Força Aérea dos EUA quer aviões-tanque furtivos, armados com laser
A Força Aérea dos EUA está prestes a receber o KC-46, mas já pensa no avião-tanque do futuro
Com a Rússia e a China desenvolvendo armas sofisticadas que podem abater aeronaves dos EUA a distâncias cada vez maiores, chefes da Força Aérea temem que seus aviões de reabastecimento em voo, a espinha dorsal da força conjunta, serão vulneráveis a ataques.
O Air Mobility Command (AMC) pensa sobre como resolver este problema com uma nova frota de aviões-tanque de próxima geração, muitas vezes referida como “KC-Z”.
Esse futuro KC-Z poderá ser muito diferente dos atuais aviões-tanque de grande porte, comercialmente derivados: eles poderão ser furtivos, serem equipados com canhões laser antimíssil, ou até mesmo voar autonomamente.
A Força Aérea dos EUA passou os últimos 15 anos operando em céus permissivos no Iraque e no Afeganistão, sem necessidade real de evadir-se de radares ou de estarem armados. Mas adversários como a Rússia e a China estão desenvolvendo mísseis sofisticados superfície-ar e armas antiaéreas destinadas a frustrar a capacidade de ataque das forças dos EUA, deixando o Pentágono em situação difícil ao lidar com o novo ambiente anti-acesso e de negação de área.
Um avião-tanque furtivo e armado pode ser parte da solução. Os futuros aviões de 2030 e 40 terão de possuir significativamente maior capacidade de sobrevivência, para poder acompanhar a próxima geração de caças e bombardeiros neste novo campo de batalha. Um avião-tanque desprovido de capacidade furtiva poderia denunciar a posição de um avião de combate stealth.
A Força Aérea dos EUA realizou um encontro com a indústria sobre o conceito de avião-tanque de próxima geração e continuará as discussões sobre o tema, a fim de solicitar as melhores ideias. O estudo KC-Z está previsto para começar daqui a seis meses e durar cerca de um ano.
A estratégia de longo declarada da USAF para substituir os seus velhos KC-10 e KC-135 começa com a compra de 179 aeronaves Boeing KC-46A Pegasus, com entrega a partir de agosto de 2017. O serviço tinha planejado levar a cabo a aquisição do KC-Y começando em 2024, seguido de um KC-Z em 2036.
O KC-Z provavelmente deverá entrar em serviço entre os anos 2030-40.
FONTE: aviationweek.com
Reabastecedores e controladores são alvos valiosos, seu abate neutraliza a força aérea rival.
Provável do risco de abate desses aviões ser um dos impeditivos de um ataque israeli ao Irã.
Mas como que a força aérea americana vai conseguir isso, com os novos Radares Quanticos que a Rússia e a China estão desenvolvendo e que em 2030 e 2040 estarão em pleno funcionamento? Seria melhor EUA acabar de fez com esses projetos de aviões stealth.
Caraca…
Speed Agile é um B-2 com cauda e cara de F-22?
Uma tremenda viagem na batatinha!!!!!!
A imagem não pegou muito bem. O Speed agile é um conceito que visa substituir o C-130 no futuro, e não uma aeronave de grande porte, como um KC-46.
Que façam que nem o Brasil, para não ter um reabastecedor abatido, é so não ter avião algum…
(Antes que me xinguem, é so uma brincadeira Ta, melhor rir do que chorar)
“Esse futuro KC-Z poderá ….”
