Base aérea atacada pelos EUA na Síria volta a operar menos de 24h após ser alvo de mísseis

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Dois Su-22 aparantemente intactos na Base Aérea de Shayrat após o ataque com mísseis Tomahawk - Foto: Mikhail Voskresenskiy/Sputnik via AP

Dois Su-22 aparantemente intactos na Base Aérea de Shayrat após o ataque com mísseis Tomahawk – Foto: Mikhail Voskresenskiy/Sputnik via AP

A base aérea de Shayrat, que foi alvo do ataque com mísseis realizado pelos EUA, voltou a operar menos de 24 horas depois do incidente. Dois aviões militares decolaram da base na noite desta sexta-feira (7, hora local síria), e realizaram bombardeios nos arredores, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

“Os equipamentos decolaram da base, que está parcialmente em serviço novamente, e atingiram alvos na região de Palmira.” A ONG não disse se os aviões eram sírios ou russos.

Uma fonte militar síria confirmou para a agência AFP que o Exército sabia da ação americana e “tomou precauções”, deslocando aviões da base aérea atacada. O governo americano confirmou ter avisado o governo russo antes de promover o ataque.

Antes, o próprio o Observatório Sírio indicou que o aeroporto teria ficado “quase inteiramente destruído: os aviões, a pista, o depósito de combustível e o edifício da defesa aérea foram pulverizados”.

As autoridades americanas informaram que os 59 mísseis Tomahawk tinham como alvo a base aérea de Shayrat, na cidade de Homs, de onde se acredita que partiram os caças que lançaram o ataque químico de terça-feira. Segundo o governo russo, apenas 23 dos mísseis atingiram de fato a base aérea, informação não confirmada pelos norte-americanos.

Su-22 dentro de um hangar reforçado na Base Aérea de Shayrat após o ataque com mísseis Tomahawk- Mikhail Voskresenskiy/ria novosti via AP

FONTE: UOL/AFP

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