IAF planeja colocar o caça LCA Tejas na linha de frente até 2017
NOVA DÉLHI: A Força Aérea da Índia planeja colocar o muitas vezes adiado caça Tejas no papel de combate no próximo ano, depois de ativar em julho próximo o primeiro esquadrão do Light Combat Aircrat, que é tido como “superior” ao caça JF-17 do Paquistão.
A estatal HAL vai entregar os primeiros dois Tejas para a IAF em 1 de Julho, que irão formar o Punhais Voadores ’45, o nome do primeiro esquadrão de LCA, que será baseado em Bangalore nos primeiros dois anos, antes de mudar-se para Sulur em Tamil Nadu.
A ideia é ter um total de seis aviões neste ano fiscal e cerca de oito no próximo. O Tejas fará parte do plano de combate da IAF no próximo ano e será desdobrado em bases na fronteira, disseram fontes da IAF.
Eles afirmaram que o Tejas, que ainda tem pelo menos 19 deficiências das 43 que a força havia destacado anteriormente, sobretudo relacionadas com as operações de manutenção, é “uma das melhores aeronaves de caça monomotor no mundo”.
Questionada como o Tejas se sai em comparação com o JF-17, desenvolvido em conjunto e construído pelo Paquistão e China, a IAF disse que ele é “melhor”.
“É melhor, uma vez que é feito principalmente de materiais compostos que o tornam leve e muito ágil. Ele também vem com munições inteligentes e bombas que o ajudam a atingir alvos de forma precisa,” disse uma fonte.
Fontes disseram ainda que os Tejas irão substituir os MiG-21s e serão usados para o combate ar-ar e ataque ao solo e também poderão ser um complemento para aviões de combate maiores, tais como Su-30 MKI.
Todos os esquadrões de Tejas serão compostos por 20 aviões no total, incluindo quatro na reserva. De acordo com o plano, enquanto 20 serão introduzidos sob a “Initial Operational Capability – IOC”, outros 20 serão introduzidos mais tarde com a capacidade Beyond Visual Range (BVR) e algumas outras características.
A IAF planeja introduzir mais de 80 aeronaves com melhores especificações, conhecidas como Tejas 1A.
A versão atualizada do Tejas, com radar AESA (Active Electrically Scanned Array), Suíte de Guerra Eletrônica Unificada, capacidade de reabastecimento em voo e mísseis ar-ar BVR, custará entre Rs 275 crores (US$ 41,3 milhões) e Rs 300 crore (US$ 45 milhões).
Embora a ideia de ter um avião de caça autóctone tenha sido concebida em 1970, o trabalho real começou apenas na década de 80 e o primeiro voo ocorreu em janeiro de 2001.
As fontes da IAF disseram que o Tejas também é equipado com display montado no capacete e fly-by-wire, um sistema semi-automático e regulado por computador para controlar o voo da aeronave, que faz com que seja um avião de geração 4.5.
Enquanto isso, fontes disseram que o LCA não será pilotado inicialmente por mulheres pilotos de caça da Índia, mas sim por pilotos mais experientes.
Fontes da IAF salientaram que os mísseis BVR (Beyond Visual Range) são obrigatórios para a versão operacional final do Tejas.
Eles admitiram que outro requisito – capacidade de reabastecimento em voo – é provável que aconteça apenas nos Tejas IA, uma versão que eles esperam que sairá em 2019.
As fontes sustentaram que o Tejas será um reforço notável para a IAF que tem visto a sua força cada vez menor por causa da eliminação gradual dos aviões antigos.
A IAF voa atualmente com 33 esquadrões de caça de uma força sancionada de 42.
O Tejas é projetado para transportar uma verdadeira pletora de armamento ar-ar, ar-superfície e de munição guiada de precisão.
Na arena de ar-ar, o Tejas carrega armas para com alcance além do visual, e mísseis “off-boresight” altamente ágeis para enfrentar qualquer ameaça em combate aproximado.
Uma grande variedade de munições ar-terra e um sistema de navegação e ataque extremamente preciso permitem que ele engaje alvos de superfície sobre a terra ou no mar, com uma precisão sem paralelo, dando ao Tejas uma verdadeira capacidade multimissão.
FONTE: The Economic Times – India
Rafale de bolso…
Kkkk…eles tem que começar o texto dizendo que o Tejas é superior ao JF-17….coisa que não deve ser, ao menos de início.