Tendi ! (rs)
Andar da carruagem perfeitamente normal para quem tem caça furtivo. Um reabastecedor furtivo também. Não precisa de muitos. Apenas alguns para missões dedicadas ao início da tomada da supremacia aérea. – Agora é só fazer a contagem regressiva (em alguns anos) para a divulgação do projeto das cópias russas e chinesas. – Mas o bom mesmo é quando aparecer uma super micro fonte de energia para os caças. Ou o espaço orbital ser carregado de armas. Tem muita coisa para a indústria bélica desenvolver. Enquanto isso aqui no Sul o gigante brincando de defesa com 36 caças. E esperando migalhas… Read more »
Isso corrobora uma posição que tenho externado, mesmo na minha ignorância. Caças geralmente têm baixa autonomia e dependem excessivamente de Revo. Ora nem todo combate se dá a 300 km da base. Se até para atacar terroristas no Iraque e síria aviões franceses, americanos e ingleses precisam voar até 2.000 km o que leva a crer que combates numa guerra real, especialmente se envolverem EUA, Rússia e China, com seus imensos territórios se daria em meros 500 km? E que um reabastecedor poderia ficar voando feito barata tonta a 500 ou 1.000 km do campo de batalha? Ou que bombardeiros… Read more »
Ou seja, os americanos não estão acreditando no ¨super-radar chinês¨. Aliás, nem os próprios chineses acreditam nisto senão eles parariam imediatamente de gastar rios de dinheiro com quinta geração.
Galera, o F-35 consumindo recursos e vem uma Estória de um reabastecedor furtivo com armas Laser???? Pega leve… avaliar conceitos é o nome do que eles estão fazendo, mas o custo disso seria impraticável até para eles… Esses aviões são levados até o limite em que há segurança, o caça reabastece e vai pro combate. O alcance não é de 300km, é muito maior. Os caças da coalizão internacional fazem inúmeros reabastecimentos porque podem, então todos os protocolos de segurança e precaução estão valendo! Em ambiente contestado isso não existe.
“Um avião-tanque desprovido de capacidade furtiva poderia denunciar a posição de um avião de combate stealth.”
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Talvez parte da solução esteja aqui:
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(https://www.flightglobal.com/news/articles/lockheed-martin-and-boeing-score-contracts-for-unman-429762/)
A RAND fez uma simulação de um conflito envolvendo China x Taiwan e EUA em que a China venceria se atacasse os aviões tanques. Deve ser essa a brecha que os EUA querem fechar com o Stealth Tanker.
Só daqui alguns anos nós vamos saber mesmo a real eficiência do projeto… Isso se ele sair…
Só uma pequena correção, sem querer ser chato. O termo correto é “superioridade aérea”, e não “supremacia aérea”. Supremacia é um conceito mais amplo, que nem EUA nem China são capazes de obter. No jargão militar utiliza-se superioridade. É só uma questão de semântica.
Agora se a USAF pretende adquirir apenas 179 KC-46 para substituir seus KC-135, então isso é sinal de que isso não é apenas um devaneio. Há um interesse real em projetar uma aeronave desse conceito. 179 KC-46 não substituem 400 Kc-135. Essa aquisição irá provavelmente acabar em 2030, na mesma época do hipotético desenvolvimento desse tal KC-Z. Até lá ainda haverão algumas aeronaves Kc-135 em operação. Faz sentido.
Pra entender um pouco o posicionamento dos HAV (High Asset Value), antes do início da campanha é confeccionado o PCEA (Plano de Controle do Espaço Aéreo), ou ACP (Airspace Control Plan), onde serão definidas as áreas DRINK (Tanker) e WATCH (AWACS), antes da linha de contato, e atrás das áreas FAOR (Fighter Area of Responsability). Elas estarão adiantadas tanto quanto possível, e dentro da cobertura da aviação de caça e, se possível, da cobertura radar de solo. Em algum momento os atacantes sairão da cobertura do AWACS (surf in) e estarão por sua conta. Se quiserem efetuar um exercício de… Read more »
Primeiramente, uma batalha direta entre OTAN e Rússia/China seria um conflito nuclear, e ninguém seria louco de arrisca isso. Segundo, se estão tendo tantos problemas com F35, além é claro do valor proibitivo que chegou esse projeto, além das atuais deficiências em manter/operar a grande frota aérea, como vão arriscar em um projeto como esse !?
Além do mais, essa informação deveria que ser guardada a 7 chaves. Assim como o Irã mostrou aquele caça stealth que ninguém nunca mais viu, e o tal radar chinês que detecta aviões furtivos, isso é mera ´´propaganda´´.
Laser pra que se é stealth?
