Dia histórico para a Índia: caça Tejas entra em serviço operacional
A Hindustan Aeronautics Limited (HAL) entregou as duas primeiras aeronaves Tejas à Força Aérea da Índia (IAF) que compõem o “Flying Daggers” 45, o nome do primeiro esquadrão de LCA (Light Combat Aircraft).
O primeiro LCA autóctone da Índia, que agora está pronto para substituir o MiG-21, é o resultado de vários anos de trabalho de design e desenvolvimento da Agência de Desenvolvimento Aeronáutico (ADA) e a HAL.
Denominando-o como uma questão de “orgulho inigualável e felicidade”, o Primeiro-Ministro Narendra Modi postou um tweet: “ele ilustra nossas habilidades e pontos fortes para melhorar a fabricação de defesa autóctone.”
“Momento de orgulho nacional”, tuitou o ministro da Defesa Manohar Parrikar, felicitando a HAL e a ADA pela entrada em serviço bem-sucedida do Tejas.
FONTE: HAL
Parabéns Índia, bela máquina.
Atrasada ou não em relação as características do projeto (comentário feito por uma pessoa que acompanha o site, não sei se foi o Bosco ou outro) o importante ao meu ver é que ao menos estão tentando adquirir formação e experiência para futuramente desenvolver algo melhor e mais avançado, visto que esse tipo de conhecimento não conseguimos comprar.
Eu como brasileiro me pergunto quando é que nós vamos fazer parte deste grupo para não depender mais de compra de aviões para a nossa Força Aérea ? Sei que já estamos a caminho mas gostaria de ver o nosso poder Aéreo antes de morrer .
“Afonso em 01/07/2016 às 17:33
Eu como brasileiro me pergunto quando é que nós vamos fazer parte deste grupo para não depender mais de compra de aviões para a nossa Força Aérea ?”
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Afonso, boa tarde.
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A Índia continua dependendo de outros países para renovar sua Força Aérea. Tanto que negocia há anos o Rafale e faz gestões para que um fornecedor internacional instale fábrica de caças na Índia. O Tejas é só um dos diversos programas em andamento.
Parabéns Índia. Uma gambiarra daquelas. Por que não optar pela construção em conjunto do MIG 35?
Parabéns!!! Índia em busca da EXCELÊNCIA !!! PARABÉNS!!! País que trabalha duro hoje pensando no amanhã !!
Parecido com o Mirage
Eita aviãozinho feio!
Afonso 1 de julho de 2016 at 17:33 A partir do momento em que em nos brasileiros começarmos a dar mais importância a assuntos de defesa e segurança e da mesma maneira cobrar nossos representantes da classe politica, mais investimentos nas forças armadas. Uma boa noticia é que os comentários em blogs e em sites de defesa tem aumentado ultimamente, mostrando justamente esse interesse maior da nossa população.
Em tempo parabéns a Índia. Percorreram um longo caminho e os resultados estão aparecendo.
Senhores, uma dúvida : pelo que eu me lembro um dos maiores ou o maior entrave do projeto Tejas era o motorpois os indianos queriam desenvolvê-lo em seu país. A pergunta é : Esses Tejas que entraram em serviço usam o motor indiano (se eu não me engano era Kaveri o nome) ou usam um motor estrangeiro?
Daniel, a resposta é não, eles usam um motor GE F-404.
Parabéns à Índia!
Obrigado Jr. Então é o mesmo do Gripen?
Não exatamente, Daniel. . O motor do Gripen C/D é um aprimoramento do motor General Electric F404, com melhorias desenvolvidas pela sueca Volvo, e produzido sob licença na Suécia, chamado RM12. . Já o motor do Gripen E/F é uma versão mais nova e bem mais potente desta família da General Electric (GE), o modelo F414, e que é fornecido diretamente pela GE (sem fabricação sob licença pela Volvo). . No caso do F414, a Índia o selecionou para uma nova versão do Tejas, o Mk2. Mas ainda tem muito chão até lá. A prioridade é uma quantidade limitada do… Read more »
Pessoal
Tenho a dúvida, já construímos em parceria o amx agora será o gripen, se em um futuro sofrermos um embargo conseguiríamos construir o que ?
