Aumentam os acidentes com jatos militares nos EUA

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Acidente com F/A-18 perto da Naval Air Station Lemoore em setembro de 2015

Treinamento insuficiente e aviões antigos são mencionados

Por Lucas Tomlinson

O major fuzileiro naval Sterling Norton de 36 anos de idade, foi morto quando seu F/A-18 Hornet caiu em 28 de julho, durante um acidente em treinamento de tiro real noturno no sul da Califórnia.

Menos de uma semana mais tarde, um outro F/A-18 do mesmo esquadrão caiu perto da Naval Air Station Fallon, Nevada, com seu piloto ejetando com segurança – mas foi o terceiro acidente de F/A-18 do esquadrão desde outubro de 2015 – dois dos quais foram fatais.

O Corpo de Fuzileiros Navais (USMC), em resposta, realizou um dia de segurança sem voos.

Mas tais acidentes são cada vez mais frequentes – em meio a preocupações de que a formação insuficiente e uma frota envelhecida prejudicadas por uma escassez de peças de reposição são fatores contribuintes. Uma investigação da Fox News revela que, em geral, a aviação militar dos EUA teve um aumento de 48% em acidentes de aviação fora de combate em 2014 e 2015, em comparação com os dois anos anteriores, com base em informações da imprensa.

“Os acidentes estão aumentando em parte porque os pilotos não estão recebendo o treinamento que deveriam. Eles estão aumentando porque a manutenção está cada vez mais difícil de realizar. Eles estão aumentando porque os aviões estão ficando cada vez mais velhos”, disse Mac Thornberry, deputado republicano do Texas, da Comissão de Serviços Armados da Câmara, em uma entrevista à Fox News.

O major Norton combateu no Afeganistão em 2012. Seu comandante disse que ele era um de seus melhores pilotos. De acordo com o Washington Post, um fuzileiro que testemunhou o acidente disse que jato de Norton “partiu-se no ar”, enquanto estava em um mergulho preparando-se para disparar armas.

“Eu quero esperar o relatório de investigação. No entanto, esses jatos são muito velhos e não devem ser mais usados”, disse a mãe de Norton, Mary Anne Vanderhoof, à Fox News.

No Capitólio, em julho, o comandante da aviação do Corpo de Fuzileiros Navais parecia compartilhar sua preocupação.

“Eu me preocupo com meus jovens aviadores que não estão recebendo o número de horas que necessitam. E também os acidentes que pairam sobre a proa não vão cessar agora … será que eles têm a experiência para evitar que outras coisas ruins aconteçam? ” disse o general Jon “Dog” Davis.

Navy F/A-18 aircraft from Naval Air Station Oceana crashed Friday, April 6, 2012
F/A-18 da Naval Air Station Oceana caiu num bloco de apartamentos na Virgínia em 6 de abril de 2012, depois de falha hidráulica catastrófica

Muitos aviões não podem voar por falta de peças

Até agora, em 2016, houve nove acidentes de aeronaves militares. Quatro jatos F/A-18 Hornet da Marinha envolvidos. Houve 33 no total em todos os ramos em 2014 e 2015 – contra apenas 23 em 2012 e 2013.

O almirante encarregado da aviação da Marinha nega uma ligação entre as falhas e a idade e prontidão dos seus aviões.

“Eu não caracterizaria isso como uma crise. Recebo muitas perguntas que vocês ligam à falta de prontidão ou proficiência… e na revisão desses acidentes, não posso fazer essa conexão”, disse o vice-almirante Mike Shoemaker, falando em Washington no mês passado.

De acordo com estatísticas fornecidas pela Marinha dos EUA, apenas 21% dos F-18 Hornet do seu modelo inicial podem voar – e apenas 50% dos seus mais recentes Super Hornet podem também. Mais de 100 Super Hornets não estão voando, devido à escassez de peças críticas.

A frota de helicópteros MH-60 Seahawk da Marinha não está muito melhor. Apenas 57% dos seus 412 helicópteros MH-60 podem voar.

Super Hornet do Fighting Black Lions - VFA 213 - em junho no CVN 77 - foto USN
Mais de 100 Super Hornets não estão voando, devido à escassez de peças críticas

Cortes no orçamento

A Marinha, como os Marines, passa por um período difícil para encontrar jatos disponíveis para seus pilotos voarem e treinarem – em meio a mais de US$ 100 bilhões em cortes de defesa desde 2009, um ritmo constante de missões de combate, e um atraso no substituto do F-18, o F-35 Joint Strike Fighter.

