P-47 e Me109

Segundo artigo assinado por Henrique Augusto Cruz Santos (clique aqui para baixar), esta pergunta não é fácil de ser respondida. De acordo com o autor, a escolha do melhor caça da 2ª Guerra Mundial envolve vários e complexos aspectos operacionais de cada aeronave.

É preciso também separar os caças baseados em terra do Teatro Europeu dos caças navais do Teatro do Pacífico. O artigo referido trata apenas dos caças do Teatro de Operação Europeu.

O autor emprega os seguintes critérios para analisar os aviões:

  • O primeiro deles é o Constante Melhoramento da Capacidade de Combate durante sua vida de produção. Apenas modelos que foram produzidos com mais de 10 mil unidades entraram na lista de avaliação;
  • O segundo critério é o que ele denomina Capacidade Operacional Quádrupla, que considera o principal. O contínuo processo de melhoria contribuiu para o desempenho nos quatro papéis táticos: o combate aéreo caça contra caça, o apoio a tropas terrestres, a proteção aos bombardeiros e as missões de reconhecimento.
  • O terceiro critério seria a Compatibilidade ao Piloto. Durante a Segunda Guerra Mundial era inútil produzir uma aeronave que exigisse um piloto muito experiente para pilotá-la, pois pilotos experientes não combatem (com exceção do lado alemão e do japonês). Aeronaves necessitavam ser confortáveis o suficiente para pilotos com apenas 200 horas de voo, necessitavam ser dóceis na pilotagem, possuírem um cockpit agradável e de fácil utilização, boa visibilidade, certo conforto, possuírem blindagem e tanques auto-vedantes e apresentarem uma baixa taxa de acidentes.
  • O quarto critério seria o Registro Operacional, que para o Teatro Europeu, em especial para a USAAC foi algo relativamente confiável de se obter com informações completas sobre cada tipo de aeronave. Já em relação ao Teatro do Pacífico, isso foi muito difícil e não confiável. Com relação aos registros britânicos, alemães, russos e japoneses, ele afirma que quase nada se sabe sobre o número de missões realizadas por cada tipo de aeronave, a tonelagem de bombas lançadas, a quantidade de locomotivas e veículos terrestres destruídos, o que faz a comparação difícil, para não dizer, impossível.

Segundo Henrique Santos, os melhores por ordem decrescente seriam:

7º lugar

Lockheed P-38 Lightning

6º lugar

Messerschmitt Bf 109

5º lugar

Yak-9

4º lugar

P-51 Mustang

3º lugar

Supermarine Spitfire

2º lugar

FW190

1º lugar

Republic P-47 Thunderbolt
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FRANCISCO CHAO DE LA TORRE

Respeitosamente, ouso discordar da classificação apresentada pelo artigo. Louvado nos critérios (Constante Melhoramento da Capacidade de Combate; Capacidade Operacional Quádrupla; Compatibilidade ao Piloto e Registro Operacional) creio que, na verdade, temos um empate no 1º lugar, entre o P-51 Mustang e o FW-190). E, considerando que a escolha proposta pelo artigo tem por objeto eleger o melhor CAÇA (e não a melhor AERONAVE DE ATAQUE), penso que, em que pese meu incondicional respeito e admiração pelo P-47 Thunderbolt (por sua capacidade de aguentar severos danos e por seus feitos quer com as cores da FAB, quer com as cores da… Read more »

Antônio Cavalcante

Considero o Spitfire o melhor caça aliado de toda a segunda guerra. O motor dele foi que deu o UP no Mustang P 51. Que inicialmente usava motor Alisson, que o tornava presa fácil para os zeros japoneses.

Julio

Gostei muito do artigo, queria saber qual é o primeiro artigo, pois nao li ele ainda.

MBP77

Huuuummmm…
Polêmica à vista… rsrsrsrs… o leigo aqui vai se atrever a questionar…
Salvo engano, o P-47 era mais uma caça-bombardeiro do que um caça “puro”. A imensa maioria de suas missões foi destinada à função de apoio cerrado/tático (a FEB na Itália que o diga).
Vá lá que versões (e ou grupos especializados) das outras aeronaves também executavam essas missões, mas daí o correto não seria a pesquisa ser nomeada como: “Qual o melhor caça-bombardeiro da II SGM?”
Sds.

MBP77

Peço desculpas, mas só agora vi o comentário do Francisco.
Aliás, bom saber que pensamos parecido.
Sds.