Da-lhe speed tape
Gente vocês que tanto criticam nosso país, olhem com mais carinho projetos que somaram tais como: xavante, Bandeirante, T27, A29 ST, AMX, agora Gripen E/F, R99, E99, KC 390, será que vocês só olham para os outros? Parabéns Brasil pelas nossas conquistas e devemos nos programar para o futuro. Parabéns para aqueles que acreditam e se dedicam a cada dia para a força. Brasil !
Muito obrigado Martini, vou olhar mais a fundo. Eu estava muito desatualizado sobre o Tejas
“Ocidental Sincero 1 de julho de 2016 at 17:45
Parabéns Índia. Uma gambiarra daquelas. Por que não optar pela construção em conjunto do MIG 35?”
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Para começar, são aviões de classes diferentes…
Léo embargo de que? Só se for de feijão! ?
Os indianos conseguem fazer várias coisas que nós não conseguimos. Mas não que sejamos ruins. Fazemos várias coisas. Poderíamos ter veículos lançadores de satélites de grande porte. Há coisas que se dão por acaso. Lembram do Osório? Conseguimos no passado fazer algo sofisticado. Hoje, não. Esse tejas é um quebra galho. Pode ser alvo fácil. Pode ser útil para treinar os conhecimentos. Mas nem sempre isso é eficaz. Construir em parceria pode ser mais eficiente. Aprender mais rápido. É bom lembrar que hoje em dia as coisas estão fáceis. Muitas empresas ávidas por ganhar dinheiro, fabricar no país comprador, dispostas… Read more »
Parabéns aos indianos!!!
Dinheiro jogado fora.
Podiam ter embarcado no gripen conosco e abandonado essa patuscada.
Poderíamos até criar um mercado em torno desse caça.
Olha VC vende o míssil tal pra mim, que eu compro a bomba tal. E acabar atraindo outros compradores, com economia de escala. O lo do f-35. Mas esses pregos querem torrar grana.
*low.
O que eu quero dizer é que o brasileiro. E muita gente por aí tem que entender que não se cria mais uma economia forte, um produto forte, uma nação forte com política de substituição de importações, ou de autonomia do resto do mundo.
O que tem que ser feito é um produto com interdependência e acordo comercial que garanta equilíbrio de trocas e aumento da produção e renda.
Fazer um produto como o Tejas é asnice no mundo globalizado.
Independentemente de tudo é muito legal ver uma nação tocar um projeto como esse e torná-lo operacional, parabéns aos Indianos!
Olá a todos! . Sempre vejo comentários sobre o porquê de não constrirmos isto, ou desenvolvermos aquilo ou aquele outro. O motivo disto não acontecer é muito simples: CUSTO BRASIL. . Aqui temos educação de péssima qualidade, inclusive no ensino superior. Os poucos que se destacam e que por esforço proprio conseguem uma boa qualificação, vão trabalhar no exterior, simplesmente porque aqui não há investimento em pesquisa. Nossa mão de obra é muito mal preparada e pouco produtiva. E não há investimento em pesquisa porque os altos impostos, falta de infraestrutura, mudanças constantes nas regras, custos trabalhistas enormes (aqui paga-se… Read more »
zorannn 2 de julho de 2016 at 5:32 concordo com você e possivelmente muita gente! Mas isso é uma coisa que já se fala há 30 anos atrás e parece que ninguém entende. O Tejas é um “mini mirage” pode ser perda de tempo? Talvez, mas como ninguém aqui é da IAF não sabemos se isso não é apenas um passo para outro avião. Apesar dos avanços tecnológicos o futuro é algo muito passado se comparamos as previsões que se tinha em 1910 tanto que não vemos nenhum projeto realmente revolucionário como se via lá nos anos 60 e 70… Read more »
A melhor solução para equipar uma força aérea é de Israel. Simplesmente deixaram de fabricar aeronaves próprias e se dedicaram a “melhorar” as adquiridas dos outros.
