A-29 e A-10 no Green Flag East
Mais uma foto de um A-29B Super Tucano da Força Aérea da Colômbia à frente de dois aviões A-10 Thunderbolt II durante o Exercício Green Flag East na Barksdale Air Force Base, Louisiana, em 19 de agosto de 2016. O exercício empregou quatro A-29 Super Tucanos, quatro A-10 Thunderbolt II, bem como outras aeronaves da Força aérea dos EUA para treinar missões de apoio aéreo aproximado.
O A-29 Super Tucano da Embraer está sendo cogitado para ser um dos substitutos do A-10 Thunderbolt II na USAF.
FOTO: USAF / Mozer O. Da Cunha
Seria um substituto ou para operar com uma outra de porte um pouco maior possivelmente a jato?
A FAB é o único operador do A-29 monoposto?
O monoposto da FAB é conversível.
Fico me perguntando…por que não participamos de uma operação como está? Será que somos tão incompetentes assim? Tendo em vista operarmos a mesma aeronave que os colombianos, duvido. Cada vez mais os colombianos estão entrando no modus operandi dos USA e nós ainda engatinhando.
É porque a PeTralha preferia se alinhar com os “bolivarianos”, e porque temos que ser convidados pela USAF pra participar de um exercício desses. Os EUA têm muito mais interesses, hoje, na Colômbia. E, finalmente, participar de exercícios nos EUA custa dinheiro. Vide a Red Flag 2008, onde o Pampa participou.
Por favor, alguém poderia me esclarecer o que é aquela protuberância abaixo da entrada de ar. A primeira impressão é de que se trata de um farol, porém, acredito que seja um designador a laser. confirma?
Serão aeronaves destinadas ao Afeganistão e tripuladas por americanos?
Caçador Cometa 2 de setembro de 2016 at 21:29 Os EUA só precisam conhecer um pouco mais sobre o A-29, principalmente operando ao lado do A-10, mas já conhecem bem o avião, as chances da USAF vir a utilizar o A-29 como avião de apoio aéreo aproximado não são desprezíveis. Não esqueça que todo o esforço do Brasil neste momento está voltado para a segurança dos Jogos Olímpicos, me parece natural a não participação da FAB no exercício, pelo menos neste momento, seria uma sobre carga desnecessária para a FAB, se a Colômbia opera o mesmo avião e é isso… Read more »
Aquilo é um telemetro laser para emprego ar-solo.
Off Topic:
Força aérea sueca considera salto do SK-60 para o Gripen E monoposto salto muito grande e considera compra do novo treinador da Boeing/Saab:
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http://www.svd.se/nya-gripen-ger-forsvaret-huvudbry-gapet-for-stort/om/naringsliv
Clésio Luiz 3 de setembro de 2016 at 8:40
Natural que a Suécia queira comprar o treinador que eles próprios estão projetando
Não tinha pensado realmente na grana que se gasta deslocar aeronaves e pessoas. Todavia, na minha opinião os custos se justificam pelo ganho operacional, claro que , não em um ano econômico como este.
Os A-29 da Colômbia tem mais “recheio” que os nossos.
Gente me perdoem o raciocínio, posso estar enganado, mas, se jogos olímpicos em uma única cidade/região do país sobrecarregassem a gestão da FAB estaríamos realmente no mato sem cachorro.
No mais, acredito que a Colômbia está lá mais porque eles já utilizaram e utilizam o avião em situações reais bastante parecidas com os objetivos planejados pela USAF (A-10 contra terrorismo X A-29 contra terrorismo), em situação de alarme, onde tudo tem que acontecer muito rápido.
Acho que foi só isso mesmo.
Abraços,
Os mecânicos tão cuidando bem da criança hein?Da gosto de ver.
Clésio Luiz 3 de setembro de 2016 at 8:40
Off Topic:
Força aérea sueca considera salto do SK-60 para o Gripen E monoposto salto muito grande e considera compra do novo treinador da Boeing/Saab:
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http://www.svd.se/nya-gripen-ger-forsvaret-huvudbry-gapet-for-stort/om/naringsliv
Pois é, e por estas paragens seres iluminados continuam achando que vão pegar um tenentinho novinho com 350 horas de Super Tucano, sentar na frente de um video game e depois largar ele para solar um NG.
