Aeronáutica quer criar duas novas estatais
Por Tânia Monteiro
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, defendeu na quinta-feira, 22, a criação de duas novas estatais. A primeira destinada às atividades de controle aéreo – que receberia parte dos serviços desenvolvidos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica (Decea) e pela Infraero, que passa por uma reestruturação.
A segunda já tem nome – Alada – e teria por objetivo “captar recursos humanos para atuar na área de Ciência e Tecnologia, e fazer link com empresas privadas na produção de satélites”, segundo Rossato. Essa dependeria de recursos da União e a proposta está em estudo no Ministério do Planejamento.
Já a nova estatal para a controle do tráfego aéreo teria gestão financeira autônoma. Os recursos viriam das tarifas que os passageiros pagam quando viajam e que estão estimadas entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões para 2017. O problema é que a maior parte desses recursos vai para o caixa do Tesouro e acaba contingenciado, não chegando aos cofres da Força Aérea, a quem o serviço de controle do tráfego está subordinado.
Com a criação da estatal, os recursos iriam direto para o caixa da empresa, que manteria vínculo com o comando da Aeronáutica, com sede no Rio, onde já funciona o Decea.
A proposta do brigadeiro Rossato para a empresa de tráfego aéreo não acaba com os Cindactas – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo nem desmilitariza o setor, que sofreu um apagão em 2006, durante a crise aérea.
A ideia é que o Decea continue comandando estruturas estratégicas, como os centros de controle de área e de aproximação das grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte. Mas, em aeroportos de cidades menores, como Maceió, onde há uma torre de controle comandada pela Aeronáutica, o sistema de tráfego passaria para essa nova estatal.
Hoje, a Infraero presta serviços de navegação aérea em 60 cidades e localidades sendo que em 21 delas é prestado o serviço de controle de aeródromo (torre de controle). Nas demais, é prestado o serviço de informação de voo de aeródromo.
Pelos serviços de navegação aérea, a Infraero arrecadou, em 2015, cerca de R$ 404 milhões, que correspondem a 25% do total das receitas aeronáuticas. Essa nova estatal ainda não tem nome nem seu estudo foi encaminhado para o Ministério do Planejamento.
“Podem dizer que estamos na contramão, porque o governo quer reduzir (despesas). Mas existem empresas públicas e empresas públicas. Uma empresa voltada para o controle do espaço aéreo é fundamental, porque ela assumirá certas responsabilidades que hoje são da Infraero e do Decea”, disse o comandante, em café da manhã com jornalistas.
O brigadeiro lembrou que o tráfego aéreo no País cresce 10% ao ano. “Se ele cresce, e o nosso limite orçamentário é o mesmo, daqui a 20 anos todos os nossos recursos vão para o tráfego aéreo”, prosseguiu o brigadeiro, citando que a FAB está buscando novos caminhos, como fazem as empresas privadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FONTE: atarde.uol.com.br
Opa!
Lá vem mais 2 empresas deficientes que serão sustentadas pelo povo!
Uma vai pegar dinheiro da União, que já está previsto um rombo de R$170 Bilhão, a outra vai pegar dinheiro das tarifas aeroportuária, e caso ela não consiga se manter com essa verba, ela pode aumentar os preços pq afinal, é do governo e não vai ter concorrente!
Que maravilha heim!
Alguém já ouviu falar da DARPA – Defense Advanced Research Projects Agency?
triste a situação em que chegamos
E da Defence Research and Development Organisation (DRDO) da Índia?
Veta Temer!
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Galante
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É muito mais fácil surgir uma versão bem capenga da DRDO indiana do que uma DARPA.
Boa iniciativa, que mostra como a aeronáutica continua consciente de seu papel no desenvolvimento do país. Mas não faltarão críticas. pois quem trabalha sempre acaba se expondo. Quem não faz nada nunca comete erros
e alguém aqui já viu o inventário da força aérea dos EUA e da India?
Ah eh né… eles fazem a lição de casa antes.
