Pacote com 490 mísseis AIM-120D AMRAAM para a Austrália, por US$ 1,22 bi
Valor de 450 mísseis ar-ar operacionais, 40 exemplares de treinamento e testes, além de 10 seções de guiagem extras, responde por US$ 1,08 bi da possível venda, que pode chegar a 1,22 bi com equipamentos e serviços associados
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Ainda segundo a nota, a inclusão de contêineres, equipamentos de apoio ao sistema de armas, equipamentos de teste e apoio, transporte, reparos, garantias, sobressalentes, publicações, dados técnicos, manutenção, treinamento de pessoal, entre outros itens de logística e de treinamento, eleva o valor para cerca de 1,22 bilhão de dólares
O contratante principal é a empresa norte-americana Raytheon, e a nota afirma também que a venda apoia a operação de aviões de combate da Força Aérea Real Australiana, em operação e encomendados, dos tipos F/A-18, E/A-18G e F-35. Por fim, a notificação é de uma venda potencial, conforme requerido em lei, mas não significa que o negócio foi concluído.
IMAGENS (em caráter meramente ilustrativo): Raytheon e Ministério da Defesa da Austrália
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Isso sim é pacote de mísseis!!!!! Parabéns para a Austrália!!!!
Uma bela compra!
Poderiam postar uma comparação de capacidades entre o AIM-120C7, AIM120D, Meteor e R-77M? Seria legal algum chinês, mas ai já fica mais complicado…
Nossa q pacotão dos australianos, brasileiros vivem de pacotinho
Delmo, Em relação ao AIM-120D ainda há algumas dúvidas, como por exemplo: qual o tipo de radar que ele adota, se é de varredura eletrônica ou não? Dito isso esse míssil tem algumas características interessantes, tais como: datalink de duas vias (up e down link), GPS, motor dual pulse, capacidade EHOBS e alcance máximo de 180 km. O míssil AIM-120C7 tem alcance máximo de 120 km e uplink; Igualmente o Meteor tem uplink e alcance que alguns citam ser de até 300 km, sendo o único míssil ar-ar com propulsão foguete com duto (um tipo de ramjet). Provavelmente o mais… Read more »
Quando se tem escala de produção, como os valores ficam diferentes, o 120D custa menos que um MICA IR, chega a ser piada, simples como tal, que pena que isto não contamina.
Este é o caminho para manter doutrina, compras de volume, que permitem escala de produção, preço competitivo e doutrina de ponta.
G abraço
Estados Unidos, China e Rússia têm programas para desenvolvimento de mísseis ar-ar com propulsão foguete com duto, mas nenhum ainda operacional.
É um país sério, preocupa-se com sua defesa.
Vale salientar que esses alcances nominais citados são os alcances cinéticos teóricos máximos nas condições mais favoráveis possíveis e não o alcance real. O alcance real depende de fatores como o RCS da aeronave/alvo e o desempenho do radar do caça.
Os mísseis ar-ar de combate BVR tiveram seus alcances estendidos tendo em vista a introdução de radares de varredura eletrônica, principalmente o AESA, que em regra pelo menos dobra o desempenho dos radares de varredura mecânica tradicional.
Valeu Boscão! Mais uma vez salvando!!! Só uma coisa: já li algumas vezes que o Meteor teria Datalink de duas vias, exceto uma versão utilizada pelo Rafale. Outra coisa: o Meteor seria superior ao próprio AIM-120D em alcance? Eu achei que ele fosse da categoria do AIM-120C7! E eu sei que ele percorre o caminho ao alvo em voo nivelado e não parabólico como o AIM-120.
Uma outra coisa,
A Finlândia (ou o Canadá, não tenho certeza) nunca comprou o AIM-120 porque este apresenta um alto índice de falhas quando usado no frio do inverno local (que é MUITO frio) e preferiram o AIM-7. Eu nunca tomaria essa decisão! Compraria um número menor de cada, mas depender do AIM-7 é foda!!
Desculpem pelo off topic, mas por falar em mísseis, a imprensa sul africana informou que o Brasil não vem efetivando os pagamentos referentes à sua parcela no desenvolvimento do míssil A-Darter:
http://www.engineeringnews.co.za/article/brazilian-side-of-joint-a-darter-missile-programme-suffers-from-serious-budget-cuts-2016-04-15
Afetaria o que Delmo??? O motor ou a cabeça de busca??
