Embraer busca ativamente vendas do KC-390 aos seus parceiros
A gigante brasileira de aviação Embraer tem buscado uma venda firme no exterior para seu avião-tanque e transporte multifunção KC-390 (MRTT).
A Embraer esperava convencer a Força Aérea da Suécia a escolher o KC-390 para substituir seu avião de transporte Lockheed Martin C-130H Hercules. No entanto, a Suécia optou por manter os seus C-130Hs em serviço até o início de 2030, efetivamente empurrando a perspectiva de uma compra de aeronaves de transporte para a década de 2020. Por enquanto, a Suécia não pensa que seja rentável substituir os seus C-130Hs.
Embora a Embraer tenha 28 encomendas domésticas dos militares brasileiros, ainda não converteu cinco Cartas de Intenção (LoIs) para 32 aeronaves em vendas firmes. Argentina (seis), Chile (seis), Colômbia (12), República Tcheca (dois) e Portugal (seis) assinaram LoIs. Para a Embraer, converter essas vendas intencionais em encomendas firmes iria instilar confiança externa na plataforma e gerar escala.
A Embraer pretende captar uma parcela considerável do mercado de usuários antigos de C-130B/E/H. No entanto, enquanto o KC-390 está mostrando cada vez mais sua versatilidade — com testes de reabastecimento em seco bem sucedidos em fevereiro — seu status como uma nova plataforma poderia ser uma desvantagem contra o C-130. A Lockheed Martin está confiante na ideia de que os usuários existentes do C-130 prefeririam um C-130 de nova geração (ou seja, “apenas um Hercules pode substituir um Hercules”) que, embora uma aquisição dispendiosa, traria um desempenho, uma capacidade e confiabilidade garantidos.
Avançando, a Embraer receberá apoio do governo brasileiro, que estabelecerá uma linha de crédito para as exportações brasileiras de defesa. Sob o plano, os potenciais compradores poderiam receber planos de financiamento — para a totalidade da compra — de até 25 anos, com um período de carência de cinco anos. Esta deve ser uma ferramenta eficaz para gerar interesse entre os mercados mundiais sensíveis aos custos e em desenvolvimento. Os clientes e parceiros de lançamento do KC-390 também se beneficiarão das disposições de co-produção.
Até agora, os membros da OTAN (por exemplo, a Alemanha) e parceiros próximos dos EUA (por exemplo, a Nova Zelândia) optaram por selecionar hardware dos EUA, tal como o C-130J e o P-8, respectivamente, para substituir sistemas antigos. As perspectivas da Embraer serão mais fortes entre países fora desses reinos.
Não sei não, mas ta parecendo mais um “elefante branco” do nosso governo…
Espero estar errado…
O Chile acaba e dobrar a sua frota de Hercules e ENAER aumentou as suas capacidades de manutenção pros mesmos. Acho que o KC 390 não é opção nos próximos 5 ou 6 anos. Então pode desconsiderar o Chile desse grupo com intenções de compra. Só se o KC 390 for uma aeronave complementar ao Hercules.
Acredito que seja uma ótima aeronave e com um preço justo, mais não acredito que consiga vender enquanto a FAB não começar a operar as aeronaves, está demorando muito para ser entregue as primeiras aeronaves.Só minha opinião sou leigo.
Também penso que, quando a FAB começar a operar, os interessados aparecem. Porque então haverá dados precisos sobre o custo de hora voada e as capacidades da aeronave. Uma aeronave com 50 ou 60 anos de trajetória como o Hércules é um concorrente considerável, especialmente no quesito custo.
Teriamos mais chances com a aeronave tbm sendo montada nos EUA futuramente, já que a Boeing é parceira, isso ajudaria a alancar as vendas para clientes tradicionais dos EUA. Mas é como dito acima, só vai vender quando a aeronave estiver em operação aqui no Brasil, e esses parceiros do programa são bem fracos, agora q é hora de firmar a compra e ajudar a alavancar as vendas e os caras todos quebrados.