Não sei sai do papel… Os últimos governos parecem nunca apoiar uma iniciativa vinda dos militares. Mais estatais não é boa solução para um país que está numa situação de economia frágil precisando poupar, mas com um governo que reduz “homeopaticamente” cargos de confiança e ministérios! Eles poderiam abrir encubadoras de tecnologia aeronáutica e deixar que tem boas idéias investir nelas.
Veta Temer!!! Chega de conversa fiada!!! Mais estatal não!!! A nomeação é do Executivo, mais uma oportunidade para colocar gente que não entende de nada em função de decisão. E outra, isso vai de encontro ao enxugamento que o próprio Rossato propôs…
Estatal não, autarquia, que nem os Detrans.
A real necessidade destas duas empresas, na minha visão, vai de encontro com o pacote de mudanças que vem sendo implementado a FAB. . Com as duas novas empresas a FAB passará a se dedicar em maior parte a suas atividade fins, como a proteção do espaço aéreo brasileiro. . A ALADA seria o novo gerenciador de projetos da força e, serviria de alicerce para o “desenvolvimento” da indústria aeroespacial do país, atendendo as demandas geradas pela própria FAB. Já a outra empresa, aliviaria a parte do controle do espaço aéreo, feito pelos militares, reduzindo pessoal dos quadros da FAB… Read more »
Nao eh possivel deixar de ficar indignado c mais este balao de ensaio do comandante da FAB. Eh bem como ja citaram acima. Este comandante esta de brincadeira e se deixa levar puramente pelo corporativismo da AB, nao querem largar o osso nem a pau. Eh uma no cravo e dez na ferradura…….Brasil, pais de poucos pagando e muitos se locupletando em suas CASTAS.
Nunca vi uma empresa estatal estar escrita nela: Isso vai ser um cabidão e desviaremos seu dinheiro!
Todas tem propósitos lindos e maravilhosos.
Na prática……
Bardini, bom comentário.
Mas
vai de encontro = em desacordo, em sentido contrário.
vai ao encontro = de acordo, no mesmo sentido.
Muitos países tem um centro de desenvolvimento para produtos de defesa porem não vai adiantar nada se a verba for pequena e não tiver dinheiro disponível também para comprar os produtos desenvolvidos por esta agencia. Eua/Darpa quase US$3 Bi por ano. India/Drdo quase US$2 Bi por ano Japão/Trdi quase US$2 Bi por ano CS/Add quase US$1.5 Bi por ano. Tawain/Csist quase US$500 milhões por ano Na minha opinião o que poderia ser feito e unificar os centros de pesquisa militares do Brasil já existentes em um só centro unificado ao invés de cada força investir com seu próprio orçamento ele… Read more »
Acho retrocesso, embora eu ache que a idéia da ALADA é boa, mas não acredito que precisaríamos de uma estatal só para fazer isso. Acho que uma nova diretoria dentro da FAB já funcionaria bem, ou mesmo então uma reestruturação de uma algum diretoria já existente.
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Já sobre o tráfego aéreo, acho que poderia ser privado. Bastando ter uma supervisão, ou regulação rígida pela FAB, por mim estaria de ótimo tamanho, e FAB poderia continuar enxugando seus quadros numa boa.
Esta suposta agencia unificada teria de participar em conjunto com a indústria no desenvolvimento de produtos e novas tecnologias, o maior ganho seria no caso de a empresa privada falir se perde a empresa mas o conhecimento técnico fica preservado dentro da agencia.
Mas a ideia do brigadeiro é a seguinte. Meu essa função está me sugando uma grana medonha do meu orçamento. Governo pegue aí essa função, ela está sufocando a força e vai piorar. Bem. Meu ponto de vista é que o ilustre está correto em parte. Mas a função não é privada, é pública. Deve-se criar uma agência e verificar o custo a ser cobrado por taxa pública. Se houver interesse particular, entretanto, poderá ser feito concessão e cobrado tarifa. Em resumo, não é dinheiro de imposto que deve sustentar, nisso reside a razão do brigadeiro, ( ou seja não… Read more »
Madmax 23 de setembro de 2016 at 18:17
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Essa é nova…
Vivendo e aprendendo.
Xô, Zatanaiz!!!
