Lockheed Martin faz primeiro teste com novo ‘Legion pod’ em caça F-15C
ORLANDO, Flórida, 20 de setembro de 2016 / PRNewswire / – A Lockheed Martin (NYSE: LMT) completou o primeiro teste de voo do seu Legion POD® em uma aeronave F-15C, demonstrando com sucesso sua capacidade de fornecer detecção de longo alcance e acompanhamento de ameaças aéreas para a Força Aérea dos Estados Unidos.
O teste de voo aconteceu na Jacksonville Air National Guard Base, na Flórida. Usando sua interface comum, o Legion POD® foi rapidamente integrado no F-15C sem qualquer modificação na aeronave.
“Semelhantemente aos testes de voo no F-16 no ano passado, o Legion POD® rastreou com sucesso vários alvos aéreos em cenários representativos”, disse Paul Lemmo, vice-presidente na Fire Control/SOF CLSS da Lockheed Martin Missiles and Fire Control. “Com a nossa tecnologia mais avançada, uma linha de produção ativa e depósito de logística estabelecido, o Legion POD® está pronto para preencher lacunas de capacidade urgentes e apoiar missões ar-ar críticas”.
Equipado com um sensor infravermelho IRST21® e tecnologia avançada de processamento de rede e dados, o o Legion POD® oferece detecção de alta fidelidade e acompanhamento de alvos aéreos. Ele também acomoda sensores adicionais sem modificações caras no sistema de aeronaves.
O Legion POD® está disponível para atender aos requisitos do programa de busca e rastreamento de infravermelho do F-15C da Força Aérea dos EUA, que incluem detecção de longo alcance e rastreamento em um amplo campo de visão. O Legion POD® também oferece uma variedade de recursos para outros caças e aeronaves diversas.
DIVULGAÇÃO: Lockheed Martin
Qual o alcance de detecção ?
Nas primeiras fotos parece ser pequeno, mas na última, se torna do tamanho dos tanques de combustível.
Foi usado um casulo maior e preenchido com combustível?
Não teria como acomodar internamente ou do lado de fora abaixo da região da cabine?
Esse é o problema de atualizar aviões de projeto antigo.
Plug and play ou só no made in USA?
Mari,
Nota de rodapé.
Mary Lacoste,
No estão atualizando “avião” antigo. Estão apenas ensaiando módulos novos.
É um upgrade que poderá ser usado em futuros vetores, como o F-15 SE (Silent Eagle), ou nos atuais F/A 18 Super Hornets .
Pois, o IRST nas aeronaves mais modernas já nao vem dedicado?
Tadeu Mendes 21 de setembro de 2016 at 1:13
Digo antigo porque não podem receber o IRST como o Gripen, EuroFaiter ou Rafale, entende? internamente, já pré concebidos para isso enquanto na prancheta de desenho.
Os aviões russos também já os têm desde a concepção, funciona do mesmo jeito, mas fica meio tosco.
Um “tanque de combustível” fazendo as vezes de IRST.
Não sei como será, se vão achar espaço interno, externamente e mais discreto, ou essa “solução” estilo tanque de combustível.
Para você ver como o IRST é importante.
Tadeu, estão atualizando sim. O F-15C ainda permanecerá na ativa após a baixa dos F-16. Vão operar a década de 30 adentro. E fora que a USAF tem parte da frota de F-15C com radar AESA e capacetes com mira integrada. Isso é modernização.
.
Aliás, isso mostra toda a fé que a USAF bota no F-35 na arena ar-ar.
Essa é apenas uma adaptação temporaria, digo, um casulo dedicado de infravermelho. Logo, assim que a tecnologia maturar ainda mais, não será necessario o uso de um casulo externo, mas sim, apenas da conexão de dados entre uma míssel IRST de proxima geração e a interface do piloto.
Maria, realmente falta espaço dentro da aeronave. Eu só vejo a possibilidade de embutirem isso dentro da aeronave com uma completa troca dos aviônicos internos por unidades com módulos menores, abrindo espaço para o IRIST.
.
Vale lembrar que o japão andou testando instalações de IRIST nos seus F-15:
http://www.aereo.jor.br/2010/04/02/f-15j-da-asdf-com-flir/
Não terá como função primária combate e sim ser um detector e enlace com outras aeronaves.
Quanto a ser “moderninho” ou não eese é o mundo da aviação militar e civil.
Tem 727 – com winglets, o que diríamos então do F 16i sufa e por ai vai ….
esse *
Desde que o IRST não seja muito grande, pode ser instalado sobre o nariz a frente do para-brisa, como implementado no F-15EJ Kai.
Embaixo há um pequeno espaço livre pois essa parte do nariz é ocupada somente pelo hardware do radar APG-63.
Clesio só os f-15e é que vão pra la de 2030, e os f-15c modernizados com aesa são baseados nos EUA pra defesa contra misseis de cruzeiro mas com a modernização dos f-16 com aesa pra á ANG eles devem substituir esses eagles
MR
F-15EJ, este é o Made in Japan – correto ?
CAS,
Sim.
Augusto, eu fui rever o gráfico e tanto o F-16C quanto os F-15C vão sair antes de 2030, com o Eagle ficando na ativa um pouquinho a mais. E realmente só o F-15E vai permanecer após 2030.