A aeronave até agora não disse ao que veio, a pretensa versatilidade exibida até o momento não se mostrou suficiente para descola-lo da poderosa sombra da versão extensamente modernizada do avião da Lockheed; isto apesar dos mais de 20 anos de serviço ativo deste. O avião e suas muitas características não foram suficientes para interessar quem já operava versões legadas, ou destas derivadas, do Hércules e se decidiu por atualiza-las ou tão pouco conseguiu destaca-lo das mesmas modernidades exibidas na versão mais recente. O início da operação em esquadrão na FAB, também não deve alterar significativamente o panorama, pois a… Read more »
Bom, talvez com orçamentos apertados, opte por prolongar a vida de aeronaves já existentes e não correr o risco de adquirir uma aeronave que mesmo tendo bom projeto não está operacional. Só lembrando as maiores criticas da compra do Gripen foi justamente está e na época já tinha uma versão do caça operacional, o medo talvez seja algum custo adicional. Eu apostava nos Árabes, depois daquela turnê que a aeronave fez.
Antonio Marcos Bertola 25 de maio de 2017 at 20:31 Emirados Árabes é pule de dez.. Não sabia, mas eles têm o maior fundo de pensão do mundo, ou seja, dinheiro não falta, há também outros interesses, e não são poucos, em relação a manter uma parceria com o Brasil no campo de defesa e em outras áreas. Também aposto em Portugal e República Checa. Os checos só usam os C-295, precisam de pelo menos dois KC-390, e os C-130 de Portugal estão no osso, no osso mesmo, sua aviônica é antiga, e nem atende mais os requisitos de segurança… Read more »
A embraer se vender entre 20/40 unidades nos próximos 10 anos já considere uma sortuda.
Se esperar as coisas melhorarem no Brasil e a Marinha/Exército encomendar mais umas 12 unidades para manter a produção.
o começo sempre é dificil
Antônio de Sampaio 25 de maio de 2017 at 22:10
Tenho uma leve impressão, que se os pedidos chegarem a partir do marketing e da logística a Boeing, que o KC-390 tenha como destino ser produzido nos EUA, a exemplo do A-29.
Neste caso, nas instalações da Boeing.
Para mim a Embraer está voltando a sofrer do mesmo mal do CBA-123: faz produtos fantásticos do ponto de vista de engenharia mas que não engrenam comercialmente. O KC está passando essa impressão e até mesmo o E2 corre esse risco.
Não adianta deixar engenheiros fazerem produtos perfeitos que não vendem, precisa fazer o que os clientes querem e barato, vide o sucesso do ERJ-145. A razão de ser de uma empresa é dar lucros, não fazer lindos produtos para ficarem parados na “prateleira”.
Norte Americano, Suecos e Canadenses puxando a sardinha pros seus fabricantes há de se entender, mas brasileiros esnobando nossa Sardinha voadora … Não dá ! Embraer é competente e Brasileira…
Antonio bom dia
Suas palavras nos dão esperança.
Seria muito bom o KC-390 despontar no mundo.
Com a Boeing junto, isso se torna mais provável.
Sds
Antônio de Sampaio 25 de maio de 2017 at 22:10
muito bem explicado…
Cao 25 de maio de 2017 at 23:45
Lembro-me de ter visto a primeira decolagem do CBA-123, que foi transmitida pelo “São Paulo Já”, apresentação de Carlos Nascimento. O que muitas vezes li é que a aeronave foi projetada com “sofisticação excessiva”. Penso que não é exatamente o caso do KC-390 e tampouco do E2.
Cao… Não é isso. Muito diferente do CBA-123. O E2 foi concebido pensando no mercado e com participação dos clientes. E o KC é um desenvolvimento pago pelo cliente, mesmo se não tiver outro cliente além da FAB, a empresa não terá prejuízo como foi no CBA.