Já que estão reclamando,
Privatiza tudo!! Bem disseram aqui!! Quem trabalha se expõe, quem não faz nada nao erra!! Brigadeiro Rossato, não desanime!! O Senhor poderia muito bem aguardar sua reforma daqui há alguns anos e não mexer neste vespeiro, mas teve peito e cutucou a onça! Tem todo o meu apoio!!! Resta as outras FFAA , o Legislativo, o Judiciário, o Executivo, fazerem o mesmo!!!!!
Rinaldo!!! Salva a gente com seu comentário!!!!
Marcelo, não tenho muitas informações sobre essa iniciativa. Estarei com o VICEMAER amanhã e vou saber do que se trata e qual a idéia.
Kkkk, Rinaldo e rápido feito um caça!!! Caro amigo,
Eu estava brincando!! Não era sobre a Reestruturação que lhe chamei!! Foi mas pela coragem do COMAER!!! De qualquer forma, aguardaremos ansiosos pelas notícias,
Um grande abraço!!!!
Tenente-Brigadeiro Rossato tem sido um excelente comandante, até o momento.
Pessoal digitem aí: DARPA apertem verde
DARPA = Departamento Arranjador de Recursos Parlamentares para Armamentos, popurlamente chamado de Lobby!!!!
“Rinaldo Nery 23 de setembro de 2016 at 21:33
Marcelo, não tenho muitas informações sobre essa iniciativa. Estarei com o VICEMAER amanhã e vou saber do que se trata e qual a idéia.”
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Vou aguardar sua manifestação Cel R. Nery, mas minha ideia é outra.
1) ALADA, já tem a AEB …. melhora o que já existe.
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2) Controle aéreo:
DECEA + INFRAERO + ANARC
Junta tudo numa coisa só, enxuga e militariza …. FAB no comando e no efetivo.
Civis sem reconhecida formação e competência na área, xispa …. vão para outras áreas do governo conforme formação/função e sejam felizes.
Não concursados,
RUA !
Rinaldo Nery,
Aproveite a reunião e pergunte se é verdadeira a notícia que saiu na revista Segurança & Defesa que está nas bancas que consta que a que a FAB está tentando sensibilizar a área econômica para que sejam modernizados 36 A1 e não apenas 14.
Obrigado
MFVieira 24 de setembro de 2016 at 4:08
Olha o que eu falei, querem comparar com DARPA e não tem verba nem pra fazer o feijão com arroz.
Nem pra modernizar A1 tem dinheiro e querem ficar sonhando em inventar tecnologia nova???
Vamos primeiro sair da guerra do Vietnam!!
“Já a nova estatal para a controle do tráfego aéreo teria gestão financeira autônoma. Os recursos viriam das tarifas que os passageiros pagam quando viajam e que estão estimadas entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões para 2017. O problema é que a maior parte desses recursos vai para o caixa do Tesouro e acaba >>contingenciado<<, não chegando aos cofres da Força Aérea, a quem o serviço de controle do tráfego está subordinado." Para mim parece justo uma nova autarquia que receba as divisas que lhe são devidas, mas que hoje tem recursos de suas funções contigenciados junto com… Read more »
Senhores, os senhores lembram da criação da Amazul pelo Moura neto e seus anões saqueadores, pois muito bem, o que aconteceu: Vários oficiais saíram da MB e foram contratados pela Amazul, evidentemente que ganhado o dobro ou até mais do que isto em relação ao que recebiam de soldo. É exatamente a mesma armadilha “Bisol” sendo costurada pelo “Her Rossato”. Amigos, pensem um pouquinho, só um pouquinho: entregar o controle aéreo para uma estatal, nos atual regime de contratação vigente, ou seja, barganhas de todo o tipo, sindicalismo renhido, e os caras vão entrar de greve e chantagear o governo,… Read more »
Juarez 24 de setembro de 2016 at 11:00
“de tão inchados de parasitas, sabotadores, traidores e vendilhões que estão”
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Palavras fortes. E, pelas pessoas que conheço que trabalham nesses lugares, e pelo salário que ganham, tremendamente injustas.