G abraço
Juarez 4 de setembro de 2016 at 18:42 Pode ser que seja verdade, ou pode ser apenas 100% lobby para vender esse treinador, que até agora não tem contrato com ninguém. Como o Gripen será de uso do Brasil também, a FAB seria uma “cliente natural” do avião. Temos que ter cuidado com essas coisas, tem muito “especialista” por aí dando pitaco em tudo, sempre muito bem pagos. Não digo que não seja, mas digo que há que se ter cautela com essas coisas. Vou lhe dar um exemplo: outro dia, faz um tempo já, ainda no governo do Kassab,… Read more »
Maria do Carmo eu assisti toda uma geração de caçadores na década de oitenta chegarem no 14 com 600, 800, 1000 e té mais horas de Xavante que propiciava uma transição para aeronave a reação da primeira linha muito mais tranquila, econômica e que não sugava horas de voo do esquadrão e nem células de F5 F e M III D. Se nós pegarmos um tenentinho com 350 horas de ST, mais trocentas de vídeo game por ele para voar num NG duas coisas poderão acontecer: Vamos perder dois pilotos e um anv de 200 milhões de dólares. Não é… Read more »
sentar na frente de um video game e depois largar ele para solar um NG.
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Juarez, quem disse isso?
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É preciso lembrar que teremos avião de conversão operacional e os suecos não. Aliás, quem acha que Gripen D serve para conversão operacional para futuros pilotos de Gripen E também acredita que F-5B era conversão para F-5E.
Toda a FAB sabe disto, não tem como colocar um novinho que mal e porcamente fez 350 de ST, depois de passar jogando vídeo game de simulador em uma cabine biposta e achar que não vai dar caca, é óbvio que vai dar, se com F 5 e M III já dava com o NG vai se igual ou pior, sem contar que o esquadrão vai queimar preciosíssimas e caras horas de voo de um NG biposto fazendo toda a conversão operacional, tanto a que destina especificamente a aeronave quanto para o voo a reação. Quanto vai custar isto????? Poggio… Read more »
Caro Juarez
Sou obrigado a descordar. Independente da quantidade de horas que o piloto chegava nestas unidades, o programa de formação operacional sempre foi o mesmo em quantidade de horas e missões. Se algum piloto encontrou dificuldade, ou a sanou ou foi afastado. Como em qualquer outra Força Aérea.
Talvez não tenhas percebido, mas dois “tenentinhos” com horas de ST já foram à Suécia e botaram seu argumento por água a baixo.
‘Discordar. Me perdoem pelo maldito corretor.
Caro Caçador Cometa, os dois tenentinhos já voavam na primeira linha, e como todos os tenentinhos novinhos formados nos últimos anos após a desativação do Xavante, comeram o pão o diabo amassou e correram vários riscos desnecessariamente pela falta de uma aeronave de transição operacional a reação.
Se o amigo é veterano como eu,e é, ou foi caçador deve ter no seu currículo algumas centenas de horas de Xavanteco….e quiçá não tenha participado de algum rodeio dos Centauros lá na Sentinela alada do Pampa.
G abraço
Poggio, a presença do NG Fox não resolve o problema, só aumenta o tamanho dele, em função de ser também uma aeronave alto desempenho, e principalmente de custos operacional altíssimos para efetuar a tarefa da conversão do turbo hélice para a anv a reação além é claro, da própria conversão operacional para o NG, sem contar que a célula vai custar 200 milhões de dólares, muito cara para a função.
G abraço
¨Toda a FAB sabe disto, não tem como colocar um novinho que mal e porcamente fez 350 de ST, depois de passar jogando vídeo game de simulador em uma cabine biposta e achar que não vai dar caca,…¨ Desculpe Juarez, mas faço coro junto ao Caçador Cometa e também vou discordar da sua opinião. ¨A FAB toda¨ não pensa assim, nem a III FAE, onde servi. Nos 7 anos que passei em Anápolis vi Tenente novinho chegar e se formar, em M III e M2000. O grande problema hoje é o combate BVR, onde os Tenentes apresentam maior dificuldade. Pouca… Read more »
Cel, então aquele tenentinho que escreveu uma tese alertando sobre isto deve internado imediatamente, pois está sofrendo de alucinações.Cel, o senhor viu tenentinhos se formarem em MII D e M 2000D que boa parte deles voaram no Pacau,ou no Centauro, ou no Poker e os últimos foram os que quase, por duas vezes jogaram um dos 2000 D de nariz no chão. O problema Cel, como todo o respeito, não está na assimilação da doutrina de combate e sim na doutrina de parâmetros de voo de uma aeronave turbo hélice que tem um comportamento aerodinâmico,, principalmente de final muitíssimo diferente… Read more »
A monografia do Alvim já foi discutida e rebatida em outra matéria. Continha erros apontados pelo ex comandante do 2°/5° GAV. Se deram “catrapo” e quebraram o trem, o S-3 devia ter reformulado a instrução e as suas técnicas. Fui S-3 em 3 oportunidades. Os Tenentes em Anapolis eram oriundos do AT-27, e depois do A-29. A III FAE nunca propôs LIFT. Não haverá LIFT.
Se há necessidade de treinador, e aparentemente há mesmo, que seja um projetado pela Embraer.
Pois afinal de contas, pagamos o projeto pra que mesmo?
É hora de mostrar o “pra que”!