Parceiros do Eurofighter começam a fechar linhas de montagem

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Eurofighter Typhoon

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Sem novas encomendas, espanhóis e alemães vão fechar linhas de montagem finais do Eurofighter em 2018, após a entrega da aeronave final para seus clientes nacionais. A linha britânica vai fechar em 2019 e a italiana em 2022

Os quatro parceiros do Programa Eurofighter enfrentam decisões importantes nos próximos dois anos, com duas das quatro linhas de montagem final começando a ficar sem trabalho em 2018, enquanto a produção de componentes principais enfrenta uma suspensão de dois anos, até que seja retomada em 2018, para as aeronaves encomendadas pelo Kuwait no início de 2016.

Lidar com o fim da produção criará desafios complexos de gestão para as quatro empresas parceiras que possuem a contratante principal Eurofighter Jagdflugzug GmbH, (Airbus, com 46%, a BAE Systems com 33% e Leonardo-Finmeccanica, com 21%, de acordo com as últimas participações), bem como uma perda de receitas que irá levá-los a decidir se reivindicam compensações dos quatro governos parceiros para os cortes substanciais nos números totais de produção desde que o “contrato guarda-chuva” foi assinado.

O fechamento de uma linha de montagem final é parecido com o beijo da morte em um mercado tão competitivo como o de aeronaves de combate modernas. A Boeing (com o F-18E) e a Lockheed Martin (com o F-16) enfrentam problemas semelhantes, e ambas estão lutando para conseguir novas vendas antes que o trabalho acabe.

O fechamento das linhas de montagem do Eurofighter chega ironicamente num momento em que o avião está recebendo modernizações como radar AESA e novas armas, que o tornariam mais atrativo ao mercado. Mas as modernizações chegaram tarde demais, segundo especialistas.

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A produção inicial foi reduzida em 25%

Quando o programa Eurofighter foi lançado, as quatro nações parceiras assinaram um contrato em janeiro de 1998 para produzir conjuntamente 620 aeronaves: 232 para o Reino Unido, 180 para a Alemanha, 121 para a Itália e 87 para a Espanha; uma cláusula também incluiu opções para mais 90 aeronaves.

No entanto, em 2009, o terceiro lote de produção (conhecido como “Tranche 3”) foi dividido em duas partes: Tranche 3A, que foi encomendado, e Tranche 3B, em que os governos adiaram a decisão até 2014.

Como o Tranche 3B caducou, devido à falta de contrato, a produção final para os quatro países parceiros será limitado a 470 aeronaves – uma queda de quase 25% em relação ao número inicial de 620, e assim uma perda substancial de negócios para as empresas envolvidas.

O cancelamento do Tranche 3B (124 aeronaves) representa uma grande perda de negócios para os quatro fabricantes, e para a qual têm contratualmente direito à indenização.

Últimas entregas de Eurofighters 2016-2022

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FONTE: Defense-Aerospace.com

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