Prezado Juarez ( as 11, hs), como sempre curto e grosso e trazendo aa luz de forma direta aquilo q muitos nao tem a coragem de comentar. A verdade incomoda, mas nao machuca e muitos aqui ainda tem a coragem de tergiversar sobre temas tao importantes e q a todos nos afeta. Assino embaixo sem pensar muito, pois esta tbm eh minha modesta opiniao…….as solucoes sao simples, entao pqe nao as implementam………a resposta ai esta caro Juarez. Parabens.
Olá Celso. Todo problema complexo tem uma solução simples… e errada.. riso. Para proteger a carreira do servidor público das mudanças de governo, a contratação é feita por concurso e após um período de avaliação, é dada a estabilidade. Para funcionários de carreira especializados, como auditores, analistas, docente de universidades, é um bom modo de dar estabilidade à instituição. Por outro lado, para funções de apoio, cria-se um problema. Outra dificuldade do sistema de concurso é a contratação de especialistas. Além disso, o salário do funcionário é regulado por lei, não pelo mercado. A contratação via CLT permite alguma flexibilidade,… Read more »
Privatiza tudo, fecha a FAB e vamos todos bater palma pros políticos
Em outros casos, é possível criar uma Fundação ao invés de uma empresa, que acabam sendo uma organização intermediária entre um orgão do governo e uma empresa civil. Em alguns casos, a Fundação é mais apropriada (principalmente questões fiscais) mas elas são menos flexíveis do que uma empresa. A legislação é bem chata.
Poderíamos adotar no âmbito do MD e não da força componente, algumas práticas internacionais ao estilo sueco (FMV) ou francês (DGA), em que uma instância civil executa a avaliação, seleção, aquisição, manutenção e reforma do material bélico disponibilizado as ffaa, mediante especificações das mesmas, seguido de algo similar a Armscor sul-africana; consolidando e eliminando as atuais Imbel, Engepron, Amazul e demais empresas e/ou atividades industriais correlatas em uma única empresa talvez de economia mista ou ppp. E claro uma pesada revisão naquela lei mequetrefe da tal da “empresa estratégica de defesa”, de forma a preservar a União e as ffaa… Read more »
Sou um liberal averso na maioria dos casos a criação de estatais de qualquer tipo mas desta vez…
Eu vejo com bons olhos esta proposta , quanto maior o grau de profissionalização e foco na atividade melhor fica o serviço….vai aliviar os quadros de pessoal da FAB permitindo a dedicação exclusiva a segurança dos espaço aéreo.
Quanto a empresa de tecnologia , ainda sim me parece uma boa idéia também
Olá Maurício. Você tem razão sobre a necessidade de reorganizar o MD. Não sei se seria o caso de juntar todas as empresas em uma ou duas. Talvez existam alguns casos nos quais seja prudente ou até mais eficiente deixar aquela empresa dedicada. Acho que cada caso é um caso. Mas com certeza, haveria como reorganizar outra para enxugar a estrutura e ganhar eficiência (lembrando que quando a empresa é muito grande, também fica complicada…). Além disso, sempre pendo na criação no MD de uma coordenação para suas instituições de ensino… além é claro da padronização dos meios… ainda acho… Read more »
Não fale em “fundação”, pra que???? Para a União da-la de brinde a uma empresa privada???? Não, obrigado.
Cada um tem suas ideias de como a área de defesa poderia ser gerida. Acho válido expor e debater essas ideias. Entretanto, é preciso considerar que o Brig. Rossato não é o presidente da república, e está fazendo o que está ao seu alcance. Não acho justo criticá-lo por não ser capaz de resolver de uma vez só todos os complicadíssimos problemas de nossas forças armadas
Olá Mauricio. Cada caso é um caso. Por exemplo, o MUSAL talvez fosse mais efetivo se fosse transformado em um fundação. o que permitiria alguns captar recursos de empresas e doações via benefício fiscal. Por outro lado, a criação de uma empresa com capital aberto (por exemplo a SABESP) é que ela passe a defender os interesses dos investidores e não para cumprir a missão para qual foi criada. Como disse o JT&D, algumas críticas são injustas por considerar sempre que existe alguma má-fé.
