GEIV: começa a desativação gradual dos IC-95 Bandeirante
Legacy 500 será o seu substituto. Primeira aeronave chega ainda neste ano
O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) iniciou a desativação gradual das atuais aeronaves Bandeirante para renovação da frota, que é destinada à inspeção em voo. Ainda neste ano, a Embraer começa o cronograma de entrega dos novos aviões-laboratório da Força Aérea Brasileira (FAB), os Legacy 500. O primeiro Bandeirante a ser desativado pelo GEIV fez seu último voo na segunda-feira (18/04), quando decolou do Aeroporto Santos Dumont com destino ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMA-AF), no Rio de Janeiro.
Encarregada da tarefa de inspeção em voo e radiomonitoragem, a aeronave ficou 32 anos em operação e cumpriu mais de cinco mil horas de voo em diversas missões. Para o comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Lima Pinheiro, a aeronave atendeu a todos os requisitos necessários enquanto esteve em operação. “O Bandeirante desempenhou várias funções, como localizar e identificar as fontes emissoras de interferências eletromagnéticas nas frequências dos auxílios à navegação aérea, muitas vezes causadas pelas rádios piratas, que operam sem autorização e que podem representar um risco para as operações aéreas”, lembra.
Nova aeronave – Esse processo de desativação ocorre em paralelo à chegada do jato Embraer Legacy 500. Ainda neste ano, o GEIV receberá o FAB 3601, primeira aeronave denominada IU-50, de fabricação nacional e equipada para a atividade de inspeção em voo, que projetará internacionalmente a indústria aeronáutica brasileira por ser a primeira no mundo a construir uma aeronave-laboratório. Tripulação com bandeirante Luiz Eduardo Perez
Segundo explica o Comandante do GEIV, as novas aeronaves-laboratório, que vão substituir os atuais IC-95 Bandeirante, vão trazer diversos ganhos operacionais às tripulações. O Legacy 500 vai ampliar a capacidade embarcada e permitir que o Brasil realize, com autonomia, a homologação de procedimento de aproximação nos aeroportos chamado de RNP-AR (do inglês “required navigation performance”). O procedimento de aproximação faz parte do conceito de Navegação Baseada em Performance (PBN).
“Outro aspecto importante que a aeronave vai trazer para o GEIV é o ganho de consciência situacional para a tripulação, em função dos modernos sistemas embarcados, mantendo o elevado nível de segurança de voo das operações e diminuindo a carga de trabalho”, explica o Tenente-Coronel Pinheiro.
GEIV – A unidade é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos de auxílio à navegação aérea instalados em aeroportos de todo o País, garantindo a confiabilidade das informações utilizadas pela aviação civil e militar.
FONTE: FAB
FOTO (em caráter meramente ilustrativo): FAB
VEJA TAMBÉM:
Substituição bem carinha ein… espero que haja necessidade real.
Não está tão alto a “quilometragem” para o padrão FAB. Os C-95 mais antigos tinham por volta de oito ou nove mil horas voadas em 35, 40 anos. E alguns voaram como IC-95 e EC-95 (designação antiga) antes de serem convertidos para o transporte de passageiros novamente.
Melhor mandar fazer um retrofit e colocar no padrão Mike. O valioso lá dentro se resume no equipamento para inspeção em voo.
Existe a necessidade. Manutenção da segurança do tráfego aeroviário é de suma importância. Tudo bem que a parte em que dizem: “a indústria aeronáutica brasileira por ser a primeira no mundo a construir uma aeronave-laboratório” é uma super balela carpada, mas mesmo assim a atividade do GEIV é importante e fico feliz em saber que estão sendo reequipados com equipamento nacional.
A substituição era (e é) imperiosa, já que essas aeronaves já apresentam defasagem tecnológica.
Não sei se procede a informação, mas algumas certificações já teriam de ser feita com aeronaves comerciais.