Antonio de Sampaio. . Uma correção. Os EAU não tem o maior fundo de pensão do mundo (fundo de pensão é aqueles que as pessoas investem dinheiro para aposentadoria e pensão futura. Os EAU tem o maior (ou segundo maior, conforme o ranking que pode considerar o da Noruega maior, pois este é maior, mas ele é um misto de fundo soberano com fundo de pensão) fundo soberano do mundo (o ADIA), que é um dinheiro que o Governo/família real investe principalmente fora do país para diversificar sua fonte de renda e ter mais solidez econômica. Além do Adia, eles… Read more »
Antônio de Sampaio 25 de maio de 2017 at 22:10 Concordo com você, é um ótimo produto não á duvidas, mai também é difícil concorrer com os Estados Unidos levando em conta que o deserto esta cheio de células estocadas que podem atender qualquer os cliente em um tempo menor por um preço razoável, mesmo tendo limitações estruturais.Por este motivo acredito que mesmo os países que adquiriram aeronaves modernizadas continuam sendo possíveis compradores em uma futura aquisição. Quanto aos Árabes eles fecharam alguns acordos recentes no Brasil e demonstraram interesse em alguns produtos como o projeto da corveta Tamandaré. A… Read more »
A Embraer é somente uma empresa, não é um país.
Os EAU foram durante anos pule de dez que comprariam Le Jaca. Pois bem os anos se passaram, a Índia após anos de negociações arrastadas com os franceses, descartou o MMRCA e comprou os aviões “de prateleira”, o Egito e o Qatar também adotaram-no, mas e cadê os EAU????
Em se tratando de material bélico, nada é assim tão certo.
Rafael Oliveira 26 de maio de 2017 at 10:24 Bem, eu mesmo na hora em que escrevi, também achei estranho, me veio à mente que eu poderia estar enganado sobre os Fundos de Pensão dos EAU serem os maiores do mundo, dado ser um país pequeno, e realmente é isso, me confundi, não é Fundo de Pensão, o que eles têm de gigante é o Fundo Soberano, e usam para investir em outros países. ———— Outras considerações: O caso do CBA-123 não tem relação com o KC-390. A Embraer estava apenas começando naquela época, não tinha a expertises que tem… Read more »
Nada eh feito ao acaso e cito o projeto do KC 390. Esse projeto agora realidade, nem bem saiu das fraldas e tem no minimo mais uns 30 anos pela frente. O seu amadurecimento total vai levar c certeza mais uns 5 anos (IOC). Saibam como citado ja com mais de 1000 hs de testes em voo e em solo. Sua evolucao tecnica e utilizacao tbm ja estao sendo estudadas para serem oferecidas mais a frente. Nao se preocupem ainda, tudo tem seu tempo, ninguem chega a esse mercado como franco atirador e sai ganhando de cara. A concorrencia ai… Read more »
KC390, corvetas, o que mais os EAU vai “comprar” ??
quero ver onde esse “frenesi” todo vai dar…
muito se fala e nada se concretiza… ao não ser as vendas de gás lacrimogêneo…
Já esperava por isso já , a Embraer deveria vender somente para as nossas três forças , pois duvido mt que alguém lá fora vá optar pelo KC , afinal tds querem que o Brasil não se desenvolva , isso aí é uma prova disso , querem que o Brasil compre deles agora eles comprar do Brasil kkkkkkk, pra eles e piada isso ,
Acredito que os KC-390 passe a ser fabricado nos USA se, e somente se, as forças armadas americanas optarem comprar algumas unidades, e em se tratando de forças americas seriam dezenas …
Uma coisa é uma linha de montagem do ST, infinitamente mais “simples” que uma linha de montagem do KC-390 …
O apoio da Boeing nas vendas é natural, pois não tem produto concorrente, e ganhar uns trocos em comissões e serviços de suporte/manutenção não faz mal nenhum…
A Embraer é o Brasil que funciona???? Tem certeza???? Ou já se esqueceu da módica multa, de mais de 200 milhões USD aplicada pela justiça americana por propina???? Além dos 3 anos de “tornozeleira eletrônica”… Deles, não nossa.
Antônio de Sampaio 26 de maio de 2017 at 11:53 É isso mesmo, eu também acredito que a maioria dos países do mundo que hoje operam os velhos C-130H, modernizados ou não, sejam grandes potenciais compradores do KC-390 no futuro. Um C-130J é um avião caro, e o KC-390 tem algumas boas vantagens em relação a este modelo, então se optarem por um avião novo de fábrica, o avião da brasileira Embraer será uma excelente opção, não apenas pelo preço de compra, mas também o mais importante, o custo do ciclo de vida ser mais baixo. Chile e Colômbia por… Read more »
Para a Boeing montar o KC390 nos EUA, não é problema.