O treinamento é outra preocupação. Agora, a Marinha tem uma média de 12-14 horas de voo por mês para seus pilotos, de acordo com o almirante Shoemaker. A Marinha está comprando mais Super Hornets e espera aumentar essa média para 15 horas em dezembro de 2017, de acordo com um oficial da Marinha que compartilhou um modelo de previsão com a Fox News.

Após uma investigação da Fox News na aviação do Marine Corps em abril, uma entrevista com o chefe da aviação do Corpo de Fuzileiros Navais revela alguns ganhos, mas muitos problemas persistem.

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Fuzileiros estão recorrendo a células estocadas no deserto para recompletar seus esquadrões

Hoje, apenas 2 dos 12 esquadrões de F-18 Hornet da Marinha cumprem as suas horas de voo, disse Davis. Ele informou ainda que eles têm em média 11,1 horas de voo por mês por piloto da Marinha agora. Enquanto eram de 8,8 em março, ele disse que seus pilotos deveriam ter uma média 16 horas por mês.

“Nosso modelo é, todas os esquadrões devem estar prontos para o combate”, disse. Quando perguntado por que seus pilotos não estavam recebendo o número de horas de voo suficientes, ele respondeu: “Não há aviões suficientes para voar, é um problema de física simples.”

Neste momento, dos 273 jatos F-18 dos fuzileiros navais, apenas 91 podem voar; 88 estão à espera de peças.

Aviões se aproximam do final da vida útil enquanto o F-35 sofre atrasos

Thornberry, disse que o presidente Obama enviou efetivamente mais tropas norte-americanas em direção ao perigo sem pagar o aumento dos custos.

“Quando o presidente envia mais pessoas para o Afeganistão mais pessoas para o Iraque, ele não pede mais dinheiro. Os custos acabam saindo do treinamento, da manutenção e da disponibilidade da nossa força. O problema está piorando”, disse.

O Pentágono discorda.

O tenente-coronel James B. Brindle, um porta-voz do Departamento de Defesa, disse em um comunicado “garantindo que a força é bem equipada e bem treinada e executar missões críticas é uma prioridade. Olhamos para os nossos dados e não observamos uma tendência global no aumento de acidentes devido a horas de treinamento reduzidas. Os totais anuais de acidentes variam por uma variedade de razões. Qualquer aumento que observamos são muito pequenos, e de muito curta duração, para categorizar”.

Jatos F-18 dos Fuzileiros e da Marinha foram originalmente concebidos para 6.000 horas de voo, mas eles foram remodelados e ampliados para 8.000 horas, enquanto esperam pelo F-35 Joint Strike Fighter. Alguns jatos podendo chegar até 10.000 horas, de acordo com oficiais da Marinha e do Corpo de Fuzileiros.

F-35C e F-18 Super Hornet em testes de defletores - foto USN
Problemas do Programa F-35 atrasam a substituição dos F-18

Em 2015, a taxa de acidentes da aviação do Corpo de Fuzileiros Navais foi três vezes a da Marinha.

A Força Aérea, embora não sofrendo da mesma escassez de peças, sofre da falta de 700 pilotos, e a secretária da Força Aérea disse no mês passado que a lacuna vai crescer para 1.000″, daqui a dois anos.”

Quando perguntado quão rapidamente o corpo de fuzileiros navais pode obter mais caças F-35 para a sua frota a fim de substituir os F-18 de 24 anos de idade, Davis respondeu: “Eu estou comprando tantos quanto podemos pagar. Mas o dinheiro não está disponível.”

Leonard Balducci da Fox News contribuiu para esta reportagem.

FONTE: www.military.com / Tradução e adaptação do Poder Aéreo

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rgrigio

Os caras estão preocupados por terem “apenas” F-18A/C com modernizações e extensão de célula e que os F-18E estão esperando algumas peças… E a FAB aqui espremendo o último suco de alguns poucos F-5EM e AMX(M?)

Problemas de primeiro mundo “é outra coisa”…

Jmgboston

Difícil entender. Transferem caças para Israel enquanto precisamos deles aqui na America. Acho que isso se chama política.