Leandro Costa 24 de abril de 2016 at 18:31
“Tudo bem que a parte em que dizem: “a indústria aeronáutica brasileira por ser a primeira no mundo a construir uma aeronave-laboratório” é uma super balela carpada”
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Nada de novo embaixo do sol… rsrs
Os militares da FAB foram os primeiros a acreditar nessa balela de “Brasil Putênfia” e de “Nunca antes na história”… Ao que parece, eles ainda estão contaminados com níveis consideráveis de radiação “otariana”. hehehe
Um detalhe, Leandro. Não pense que esse pobre Coronel está mentindo de propósito não… Ele realmente acredita nessa balela.
Ele não tem tempo para ler sequer blogs e sites especializados em defesa, como esse.
Ele é um homem muito ocupado. Precisa usar seu precioso tempo para jogar tênis no clube militar e ler “A Folha de São Paulo” ou “O Globo”.hehe
Marcos 24 de abril de 2016 at 18:46
A substituição era (e é) imperiosa, já que essas aeronaves já apresentam defasagem tecnológica.
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Engraçado… Por um momento pensei que você estivesse se referindo à toda a frota da FAB. rs
Poso estar enganada, mas acho que já vi por mais de uma vez um Legacy com essa pintura voando aqui por Congonhas.
Quanto ao Bandeirante, que tenha seu digno descanso, prestou serviços inestimáveis à nação e ao povo brasileiro.
Um avião construido por brasileiros – e que avião – sendo substituído por outro avião construído por brasileiros, há quem desdenhe, talvez tenha o sonho de morar em Miami, vai saber.
Go home, rapaz.
Alguém descrever melhor essa função?
Identificar fontes de emissão de sinal de rádio?
Precisa de um avião?
Como fazer isso em São Paulo? Não era mais prático um helicóptero?
Um jato passa a 600 km/h…
Talvez a FAB devesse voltar a fabricar aviões a hélice.
respondendo..
.http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/9963/HIST%C3%93RIA%20-%20Primeira%20inspe%C3%A7%C3%A3o%20em%20voo%20completa%2053%20anos
São mais obtusos que plastimodelistas!!! Não entendem, se recusam até, que o que importa nesse tipo de aeronave é o equipamento de teste de aferição não a plataforma.
No mais nada de novo não importa a serventia, a necessidade, se não for da Embraer simplesmente não pode.
Mauricio R. 24 de abril de 2016 at 19:38
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É como eu falei meu amigo. Os oficias do estado maior da FAB não tem tempo para ler sites especializados em defesa ou encomendar relatórios à especialistas… Eles precisam empregar seu precioso tempo jogando tênis no clube militar ou tomando uma gela no lago Paranoá (coisa extremamente cafona, diga-se).
Uma pergunta: Não sairia mais em conta substituí-los por EMB-120 Brasílias, deixando então a substituição dos BAe Hawks 800, mais a frente, ai sim pelos Legacy 500?!?! Primeiro, seria a substituição de um turbo hélice por outro. Segundo, se não me falha a memória, os Hawks 800 devem ter uns 15 anos de idade, ou seja, ainda teria um bom tempo de vida útil pela frente.
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Até mais!!! 😉
Wellington Góes 24 de abril de 2016 at 19:49
“Uma pergunta: Não sairia mais em conta substituí-los por EMB-120 Brasílias”…
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Claro que sim!
Mas a Embraer querem meter goela abaixo a mais nova linha dos produtos “Jequiti”… rsrs
E os coroas pançudos da FAB querem comprar.
ps: Para a função, um Caravan bastava. E a hora de voo é muito mais barata…
Eles necessitam da chancela: “Em operação pelo GEIV da FAB”
Afinal esta é a aeronave cujo desenvolvimento foi atrasado em 2 anos, devido a contratempos c/ o fly-by-wire.
