Brahmos Su-30MKI

A Brahmos Aerospace anunciou no dia 25.06 a integração e o primeiro voo do seu míssil de cruzeiro supersônico de 2,5 toneladas no caça Su-30MKI da Força Aérea Indiana (IAF).

O primeiro voo é mais um marco na direção do primeiro teste de lançamento, esperado para os próximos meses.

Segundo o fabricante, o míssil Brahmos dará à IAF grande capacidade de penetração em território inimigo, para destruir instalações e ficar fora do alcance do armamento antiaéreo.

BrahMos_MAKS2009

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Space Jockey

Quem é grande age como grande.
3 ou 4 destes disparados contra um navio e duvido que os sistemas darao conta de defende-lo.

Gustavo

Nao vendam isso pra Venezuela por favor! Os doidos sao capazes de usalo para fazer alguma chantagem ou ameaça à algum pais potencialmente inimigo. Sera que exagerei?

Hawk

Além de do míssil grande, como o Su-30 é grande também! Fico imaginando se fosse num Su-34! A IAF é um salada de frutas com vários fabricantes de aviões presentes na mesma e acho isso bem legal, pegar o é bom de cada um mas às vezes também não.

Reinaldo Deprera

Dobradinha de respeito. Sobretudo se o alvo não estiver protegido por sistemas terra-ar modernos ou se for um ataque de saturação.

Acho que mísseis hipersônicos táticos são muito caros para serem usados sem o apoio de iscas do tipo ADM-160 MALD e outros artifícios que aumentem a chance do míssil chegar ao alvo.

Acho também que além de todos os prós e contras já falados aqui em outros artigos, essa classe de míssil por denunciar o atacante no momento do lançamento, não faz sentido em uma missão de interdição aérea à baixa altitude porque é suicídio.

Save Ferris!

Nonato

É suicídio?
Bom se esse míssil for perigoso para quem ataca? Entrar a baixa altitude? E se houve AWACS?
Falo isso porque parece não haver nada perfeito.
O míssil dá a entender uma superioridade em relação aos demais.
Supersônico.
Mas tudo tem prós e contras.
A baixa altitude lançar um míssil de cruzeiro convencional? Tipo tomahawk?
Seria mais eficaz do que um supersônico?

bosco123

Reinaldo, Apesar do texto dizer que o fabricante considera que o míssil tenha grande penetração em território inimigo esse míssil é antinavio e com função secundária contra alvos em terra. Duvido até que essa função seja utilizada na prática. Alvos em terra não são tão protegidos quanto navios de guerra e não vejo porque utilizar esse míssil. – Nonato, Mísseis subsônicos podem ser lançados de baixa altitude. Em geral se estabelece primeiro a superioridade aérea pra depois atacar, mas se uma esquadrilha de ataque tem que adentrar uma área protegida por AWACS e caças o melhor é que vá escoltada… Read more »

Nonato

Como se obtém a superioridade aérea?
Destruindo todas as bases aéreas próximas?
Ou colocando muitos aviões no ar?
Se tem superioridade aérea por que se preocupar tanto com ser localizado?

Bosco

A superioridade aérea se consegue debilitando o sistema defensivo do inimigo através do ataque aos centros de comando e controle, às bases aéreas, aos sítios de defesa antiaérea, etc. e complementando com a superioridade no domínio do espaço aéreo sobre o campo de batalha e até sobre o território inimigo.
Essas atividades se seguem até se conseguir um nível mais alto denominado supremacia aérea, onde a força inimiga pode se deslocar no espaço sem que o inimigo oponha qualquer obstáculo.
A ações para estabelecer a superioridade aérea são combinadas, tando da força aérea quanto da marinha e do exército.

Edgar

Será que conseguiremos resultados semelhantes com o AV-TM 300? Digo a nível de flexibilidade na plataforma de lançamento (o Gripen consegue lançar o KEPD 350, por exemplo), ampliação do alcance, utilização antinavio, etc.

Renato B.

