F-35 com míssil AIM-9X

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O caça Lockheed Martin F-35A matrícula AF-03 lançou no dia 28 de julho um míssil Raytheon AIM-9X Sidewinder contra um drone, destruindo-o.

O caça identificou o alvo usando seus sensores do sistema de missão, passou a informação de rastreamento para o míssil montado na asa e permitiu que o piloto verificassse as informações de designação do alvo usando o visor com alta capacidade “off-boresight” montado no capacete.

O F-35 pode levar dois dos mísseis de curto alcance guiados por calor AIM-9X em suas asas. Em testes anteriores, o míssil AIM-9X foi lançado e explodiu perto do alvo antes de se autodestruir, conforme o plano de teste.

A aeronave também carregava um míssil Raytheon AIM-120C AMRAAM internamente, que o piloto empregou contra um outro drone, antes de lançar o AIM-9X. O alvo estava além do alcance visual e o AIM-120C foi dirigido como planejado para a auto-destruição antes do impacto.

O teste com o AIM-9X é um dos vários testes de munições do F-35 Joint Program Office, que inclui bombas de pequeno diâmetro, munições JDAM e AIM-120. Os testes vão ajudar a informar as correções do software BlocK 3F, que vai trazer a aeronave para a capacidade de combate completa em janeiro 2018.

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Alberto Figueiredo

Boa noite.
Dúvidas. Essa aeronave não foi projetada para carregar seus armamentos internamente??? Não seria esse o objetivo dos “Stealth”? Acho que dessa forma ele seria mais facilmente detectado por radares inimigos.

emont4

Simples, depois de um primeiro ataque e das defesas destruídas ela pode voltar para base rearmar até os dentes e voltar atacar novamente com mais carga.

Marcos

Esse suporte ficou muito estranho. Muito, mesmo!!!!

Clésio Luiz

emont4, se a derrubada do F-117 nos ensinou alguma coisa, foi que as defesas AAA não ficam paradas esperando serem atacadas. Destruição total das defesas no primeiro ataque não aconteceu em guerra nenhuma (pelo menos não entre forças profissionais).

Vinicius C.

sim Alberto Figueiredo, mas tanto ele, como o F-22 podem levar tanques e armamentos externamente, tudo depende da situação e necessidade e pra um mero exercício de treinamento não tem necessidade de usar tudo, mesmo porque com armamentos externos fica melhor para os radares americanos acompanharem os testes

Djalma

” Destruição total das defesas no primeiro ataque não aconteceu em guerra nenhuma”
E a guerra dos 6 dias?

Alberto Figueiredo

Vinicius C. obrigado pelos esclarecimentos.

Clésio Luiz

“E a guerra dos 6 dias?”

E foi no primeiro ataque, no primeiro dia apenas? E até onde sei não destruíram todas as defesas, o lado perdedor pediu armistício para limitar as perdas. E os Israelenses sofreram perdas também.

Djalma

no documentário sobre a guerra dos 6 dias https://www.youtube.com/watch?v=jgTNXVdzGWo assista a partir de 54:00 (54 minutos). Israel atacou de surpresa às 07:50, aniquilou a força aérea do egito em 3 horas (mais de 280 aviões destruídos), da síria (em mais 2 horas) e da jordânia(em mais 9 minutos), depois de destruir as forças aéreas inimigas se iniciou o ataque terrestre. *Israel atacou a baixa altitude evitando os radares e atacando simultaneamente todas as bases.

bosco123

Clésio,
Mas desde que se estabeleça a superioridade aérea já se pode dispensar a configuração stealth. Não é preciso chegar à “supremacia” aérea.

Clésio Luiz

Esse é o ponto Bosco. Os aliados detinham completa superioridade aérea, mas mesmo assim ainda existiam baterias ativas. Tanto é que um F-117 foi abatido.

O meu ponto é, mesmo após os ataques iniciais, as defesas ficarão debilitadas, mas não totalmente inoperantes e certamente não estarão plantadas nos mesmo locais. Um corredor que foi aberto hoje pode não estar amanhã. Se você baixar a guarda o inimigo pode estar a espreita.

