An-225 Mriya

An-225 Mriya
An-225 Mriya

Em 30 de Agosto de 2016, a Antonov Company incluída na Ukroboronprom SC e a Aerospace Industry Corporation of China (AICC) assinaram um acordo de cooperação sobre o programa AN-225.

Em tal forma, as partes expressaram suas intenções para a cooperação a longo prazo.

Fuselagem do segundo АN-225 na unidade de produção de Antonov Company. Completando esta aeronave é o primeiro passo na cooperação recém-acordado para licença de produção na China pela AICC. (Antonov foto)
Fuselagem do segundo АN-225 na unidade de produção da Antonov Company. Esta aeronave é o primeiro passo na cooperação recém-acordada para a licença de produção na China pela AICC

A primeira fase dessa interação consiste na construção da segunda aeronave modernizada AN-225 Mriya pela Antonov Company. e entrega desta aeronave para a AICC.

A segunda fase é a organização da produção em série conjunta do AN-225 na China sob licença de Antonov Company. Ambos os estágios serão realizados de acordo com os contratos apropriados.

FONTE: Antonov Company

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Clésio Luiz

A Antonov tinha um corpo de engenheiros muito bom, projetou aeronaves impressionantes. Fico imaginando agora o pensamento deles, vendo o fruto do seu trabalho sendo entregue a um antigo adversário.

Fábio Macedo

O Antonov An-225 tem quase 30 anos de serviço, logo tempo de vida útil da estrutura deve estar quase no fim, seria uma pena não deixar um substituto do mesmo porte, mas qual seria o interesse da China em aviões de grande porte?

Mauricio Veiga

Fabio Marcelo, o interesse é comercial e militar.

Abraço.

Carlos Campos

Esse concorre com C5 Galaxy? Ele é gigante, o Brasil deveria ter uns aviões assim. Poderíamos transportar o ASTROS e os LEO1

Jr

Carlos, o concorrente do C5 Galaxy é o AN-124, o AN225 não tem concorrentes, ele é simplesmente gigantesco

Carlos Campos

Obrigado Jr

Lewandowski

Que maravilha! Uma obra de arte como essa não pode ficar em apenas uma unidade.
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Esses dias vi o An-225 transportando um trem ou coisa do tipo. Pensava que era apenas para demonstrações (devido aos custos), mas ele é totalmente operacional. Fiquei muito feliz. Que venham muitos!
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Sds

Tiago Silva

Interessante notícia, se não me engano no meio da década passada alguma das empresas chinesas que não me lembro qual chegou a vislumbrar uma potencial produção dos AN-124 no país. Pois bem é uma via de duas mão que como um dos amigos disse “o interesse é comercial e militar”,e ele esta correto. O mercado de aeronaves de transporte pesado nesta categoria esta com um problema, o esgotamento das células mais antigas dos AN-124 muitas das quais com quatro décadas de serviço e sem terem recebido grandes modernizações ao longo de suas vidas operacionais. Isso se aplica as versões militares… Read more »

kfir

Deveríamos ter alguém trazendo profissionais da Ucrânia para o Brasil, e garantindo salários para eles, tipo coloca-los dentro da estrutura militar para “prende-los ” através de ótimas condições para eles e as famílias, foi assim no inicio da Embraer com os italianos…Osires contratou número de horas de serviços altas, o que acabou fazendo os técnicos se casando com Brasileiras.

Heyarth

Que ótima notícia! O segundo avião possui apenas 1 estabilizador vertical, deve ficar parecido com o an-124 só que maior. Será que os próximos a serem produzidos sob licença, terão 1 ou 2 estabilizadores verticais(como é o caso do único exemplar operacional)?

Delmo Almeida

Hayarth, imagino que apenas 1. Os dois estabilizadores são por conta que foi projetado para transportar e lançar o Ônibus Espacial soviético, ai era operacionalmente necessário. O modelo com um único estabilizador seria mais eficiente.

Heyarth

Delmo, obrigado pela resposta.
Com isso a china vai ganhar capacidade para produção de grandes aeronaves, aos poucos eles estão evoluindo. Poderíamos utilizar uma estratégia semelhante, aproveitando algum projeto ucraniano para agregar conhecimento aqui no Brasil. Nos falta visão de longo prazo.

donitz123

Já ajudaram os chineses no desenvolvimento do Y-20. Só resta aos ucranianos recorrerem a China para a Antonov não desaparecer por completo pois a aventura com os sauditas não irá muito longe mesmo. Chegaram a conclusão que precisariam de um parceiro de peso.

Clésio Luiz

Kfir, acho pouco provável que o pessoal que trabalhava na Antonov na época de ouro, que projetou esse An-225, ainda esteja por lá. Não vejo como os engenheiros atuais tenham alguma vantagem em relação ao pessoal que está na Embraer agora.
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Especialmente se levarmos em conta que a especialidade da Antonov é em aeronaves de grande porte, coisa que a Embraer não tem bolsos fundos nem um cliente com isso, para financiar tais projetos.
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Então deixa eles por lá, que o pessoal daqui já é suficiente para dar conta do recado.

kfir

A Antonov esta procurando ter preço mais competitivo e por consequência maior escala..

kfir

Clésio Luiz
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obrigado pela gentileza em responder…então falo em trazer o fabricante para nós… pq estão lá e não aqui? onde erramos? se é que erramos…

Humberto

Senhores, este segundo avião já estava sendo montado no momento de desmoronamento da antiga URSS, acredito que vão utilizar as peças para terminar o mesmo, claro, com componentes novos e atualizados. Obviamente posso estar enganado pois sou um leigo, mas não acredito que exista um mercado para este tipo de avião, mesmo o A 380 com todo o marketing e estudos da Airbus naufragou, a própria Airbus já dá como certo a não recuperação de parte dos 25 bilhões de dólares investidos no avião. Gosto de acreditar que a militarização deste último seja mais factível que montar uma linha de… Read more »

Clésio Luiz

Kfir, se não temos dinheiro nem para investir no KC-390, então que uso teria as expertise em aeronaves de grande porte da Antonov para nós? . Construir aeronaves de passageiros de grande porte para disputar mercado com a Boeing e Airbus exigiria muito dinheiro, e não se teria garantias do retorno. Idem para cargueiros gigantescos como os An-124/225. Já a posição que a Embraer se encontra no mercado é muito confortável, não convem mexer com isso agora. . Muito mais útil era comprar a maioria das ações da Saab quando se teve a oportunidade anos atrás. Mas essa oportunidade passou.… Read more »

Joel Santos

a ucrânia vendeu o único porta aviões que tinha , junto com toda a tecnologia da embarcação e caças . agora essa nova venda . seria bom o brasil negociar tecnologia com a ucrânia , só não sei se tem falta de dinheiro para isso .

Guilherme

como sabiamente ja foi dito aqui, não há espaço para tais aeronaves, o 747-8 e A-380 estão fadados ao fracasso, e os cargueiros enormes por seus gastos e complexidade tbm estão, vide o “sucesso” do an-124 frente seu irmao maior como exemplo. O futuro esta em aeronaves como o KC-390 e seus similares.

Primo

Joel o Brasil já negociou tecnologia de foguetes com a Ucrânia, mas, como sempre, despriorizou e não honrou seus compromissos.

Carlos Alberto Soares-Israel

Ótima notícia.