G abraço
Delmo, O Meteor é uma incógnita.Teoricamente ele tem uma NEZ 3 x maior que o AIM-120B. Se imaginarmos que o alcance máximo de um míssil ar-ar é de umas 3 x o NEZ podemos chutar que o mais provável é que o Meteor tenha um alcance de uns 150 km, com uns 50 km de NEZ. Dando um chorinho e se chega a algo próximo de 200 km. Ele realmente parece não implementar uma trajetória loft, é mais pesado e tem pior aerodinâmico (maior arrasto), o que implica em tese a ter um desempenho pior depois que o propelente se… Read more »
Delmo,
Posso estar enganado mas houve mesmo denúncia que o armazenamento em ambientes muito frios causaria problemas no motor mas os finlandeses utilizam o míssil assim mesmo.
Delmo, Voltando ao alcance do Meteor, antes se falava que ele tinha um alcance de 100 a 120 km, mas depois do lançamento do AIM-120D “reavaliaram” rsrsrs o alcance do míssil e começaram a citar números mais generosos. O requisito inicial do Meteor preconizava uma NEZ 3 x maior que a das versões iniciais do Amraam (A e B). A NEZ das versões A e B é na faixa de 15 a 20 km. Um míssil ar-ar tem alcance máximo 3 a 4 vezes maior que a NEZ. Mais se se implementa uma trajetória loft (o que depende de um… Read more »
Bosco = Enciclopédia !!
Bosco e colegas, alguém pode me explicar como chama um míssil disparado por um avião que serve tanto para atingir alvos em terra quanto no ar? Nem em inglês achei qual é o termo. Se eu não me engano uma versão do Hellfire faz isso. Abraços!
Já o AIM-120D consegue seu grande alcance utilizando um motor foguete de maior tempo de queima (dizia-se que utilizava um novo composto gelatinoso (???)) que a versão C-7 e a implementação de uma trajetória loft, onde o míssil sobe cerca de 10 km acima da altitude em que foi lançado atingindo uma zona atmosférica mais rarefeita. Esse modo favorece também que o míssil tenha uma alta manobrabilidade na fase terminal, já que ele desce em grande velocidade. O AIM-120D ainda tem um motor dual pulse, que consiste em um motor foguete “auxiliar” que ignita tão logo o radar ativo do… Read more »
Almeida,
Se a matéria for verdadeira, explica porque a FAB comprou o IRIS-T. Ela já sabia que o A-DARTER havia ido para o saco.
Hawk, O AIM-9X fez testes bem sucedidos onde atingiu alvos em terra. A rigor não há nenhum míssil ar-ar igualmente útil contra alvos em terra. Havia um programa que foi cancelado em 2012 que visava desenvolver um míssil ar-ar BVR com capacidade antirradar, que poderia substituir o Amraam e o Harm num único tipo de míssil. O míssil era denominado NGM (Next Generation Missile) mas foi cancelado. Hoje parece que está sendo levado em banho maria o desenvolvimento de um míssil igual denominado T3 (Triple Target Terminator). Os futuros mísseis ar-ar BVR sem dúvida serão igualmente capazes de atingir alvos… Read more »
ahhhh… não se esqueçam de comentar sobre os corruptos militares australianos…. devem ter pago muita propina por esses mísseis… são mesmo uns fanfarrões…
Bosco, Acredito que utilizar um míssil Ar-Ar BVR para atacar um alvo em terra é uma tremenda burrice. O custo atual desses mísseis (modelos mais avançados) é maior que o de um míssil de cruzeiro e a carga bélica é uma fração (logo, o poder de destruição também). Ai você acrescenta os custos deste aumento de capacidade (desenvolvimento e produção) e teremos a paz mundial. O conceito é interessante, mas não compraria essa ideia. A arma que parece mais interessante para as intervenções em conflitos de quarta geração modernos (como o da Síria e Iraque) é o míssil MBDA Brimstone.… Read more »
Em 2013 a Alemanha comprou 150 mísseis Meteor por USD 323M e USD 175M pela integração. Em 2012 os EUA pagaram USD 413M por 180 AIM-120D.
