A400M em Brasília-DF - 4

FRANKFURT: O diretor da Airbus, Tom Enders, admitiu em entrevista a um jornal no último domingo que alguns dos “grandes problemas” que afetam o novo avião de transporte militar do fabricante de aviões europeu, o A400M, foram causados pelo grupo.

“Nós subestimamos os problemas de motor”, Enders disse ao jornal Bild am Sonntag.

No início do programa, a Airbus “deixou-se persuadir por alguns líderes europeus bem conhecidos em usar um motor feito por um consórcio inexperiente”, disse Enders.
Além disso, ficou amarrada em assumir total responsabilidade por esse novo tipo de motor turbo-hélice, ele continuou.

“Estes são dois grandes problemas pelos quais agora estamos pagando.”
Mas para além da “qualidade insuficiente do fornecedor … problemas caseiros também estão desempenhando seu papel”, disse Enders.

Apesar dos atrasos de entrega e limitações na sua prontidão operacional, Enders disse que os governos não devem começar a procurar alternativas.
“Cancelar o A400M seria o maior erro, porque este avião tem um potencial enorme”, disse Enders.

Um dia, o novo transporte irá “formar a espinha dorsal das frotas transportadoras europeias” e será um sucesso de exportação, argumentou.
O A400M visa substituir os velhos Transall do exército alemão.

O novo transporte militar foi encomendada em conjunto em 2003 pelos governos da Alemanha, Bélgica, França, Grã-Bretanha, Luxemburgo, Espanha e Turquia.
Originalmente planejado para ser lançado em 2011, sua entrega foi substancialmente atrasada por uma série de problemas técnicos e diferentes solicitações dos governos.
E novas falhas foram descobertas nos hélices dos motores no início deste ano.

FONTE: AFP

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