Bosco, eu concordo que a função terrestre seja secundária, mas fiquei pensando se essa dupla Su-30 Brahmos poderia ser usada contra as baterias de S-300 que os chineses têm na região do Himalaia. Pelo que entendi eles estão numa posição melhor que o indianos por lá. http://www.strategic-affairs.com/details.php?task=other_story&&id=123

bosco123

Renato, Sem dúvida! Apesar de ser possível ao S-300 interceptar o Brahmos ele seria sim uma arma valiosa contra um sítio de defesa antiaérea já que iria interceptar alguns e outros não. E mesmo ele sendo grande não consegue neutralizar mais que um elemento de um sítio antiaéreo que é muito disperso no terreno. Mas dentro de um contexto onde vários meios serão utilizados é plenamente possível usar o Brahmos. Agora, eu insisto: ele é antinavio. Seria o mesmo que reservar o Harpoon II para atacar sítios de mísseis sup-ar. Pode ser feito, mas seria a exceção da regra. Um… Read more »

E.Silva

Bosco da para chutar um protocolo de lançamento de um míssil desse? Será que o Su-30 consegue lança-lo supersônico? Pergunto isso considerando o peso do míssil, o seu arrasto e a distância que os caças precisariam percorrer para atacar o seu alvo.

horatio nelson

muito estranho um missil concebido para ser um missil anti-navio estar sendo utilizado para destruição de instalações em solo…na india tudo perde seu sentido original daqui a pouco estarão lançando satelites com o brahmos…na minha cabeça uma arma só é eficiente quando só tem um unico propósito uma coisa ou outra(vide tomahawk)…

Renato Passos

Mas, essas notícias não são de 2003?

Fabiano

Isso que é poder de fogo,sem mais.

horatio nelson

uma ideia q ja nasceu errada um missil “multiproposito““modifiqued“ duvido q consiga penetrar em defesas navais eficientes no to…bastava ser apenas ataque ao solo…http://www.naval.com.br/blog/2016/03/08/missil-tomahawk-antinavio-vai-equipar-navios-e-submarinos-da-us-navy/

bosco123

Horatio, Eu não vejo nada de errado em um míssil ter mais de uma função (a principal e a secundária) ou ter mais de uma versão, e isso é tendência mundial. O que não é comum é o míssil ser utilizado como regra para sua função secundária. Por exemplo, o Brahmos tem um sistema de orientação por radar ativo que não serve de nada quando realiza ataque contra alvos no solo. Contra alvos no solo ele utiliza somente o sistema inercial/GPS/Glonass. Ou seja, vários bons e custosos sistemas eletrônicos, importantes para a função primária, são descartados. O ideal era que… Read more »

horatio nelson

o q eu quero dizer é q se precisa de 2 versões(cada um para um objetivo) q seja anti-navio o brahmos e o solo antarticos kkk cada um com uma finalidade e orientações diferentes…se tornaria um novo missil…axo q uma finalidade do tomahawk seria somente o ataque de saturação mais lembrando q essa doutrina já esta sendo revista pela usn…axo q esse radar passivo andou falhando em 2003, deve ser essas modificações(por suas 2 funções especulo rsrs) q eles põe no missil é tanta coisa pra processar q não processa nada e se perde no deserto kkk axo q no… Read more »

Renato B.

Eu concordo que o sistema de orientação de um míssil antinavio é mais complicado e seria desperdiçada como alvo terrestre. Mas imagino que um Brahmos simplificado, poderia transformar o Su-30 num “Wild Weasel” interessante.

Renato B.

Se bem que, considerando o RCS do Su-30, acho que ele operaria melhor em dupla com um UAV pequeno para detectar os alvos do que voando que sozinho.

bosco123

Horatio, Ainda não saiu nada oficial sobre o pacote de orientação do Tomahawk antinavio, mas sem dúvida ele poderá ser utilizado igualmente contra alvos móveis em terra. O que se acredita com certeza absoluta é que terá um sistema de imagem IR e terá um sistema de radar passivo (passive radar homing). Há fontes que dizem que terá também um sistema de radar de onda milimétrica. Seja como for esses sistemas são plenamente capazes de serem utilizados com eficiência tanto contra alvos navais quanto em terra. Diferente do Brahmos que tem um radar que não é eficaz contra alvos em… Read more »

horatio nelson

obrigado ai bosco sempre a nossa frente!

bosco123

Os americanos acreditam que podem adquirir alvos navais muito além do horizonte utilizando satélites (ELINT e com radar de abertura sintética), UAVs MQ-4 Triton, os P-8 e os radares OTH aliados. Isso possibilitaria que lançassem mísseis com grande alcance (1000 km ??) sem designação prévia e muito antes dos navios americanos entrarem no alcance dos mísseis dos navios inimigos. Para isso os mísseis Tomahawk Block IV antinavio e o LRASM serão dotados de sistemas de orientação autônomo e capacidade avançada de reconhecimento de alvos pela combinação do IIR, radar e PRH. Além do mais eles terão datalink via satélite (e… Read more »

horatio nelson

valeu bosco,é foi isso q pensei na hora…na verdade o futuro dos misseis e outros meios será a tecnologia espacial,tudo guiado por satelites…será q se pode interferir num sistema de satelites como uma forma de contra medida ? sei q os russos tem capacidade de destruir um satelite em orbita…