Delmo, Um HARM ou um AARGM é tão caro quanto um Amraam (ou mais). É nesse sentido que estão imaginando utilizar os futuros mísseis ar-ar com capacidade dual. Contra radares e alvos de tempo crítico, que exigem pequena carga bélica. Imagine um F-22 com 6 mísseis Mach 5/6 nas baias internas, capazes tanto de atacar alvos aéreos quanto radares no solo ou veículos lançadores de Scud ou de S-300? Teria uma flexibilidade fantástica. Um T-3 (que citei acima) propulsado por “duto” (ramjet sólido) poderia atingir radares a uns 250/300 km de distância e atingir alvos aéreos também a essa distância.… Read more »
Em tese o AIM-120D já é um míssil “dual use” tendo em vista ele ter GPS. Teoricamente ele pode atingir alvos no mar (utilizando seu radar) e alvos fixos em terra (com a precisão de uma JDAM). Como ele também opera no modo HOJ (home on jam) em tese ele pode atingir uma antena de radar de direção de tiro (que opera na banda X, Ku, etc). Os alvos móveis em terra até podem ser tentados tendo em vista o míssil ter datalink. Um caça com radar com capacidade de rastrear alvos móveis no solo (GMTI) poderia guiar o míssil… Read more »
É Bosco eu já imaginava, quê o troço era assim.Depois de sua aula até em sonho, vai ser difícil.
Correção: o termo mais certo seria míssil “dual role” e não “dual use”, como havia dito.
isso sim que é pacote de armamentos que a Austrália esta comprando AMRAAM AIM-120 US$1,08 bilhões por 450 misseis AR- AR………..
Mas a minha duvida em Relação que tipo de míssil vai vir para o nosso SAAB Gripen NG os Meteor ou os AIM-120 ou Brasil vai ficar com quais míssil não sei as característica se o A Darter é de médio alcance ou curto alcance
São mísseis pra caramba, não? Será parte de alguma política de contenção da China?
E a FAB, que misseis possui?
O A-Darte é um míssil de curto alcance guiado por IR. Ele é concorrente do AIM-9X. O Gripen poderá operar tanto com os mísseis dos EUA quanto Europa (Meteor, Iris-T, mas não sei do ASRAAM) e Israel. Eu espero que usemos o A-Darter e o Meteor. Hoje a FAB utiliza o Derby na arena BVR (Israel). Ele tem características inferiores aos extensivamente analisados pelo Bosco, mas é mais compacto e leve (diminuindo o arrasto) e também mais barato. Não faz sentido um míssil além disso no F-5M. . A quantidade: acredito que esse seja um bom número, não adianta o… Read more »
Essa ultima foto é muito bonita, a bomba no ultimo cabide seria uma Mk 82 ? e a do interno uma 83 ?? SE fo,r ela fica pequena diante do tamanho do avião…da a impressão que no AMX ela fica bem maior. Bosco ?
Space,
São sim. Claro, com o kit de orientação JDAM.
Delmo,
Sem dúvida! 99% vai ser com bombas JDAM, SDB e LGB.
Delmo, os 120 do Chile ficam armazenads nos EUA rsrs.
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Bosco, mas usar misseis ar-ar para alvos em terra (exceçao a radares) em minha opinião é desperdicio puro, visto a cabeça de guerra ser muito fraca, não raro caças são atingidos e continuam a voar… seria bom se fosse como nos Top Gun da vida em que o missil pega e explode o caça inimigo por completo ! rsrs, mas na verdade pelo que percebo suas ogivas tem carga apenas suficiente p por o inimigo fora de combate. De qualquer maneira, seria um ás na manga em uma emergencia.
Bosco, nesta hipótese de se utilizar o 120 D como arma anti radiação, e ainda na hipótese do inimigo desligar o radar, ele pode se utilizar do seu GPS e se dirigir para última coordenada registrada na seu processador e atingir o alvo?
G abraço
Space, A ogiva de um amraam tem em torno de 20 kg, a de um Hellfire tem 9 kg. A maioria dos alvos táticos (móveis), com exceção dos carros de combate (tanques) pode ser destruído com um Helffire e logicamente com uma ogiva de 20 kg não seria diferente. Claro que um míssil que tenha função dupla ele teria que ter uma ogiva específica e não uma antiaérea, que costuma ser pré-fragmentada de explosão anelar. Como eu disse, uma das ideias dos futuros mísseis é utilizar uma ogiva de fragmentação dirigida, que foca os fragmentos sobre o alvo. – Juarez,… Read more »
Correção: não quis dizer que um Hellfire não dá conta de destruir um carro de combate. Não me fiz entender. Deletem essa parte: “…com exceção dos carros de combate (tanques) pode ser destruído com um Helffire”. rsrsssss
Obrigado Bosco.