A boeing monta aviões comerciais maiores que o KC390.
Acredito que não será necessário uma linha de montagem exclusiva.
E a Boeing vai fabricar um produto para concorrer com a Lockheed Martin.
O KC390 é um excelente projeto que ainda está no começo de seu desenvolvimento, mas pelo que eu tenho lido aqui no site ao longo do tempo (e me corrijam se eu estiver errado), o projeto é uma encomenda da FAB à Embraer, seguindo as especificações de interesse da FAB e, por isso mesmo, financiado com dinheiro público. Assim, se ele vender bem para outros clientes, ótimo, mas isso nunca foi a prioridade da FAB que quer apenas as suas unidades encomendadas. Então essa questão de clientes no exterior, se vai vender ou se não vai vender é uma coisa… Read more »
A Embraer é sim o Brazil que funciona. Quem a conhece sabe disso. O resto é mínimi!!!
Chokoeater……isso eh nome ou apelido rsrsrsrsr pelo visto vc nao viveu o suficiente ainda para comentar ou questionar. O que tem a ver o meu comentario c a multa…..Deus de vida longa aos inimigos para q assistam em pe a vitoria da empresa……..assim eh a Embraer hoje renascida das cinzas e das nuvens negras q se abateram sobre a mesma nos idos 90…….estou para conhecer qualquer gde corporacao no mundo q nao tenha passado por algum tipo de multa ou penalidade nos USA , ou em outros gdes mercados mundiais. Ninguem, repito, ninguem escapa neste cenario global de um pente… Read more »
Amigos, precisamos parar de pensar c/ o cérebro alheio e raciocinar c/ o nosso. Se aparece um artigo elogiando algo, temos um monte de gente embarcando cegamente, depois aparece outro no sentido contrário, lá se vão outros nesse barco. Precisamos saber analisar os fatos ( fatos ! ), pesar algumas opiniões emitidas sobre eles e só depois chegarmos a nossa própria conclusão. Com relação ao KC-390, temos de fato : só existe um pedido assinado ( FAB ); a aeronave nem terminou o processo de certificação, faltando alguns teste bem específicos e que podem comprovar ( ou não ) a… Read more »
Uma brincadeira. A equação que move as compras é mais ou menos essa:
SVA = (VA + CM) + QA + (IP * 6,02 ^23)
onde:
SVA = sucesso de vendas do avião
VA = valor de aquisição
CM = custo de manutenção
QA = qualidade do avião [capacidades, aviônicos…]
IP = influência política do fabricante e seu país de origem
Luciano, uma correção: os gastos militares vem aumentando nos últimos dois anos e há tendência de continuar aumentando, pelo menos na OTAN.
Raras exceções são os países que estão diminuindo seu orçamento militar e não o contrário.
Caro Rafael, sou apenas um leigo que acompanha o tema Defesa há mais de 35 anos, não tenho conhecimento mais profundo dos números, mas vejo constantemente notícias de programas de substituição de caças sendo empurrados c/ a barriga em vários países, Canadá, Finlandia, Bulgária, por exemplo, a Marinha Real bastante encolhida, Alemanha tentou empurrar parte de seus A400 encomendados, e por aí vai. Vc pode até estar certo, mas minha percepção é outra.
Abs.
Luciano, Essas informações não são contraditórias. Primeiro que isso é uma média, então tem países que aumentaram e outras diminuíram. Segundo, há pouco tempo atrás, a Europa realmente vinha reduzindo seus investimos em compras militares, assim como a queda do preço do petróleo diminuiu as compras dos países da OPEP. . Mas o ponto crucial é que o valor unitário de um caça, de uma fragata, de um MBT, etc. é muito maior hoje do que outrora. Por isso, por mais que os países gastem cada vez mais, ainda assim compram quantidades cada vez menores desses itens e tem que… Read more »
Meu amigo, então é como a dona de casa que em tempo de inflação alta, vai ao supermercado gasta mais e leva menos produtos, rs. No nosso caso, os países podem até estarem gastando mais, mas o que realmente importa é que as encomendas estão mais escassas ou menores, ou seja o KC-390 ( e qualquer outro projeto que esteja numa situação similar ) enfrenta um quadro mais difícil e complicado o que determina um tempo ainda maior p/ se dizer que foi um sucesso ou um fracasso. Na minha opinião, qualquer conclusão agora é exercício de futurologia. Abs.