Esse programa é uma reação natural à alegada capacidade russa de neutralizar os High Value Airborne Asset (HVAA) como os reabastecedores, os AWACS e os JSTARS. Os russos têm o S-300 e S-400, os mísseis ar-ar de longo alcance como o R-37 e K-100, mísseis ar-ar antirradiação como o R-27EP, caças como o T-50 e sistemas ECM como o Krasukha, que representam ameaça real às aeronaves da OTAN. Interessante é que um transporte militar stealth utilizado como “avião tanque” pode ser utilizado para várias funções, inclusive de… bombardeiro. Aí fica a questão, pra que ser um reabastecedor se ele próprio… Read more »
Rinaldo Nery 3 de outubro de 2016 at 12:39 Caro Cel O Sr acredita numa ação aéreo convencional por parte de Israel ao Irão ? Tomei por base o que considero hoje o mais curto e seguro trajeto: Decolagem de Israel, proa das colinas do Golan, Syria proa de Al Bukamal, Iraq proa de Tikrit, Irão proa de Kermanshah, pronto estão literalmente dentro do Irão, próximo de Teerã – Capital, Natans e Isfahan. Até o Iraq AWAC’s e REVO sem problemas (F 16 escoltas), depois ….. lembro que os vetores Israeli tem tanques conformais (F 15). Possibilidade do uso de… Read more »
Comentário retido, Carlos.
Vamos tentar de novo:
Há alguns anos atrás a Força Aérea Israelense operou na Grécia? Não tenho certeza. Certamebte, vislumbram operar a partir de um local mais próximo, ou recolher mais próximo (o mais provável). Será nos moldes da Operação Babilônia. Um dos princípios de guerra é o da simplicidade: não invente muito!. Mas, se alguém for abatido, é melhor levar uma pílula de cianureto. Esqueçam a possibilidade de uma Força Tarefa C-SAR.
“Não ataca, somente se defende”. Kkkk. Conceito interessante. Depende de que lado se olha.
De novo.
Lembro que as instalações nas duas cidades são subterrâneas/Bunker’s em com AAA.
Se nada der certo eles usam Metsada.
Atingi-las (alvos) com largos danos, esse é o objetivo: Centrífugas e UF6 !
Bombas de forte capacidade de penetração ?
Bombas com grande capacidade de destruição periférica para maximizar danos ?
Rinaldo Nery 3 de outubro de 2016 at 14:03
Solução Rei Dávid ! (rs)
Isso chama-se “dimensionamento da força”, e faz parte do processo de seleção de alvos. Tem software pra definir isso.
Editores, liberem meus comentários, por gentileza.
Cel, RN
Kidon será para os dirigentes, ayatolás e altos membros das FA’s,
ai já era.
Solução Rei Dávid é a última das últimas, mas não exitarão se necessário !
Ai não tem nem o Nacional Kid invisível ! (rs).
Carlos.
que raios Israel tem a ver com o tópico??? obsessivo isso!
Cel RN
Acompanho suas restrições ao F 35, creio serem normais sob meu ponto de vista.
O F 35I Adir com o envolvimento da Elbit, IAI, Rafael e outras empresas Israeli poderão dar um novo e seguro rumo ao bólido ?
https://www.youtube.com/watch?v=AvYEHZa_z_U
O tema tópico são tecnologias Stealth, REVO e suas nuances.
Não gostou, pula !
Lembro que o F 35 é Stealth e com capacidade REVO.
Renato Carvalho 3 de outubro de 2016 at 14:15
É um favor me esquecer, é a 2a. vez que vens a me criticar,
cuide de si.
Certamente. Não tenho conhecimento profundo sobre os problemas de software do F-35, mas acredito que Israel possua uma expertise nessa área pra contribuir nas soluções.
Nos comentários retidos comentei sobre Israel operar na Grécia. Obvio que é mais longe do Irã do que Israel. Mas, nesse caso, Israel terá resultados mais seguros se operar a partir de outro país, ou recolher em outro país. Não na Grécia. Ideal seria a Turquia, mas parece pouco provável. Cruzar a Síria, Iraque ou Arábia Saudita fica complicado.
Bosco123, vc tem alguma notícia sobre os gripen?