G abraço
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!!
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Parte brasileira do programa conjunto A-Darter, afetada por sério cote de fundos:
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The Brazilian side of the joint South African/Brazilian A-Darter missile development programme has been significantly affected by severe emergency budget cuts that have taken place in the South American country.
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It is not inconceivable that the Brazilian Air Force could be forced to cancel the A-Darter acquisition, due to lack of funds.
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(http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/173297/brazil-may-withdraw-from-a_darter-joint-missile-program.html)
Parabéns!
Só me resta dizer: “A Austrália é o Brasil que deu certo”. Em todos os sentidos… hehe
Aff, Bosco. Você complica muito. É muita informação. rs. Aí eu não gravo nada. rs. Tem um míssil que você falou que tem um foguete auxiliar. Eu ja tinha imaginado algo do tipo. Voa até se aproximar, vai seguindo à distância e, na hora que entender que é apropriado, vai a todo vapor, igual a uma águia sobre sua presa, a uma velocidade tal que torne impossível a manobra evasiva… Eles estão copiando minhas idéias. Eu falo isso porque à distância, apesar da maior manobrabilidade dos mísseis modernos, o cenário é um míssil que vai a toda velocidade sobre seu… Read more »
Bosco, daqui a pouco vão lançar um míssil ar-ar com 1.000, 2.000 km de distância. Levanta voo de Anápolis, dispara contra um alvo na Amazônia. O míssil vai até a região, escondia a regiao e escolhe o alvo. Ou seja, haveria a alternativa de escolher o alvo usando o radar do míssil na região onde o alvo deveria estar. A 4.000 km/h, o míssil levaria meia hora para percorrer 2.000 km. Lá escolheria o alvo e se lançaria contra ele a 6.000 km/h… Quem sabe alguma versão balística… Desceria ladeira abaixo na banguela, com alta manobrabilidade. Se o alvo não… Read more »
Tambores de Guerra ! Com a Coréia do Norte pedindo um conflito em larga escala. Austrália precisa muito destes 450 mísseis AIM-120D, sendo um parceiro importante dos Estados Unidos na Ásia/Oceania.
Aqui mesmo com os comunas da Venezuela, Equador e Peru sem armando; continuamos à espera do passarinho Gripen. Deveriam ter vindo a 2 anos os Super Hornets; de prateleira mesmo. Já estaríamos operando uma meia dúzia deles.
Sydney,
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Aquela notícia da compra do Iris-T nunca foi oficial e eu espero que seja só uma piada. Torço pelo A-Darter que precisa dessa compra pra dizer pra indústria que vale desenvolver esses programas. Espero que seja piada pelos números ridículos e sem mísseis BVR (METEOR, METEOR, METEOR).
Voar no Brasil agora é tão perigoso quanto em locais em guerra
http://www.tecmundo.com.br/aviao/104096-voar-brasil-tao-perigoso-locais-em-guerra.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb
Alguém avisa a Austrália que eles não podem divulgar o número de mísseis, é informação ultra super mega secreta que uma vez vazada causa a derrota automática das força aérea, ou pelo menos é isso que a assessoria de imprensa da FAB acha.
Tiago, concordo com você, seus pretensos inimigos não deveriam saber quanta munição existe em seu paiol.
Bosco, eu ia dizer (pu.. q.. par…), mas fica feio. O politicamente correto é: Parabéns Bosco, que aula sobre mísseis.
Sds,
Mario Heredia
Bosco e demais colegas, obrigado pela aula!
Delmo Almeida 27 de abril de 2016 at 12:13 Sydney, . Aquela notícia da compra do Iris-T nunca foi oficial e eu espero que seja só uma piada. Torço pelo A-Darter que precisa dessa compra pra dizer pra indústria que vale desenvolver esses programas. Espero que seja piada pelos números ridículos e sem mísseis BVR (METEOR, METEOR, METEOR). Caro Delmo não é uma piada, a FAB vai utilizar o Iris T no NG, já tem até um pré contrato pronto com a Diehl, porque: Porque esta noticia que o Mauricio postou sobre a falta de recursos para dar sequencia ao… Read more »