A noticia seria ótima se fosse na década de 90 ou início dos anos 2000, hoje não mais. É um projeto do início da década de 80 e saiu da prancheta já ultrapassado mas é isso aí. ..quem tem dinheiro gasta como quer, ou torra como quer, que o diga nossa Marinha, sendo que essa segunda sequer tem!
Zorann
Em vez de competição, meritocracia o governo do crony capitalismo brasileiro estabelece a discricionariedade para escolher suas empresas campeãs. Vide o caso da telefonia e do mega conglomerado privado que da prejuízo montado pelo governo, vide o caracal, vide a história do megaconglomerdo montado em torno dos submarinos.
Objetivo privado para os amigos do rei, eficiência pública.
Se é possível definir um termo para os últimos 15 anos de Brasil o nome é crony capitalismo.
Quanto ao Tejas, que os indianos sejam felizes com ele em estado pleno de operacionalidade. Que ele mostre bom serviço. Sobre o futuro da aviação de guerra, ainda neste século, há possivelmente duas vertentes ou cenários para as potências: – A 6º Geração que será dotada de amplo uso de inteligência artificial, robôs voadores, podendo em alguns casos prescindir totalmente de pilotos e dotada possivelmente com sistemas de ataque e defesa ADAM (armas de energia dirigida). Curiosidade sobre a sexta geração – para alguns especialistas é justamente nosso Gripen-NG: http://www.aereo.jor.br/2014/03/27/gripen-um-caca-de-sexta-geracao/ – E a 7º Geração que possivelmente será formada por… Read more »
O Teja é um indiano que queria ser inglês. Acho que eles conseguiram.
Save Ferris!
Pode ser um dia histórico para 2 possibilidades ou da certo ou não dá, quem disse que aqui não tem mão de obra para fazer uma aeronave de combate deve estar vivendo em outra era, o que não tem é decisão governamental de fazer muito menos empresarial.
É um delta puro, algo que não se faz desde o Mirage 5, há cerca de 50 anos.
Preferível o Brasil, que embarcou num projeto menos autóctone (eita) mas tecnologicamente superior.
Parabéns aos indianos, pelas fotos parece ser uma aeronave bem construída. Alguém sabe informar se emprega materiais compostos na estrutura? Creio que a Embraer, com a tecnologia que dispõe, pode perfeitamente produzir uma aeronave até superior ao Tejas, integrando o que há de melhor em sistemas e armas, como o fez com o Supertucano. O que determina o sucesso de vendas ou não é, invariavelmente, o custo unitário.
Zorannn, em relação aos automóveis, temos fábricas de automóveis e não montadoras de automóveis. chapas são estampadas em prensas enormes, blocos de motores são usinados dentro delas então o termo “montadora” é no mínimo curioso.
Pergunto aos comentaristas mais experientes e assíduos: tivesse o Brasil um cenário de ameaças análogo ao da Índia (que tem a oeste o arqui-inimigo Paquistão, com quem até hoje vive as turras, e ao norte ninguém menos que a República Popular da China…!), teríamos investido mais a sério na capacidade de defesa do país, incluindo em tal projeto de Estado (não meramente de ‘governo’) o desenvolvimento da indústria bélica nacional?! Há ainda outro fator que pesa: desde sempre o Brasil esteve ‘alinhado’ a uma potência estrangeira, e isso certamente cerceia os esforços de criação de uma indústria bélica nacional. Se… Read more »
Parabéns aos indianos. Apesar de inúmeros problemas, o bicho tá voando.