Os americanos já usavam IRST desde a década de 60 e o abandonaram em favor da tecnologia radar. Caças como os F-101B Voodoo, F-102 Dagger, F-104 Starfighter, F-106 Delta Dart, F-8 Crusader e F-4B Phantom os utilizavam integrados, do mesmo jeito que os modernos caças de 4,5ª G europeus e caças russos. Mais recentemente o F-14 utilizava o IRST e sistemas de TV para identificação de longo alcance não cooperativo. Os caças americanos dominam a tecnologia há muito tempo mas a baniram de seus caças devido à imensa superioridade representada pela tecnologia de radar, bem mais avançada que a concorrência.… Read more »
Caça F-101 Voodoo com IRST: http://media.defense.gov/2005/Dec/26/2000574418/-1/-1/0/050323-F-1234P-004.JPG
Boa noite à todos.
Amigos , uma dúvida: na foto do F18 , o “pod” está no “nariz” do tanque central , certo? Não existem situações em que o caça deve alijar os tanques para entrar em combate? Jogam fora o “pod”?
Vai longe e Israel agradece:
http://www.aereo.jor.br/2009/03/18/silent-eagle-a-ressurreicao-do-f-15/
E muito longe:
http://www.militaryfactory.com/aircraft/detail.asp?aircraft_id=844
Bosco, inclui nessa lista aí o Draken sueco.
IRST o Gripen já tem, queria era um pod de ataque eletrônico que o F18 já usa
Bosco,
no último Link acima, seus comentários Professor.
Obrigado antecipadamente.
Jota, pelo que entendi não se trata de um tanque alijavel mas de um “módulo”. Estaria mais para uma “base fixa” para alojar o irst.
Claro que não jogar fora o irst que deve ser caro.
Também não entendo essa de descartarem os tanques.
Vai que cai na cabeça de alguém…
Jota, Creio eu que apenas numa iminência de combate aproximado ou no caso de implementar uma manobra evasiva de um míssil BVR ou sup-ar é que os tanques seriam descartadas. E muito provavelmente o tanque/IRST “acochambreithos Tabajara” pode não ser ejetado. Vale salientar que nem todos os caças precisam estar equipados com o tanque, bastando um numa eventual esquadrilha de ataque, servindo de escolta ou um numa dupla fazendo CAPs. Esse tipo de equipamento só serve para combate BVR e tudo dando certo não se chegará ao ponto de ter que ejetar nada. Mas é só achismo meu que pilotar… Read more »
Essa solução de IRST em pod ou na ponta de um tanque são soluções pragmáticas, de baixo risco e de rápida implementação.
No caso do SH, imbutir o IRST seria necessário tirar o caça de operação por um bom tempo além do custo. Para a USN, seria complicado. Creio que passa o mesmo com a USAF.
De qualquer forma, o F-35 já vem com IRST orgânico, entre outros sensores.
Carlos, Eu só coloquei a foto do Voodoo com IRST pra ilustrar a afirmação que a ideia é mais velha que andar pra frente e que os caças americanos não utilizam eles integrados porque durante um tempo acharam que era interessante e depois acharam que não era mais. Agora que acham que precisam eles irão utilizar e a maneira mais simples é através do pod e do tanque. Os caças europeus que têm ele integrado são realmente de concepção mais nova (ninguém nunca disse o contrário) e os soviéticos/russos sempre estiveram atrás na tecnologia radar e de ECM e por… Read more »
6? :O e o Das serve para o que mesmo?
Carlos,
É dele que eu tô falando.
https://www.youtube.com/watch?v=9fm5vfGW5RY
Bosco, este para seus comentários:
http://www.militaryfactory.com/aircraft/detail.asp?aircraft_id=844
Os F-15 mais avançados, como o K e o SG possuem IRST embutido em pilone:
http://i14.photobucket.com/albums/a336/lionnoisy/F15ParisAS2009.jpg
Com relação ao F-35: http://img.bemil.chosun.com/nbrd/data/10040/upfile/201307/20130726073055.JPG Há o AN/AAQ-37 Distributed Aperture System (DAS): http://plarealtalk.com/wp-content/uploads/2015/12/depicting-f-35-eodas.jpg http://www.northropgrumman.com/capabilities/anaaq37f35/pages/default.aspx The DAS provides: Missile detection and tracking Launch point detection Situational awareness IRST & cueing Weapons support Day/night navigation E há tb o Electro-Optical Targeting System (EOTS) : The Electro-Optical Targeting System (EOTS) for the F-35 Lightning II is an affordable, high-performance, lightweight, multi-function system that provides precision air-to-air and air-to-surface targeting capability. As the first sensor to combine forward-looking infrared and infrared search and track functionality, EOTS enhances F-35 pilots’ situational awareness and allows aircrews to identify areas of interest, perform reconnaissance and precisely deliver… Read more »
A realidade é que nenhum outro caça possui essa gama de sensores passivos presentes no F-35.
Esse novo Pod é certamente uma solução de baixo custo para melhorar a capacidade de detecção passiva dos F-15C, em especial aqueles destacados para a ANG. Recentemente alguns foram vistos usando o Pod Sniper nessa função.