Andersen Lima

Excelentes as observações do nobre Francisco Chão e compactuo do mesmo posicionamento.

Flamenguista

Mitsubishi Zero!!!
SRN

Paulo

Meu caça favorito não esta na lista: O Vought F4U-4 Corsair da US Navy. Mas para escolher um entre os que estão sem dúvida nenhuma o Mustang em primeiro lugar no lugar do P-47!

donitz123

É uma discussão semelhante a dos tanques porém como nela seria mais interessante e preciso escolher o melhor caça por período da guerra, afinal uns maturavam enquanto outros caíam na obsolescência.

FRANCISCO CHAO DE LA TORRE

E o Spitfire? Fez história? Sim, fez. Lendário? Sim, é. Junto com o Hurricane, o Spitfire “carregou o piano” da BATALHA DA INGLATERRA, com a ressalva que os Hurricanes eram preferencialmente empregados para atacar os bombardeiros da Luftwaffe (principalmente os Heinkel HE-111), enquanto os Spitfires ocupavam-se em intensos dogfighters com os ME-109’s e, ainda, contra as (velozes) bombas voadoras alemãs. Mas, no contexto geral (ou seja, quanto ao seu emprego no teatro de operações EUROPEU, na condição de vetor de superioridade aérea) o Spitfire nem se compara, por exemplo, ao ME-109 (que, além de ser empregado em TODOS (Inglaterra, França,… Read more »

Carlos Crispim

Discussão saudável, cada um tem uma opinião, mas é bom conhecê-las todas. Minha opinião:
1º) P51 Mustang
2º) FW190
3º) Spitifire

horatio nelson

P-51 EUROPA HELLCAT PACIFICO

Victor Caio

P mim o melhor foi o BF109… com sua monstruosa taxa de subida!
em segundo o Spitfire e em terceiro o P-51 ou FW190…

sub-urbano

O Mitsubishi tipo ZERO ficou 4 anos (1939 a 43) absolutamente imbatível no pacífico, não só contra a USnavy mas contra holandeses, chineses, soviéticos e britânicos. Faltou ele na lista.

Gustavo

YAK 9, BF 109, Zero, P51 e Spitfire são os 5 melhores, não necessariamente nesta ordem, e nem me arrisco, pois cada um tem seus pontos fortes, mas com certeza estão um degrau acima dos demais.
Injustiça na lista não constar o P-40 e incluir o P-38. Agora se for considerar um mais versátil, o P-47 ganha, por simplesmente poder fazer “quase” tudo (enfase no quase), enquanto os outros ou eram interceptadores ou pequenos bombardeiros. Minha opinião. Abraços!

Ricardo Nascimento

Particularmente tenho uma dúvida no primeiro lugar entre o P-51 Mustang
e o Focke-Wulf Fw 190.

P-47 em primeiro? Será pelo fato dele ter sido a aeronave que a nossa FAB usou com maestria
na Segunda Guerra?

Mattos

Está brincando, o melhor sem sombra de dúvida foi o NORTH AMERICAN P-51D MUSTANG.

mateus

ja ouviu falar em Ta 152 ??

Heronim

Sem Spitfire a Batalha da Inglaterra teria sido perdida. Se ele não estiver em primeiro deve estar obrigatoriamente em segundo. Além do mais, ele é lindo!

Guizmo

P-51 Mustang, Cadillac dos céus!!

Renan

Prezados, onde é essa foto do p-47 brasileiro? É aeronave em exposição?

Fabrício B. Aguirre

Temos o B4 no MUSAL, B5 no Asas de um sonho. Esse D5 é da associação dos amigos do museu aeroespacial.

Andrey Pinheiro Lisboa

Ante os critérios adotados, elencados de forma honesta eu diria, a lista é coerente. Não me causou surpresa sequer o P-47 no topo da lista, uma vez que no início da participação americana na guerra na Europa era o gorducho que escoltava os B-17, e eventualmente os P-38 também cumpriam essa tarefa (assim como os Spitfire), ou seja, ele atuava como caça mesmo, seu papel de caça-bombardeiro ou avião de ataque veio posteriormente e de forma natural (dada a robustez do projeto, seu colossal motor P&W R-2800 e as 8 bocas de .50 nas asas, além dos foguetes e bombas… Read more »

August

Criterio de melhor não é apenas seu desempenho no dogfight mas se o caça cumpre tudo que foi projetado pra fazer e nessa questão o p-51 foi imbativel mesmo não tem discusão

August

Ops eu disse p-51 quis dizer p-47

MadMax

Vou dar minha humilde opinião.
Não tanto técnica, mas pela sua importância no enredo da guerra.
O melhor caça, o aquele é aquele que teve a participação mais determinante.
Esse caça é o Spitfire.
Ele e seus bravos pilotos detiveram a operação Leão Marinho, sem ele Hitler teria varrido os ingleses e a pressão sobre a União Soviética teria sido muito maior.

