Vídeos: apresentações aéreas do Gripen em Farnborough 2016
A Saab, em seu canal no Youtube, divulgou dois vídeos com apresentações aéreas do caça Gripen C na feira aeronáutica internacional de Farnborough 2016, na Inglaterra. O vídeo acima, publicado hoje (14/7) e com pouco menos de dois minutos de duração, mostra partes da apresentação feita pelo piloto Peter Fallen, das Forças Armadas Suecas.
Já o vídeo abaixo, publicado ontem, tem pouco mais de oito minutos de duração.
Uma pena que Farnborough está nublado esse ano, isso limita muito as demonstrações aéreas por causa do teto baixo, e demonstra a eficácia das camuflagens cinza usadas nos caças nas últimas décadas… . Já vi gente dizendo que show aéreo não é útil para medir o desempenho de caças, no que discordo. . O que o show aéreo não mostra é o envelope completo da aeronave, obviamente, apenas o que ela pode fazer a baixa altitude e velocidades subsônicas. Porém, essas demonstrações são cuidadosamente feitas para mostrar os pontos fortes das aeronaves e esconder os fracos. Isso é muito útil… Read more »
Clésio Luiz,
” O Gripen tem uma das mais fracas relações peso-potência entre os caças de 4ª geração, então seus loopings são feitos com baixo G e a famosa subida vertical após a decolagem não é praticada;”
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Clésio,
Acredito que essa deficiência foi resolvida com o incremento da nova motorização GE-F414
Já lí que apesar do ligeiro aumento de peso da nova versão do Gripen (E/F) a relação peso-potência com esse motor, chega a 1:1.
Esses Suecos são espertos. O país que comprou, ou promessa de compra, manda uma maquete e nem dá as horas para um evento importante, como as Olimpíadas, que até seria uma vitrine boa, em um sentido amplo. Por outro lado, faz peripécias na Inglaterra, será que o dinheirinho deles é perfumado? Ou somos clientes de segunda classe? Aeronaves escolhidas pelo processo licitatório de melhor custo benefício, poderia ser emergencial de caráter de altíssima segurança, e também, por estar envolvida a vida das pessoas que operam e mais importante nós cidadãos, por muito, sobreviventes brasileiros os quais em sua grande maioria… Read more »
ivammc Observo o quê relata há tempos,meio descaso né?
Renato de Mello Machado 14 de julho 2016 at 14:36..
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É isso aí, meu caro Renato, desidia total das partes. Abç.
Roberto, eu tenho um projeto na minha cabeça que ainda não passei pro papel, porque acho que seira interessante debater antes os requerimentos em que baseei ele. Caso esses requerimentos sejam inválidos, acho que o projeto não será feliz. . 1- Um projeto stealth, supercruise, pequeno e barato, com menos ênfase na furtividade e mais no desempenho supersônico (antagônico ao que você propôs a algum tempo); 2- O armamento a ser transportado internamente se restringe a um par de Mk.82 guiadas ou 4 SDB e um par de AAMs IR, os mais estreitos possíveis, como o A-darter ou o ASRAAM;… Read more »
Bruno, acho que não resolveu não. Ao mesmo tempo que houve um acréscimo de 2T no empuxo disponível, houve também um aumento de cerca de 1,3T no peso vazio e 40% no combustível transportado internamente. Então acho que o aumento de desempenho não deverá ser muito expressivo.
Prezado Clésio
– A baixa velocidade de pouso para um delta, com os canards e os elevons abaixados para gerar sustentação (coisa impossível num delta puro);
– O pouso “naval”, com toque violento na pista, sem arredondamento, e a curtíssima distância de pouso sem auxílio de reverso ou paraquedas de frenagem.
Esta características mencionadas, parecem favorecer o pouso em porta aviões, dispensando algumas traquitanas como o gancho de parada.
Você sabe dizer, se os estudos de navalização do Gripen apontam nesta direção ?
Caraca… arrepiou até os cabelos do fiofó. E que belo pouso, heim??
Walter, pode não parecer, mas aquela corrida de pouso foi mais comprida que o convés de um Nimitz, então ele ainda precisaria de gancho de parada. Imagino que o Gripen, por já ser projetado para pousos “violentos”, ganharia menos peso numa versão naval do que um F-16 ou um Mirage 2000, por exemplo.
Walter e Clésio, boa tarde.
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Sobre gancho de parada, tem matéria recente aqui do Poder Aéreo com ilustração (também recente) do projeto do Gripen M, naval, também conhecido como Sea Gripen.
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O gancho de parada é visto claramente, assim como o trem de pouso principal reforçado e o dianteiro mais longo que o do Gripen E.
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Segue a matéria:
http://www.aereo.jor.br/2016/05/31/projeto-do-gripen-m-comparado-ao-c-e-ao-e-os-trens-de-pouso/
Roberto, no seu outro comentário você forneceu um link sobre avaliação de desempenho em manobras, achei o texto “spot on” no assunto. . A base do meu projeto está justamente no importante fator de “empacotamento” das armas transportadas internamente. Como a intensão é um caça leve, logo o armamento tem que ser leve também, daí a necessidade de armas compactas. O F-22 foi projetado para levar o AIM-9L/M internamente. Fosse ele projetado tendo em vista o AIM-9X, aquele compartimento que você mostra no vídeo seria bem menor. O J-20 chinês tem um compartimento lateral mais simples do que o Raptor,… Read more »
Basicamente um Mirage 2000 com compartimento interno para armas.
hum, não Bardini. O Mirage tem tomadas de ar laterais e a asa não passa por dentro da fuselagem. Esse projeto que estou estudando teria a fuselagem mais parecida com o F-16 ou Typhoon.
Compreendi.
Clésio, leu aquele artigo no “sistema de armas” sobre uma proposta de um 5g “inspirado” no F-104?
Imagino que você se refira a esse link: http://sistemasdearmas.com.br/fx/fxbr.html
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Eu compartilho das intenções, mas a configuração da fuselagem é diferente, ele propôs tomadas de ar laterais e eu ventral. E eu proponho capacidades de carga interna bem mais modestas, para manter peso e custos mais baixos.