Quando foi feito o contrato, em abril de 2014, com a cotação do dólar da época, o custo do Legacy estava na casa dos US$ 20/25 milhões e estávamos pagando cerca de US$ 50 milhões a unidade. Minha dúvida é só se o equipamento de aferição embarcado justificaria dobrar o preço do avião. Na época me pareceu um acréscimo desproporcional, mas sabe como é, é a Embraer, temos de promover a indústria nacional, etc., etc., etc….
O EB precisa de aeronaves de transporte certo? Reforma as celulas dos valentes bandeirantes e manda pra eles! Esses bandeirantes foram muito bem feitos, do tipo feito para durar né? Manda pro EB.
O EB precisa de avioes de transporte, entao nao joguem esses valentes bandeirantes fora.
Não ha a minima duvida de que a tecnologia evolui dia a dia e a necessidade de certificar/inspecionar/recalibrar/etc e tal todo o sistema de controle de voo, instrumentação de aeroportos, é mais do que nunca imperiosa. Os bandeirantes foram e são otimas aeronaves mas já não possuem a dinâmica exigida por varias rotinas destas importantissimas atividades aeroportuarias; alem disso os sistemas de bordo, ao terem que ser substituidos por outros mais modernos, tambem requerem novas plataformas. Quando na Australia ja se fala em controlar aeroportos com os controladores localizados a 1500 km de distância tem que se pensar em evoluir.… Read more »
Aeronave por aeronave poderia ser o mesmo Hawk 800 que já é do inventário corrente, somente seria instalado o novo equipamento de teste de aferição.
Sem a necessidade de se pagar a Embraer, p/ aprender como é que se faz.
EduardoSP 24 de abril de 2016 at 20:00 Sim precisa, o Legacy está anos luz do Bandeirante ou de qualquer outro avião utilizado antes para esta função, incluindo claro, os sugeridos pelos “safos”, Este modelo é muito mais moderno, Leia está observação: Esse vai ser o único avião do mundo com tecnologia “fly by wire” (comandado eletronicamente) a ser utilizado para inspeção em voo. O papel também será eliminado da cabine: o check list dos pilotos será feito através de um tablet. O Comandante do GEIV, Tenente-Coronel Marcelo de Lima Pinheiro, explica que, com o avanço tecnológico, os sistemas de… Read more »
Na verdade o Legacy 500 irá substituir os Bandeirantes e mais para frente os próprios Hawker 800.
Seria possível continuar operando os Hawker 800 com os novos sistemas, mas seria necessário a parada, em escala, para a instalação dos equipamentos. Não sei se não ficaríamos na mesma situação dos P-3, uma fantástica aeronave mas que está sendo paulatinamente sendo substituída. No caso da FAB, ainda teremos de fazer a troca das asas. Voltando ao Legacy 500: na verdade deveríamos fazer isso com todas os meios, isto é, novos equipamentos.
Dá para usar uma variante grande de aeronaves para as inspeções, dependendo dos número de estações de trabalho e dos sensores instalados. O Governo do Canadá, entre outras aeronaves, dispõe de um Global Express para esse tipo de missão. Vai depender muito do tipo de certificação a ser obtida.
Dá para usar um desses:
https://www.youtube.com/watch?v=mwqhKeMwLYQ
Lembrando que o fornecimento dos sistemas de inspeção de voo e a sua integração é realizada pela empresa norueguesa Norwegian Special Mission. Ou seja, a Embraer fornece somente as plataformas.
“Minha dúvida é só se o equipamento de aferição embarcado justificaria dobrar o preço do avião” O valor do contrato com a Norwegian Special Mission,responsável pelo fornecimento e integração de seis sistemas de inspeção em voo para as aeronaves Legacy-500. O valor do acordo de compensação, segundo consta no DOU de 18 de junho deste ano, é de US$ 30,2 milhões. O acordo é válido até 31 de dezembro de 2018. Isto consta em uma matéria do Valor que foi publicada inclusive aqui no Pode Aéreo. Ou seja, os sistemas de missão de cada aeronave custa 5 milhões de dólares… Read more »
Esses aviões precisam ficar voando o dia todo? Vários aviões em vários lugares todos os dias? Ou são inspeções ocasionais tipo quando instalam um sistema novo em um aeroporto?