Francisco

Senhores… . Não lembro onde, não lembro quando, mas lembro que, por ocasião de sua morte, veteranos contaram a história de um tenente brasileiro que, óbvio, pilotava P-47. Relataram que, ao final da guerra na Itália, em seu tempo livre uma unidade americana que voavam os P-51 tinham como passa tempo “desafiar” a unidade equipada com os P-47. . Regularmente iam até os P-47, sobrevoavam a base e aguardavam alguém que aceitasse o desafio, invariavelmente vencendo-o. Bom, uma destas passagens, após “derrotar” mais uma vez seus compatriotas americanos e iniciarem o retorno, viram que mais um P-47 decolava para o… Read more »

Franklin Junior

Com relação aos critérios adotados e a classificação dos aviões para mim pouco mudaria.O que acho mais magnífico no q envolve essas excelentes máquinas voadoras era o fato de como os combates eram feitos/realizados. Esses é q eram os verdadeiros” CARAS ”, pois além de ser bom no q faziam, tinham q ter coragem, mais muita coragem mesmo. Vendo relatos e videos de pilotos q participaram na 2ªGM,os combates se davam praticamente ”olho no olho”. O cara subia num troço daquele sem nenhuma garantia de q ia funcionar direito e principalmente se retornaria vivo. Isso é q era voar e… Read more »

MadMax
Clésio Luiz

É fácil impor critérios que no fim irão excluir aeronaves superiores em determinados quesitos e afunilar a lista para os nossos preferidos. . Eu pessoalmente levaria mais em conta quem foi a aeronave mais impactante em cada país e qual delas pode fazer o que as outras não podem, além do seu impacto na guerra. . Spitfire, Mustang, Me-109, Yak, Zero são as aeronaves mais importantes de seus respectivos países. . Dos 5, apenas o Mustang não operou do começo ao fim. Sem ele, os EUA ainda teriam feito o que fizeram, apenas demoraria mais. . Os outros 4, provavelmente… Read more »

bétula

Leiam os critérios! De fato, o melhor entre esses descritos , foi o P 47.

Carlos Crispim

Bétula, pelos critérios seria o Spitifire de lavada, pois as últimas versões eram zilhões de vezes melhor que a primeira, então foi um caça que recebeu muuuuuitos aprimoramentos durante a guerra, justamente dentro do espaço de tempo curto em que mais era necessário, entrou para combater praticamente pelado, sem estar preparado, contra o ME109 e FW190 superiores em armas e em avião, e venceu bravamente todos; mas o Mustang já entrou na guerra ganhando, era o melhor dos céus desde o primeiro vôo, entrou para escoltar, e depois combater, aí os alemães sabiam que tinham perdido definitivamente a guerra, tanto… Read more »

Cláudio Severino da Silva

Prezado Renan:
Este P-47 está (ou esteve) em exposição no Aterro do Flamengo.
http://blog.hangar33.com.br/rio-de-janeiro-recebe-exposicao-de-caca-da-segunda-guerra-especial-33/

Antônio de Sampaio

A desvantagem do Zero era que ele não tinha blindagem alguma, era leve e altamente manobrável, mas sem blindagem, umas poucas balas incendiárias ou mesmo traçantes de .50 já o transformavam em uma bola de fogo, seus tanques não eram auto selantes, acho até que tinha partes feitas em madeira e lona para se tornar mais leve. O P-47 por seu turno era relativamente bem blindado e altamente resistente a danos, havia até uma espessa placa de aço atrás do assento do piloto que o protegia dos tiros vindos de trás, deve ter salvado a vida, me atrevo a dizer,… Read more »

Fábio Macedo

Um caça que é pouco citado por ter entrado no final da guerra, mas que tinha um desempenho que faz ele merecer entrar em qualquer lista é o Hawker Tempest, era o único avião capaz de caçar com eficacias as bombas voadoras alemâs e o adversário mais temido dos pilotos de ME262, por ser rápido e altamente manobrável.