A Embraer é uma empresa muito correta e séria, mais do que a maioria.
Sim, alguns funcionários cometeram um erro, foram punidos. A empresa pagou e se tornou ainda melhor pois melhorou seus controles..
Existem “n” outras empresas com problemas muito mais sérios… Posso citar um monte aqui, mas não vem ao caso.
O importante é que desenvolve produtos de qualidade comprovada, tem expertise para desenvolvimento de novas aeronaves como poucas indústrias no mundo.
É considerada exemplo mundial, e Benchmarking no quesito ciclo de desenvolvimento de novas aeronaves.
Luciano, a comparação é válida (apesar de não ser culpa da inflação, mas da evolução tecnológica – com automóveis aconteceu algo parecido, mas em menor escala). Na parte da futurologia eu concordo plenamente com você rsrs. Aliás, só quis fazer essa correção, pois, no geral concordo com sua opinião.
Gente, alguém sabe por favor dizer onde fica este aeródromo?? certamente é no interior de São Paulo, o KC-390 fez essa passagem em algum voo de teste, agradeceu e foi embora, mas não sei onde é.
https://www.youtube.com/watch?v=jvAEoEugSsg
Valeu, Rafael. Abs.
Comment:Antonio de Sampaio, esse é o aeroporto de Uberlandia-MG . No final do video é visível o hangar do Grupo Martins , sediado em Uberlandia.
Jota 28 de maio de 2017 at 11:53
Eu pesquisei também por placas do Grupo Martins para ver se descobria, ocorre que está presente em toda parte.
Prestando atenção, esse é o protótipo ZNJ, e quando ele foi ao Rio de Janeiro fazer as provas de reabastecimento em voo, eu percebi que algumas vezes ele voava sobre o estado de Minas Gerais, nessa região mesmo de Uberlândia, então deve ter sido nessa época.
Cheguei a pensar que era alguma cidade do interior de São Paulo, mas foi em Minas.
Valeu!
O KC390, quando for entregue à FAB, já será considerado IOC.
Talvez o grande obstáculo às vendas do 390 seja o fato de ter sido projetado em função das especificações da FAB e suas necessidades, criando-se uma aeronave talvez muito customizada. Isso pode impactar no preço final e no custo operacional. Já a FAB (que assinou o único pedido até agora) não tem dinheiro no momento para sua aquisição, e sem essa “vitrine” fica mais difícil ainda a comercialização da aeronave para outras forças aéreas.
Adriano Luchiari, na verdade, a melhor coisa no KC390 foi ele ter sido projetado tendo o apoio da FAB nos requisitos. Ficou um avião muito melhor que o que a Embraer iria incialmente produzir, põe ter certeza disso.
Adriano Luchiari, complementando o que o alexandrefontoura2013 colocou, a FAB tornou o projeto muito mais versátil e portanto capaz de atender um maior nº de usuários ( clientes ), ou seja ampliou o mercado p/ vendas. Não sei se vc sabe, mas a encomenda da FAB é um pedido oficial, formal de 28 und + os 2 protótipos e a 1ª und de série já está sendo fabricada. Abs.
Alexandre e Luciano, grato pelas suas explicações. A qualidade do 390 em si não se discute mas, como eu escrevi, suas vendas dependerão do custo final e operacional. O pedido da FAB é de conhecimento geral, mas as efetivas aquisições dependerão de aportes orçamentários que são incertos nesses tempos de contingenciamentos. Russos e japoneses pretenderam fabricar uma aeronave similar ao 390 e desistiram do projeto, por que será? Seu concorrente direto, o C-130, é uma aeronave já comprovada e que pode ser customizada pelo cliente dependendo do preço que este estiver disposto a pagar por unidade.
Russos e indianos desistiram do MTA, a Índia segue necessitando de uma aeronave nesta classe.
O Kawasaki C-2 está entrando em serviço ativo na JASDF.