Radares meteorológicos da FAB voltam a operar após aporte de recursos do governo

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Depois de receber recursos do governo federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) religou os cinco radares que haviam sido desativados devido a restrições orçamentárias. Segundo a FAB, os radares, localizados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal, não são usados no controle de tráfego aéreo. Por isso, a segurança de voo não foi afetada durante o período em que ficaram inativos.

Os radares meteorológicos captam informações que ficam disponíveis para consulta online de aeronavegantes e outros interessados. Além de 23 radares instalados em todo o Brasil, o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab) tem outras fontes de informação meteorológica, como imagens de satélite e estações meteorológicas de superfície.

Esta foi a primeira vez que a FAB precisou desligar radares por motivos orçamentários. A instalação de um radar custa cerca de R$ 9 milhões e sua manutenção aproximadamente R$ 100 mil por mês.

FONTE:
Agência Brasil

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Seal

Mas a FAB está trabalhando para diminuir a dependência do uso do óleo diesel para funcionamento dos radares. Na Amazônia,uma rede de radares da região já está com esse projeto piloto. “A linha de transmissão mais próxima, aliás, passa a 600 km do local. O cenário criou a necessidade de desenvolver soluções inéditas: até dezembro do ano passado, todo funcionamento dessas unidades dependia de óleo diesel, uma média de 22 mil litros mensais, transportados a bordo de cargueiros como o C-130 Hércules e o C-105 Amazonas. A partir de então, um projeto de instalação de painéis solares diminuiu os custos… Read more »

Flamarion Modesto

de onde?

Mauricio R.

Do upgrade dos A-1/AMX???? Fazer o que, é o que há p/ hoje.

João

Off topic: o que vocês acham desse novo ministro da defesa o Raul Jungmann???

Carlos Crispim

O dinheiro sempre existiu, só que fica parado fazendo superávit para as contas fecharem, quando alguém reclama o governo libera a conta-gotas, infelizmente tem sido assim desde sempre, só que neste último (Des)governo piorou muito, haja vista a incompetência infinita de quem está nos postos-chave.

EParro

Mauricio R. 12 de maio de 2016 at 12:02

Concordo contigo!
Numa situação extrema como esta é que fica evidente se o gerente é “safo” ou só cumpre tabela.
A meu ver, saíram-se bem.
É preciso discernimento para entender a diferença entre urgência e importância.

André

Seal, tenho uma observação no texto que vc postou: em Surucucu (RR) não existe DTCEA.

Ricardo

Não é restrição orçamentária necessariamente. Acredito que tenha relação com o processo de impeachment e protestos.

André

Segue o link que apresenta os DTCEA do DACTA 4: http://www.cindacta4.decea.gov.br/destacamentos.html

Marcelo Andrade

Gente, o dinheiro sempre existiu. Das taxas de utilização das telecomunicações e auxilio ao voo só que ficou contingenciado. Mesmo caso quanto aos royalties do petróleo em que o governo deve à Marinha.

Seal

André 12 de maio de 2016 at 18:02
Bem lembrado caro André. Só na Amazônia são 7 DTCEA, no caso de Surucucu ( RR) , seria o de Boa Vista (RR) , Surucucu Seriam aonde foram instalados os painéis solares.

André

Seal, realmente a matéria que está no link que vc postou nos induz ao erro, pois Surucucu não possui uma estrutura de DTCEA e sim uma estação de comunicação aeronáutica, dentre outras diferenças lá não tem pessoal alocado, mas somente o equipamento. Na materia que está no link que vc colocou afirma que o Cmt do DACTA 4 disse que Surucucu é um DTCEA. Achei estranho ele falar isso.

Bueno