Paulão

E eu ainda pensei que este problema seria específico da FAB!Fazemos milagres com o F5EM!Não tenho dados de quantas horas nossos pilotos voam por mês!Alguém pode responder?

Abs

Paulão

Carlos Crispim

Paulão, eu não tenho dados concretos, mas os caras da USAF e Marines usam muuuuito mais seus caças do que na FAB, as nossas velharias só não vivem caindo por que voam pouco, mas lá em cima no hemisfério norte não é brincadeira, sem falar que nos diversos TO’s há muito desgaste por causa das condições climáticas, não tem nem comparação, os caras fazem treinamentos reais toda hora, os aviões ficam no osso e não está havendo compra de novos caças, estão utilizando células do AMARG, é um problema para quem tem que policiar o mundo, infelizmente.

rogerio retka

e nos aqui no brasil voando de skyhawk , f 5 e amx sucateados!

Celso

Eu escutei que na FAB pilotos estao voando em media 120 hs……..ano…..nao sei se em todas as unidades.

Leonardo S

Gigante com pés de barro.

Maria do Carmo Lacoste

Pensei que fosse a Índia, só que não… sem muito esforço chegam lá….
Estão desmoronando… deram o calote de trilhões de dólares no mundo todo de forma unilateral com o fim do padrão ouro, mas agora não tem pra onde correr…

Rinaldo Nery

Na FAB , 120:00 h anos é o mínimo determinado pelo COMGAR. Para minha surpresa, não está tão abaixo deles (164:00h, média superior). Mas, varia de Esquadrão para Esquadrão, pois os projetos mais baratos podem voar um pouco mais. No início do 2°/6° GAV voei mais de 300:00h por ano. Como Comandante voei uma média de 200:00h por ano (tinha que cuidar da papelada). Algumas funções voavam mais de 400:00h por ano (COAM-R – Controlador de Operações Aéreas Militares Aeroembarcado). Esta matéria mostra os problemas do custo para se manter aeronaves sofisticadas, até para o Primeiro Mundo. Não imaginava que… Read more »

Marcelo Andrade

A FAB faz milagre com o orçamento que tem.

As FFAA americanas tem um orçamento de 450 Bilhões de dólares! Acho que a estrutura deles é absurdamente, grande e ineficiente em alguns órgãos.

O problema é que toda vez que vão mexer no orçamento ou fechar uma base os lobistas do Congresso berram. Imaginem, guardada as devidas proporções, esta reestruturação da FAB por lá?

É mexer em ninho de marimbondo!!!!

Clésio Luiz

Os F-16 e F-18 foram feitos para serem mais fáceis de fabricar em quantidade. Nos anos 70 a intenção era compensar a maior quantidade de aeronaves do lado vermelho. Então, enquanto o F-15 podia ser reformado e continuar voando quase indefinidamente, os F-16 e F-18 foram feitos para, ao atingir o limite de vida útil, serem descartados.
.
Ninguém iria imaginar que, 40 anos depois, os moleques estariam caindo aos pedaços esperando a aposentadoria enquanto o vovô Eagle continuaria na ativa.

Clésio Luiz

O desgaste na frota americana vem da decisão idiota de fazer missões CAS com esses vetores sofisticados, ao invés de usar algo mais adequado como o A-10 ou o Super Tucano.
.
Agora o resultado está aí: caças caindo aos pedaços, o substituto que não chega e quando aparece, é groundeado por defeitos aqui e ali. Mas ei, ele atingiu IOC… Foi o USMC e USAF que me disseram…

Leopoldo

O jeito vai ser comprar mais super hornet

Marcelo Andrade

Roberto Santana, Muito boa sua observação, Servi na BAGL de Ago/1986 a Ago/1987 e fui bombeiro da Seção de Contra Incêndio do Aeroporto Internacional do RJ, na época , responsabilidade dividida com a Infraero. Lembro-me das instruções em que éramos advertidos sobre o perigo que representava o magnésio e a utilização, sempre, de pó químico seco , no combate ao fogo neste tipo de material. Água? Nem pensar!! a coisa estilhaça na sua cara!! Certa vez, estando de serviço, fomos acionados em alerta de superaquecimento do trem de pouso principal de um Ilyushin IL-76 cargueiro da Iraqui Airways. Eu era… Read more »

Hawk

Clésio Luiz 19 de setembro de 2016 at 21:01 isso foi exatamente algo que li esses dias num desses sites militares espalhados pela web.