MBP77

Fábio Macedo 24 de maio de 2017 at 3:19

Concordo contigo sobre o Tempest, realmente era um monstro.
Mas se formos levar em conta aviões menos produzidos e/ou que só voaram na fase final da guerra, sou obrigado a lembrar desta versão “anabolizada” do FW-190:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Focke-Wulf_Ta_152

Na minha modesta opinião, o mais espetacular caça monomotor a pistão produzido pela Alemanha durante a II SGM.
Sds.

Ricardo Da Silva

A palavra chave é C R I T É R I O .
Sob esse aspecto, posso classificar como “o melhor” o avião da minha preferência. Por exemplo posso dizer que o Corsair é melhor que os P-47 e 51 por que esses simplesmente não foram navalizados ? Poderia afirmar que “se os P-47 e 51 fossem ‘tão bons’ teriam sido navalizados” ou ainda “se o Corsair fosse tão bom ele seria adotado pela USAAF”?
Nesse caso a única certeza é a dúvida.

Luiz Floriano Alves

O critério do raio de ação foi menosprezado.
No entanto o controle dos céus da Alemanha foi conquistado com o MUSTANG P-51. Este sim o melhor caça da segunda Guerra mundial. E isso foi obtido com sua VELOCIDADE, TETO DE SERVIÇO E RAIO DE AÇÃO.

Observador

O que? Claro que é o P-51! O Mustang “carregou o piano”, era o caça escolhido nos momentos cruciais para se ganhar a guerra, um baita avião, na sua época, claro.

Através de suas elogiadas qualidades na prática da guerra na 2GM, se exigiu as mesmas nos caças a jato posteriormente.

Sds.

Patrick Neves

Tem um P47 aqui em Curitiba, na frente do Museu do Expedicionário.

Coisa linda esse bichinho.

_RR_

Clésio Luiz ( 23 de maio de 2017 at 21:15 )
.
Creio que o que “matou” a marinha Imperial ( e solapou boa parte do esforço da industria de aviação japonesa ), foi justamente manter a produção do ‘Zero’…
.
Em 1942, já estava claro que o projeto do A6M estava chegando ao limite de seu potencial de crescimento.
.
Muito mais atenção e esforço deveria ter sido dedicado a família de caças da Nakajima. O Ki-84, grosso modo, era muito mais “avião”, e certamente poderia produzir resultados melhores que o J2M.

_RR_

MBP77 ( 24 de maio de 2017 at 8:04 ) . Pelo menos pra mim, não há dúvidas de que o máximo do desenvolvimento de caças monomotores a pistão realizado pelos alemães era o Ta-152. . Toda as subvariantes do FW-190A reuniam qualidades muito mais interessantes frente ao BF-109; a começar pela concepção do trem de pouso, de bitola mais larga, minimizando acidentes e melhorando o desempenho em solo. A visibilidade era superior, a estrutura era bastante robusta, o motor radial BMW era de manutenção muito mais simples ( e seja como for, a adoção de motores da série BD-600… Read more »

ZANZAN_PAMPA

Há um livro interessantíssimo que trata da avaliação que os alemães faziam sobre as aeronaves aliadas capturadas durante a segunda guerra.O mesmo baseou-se nas anotações feitas por um piloto de teste(não lembro o nome) e também responsável pelo translado das aeronaves capturadas para um aeroporto utilizado como centro de pesquisas na alemanha. Lembro da decepção do piloto alemão(durante um translado de um thunderbolt resgatado da itália com suástica e tudo) com relação ao P-47, os primeiros.”À baixa altitude era morto e com muita dificuldade ultrapassava os 480km/h”. Segundo ele, em um primeiro julgamento, a aeronave não fazia juz a sua… Read more »

Fred

Nas mãos de um bom piloto, todas essas máquinas eram letais. Nada a discordar do artigo, pois elegeu critérios e escolheu o avião que melhor se enquadrou nesses parâmetros. Portanto foi uma comparação objetiva e clara. Mas, ainda assim, acredito que o fator humano, por trás desses cockpits, era o verdadeiro fiel da balança na Segunda Guerra Mundial. Erich Hartmann, fez tudo que fez, com BF109 da série G. Ou seja, já haviam vários caças mais novos e competitivos, como vários da lista do artigo. Mesmo assim ele conseguiu derrubar 352 inimigos, em 1404 missões, 825 combates aéreos. Sendo que… Read more »

