… Read more »
Antônio de Sampaio 30 de maio de 2017 at 13:25 Bem Antônio, também não sei se seria tão ruim fazer parte deste grupo, afinal, historicamente, na hora em que a porca torce o rabo, nós temos nos alinhados com os Estados Unidos, seja na primeira guerra mundial, onde, apesar de não termos enviado tropas, como ocorreu na segunda guerra, nossa marinha mercante desempenhou um papel relevante, sofrendo pesadas baixas, nem preciso falar da segunda guerra, o mesmo ocorreu na guerra fria, e antes que alguém dizer que o Brasil fazia parte do grupo dos não alinhados, lembrem-se que os americanos… Read more »
Aqui o orçamento militar é para pagar aposentadoria e pensão dos militares, ninguém quer uma força realmente atuante e impositiva. Temos o 11 orçamento militar e compramos só sucata, fazer uma corveta demora décadas e por aí vai. Qual a força que se quer aqui??
Carlos Menk, forçou muito a barra com os 99% de equipamento militar brasileiro ser de origem americana até a década de 80 (uma pesquisada básica nos navios, submarinos e aviões dos anos 70 já comprova o contrário).
Senhores, mantenham a discussão dentro do tópico, por favor.
Rafael Oliveira 30 de maio de 2017 at 14:47
Foi intencional….
Perguntas:
1 – Seria realmente interessante para o Brasil entrar em um projeto desse porte? Por quê?
2 – O investimento compensaria o número de aeronaves adquiridas pela FAB? De quanto (suposição) seria esse investimento e quantas aviões seriam necessários para o custo-benefício valer a pena?
3 – Poderia o Brasil fazer sinergia com a tecnologia adquirida no programa NG padronizando dois caças diferentes com uma única tecnologia?
4 – Seria mais vantagem adquirir o F-35, um caça testado e, atualmente, já operacional? Por quê?
Grande abraço.
Confuso… rumores de cancelamento e resolvem contratar uma empresa apenas pra “testar”. Não estão querendo dar o braço a torcer pelo jeito, ou arrumaram uma forma de receberem a tecnologia por baixo dos panos…
A Elta irá testar o protótipo do radar AESA, desenvolvido pela Hanwha Systems.
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“It’s about technology support related to the operation test of a prototype radar, not the development itself,” the DAPA said.”
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(http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/183912/s.-korea-retains-hanwa-radar-for-kf_x-fighter%2C-elta-contract-for-tests.html)
Se não me engano o falecido engenheiro Guido Pessoti chegou a trabalhar no programa KF-X da Coréia do Sul no início dos anos 2000. O site trás uma matéria sobre o desenvolvimento do caça…
http://www.aereo.jor.br/2010/12/27/coreia-do-sul-podera-retomar-programa-de-desenvolvimento-de-cacas-furtivos/
Gonçalo Jr. 31 de maio de 2017 at 1:47
Penso que seu trabalho foi no treinador turbo-hélice KAI KT-1.
Sabemos que tudo relacionado a gasto público existe o tal desvio de verbas…maior problema do Brasil não é a verba liberada…é o destino.
Olha, esta é uma das boas oportunidades do Brasil entrar num programa de caça de 5ª geração e ainda ter o “know-how”, pensando numa geração após o Gripen, entrando no século XXI, e não apenas correr atrás da tal “transferência de tecnologia”. Sempre foi assim no mundo, mas, principalmente neste século, conhecimento e tecnologia valem mais que dinheiro com um povo bem educado e produtivo, que evita gastar fortunas nas consequências da ignorância que o brasileiro sofre diariamente, todas elas tem uma causa: FALTA DE EDUCAÇÃO, então, é assim: quem sabe, sabe! Quem não sabe? Bate palmas! Simples assim. A… Read more »
Tem notícias sobre os mísseis ar-ar que irão equipar a aeronave: Meteor, AIM-120C, AIM-9X, IRIS-T.
Os fabricantes europeus concordaram em transferir tecnologia dos seus mísseis para os coreanos assim como fizeram no caso do Taurus KEPD enquanto que os gringos recusaram inicialmente mas com a decisão dos europeus decidiram transferir tecnologia em etapas …. com a aquisição dessas tecnologias o país está desenvolvendo seu conjunto de mísseis para serem vendidos junto com a Aeronave no futuro.
Sobre a baia interna da aeronave dizem que carregará 4 AMRAAM ou 2 AMRAAM + 4 SDB
A Indonésia se associou ao projeto após a compra do treinador T-50.
Algum tempo atrás Embraer e KAI negociaram a fabricação dos painéis inferiores das asas do KC-390.
Vai que…
Ola Antônio de Sampaio, Tenho que discordar com você sobre a importância da Coreia do Sul. Obviamente hoje a Coreia é muito mais importante que o Brasil para os gringos, mas eles possuem outros aliados tão ou mais importantes que os Coreanos. Começando com os Britânicos, os Americanos permitiram a venda dos misseis Trident para que os mesmos fossem utilizados nos submarinos da Sua Majestade. Os misseis Norte Coreanos (que geram todos este estress) se forem comparados com o Tridents são quase um carro mil comparado com uma ferrari. Para ficar na Europa, eles ainda tem a Alemanha. Na América… Read more »