Northrop Grumman vai desenvolver casulo com laser para proteger caças da USAF

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Um F-15C Eagle do 44th Fighter Squadron da USAF lançando flare

Um F-15C Eagle do 44th Fighter Squadron da USAF lançando flare
Um F-15C Eagle do 44th Fighter Squadron da USAF lançando flare

O Jane’s noticiou que a Northrop Grumman foi premiada com um contrato de US$ 39,3 milhões para desenvolver um sistema de auto-defesa baseado em laser para a Força Aérea dos EUA (USAF).

O contrato, que foi concedido pelo Air Force Research Laboratory (AFRL) em 23 de agosto, é para o o sistema Self-Protect High Energy Laser Demonstrator (SHiELD) do Programa Aero-Effects (STRAFE).

A Northrop Grumman irá desenvolver e entregar um avançado sistema de controle de feixe para integração como parte de um sistema de armas a laser completo, instalado em um pod tático para aviões de caça da USAF.

Como observado pelo Departamento de Defesa (DoD), o STRAFE vai aumentar o conhecimento e a compreensão de distúrbios aero-ópticos em um ambiente supersônico, através da coleta de dados durante cenários de combate.

Espera-se que trabalho seja concluído até 31 de agosto de 2021.

Pretende-se que o pod SHiELD permita à frota de caças de quarta geração da USAF, como o Boeing F-15 Eagle e Lockheed Martin F-16 Falcon, sobreviver em espaço aéreo contestado. A quinta geração de caças F-22 Raptor e F-35 Lightning II provavelmente não vai levar o pod, pois negaria suas características furtivas.

Os sistemas de contramedidas de defesa atuais (chaff & flare) desviam os mísseis para longe do avião alvo, enquanto o pod SHiELD carregado externamente vai destruir o míssil. Os pods futuros procurarão aumentar a potência para maior efeito e alcance.

Lockheed Martin testou torreta laser em 2014

A torreta ABC instalada no lado esquerdo da fuselagem de um jato de testes
A torreta ABC instalada no lado esquerdo da fuselagem de um jato de testes

A Lockheed Martin, em parceria com o Air Force Research Laboratory (AFRL) e a Universidade Notre Dame, demonstrou em 2014 a aeronavegabilidade de uma torreta com laser desenvolvida para a Defense Advanced Research Projects Agency e o AFRL para dar cobertura de 360 graus com laser de alta energia para aeronaves militares. Um avião de pesquisa equipado com a torreta ABC (Aero-adaptive Aero-optic Beam Control) realizou oito voos em Michigan.

A torreta ABC foi projetada para permitir a lasers de alta energia engajar aeronaves inimigas e mísseis acima, abaixo e atrás da aeronave. Tecnologias de controle de fluxo óptico de compensação da Lockheed Martin contrariam os efeitos de turbulência causada pela saliência de uma torre na fuselagem da aeronave.

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