Antonio Palhares

Maria do Carmo Lacoste. Me congratulo com a tua coragem de expor uma verdade. Mesmo correndo o risco de ferir suscetibilidades.

Rinaldo Nery

Interessante, Marcelo. Bueno já era mau naquele tempo? Kkkkk

Wellington Góes

Cel. Nery, fiquei curioso, o que o Rafale teria haver com os problemas dos EUA em manter seus Super Honets voando? Aliás, o que a FAB tem haver com isto?! – Cel, quem quer ter capacidade efetiva de combate, tem que pagar o preço. Qualquer caça de 4ª geração médio e biturbina é mais caro, mas também mais capaz e efetivo, do que um monoturbina. Infelizmente o Brasil prefere ter forças de treinamento militar e não forças armadas efetivas, esta é a verdade. Eu prefiro ver uma FAB equipada com uns 36 a 72 caças médios biturbinas, completada na proporção… Read more »

camargoer"

Olá a todos. Há um erro estatístico fundamental nessa reportagem. Alguns meses atrás, discutimos bastante as coincidências de três acidentes na FAB/MB em um curto período. Acho que foi ilustrativo como não é possível tirar nenhuma conclusão estatística quando restrito a conjuntos pequenos. Parece que a reportagem comete o mesmo erro em sua tentativa de justificar os acidentes com jatos militares americanos a “envellhecimento da frota, poucas horas, etc” (não por coincidência, os mesmos argumentos levantados sobre os acidentes na FAB/MB). Achei curioso que as críticas foram realizadas por um deputado e por um familiar, enquanto que há uma posição… Read more »

camargoer"

Eu não sei, mas a reportagem parece um forte lobby em favor do F35 usando um apelo emocional sobre as mortes dos pilotos, mas isso é apenas achismo meu. Não me parece que todos os 30 e tantos acidentes tiveram a mesma causa, até porque eles incluem aeronaves de diferentes modelos com diferentes manutenções (difentes em tecnologia, em pessoal, etc), Além disso, misturam as causas que podem ser manutenção, treinamento, fadiga de material e protocolo. Além disso, falar que os acidentes aumentaram em cerca de 50% esconde o fato de que foram cerca de 20 em um ano e 30… Read more »

camargoer"

Eu nem me arrisco a enumerar causar porque não há dados suficientes nem para elaborar uma hipótese.

João Borges Queiroz Júnior
camargoer"

Olá João, este acidente mais confirma minha tese sobre a não-significância estatística dos acidentes do que a contesta. 1) os pilotos de U2 são provavelmente ultra-treinados, 2) os aviões são poucos e devem ter uma manutenção de alto nível, 3) os protocolos são rigorosos e 4) as manobras dele não são aquelas usadas por caças em combate. Qual a relação de casualidade deste acidente com os do F18? nenhuma.

Rinaldo Nery

Não sei por que estou respondendo, mas a NAVY e o USMC não tem nada a ver com o Rafale. Quis dizer que é muito caro para a FAB mante-lo ou opera-lo. Se vamos ou não ter mais capacidade com mono ou biturbina (quantidade de motores não é critério) não é o caso. Todos podem achar o que quiserem. O que a FAB “achou” é o Gripen. Alguns gostem ou não.
Não compreendo a “defesa apaixonada” que alguns fazem da aeronave A ou B. No caso do F-35 chega a ser ridículo.

camargoer"

Olá Col.Nery. Muito bem colocado quando menciona que a FAB fez a opção baseada em seus critérios e necessidades.

Renato Carvalho

Ser a policia do mundo sai caro, não sei se não seria a hora dos norte americanos dividirem essa responsabilidade com outros players, podiam por exemplo deixar a Asia pros chineses, a AL ficaria a cargo do Brasil, os europeus que cuidassem de si, ja a Africa, bom, quem quisesse mexer naquele vespeiro multicultural que se aventurasse, quanto ao Oriente médio, aquilo não tem jeito mesmo…

camargoer"

Olá Renato. Discordo da premissa. Eles não são polícia do mundo, mas polícia dos próprios interesses ao redor do mundo. Quanto ao Brasil, temos que ser polícia de nós mesmos e respeitar a autodeterminação dos povos. Ou seja, vamos ser felizes do nosso modo e deixar os outros que o sejam como quiserem.