Parabéns aos indianos.
O Lavi não foi um prejuízo, afinal de contas.
Os israelis barganharam o encerramento do programa na aquisição dos F-16. E ainda venderam o projeto na encolha pros chineses, que hoje é o J-10.
Creio que ser um país belicamente forte é algo que depende de um sem número de fatores históricos e geopolíticos. Não se encontra nas Américas a maior parte dos fatores que fazem países entrar em guerra. entre eles: – graves e conflitantes divergências ideológicas, étnicas ou religiosas; – Esgotamento de recursos ou incapacidade produtiva; – Política expansionista; – Grandes interesses econômica além fronteira. Claro que houve guerras nas américas, o que inclui Brasil. Mas a maior parte das questões de fronteira estão resolvidas a décadas. Poucos latinos americanos sérios acham que a maior ameaça sobre seus países é alguma nação… Read more »
http://sputniknews.com/military/20160703/1042377427/tejas-india-fighter-jet-defense.html
Ednardo, muito boas as suas considerações. Penso da mesma forma. As reais e iminentes ameaças ao Brasil são o terrorismo, narcotráfico, contrabando e descaminho, e é para enfrentar essas ameaças e, por consequência, diminuir a criminalidade que as nossas FFAA devem estar equipadas e treinadas. Vigilância e controle das fronteiras secas (EB), do mar territorial e ZEE (MB) e do espaço aéreo (FAB) devem ser as missões prioritárias.
Mais um passo na eterna busca pela independência tecnológica. Do parafuso ao foguete…
Podem falar mal dos indianos e seu Tejas, mas o projeto vai seguindo, vejam este vídeo do ensaio do Tejas Naval de 2014.
https://youtu.be/dB73FdERNBA
Adriano.
Isso é evidente para qualquer brasileiro, menos pra turma que inventou essa onda de submarino nuclear.
O dinheiro seria muito melhor empregado em meios de superfície convencionais para impedir o narcotráfico, comércio ilegal de armas, etc, etc, etc.
Olá Luciano Ferreira Lima! . Independentemente de ser fábrica, montadora ou qualquer outra denominação que quiser dar, não muda o sentido de meu comentário. . E são montadoras sim. E não há nada de depreciativo nisto. Boa parte dos componentes são fabricados bem longe das linhas de montagem. Temos uma enorme industria de auto-peças que fabrica componentes para as principais marcas. A maioria destas empresas fornecem peças para várias montadoras. Temos carros aqui com motores das mais diferentes procedencias. De motor coreano a argentino e os que são fabricados aqui. Você encontra carro da Volks com motor Ford, carro da… Read more »
Não sou contra sermos uma baita potência. Mas a verdade, é que o que vejo para os próximos 40 anos, é uma potência regional, com superioridade entre as nações do Atlântico Sul.
Caro Ednardo, permita-me um comentário paralelo ao seu. Pelo nosso imenso território tropical e subtropical, imensa costa oceânica, abundância de minerais, ausência de grandes catástrofes naturais, para muitos países do mundo fica muito difícil entender como o nosso gigante Brasil não é uma das grandes potências mundiais. Ou seja, por muitas boas coisas que possuímos, muita gente raciocina que existe natural vocação para estarmos entre os primeiros do mundo. Porém, até hoje, só ficamos na tal vocação. Não é por nada que aquela famosa afirmação: “O Brasil não é um país serio.” foi construída lá fora, pelo olhar de um… Read more »
Olá, Farroupilha.
Bom questionamento. Realmente, considerando população, aspectos naturais, extensão territorial, histórico de conflitos, realmente é supreendente que não sejamos uma potência militar.
Porque potência econômica nós já somos. E se estamos entre as 10 maiores economias do mundo, daria facinho para sermos uma das 5.
Para tentar resumir a conversa, creio que parte do nosso problema é o tal do ‘deitado eternamente em berço esplêndido’. 🙂