Rafael

Cheguei a participar ( ouvindo evidentemente) de debates entre veteranos americanos da 2ªG.M., isso pelo final dos anos 90, e até entre eles, o negócio pegava fogo. A briga era feia, entre P-38 ( pelo poder de fogo centralizado), P-47 e F4U Corsair ( pelo motor excepcional) e o P51 ( conjunto), e acabava sempre em empate! O que não se pode negar , é que foram aviões que mudaram os rumos da guerra. Minha opinião, ficaria com o Corsair, pois foi extremamente mortal ( apelidado de a morte sibilante pelos japonêses), como caça interceptor, caça-bombardeiro, caça noturno equipado com… Read more »

Billy

“se é pra tirar foto pra namorada : P 51”
“Se quer voltar vivo pra casa: P 47”
Resolvida a questão??

marcio

Lembro de ter lido uma entrevista com um piloto americano sobre qual o melhor, P51 ou P47 e foi respondido que se quiser enviar uma fotografia para a namorada o melhor é o P51, se quer voltar para casa vivo, voe no P47.

José Carlos David

O binômio caça e piloto podem fazer toda a diferença. Pelo que li do embate entre americanos e japoneses no Pacífico, os F6F Hellcats viraram o jogo para os americanos contra o incrível caça Zero, até então o “Rei dos Céus”!

_RR_

Caro Roberto Santana . Por certo que discutiam e entendiam esses limites. Mas ainda assim, nada indica que acreditavam que essa perda de desempenho/obsolescência fosse significativa, ainda mais se observarmos a insistência em manter a produção do ‘Zero’ quando as linhas já começavam a soltar coisa melhor a partir de 1943… E aí dançou o ‘Reppu’… . O A7M ‘Reppu’ infelizmente sofreu pelas pressões, de uma forma geral, para que se produzisse em massa aeronaves de caça, tão desesperadamente necessárias a partir da segunda metade de 1942. Daí que o ‘Zero’, que já estava na linha, acabou tendo a prioridade… Read more »

ScudB

Apesar da fascinação quase unanime para p-xx vejo uma distorção bem grande do sentido da coisa. Melhor em tudo durante 7 anos? Seria o mais UNIVERSAL entre todos? Com maior tempo/numero de participação em TODOS os momento da SGM? É isso? Então o vencedor deveria ser “O Magrão” – Me 109.. Enfrentava de pau-a-pau os La e Yak nas altitudes baixas e Mig,Spit e P-xx nas altas. Ou seja : fazia papel de caça de frente e interceptador das Fortalezas.E pelo estatística podemos dizer que fazia este papel muito bem.Tanto pelo numero das unidades produzidas como pelo numero das vitorias.Felizmente… Read more »

MadMax

Vi alguns documentários sobre a batalha de midway.
A verdade é que os Zeros não tiveram culpa alguma na catastrófica derrota. Há duas causas para a derrota.
A primeira foi que os americanos quebraram o código secreto japonês e prepararam uma armadilha estacionando seus porta aviões no “point luck”
A segunda era a diferença cultural das marinhas. Enquanto os japoneses eram extremamente agressivos e não se importavam com medidas de segurança os americanos investiam pesado em proteção e brigadas contra incêndio.
Isso teve impacto nos armamentos e resultado da batalha, mas onde quero chegar. No projeto do Zero.

MadMax

Alguns se espantam como o Zero era frágil e porque o Japão continuou a sua produção em detrimento de outros, novamente há duas explicações. A primeira é que o Japão tinha uma cultura de guerra extremamente agressiva, todos os recurso eram voltados para causar danos ao inimigo, muito pouco dos projetos era para proteger os pilotos, afinal morrer pelo imperador era uma honra para o piloto do Zero. Daí não tinham proteção. Mas, quando se notou que isso era uma grave desvantagem por que continuar sua produção? A resposta é simples, escassez de recursos naturais para um caça com proteção… Read more »

MadMax

Sim mas havia pontos que podiam ser melhorados no Zero sem precisar de tantos recursos? Sim, havia. Por exemplo, olhei um projeto de avião americano, agora não me lembro se era um Hellcat ou Wildcat mas eles tinham uma engenhoso tanque de combustível em formato de bexiga, isso bexiga. E pra que? Para a medida que fosse esvaziando não sobrasse oxigênio no tanque para explodir caso o tanque fosse atingido. O Zero tinha um tanque sem esse engenho, resultado, era atingir e explodir, como aconteceu na “Grande caça ao Perus das Marianas”. Isso demonstra que era uma diferença cultural. Os… Read more »

Rogério Aparecido dias Pereira

Vi em um documentário que o p 51 foi o melhor ..