Delmo Almeida

Camargoer, concordo que não há base. Caem porque estão voando e treinando, não porque não estão treinando. Quanto à disponibilidade, um pouco mais baixo. Dizem que a ideia é ter uma disponibilidade de 60% em tempos de paz. Concordo com quem falou ai que eles possuem uma estrutura extremamente inchada! Camargoer levantou a questão de lobby/propaganda da LM juntando com os interesses de um parlamentar oposicionista, mas junte ao fato que as FFAAs também querem que essas coisas sejam divulgadas para conseguir mais recursos. . Quanto à questão bi ou monomotor, o bi possui suas vantagens, mas fazer um hi-low… Read more »

camargoer"

Caro Delmo, excelente observação. Menos horas voando resultariam em menor exposição das aeronaves ao risco de queda, portanto resultando em menor número de acidentes. Fazendo uma comparação simplória, é como andar de moto.

Delmo Almeida

Camargoer, concordei novamente! Nunca tinha concordado tanto com você!!!

camargoer"

Riso. Pode ser que eu esteja errado.. riso

Iväny Junior

Bem, o principal problema é dinheiro e não qualidade de aeronaves/treinamento. Se eles tivessem grana tinham substituído todos os legacy por super. Mas não dá.

Outra coisa é o que o jmboston falou, é que Israel está comprando F-15, que tá com sua linha de produção sadia, com muitas encomendas garantidas. Não dá pra usar eagle em porta-aviões. Ainda outra coisa há de se falar: os sucessores do F-14 não foram a altura. Vamos ver como a orquinha se comporta…

Saudações a todos.

Renato Carvalho

camargoer;

Desde que o mundo é mundo sempre teve lá sua potência dominante, começando lá atrás com os assírios seguidos por babilônios, persas, gregos, romanos etc etc..a proclamada autodeterminação dos povos nunca passou de uma utopia!!

camargoer"

Olá Renato. Minha tese é a de que os EUA atuam como polícia em prol se seus interesses e não nos interesses das populações locais. Se a história registra a existência de potências ao longo do tempo, também é verdade que os povos locais também buscaram impor limites a ação dessas potência estrangeiras, algumas vezes com sucesso outras não. Defendo que devemos ter claro nossos interesses e defende-los até o limite de não nos impor como imperialistas. Aliás o art 4 da nossa constituição menciona que entre outras coisas, nossas política internacional é regina pela autodeterminação dos povos. Isso é… Read more »

Renato Carvalho

camargoer, segundo essa mesma constituição o salário mínimo deveria ser capaz de suprir as necessidades básicas do cidadão, alimentação, moradia, saúde etc etc…pra mim outra utopia rs
Claro que concordo com vc, meu comentário mais acima foi mais um devaneio do que qualquer outra coisa rss

camargoer"

Caro Renato. Torço pelo cumprimento de toda nossa constituição. (riso). nada mais utópico do que isso… além disso sou fâ de Spartacus, aquele que não tinha o que perder por isso foi grande. Que sua petulância de escravo nos sirva de inspiração.

Maria do Carmo Lacoste

Sobre “auto determinação”, qualquer povo que queira ter auto determinação tem que ter armamento nuclear e meios para lançá-lo. Eneias Carneiro e aquele ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, apesar de serem ridicularizados e alvos de críticas e chacotas, tinham lá suas razões, com esse território e essa quantidade de riquezas a proteger – água doce é só uma delas – o Brasil não pode abrir mão de armamento nuclear. aaaaaaaahhhhhhhhhh mas nosso vizinhos vão fazer também.. que façam…mas o Brasil não pode abrir mão disso… Sabem por que todos esses ditadores do oriente médio caíram como patos?? porque… Read more »

Juarez

Sabem porque eles caem um pouco mais por lá??

Simples, porque eles voam mais, e voam operacionalmente, sem fazer firula……e por estas bandas não se cai muito porque pouco se voa operacionalmente, porque se realmente voássemos como na década 70, com estes estas anvs velhas, iríamos cair tanto quanto na Índia.

