Seriado ‘Águias de Fogo’
Águias de Fogo – (1968) Seriado Nacional
Lançado em 1968, foi criado, produzido e dirigido pelo cineasta brasileiro Ary Fernandes, sobre um heróico esquadrão de aviação militar.
Fernandes, que já fora o responsável pela série de TV de grande sucesso no País O Vigilante Rodoviário (1962), se inspirou em histórias de heroísmo e bravura que constam dos arquivos da Força Aérea Brasileira, e que muitas vezes não são apenas histórias de guerra, para criar os argumentos para a série, personificando em um único esquadrão da FAB, as aventuras vividas por centenas de aviadores através dos tempos.
Os episódios retratam a luta no interior do Brasil na busca de salvamento de acidentados, alimentação para a população de áreas sitiadas pelas águas, e outros exemplos de bravura e serviços para a Pátria. Há também frequentes enfrentamentos contra espiões, agentes estrangeiros e terroristas, mostrados como os tradicionais vilões de cinema e quadrinhos, com as referências ideológicas e políticas da época não sendo expressas.
O esquadrão é protagonizado pelos atores abaixo, nos papéis de:
- Major Ricardo, severo comandante do esquadrão (Dirceu Conte)
- Capitão César, líder das missões de campo (Ary Fernandes)
- Aspirante Fábio, piloto que sempre causa risos e broncas falando de garotas (Roberto Bolant)
- Sargento Fritz, responsável pelas comunicações, afrodescendente especialista em capoeira (Edson Pereira)
A série teve um total de 26 episódios e foi ar em 15 de março de 1968 pela extinta TV Tupi.
Havia um 5º personagem, Tenente Celso, interpretado pelo ator Ricardo Nóvoa que participou somente de 4 episódios.
A produção da série durou apenas 10 meses, entre 1967 e 1968. Ela perdeu a guerra de audiência para as novelas.
Em 1967, o Brasil já exibia telenovelas e a transmissão da série em São Paulo e no Rio de Janeiro, coincidiu justamente com a exibição de Redenção em outro canal. O público não deixaria de ver a novela para ver a nova série, ou qualquer novidade televisiva que concorresse no mesmo horário.
Houve um erro grave de estratégia no lançamento da série.
Vale ressaltar que no restante do país, a série foi exibida em horário diferente de São Paulo e Rio de Janeiro e o resultado foi o grande sucesso obtido.
Este foi o 2º seriado criado e produzido em película para televisão brasileira, sendo que séries de aventuras, sempre foram as preferidas do cineasta Ary Fernandes.
Dos 26 episódios originais, restaram 22 episódios que foram recuperados através de um Programa de Restauro CINEMATECA BRASILEIRA – PETROBRÁS (edição 2007).
Que legal!!!!
Bateu fundo a saudade.
Eu assistia essa serie quando era garoto.
Eu ate me lembro que um dia, os Folga Magister da FAB fizeram um fly by na minha cidade natal; Juiz de Fora – MG.
Naquela epoca esquadrilha da fumaça ia fazer exibiçoes acrobaticas com seus classicos T-6.
Minha fascinaçao pelos avioes nasceu poe causa dos T-6.
puxa vida, eu desconhecia essa série , bem legal, nostalgia pura
Usaram esse mesmo nome depois pra exibir a série americana “Airwolf” que eu assitia de domingo de manhã na globo:
http://ib4.huluim.com/show_key_art/20?size=1600×600®ion=US
Eu vi até o saudoso Tracker
Não conhecia essa série também! Mas já tinha ouvido falar… Achei muito bacana!
heheheh…pois eh, relembrar eh viver e hoje revivi mais um pouco. A esta epoca eu ja estava c um pe na FAB. Nao era aquele primor hollydiano, mas nos fazia como adolescentes, ter o maior orgulho de nosso pais e de nossas FAs. Este seriado aos olhos de hoje em dia, mais parecem um pouco daquele pastelao, mas c certeza mostraram a muitos neste pais o quao era importante o papel da FAB na integracao dos rincoes do pais.
Parabéns ao Poder Aéreo pelo trabalho como um todo. Mas esse resgate é excepcional!
Naquela época já se fazia justiça ao trabalho da Força Aérea Brasileira! Congratulações!
Cara! Essa é para mim a novidade das novidades! Eu não sabia que se produzia no Brasil alguma coisa assim!
É, o Brasil já foi bom em algumas coisas 😉
Muito bacana. É do tempo do nosso amigo Franco Ferreira. Interessante as imagens de Cumbica sem o aeroporto internacional do outro lado. O 1°/10° GAV era quem operava o B-25.
Assisti o episódio, poxa, quem dera uma série legal assim hoje em dia?
E esse Huey quando a FAB usava ele prateado kkkk
Bruno, era do 2°/10° GAV, depois transferido para a BAFL. Quando fiz a prova para a EPCAR naquela Base, em dezembro de 1979, ainda voavam lá nesse esquema de pintura. Operavam também os SA-16 Albatroz. Em 1980 estiveram em Barbacena, e pousaram no pátio da bandeira da EPCAR. Na decolagem, tendo nos comandos o Subcomandante da Escola, acidentou-se, falecendo o Maj Av Monteiro. Estávamos realizando provas nas salas de aula.
A série Vigilante Rodoviário foi colocada à venda em DVD mas, para essa série Águias de Fogo e creio que não conseguiram patrocínio para tal. Enquanto isso tantas porcarias conseguem milhões via lei Rouanet ….. http://www.vigilanterodoviario.com.br/aguiasdefogo/
Mas que que é isso gurizada?
Até parece filme de gringo.
Se colocarem dublagem em inglês, e tirarem tudo que é palavre escrita que aparece em português no filme, eu jurava que isso era hollywoodiano.
Nota dez para esse cineasta, que não fez ideologia de carnaval, futebol e miséria nessa sua produção.
Prezado Rynaldo, eu vivi e me criei la no Ipiranga, nao muito longe de onde hoje eh o 4 COMAR. Era muito comum e diariamente o pouso de um Huey la no patio em frente a Av D Pedro. Baita barulho e poeira…….legal mesmo era qdo passava baixo em direcao ao litoral sobre a minha casa. E bem lembrado por vc…..a antiga Base aerea e arredores….nao tinha quase nada a nao ser as empresa la pelos lados da Via Dutra……tudo muito tranquilo, mas a Base tal como era a mais de 60 anos ainda continua identica e preservada ate hoje… Read more »
Sim, Celso. E o paulistano não sabe que tem um pedaço de mata atlântica preservada na vila dos oficias e sargentos. Tem até macaco! Nem parece que você está dentro de Guarulhos.
Dez! Vendo isto me vem na lembrança a frase ¨Eu era feliz e não sabia¨.
Saudosismo puro! Celso Em 72/3/4 estive por lá, no Cambuci, na 4a. Zona Aérea, frequentando o 4o. EPA e o QG ( época do Brig. Délio e Coronel Osório) e realmente, ainda não asfaltado o estacionamento – assim como o campo de futebol, as aterrissagens e decolagens dos helicópteros faziam “muita poeira”. Um dos que pousavam era o Franco Ferreira que vez ou outra se manifesta por aqui. No campo de futebol tínhamos instruções de “mosquetão” e fuzil Mauser, onde vez ou outra fazendo linha de tiro, treinando com festins, “atirávamos” em direção a av., onde passavam os ônibus, na… Read more »