O Tejas nasceu com um conceito aerodinâmico obsoleto, o “delta puro”. Enquanto ele estava na prancheta, ninguém mais ao redor do mundo adotou tal configuração. Até o franceses, maiores proponentes da asa delta, adotaram o então inovador canard-delta provado pelos suecos com o Viggen.
Parece que eles vão partir para um bom aperfeiçoamento com o Tejas naval, usando um”levcon”:
http://1.bp.blogspot.com/-ZhQE7ZqVSIo/VPgFQDI1lCI/AAAAAAAAEi0/OqlxyFPjeX4/w1043-h587-no/IMGP1025%2Bwm%2B(Medium).jpg
Olha aí uma nova opção para os argentinos, preço razoável e não deve ter impedimento por parte do governo indiano por não fazer parte da OTAN e tão pouco a opinião dos ingleses em relação às Malvinas.
Clésio Luiz 29 de junho de 2016 at 9:59
Confesso que não sabia o que era levcon. Dei uma olhada aqui e não encontrei nada, na web encontrei alguma coisa mas nada que me tirasse a paciência de esperar os comentários e, quem sabe, um artigo sobre esse tipo de controle aerodinâmico.
O T-50 possui levcon assim como o Teja Naval.
Save Ferris!
Reinaldo, eu também não sei, mas acho que são essas superfícies móveis na parte frontal da asa que não chegam a ser Canards.
Incógnita – Um país que consegue construir: míssil com capacidade nuclear, nave interplanetária, levar múltiplos satélites por lançamento….não consegue colocar um caça 4G operacional.
O Mig-29K operados pela Índia tem os “levcons” também. Devem ter inspirado os do Tejas Naval.
Renato Vieira, não é só um caça 4G que não conseguem fazer, mas qualquer outro tipo de aeronave, o helicóptero LCH deles não é lá essas coisas, o Equador comprou e se deu mal. Indústria aeronáutica é uma coisa que não vingou lá e no Brasil sim. Difícil é entender os motivos.
Não posso dizer que levcon é um termo correto, mas é o que os entusiastas tem chamado aquela mistura de canard com lerx que o Pak-Fa apresentou e que agora o Tejas naval está equipado também.
Marcelo, o que o MiG-29K indiano tem são flaps krueger, não levcons.
Bingoo Marcelo. Eu provoquei justamente por isso. Eles conseguem coisas que nós não e virse versa. Mas esse BRICS não serve para nada mesmo, os membros nunca serão parceiros a ponto de trocar esse tipo de conhecimento, Brasil e India poderiam tentar isso mas num grupo onde tem: índia, china, Rússia e Brasil num so balaio é sinal que essa sigla é só na teoria mesmo, só para reuniões e jantares…na prática, cada um compete entre si e contra todos!
Boa tarde pessoal!!
LEVCON – Leading Edge Vortex Controller, uma nova superficie de controle para nosso conhecimento, ate agora vista por min apenas no PAK-FA e Tejas.
Sobre os brics. China e Índia são rivais. Rússia e China têm certa parceria, por representarem países comunistas e com grande poderio militar. Mas estão sempre com o pé atrás. A China copia tudo dos russos. Hoje à China é forte economicamente e a Rússia ainda é mais forte militarmente. Por isso a China ainda respeita a Rússia. No enfrentamento com o ocidente precisam um do outro. Índia e Brasil não competem entre si. A China é um país tranquilo, sem inimigos, exceto Paquistão e China. Parcerias entre Brasil e Índia teria tudo para dar certo, apesar que não confio… Read more »
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https://www.youtube.com/watch?v=4zbQTR_V1GQ
Nonato, a China não tem muitos inimigos??? Ela é inimiga de todo mundo no sudeste asiático!!! Talvez não a Coreia do Norte, mas o resto…
oi Clesio, os Mig 29K possuem estes tais levcons à frente dos seus LERX. Vou tentar achar uma foto.
Abraços
Acho que dá para ver nessa foto:
https://goo.gl/images/zvwVNZ
Abraços
Nonato – 29/06 16:27 – Relevante suas observações! A relevância dos Brics no momento se restringe apenas ao C. Especialmente no que diz respeito à Rússia, fato é que eles se firmaram apenas como potência militar, existem vídeos mostrando apartamentos, hotéis, lojas de celular, supermercados etc… parece até que voltamos aos anos 50. São resquícios de um regime onde o estado centralizado e focado apenas em fazer oposição militar ao ocidente, não demonstrou interesse em criar condições para prosperar o turismo, industrias, bancos, etc… Veja que nem na aviação civil eles conseguiram muito destaque. Construir artefatos nucleares é relativamente fácil… Read more »
Eu pessoalmente acho que são flapes krueger, Marcelo. São articulados ao contrário em relação a um flape do bordo de ataque convencional, preenchendo a descrição do flape tipo krueger.