G abraço

Nonato

Tudo tem limites.
Se nem as grandes potências conseguem manter aviões… Imaginem os pobres.
Qualidade e eficiência nada têm a ver com preços.
Se ninguém pagar 100 milhões de dólares por um caça, eles baixarao os preços.
Parte dos custos é de turbina e avionicos.
Ou seja, uma empresa constrói uma turbina, cobra 20, 30 milhões, ninguém questiona…
Enquanto houver alguém para pagar…
Por que a Dassault cobra uma fortuna pelo Rafale? Preços mais altos vende menos… Menor faturamento, lucro menor…
Como paga o custo do desenvolvimento?

Maria do Carmo Lacoste

Juarez 20 de setembro de 2016 at 23:12 Na verdade é que não dá para tapar o sol com a peneira, a verdade é que estão é no osso, essa é a verdade, e o avião que deveria estar voando hoje no lugar destes que estão caindo é um saco de gatos que ninguém sabe quando vai ficar pronto, do que será capaz, e principalmente, se será confiável. Não caem porque voam, caem porque já estão no limite, e não tem nada para por no lugar. O certo seria fabricar mais do mesmo… mas como tem um que veio para… Read more »

Tadeu Mendes

Carmagoer,

A orquinha vai se comportar muito bem.

Tadeu Mendes

Aviões russos….rsrsrs rsrsrs.

Os ultimos aviões russos que encararam os F-15, viraram sucatas no deserto.

Recentemente, até mesmo um humilde F-16 da Turquia, arrebentou um caça russo.

Até mesmo um Su-35 pode ser abatido por um F-15, especialmente se for pilotado por um garoto da IAF.

Wagner

Ué, os deuses norte americanos não eram perfeitos ???

Mas muitos aqui disseram que eram infaliveis e só os russos tinham problemas…

Essa reportagem deve ser coisa de ” petralhas ” lá da Fox news !!

( ps: quanta ironia…)

Wagner

Aliás, cadê o maravilhoso F 35 ? Ele nao era o fodástico que ia resolver todos os problemas da OTAN ?? Não ia substituir até o A 10 e o E 3 Sentry ??? F 35 com problemas ?? “nããão, é coisa dos comunistas que dominam a imprensa e fazem essas reportagens falsas !! ” Eu sempre disse que o F 35 jamais seria tudo isso que disseram dele. Essa filosofia não dá certo : não tem como centralizar num unico avião tantas coisas. O F 35 tem problema desde a origem e continuará a ter, eternamente. NUNCA vai dar… Read more »

bluethunder54 Tadeu Mendes

Wagner,

Se voce nao entende de computacao, entao e possivel que voce nao entenda como e possivel centralizar tanta coisa em um aviao.

O F-35 e um software com asas.

Alias, por que voce esta falando do F-35 aqui, quando a materia trata sobre uma acidente de um F 18 Hornet legacy?

Delmo Almeida

Wagner, ele vai dar certo porque a probabilidade de um enfrentamento entre FFAAs em igualdade de condições é cada vez menor e se aproxima do zero. Juarez não viu o comentário do Nery que falava sobre a quantidade de horas voadas pelos nossos pilotos (eu to até agora duvidando que seja isso tudo, feliz da vida).

edimur

Os ultimos aviões russos que encararam os F-15, viraram sucatas no deserto.Qual era o modelo de avião russo que o F-15 fez virar sucatas Su-27/30/35 estava atualizado equiparado com o F-15 ? Os pilotos eram bem treinados ? Se a resposta e sim blz, senão blz tambem continue vendo Discovery kkkkk . Não defendo nem um nem outro agora achar que russia ou china é tudo lixo e coisa de fanboy. Na minha humilde opinião de quem tem 44 anos e acompanha assunto militar desde quando era tudo na revista na banca,um combate aerio hoje entre esses gigantes todos se… Read more »

camargoer"

Caro Tadeu, não tenho ideia do que seu comentário significou.O que seria “orquinha”? Talvez outras pessoas estejam mais curiosas do que eu sobre isso.

Tadeu Mendes

Camrgoer,

Orquinha = F-35?

Carlos Alberto Soares-Israel

Comprem Kfir, se cair tem menos Mg ! (rs).
Dizem que o Cheetah também …..