Djalma, History Channel? Até a Wikipedia é uma fonte de informação mais confiável…

bosco123

Clésio, Mas mesmo numa configuração stealth alguns serão derrubados. É impossível achar que irá participar de uma campanha militar ser que haja perdas. O objetivo é ganhar a guerra e não ter zero de baixas. Utiliza-se a tecnologia stealth para conseguir a superioridade aérea e não para não ser atingido. Os chefes militares não se preocupam tanto assim com as tripulações e equipamentos a ponto de querer criar uma tecnologia de altíssimo custo que dê 100% de proteção. A tecnologia foi criada para poder dar uma vantagem decisiva a quem dela utiliza e assim permitir sair vitorioso num conflito caso… Read more »

Carlos Campos

De qualquer forma as baixas do sistema antiaéreo do inimigo vai estar totalmente debilitado, com menos mísseis menos caças e vão perder a guerra, o que restar vai ser atacado. A superioridade vai ser boa o suficiente pra dispensar a furtividade a ponto de os F35 e F22 usarem armamento nas asas.

FRL

“Não adianta nesse tempo de vagas magras e com o preço de tudo nas alturas ganhar a guerra e quebrar devido ao custo da empreitada”. Prezado Bosco e demais estimados foristas, bom dia. Olhe, neste complexo e delicado mundo, tudo é relativo (o que não é bom, friso). Quando da guerra do Vietnã, o atoleiro americano foi tão grande e a guerra foi tão custosa que o sistema financeiro quebrou. Os EUA tiveram de abandonar o padrão Ouro de equivalência da moeda circulante (alicerce do Sistema de Bretton Woods; acho que foi em 1971) e a estipulação do valor do… Read more »

Heyarth

Depois que, em configuração stealth, os F35, F22 debilitarem os sistemas defensivos, é mais viável mandar os 4G do que ir de 5G com armamento nas asas. Penso que ter caças stealth tem mais papel dissuasório e para aqueles 2% da guerra onde existem muitas defesas, depois disso vem os 4G fazendo a limpeza e por um custo muito menor.

JPC3/Deagol

“”Heyarth 5 de agosto de 2016 at 11:29″”

Acho que no caso de adversários como Rússia e china a parte com muitas defesas será bem mais que 2%da guerra. Demoraria semanas para neutralizar as defesas aéreas destes países. O F-35 pode justamente operar com mais segurança enquanto os SAMs não são destruídos e ainda protegem as tropas.

S-300 e S-400 são bem difíceis de destruir quando bem utilizados.

Delfim Sobreira

F-35 abateu um drone ? Ohhhhh… todo mundo já fez isso. Grande novidade.
.
A Guerra dos 6 dias é daqueles momentos que não se repetem mais, tipo os inimigos deixarem suas aeronaves estacionadas em formação à beira do campo de pouso.
Atualmente ao primeiro sinal de tensão todas as aeronaves e SAM são dispersados.

Jmgsboston

Delfin Sobreira, o Brasil ja abateu um drone? Todo mundo quer dizer todos para mim.

Hawk

Até onde sei na “Guerra dos Seis Dias” Israel também sofreu pesadas perdas e muitas delas creditadas ao SA-11 se não me engano. Não adianta tentar “imaginar” guerra é guerra e o fator mais importante delas: cada um tenta como pode salvar sua vida e tentar proteger seu país, os generais e os políticos só ficam atrás da mesa recebendo as notícias.

Hawk

Ops! Quer dizer o SA-2… O SA-11 foi depois…

Rinaldo Nery

Jmgsboston, sim, o Brasil já abateu. O “drone” em questão é um alvo para avaliação de mísseis. Não é um Reaper ou Predator. Na última campanha da FAB de lançamento de mísseis na região da Lagoa dos Patos, utilizamos um alvo tipo drone fabricado na África do Sul .

Rinaldo Nery

Israel não sofreu pesadas perdas na Guerra dos Seis Dias. As pesadas perdas devido à AAAe ocorreram na Guerra do Yom Kippur.

Rinaldo Nery

Os generais ficam atrás das mesas conduzindo a guerra. Por isso são generais, e não são Tenentes/Capitães.