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E no caso do MiG-29K só são utilizados no pouso ao contrário dos levcons, que são usados em todo o envelope de voo.
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Esse vídeo mostra o flape krueger num 747, embora aqui o flape tenha duas sessões, mas articula para dentro da mesma forma que o MiG-29K:
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https://www.youtube.com/watch?v=fC_qkaiLLl8
Mas esse Tejas é uma coisinha horrível de feia!
40 milhoes de verdinhas…caro. Pode ser que ao aumentar a escala de producao o valor possa ser atualizado e ser mais competitivo. Sem duvidas deve ser superior ao JF17. Os Indús sao os melhores na integracao de equipamentos rusos e ocidentais. Interessante pra equipar forcas aereas latinoamericanas.
Pergunta: Poderíamos algumas aeronaves russas para verificação e utilização destas na proteção de nosso espaço aéreo? 2ªprgunta: o JF17 ou Tejas poderiam ser adquiridos(alguns exemplares) e a nossa engenharia aeronáutica fazer um “diagnóstico” ou aperfeiçoamento dessas aeronaves para nossos meios?3ª pergunta: por que não desenvolver uma engenharia reversa de algumas aeronaves( que segundo consta e não acredito) foram desativadas atualmente? E por último por que não se adquire alguns F16 até a chegada do GRIPEN? Por que a mania de se desprezar algumas oportunidades que já foram oferecidas principalmente com os Estados Unidos ou mesmo Rússia?
Oi Clesio, é verdade, são flaps Krüger mesmo!
Obrigado!
Marcelo
E a Embraer não saiu do aviãozinho a hélice. Nunca conseguiu montar um jato de combate.
Algum especialista consegue me responder porque nunca saímos da tecnologia militar movida a turboélice do século passado?
mestre Ocidental sincero….para uma pergunta capciosa…uma resposta capciosa….rzrzrz… . O ST está entre as atuais exceções de turbo helice fabricados pela Embraer….quase tudo é jato….então, não é uma questão de airframe…. . A cabina do ST apesar de seus idos 15 anos de projeto, é tão ou mais moderna quanto a maioria dos caças de 1a. linha de defesa em diversos paises….faz bonito onde pisa e para quem vê e conhece, o que ele não possui é porque não deveria de fato possuir dentro da missão para o qual é dimensionado… . Então de um lado voce tem belos exemplos… Read more »
mestre Sergio Ribamar, . Poderíamos algumas aeronaves russas para verificação e utilização destas na proteção de nosso espaço aéreo? . Pode claro, mas a emprego de caças de origens diferentes demandam adaptação de conceitos operacionais para a qual a força não esta acostumada e que poderá representar um aumento de custo para a eficacia de manutenção de pessoal e tambem de maquinario e ferramentas…. . As vezes, esta curva de aprendizado de pessoal e de ferramental inviabiliza ou torna menos desejavel a proposta em si quando comparada com outras possibilidades. . Imagine uma equipe de formula 1….todo o pessoal da… Read more »
Propaganda é propaganda alguém supoem que o fabricante vai divulgar seu produto com seus pontos fracos
Caro Sergio, vc concorda que participar do desenvolvimento do Gripen é muiiiiiito melhor do que ficar tentando reunir dois projetos antagonicos como o Tejas e o J-17? E quem disse que, sejam os hindus ou os paquistaneses, eles permitiriam isso? O A-1 presta melhores serviços, ainda hoje, ao Brasil do que qq um destes dois faria, porque são concepções distintas e focadas em usos diferentes.e o desenvolvimento do A-1 ajudou decisivamente nos projetos subsequentes dos jatos comerciais da Embraer. Abs
Agora, uma coisa que chama a atenção é a divulgação de que o tejas seria pilotado majoritariamente por mulheres. Neste infeliz comentario ha varias conotações pejorativas, desde as mais machistas ate um preconceito religioso que, com todo o respeito, ainda faz com nestes paises hajm castas e marajas vivendo em palacios enquanto o povão ta ferrado. Parece ate com o Brasil….
parabéns pra índia sinto uma ponta de inveja em relação a esse país nojento que esse BRASIL se tornou ….