Quem tem telhado de vidro não compara o que foi feito da Petrobras sob o jugo petista, com a influência da crise hídrica na capacidade da Sabesp em pagar dividendos e cumprir contratos firmados com seus clientes. Aliás pretender um viés de “social” a quebra de contratos, é por excelência um fetiche petralha. . E qual é o impacto mais danoso a concorrência: . a) uma empresa privada viver de explorar o acervo do MUSAL e sua reconhecida capacidade em restauração de aeronaves antigas e históricas???? . b) o recebimento pela Embraer de todo o acervo técnico, expertise e produtos… Read more »
Do jeito que está é um absurdo.
Se o dinheiro sai do orçamento da força isso significa que eu, VC e os demais bocos estão pagam do imposto para subsidiar um serviço que deve ser pago por aqueles que deram causa a sua existência, ou seja, as companhias aéreas.
Dinheiro de imposto para financiar serviço direcionado (específico e divisível) é roubo contra o contribuinte.
Está aí uma das explicações da nossa carga tributária alta.
*pagando.
Camargoer
Os Detrans são autarquias, tem caixa independente, contratam e demitem livremente via CLT.
Uma “autarquia aérea” poderia ter caixa suficiente para:
– bancar sistemas de tráfego aéreo civis;
– criar uma frota aérea para missões secundárias (transportes de órgãos, missões de socorro, populações distantes, autoridades de segundo escalão,etc);
– ser fonte de trabalho para aviadores de reserva, que acrescentariam seus ganhos;
Enfim livrar a FAB de tarefas secundárias para que foque na sua missão que é o Poder Aéreo.
Olá Delfim. Seus comentários são sempre interessantes. A ideia de uma autarquia aérea parece muito apropriada. Contudo, no caso do controle aéreo, teria que avaliar a questão do sistema de defesa aérea que são acoplados, como apresentado pelo Cel Nery tempos atrás em outro post. Ao que parece, o sistema de alerta e defesa aérea seria uma atividade fim da FAB, mas isso já é uma questão tão técnica que não tenho como ter uma opinião. Acho que anos atrás, lá pelas décadas de 50, 60 e 70, a FAB tinha outras atividades estratégicas para a integração do país (incluiria… Read more »
Madmax, Pelo que entendi é o contrario. O dinheiro provindo da aviação Civil, que paga pelo serviço, acaba sendo somado ao orçamento da Aeronautica, que é o orgão que provê o serviço. Como o dinheiro da aeronautica é sempre contigenciado, acaba que a atividade fim, defesa, é a parte que mais sofre por que é necessário manter o serviço público, mas esse acaba não sendo plenamente atendido porque o orçamento final é o mesmo. . Vamos imaginar que o recurso provindos da aviação civil nunca seja cortado, porém as horas de voo e outras atividades fim da FAB sejam cortados.… Read more »
Olá Antunes. Talvez não seja uma questão de orçamento de custeio, mas o peso da folha de pagamento, além dos encargos previdenciários. É também verdade que a FAB assumiu os custos da aviação civil por muitos anos, mas o sistema hoje é muito maior e mais complexo do que era 40 anos atrás. Talvez o comando da FAB busque uma solução que mantenha o sistema coordenado e integrado entre as atividades civis e militares mas que tire dela a execução de serviços não relacionados às atividades essencialmente militares, que estão chamado de “atividades fins”.
Compartilho o mesmo raciocínio do Sr. Juarez, se fosse bem organizado e administrado este centro único seria enxuto com no máximo uns 1000 funcionários dos quais pelo menos metade seriam cientistas e engenheiros.
http://www.mod.go.jp/trdi/en/org/images/teiin2014.png
Eu acredito que apareceria muitas noticias sobre inovação com uma agencia deste tipo, do que com os centros atuais separados em cada força, isto pode ser feito dentro do próprio MD não é necessário criar uma nova estatal.
Também imagino que cada centro hoje no Brasil deve ter muito mais que 1000 soldados pintando as paredes e aparando o gramado do que desenvolvendo alguma coisa nova….