Puro lobby, tecnólogia Stelth já não funciona agora quem dira em 10 anos. Se ocorresse agora um ataque de f22 e f35 na russia ou china seriam interceptados antes de adentrar os territórios citados. Esses caças são pura obra de ficção, só atuam onde não existe defesa, coisa que até Super tucano faz, ou alguém tem prova do contrario, digo prova real sem fanatismo. O trabalho de ficção da muito dinheiro, por isso compensa manter russia e china como inimigos mas nunca atacar, mantem donzelas assustadas e muito dinheiro no caixa, um abraço!
“Cruzar a Síria, Iraque ou Arábia Saudita fica complicado.”
Cel, Syria está morta …. no trajeto que sugeri nem de longe tem Urso,
Iraq está meio morto.
SA existem dois problemas:
População (reação)
e mundo árabe.
Pela família Saudita ? Duvido, iam adorar !
Ok Senhor embaixador israelense, vosso pleito será prontamente atendido
Cordialmente……um simples comentarista ignorante de site de defesa.
Os russos estão fabricando uma aeronave stealth, somente para não ficarem feios na foto e os chineses outras duas, senão três, bem porque eles tem muito dinheiro para gastar.
Se caças de ataque dependerem de revo pra voltar mas os reabastecedores forem abatidos, já era. Cairão feito moscas e seus pilotos serão caçados.
Se Israel tivesse como fazer já teria feito. E também percebeu que iria sozinho, a OTAN mandou o “se vira por sua conta e risco”.
Ataque nuclear contra um país que se colocou sob fiscalização é pedir pra virar pária internacional.
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Ademais a questão nuclear iraniana nem é Israel.
O Irã tem vizinhos nucleares mais cabeludos ainda.
Bosco, lendo sobre o B-21, vi que ele será, além de um bombardeiro, uma imensa suíte eletrônica com sensoriamento passivo global e ativo com radares (Isso mesmo, no plural) AESA. E sendo uma plataforma stealth VLO, imaginei a possibilidade do mesmo estar sendo equipado dessa forma para ser um laboratório onde possam desenvolver a tecnologia de futuros AWACS e JSTARS em células completamente novas. Acha razoável essa possibilidade?
Mauricio R. 3 de outubro de 2016 at 15:28
Concordo.
Tem o dos Iranis também:
http://www.aereo.jor.br/2013/02/15/qaher-313-uma-maquete-de-plastico/
Carlos Alberto Soares-Israel 3 de outubro de 2016 at 16:01
São patéticos mesmo.
CAS,
Você poderia dizer que tem também o japonês, o turco, o sul coreano e o sueco, mas esse iraniano nem pra filme de Bollywood.
Mauricio R. 3 de outubro de 2016 at 16:16
Kkkk rsrsrsrs …. imagine o resto ?
Farroupilha, os aliens e os nazistas da antartica estao apenas esperando o momento certo para atacar, mas nao faremos nada, ja que nao fizemos muita coisa durante a operaçao prato kkk. No que se refere a fonte de energia, a fusao nuclear e fusao a frio estao ganhando midia ultimamente até a lockheed martin ta desenvolvendo um reator portatil, o problema a se resolver é aperfeiçoar os propulsores eletricos, pois possuem baixo empuxo, quanto as armas em orbita concordo que da pra fazer muita coisa como colocar em “satelites” ogivas nucleares, lasers ou drones para abater outros satelites ainda mais… Read more »
Felipe,
Não sei se seria vantajoso combinar uma aeronave furtiva (B-21) com uma aeronave radar (AWACS/JSTAR). O que parece é que o JSTAR E8 deverá ser substituído no futuro por uma aeronave menor, que parece ser menos vulnerável (???).
Já os lasers defensivos podem ser bem úteis a esse tipo de aeronave.
Com o atual patrulhamento técnico/intelectual não dá pra tecer comentários mais especulativos sobre o futuro desses aviões sob pena de ser debochado. Fico por aqui. rsrsss
Só de curiosidade, o B-2 tem dois radares PESA.
A redução do tamanho do E-8 deve depender, acredito, do número de consoles a bordo. Solicitamos, várias vezes, intercâmbio com a USAF a fim de voar nos E-8 em Oklahoma, porém a USAF sempre negou. A RAF emprega o Astor, da Bombardier, na mesma função, e é do tamanho do R-99.