Parece serem aviões demais para trabalho de menos.
Estamos comprando mais 6 caixas pretas, c/ ToT a guisa de incentivo e nem no custo de aquisição da plataforma a FAB pode economizar, através de concorrência, ou usar algo que já esteja no inventário.
Tristeza.
Ocorre que a capacitação necessária na BID, p/ se fazer tal como os hindus qndo adquiriram os -145 p/ o radar AEW desenvolvido por eles próprios, não há.
Assim pagamos caro tanto pelo sistema de missão, como pela plataforma.
E segue o enterro.
Dois comentários: primeiro, é possível que alguém tenha visto (como comentou a Maria do Carmo Lacoste) um LEgacy com essa pintura voando por aí – só que ainda estavam com matrícula civil (lembro-me de ter visto um como PR-LHE). Segundo, o GEIV é a única unidade da FAB que realiza inspeções de auxílios à navegação aérea de todos os tipos, em todos os aeroportos e bases aéreas ou navais do país, e em toda as áreas de cobertura cuja responsabilidade recai sobre o Brasil. Daí vem a necessidade, sim, dos aviões do GEIV voarem praticamente todos os dias, para cumprir… Read more »
Mauricio R. 25 de abril de 2016 at 4:39
Acho que seria melhor comprar alguns aviões da Bombardier e deixar que essa integração dos sistemas seja feita no exterior, seja nos EUA, Israel ou no próprio Canadá, tudo a cargo da Bombardier, ou seja, teríamos um produto de primeiro mundo e acabado, pronto para usar.
Vamos ver se o nosso pessoal da FAB faz a coisa certa dessa vez.
O que você acha?
Caro “+1” a Embraer levou mais uma!!! Pode es pernear que aqui ė permitido.
poxa pessoal, quando a FAB opta por comprar material zero KM o pessoal vem falar que é uma troca cara e que era pra pegar equipamento de segunda, que o avião em uso nem está tão rodado. O GEIV faz um trabalho importantíssimo no meio aeronáutico e nada mais justo doq equipar esse esquadrão da FAB com aeronaves de ponta! não é um GTE da vida não!
Ocorre que o cerne do trabalho do GEIV não está na aeronave, mas no equipamento de aferição e teste.
Que pode ser instalado em qualquer aeronave apta a voar e não exclusivamente em produtos Embraer.
“Vamos ver se o nosso pessoal da FAB faz a coisa certa dessa vez.
O que você acha?”
.
Seja lá o que for essa tal de “coisa certa”, já está feito.
Mauricio R. 25 de abril de 2016 at 13:35
Eu concordo totalmente!!
Neste caso, qual seria a melhor plataforma, um avião mais moderno e avançado de primeiro mundo da Bombardier ou algo de maior porte da Boeing?
Na minha concepção toda essa integração dos sistemas deveria ser feita no exterior, por pessoal mais capacitado e especializado do que o pessoal da FAB.
A alegação da FAB é de que os custos de operação dos 800 estavam ficando impagáveis, bom se é verdade ou não eu ainda não sei, mas eles voam e voam muito, então custo de hora voada é vital nesta operação, mas não estou aqui defendendo a opção, que a meu ver teriam outras prioridades na frente.
G abraço
Como se a coisa toda fosse só ir ao botequim da esquina e comprar balinha Jujuba. Primeiro tem de fazer uma justificativa técnica, depois tem de demonstrar a necessidade, em seguida justificar preços, mais justificativas de custos operacionais, depois passa por toda uma análise jurídica. Não é só a Embraer querer e pronto. Se assim fosse, hoje estaríamos operando 120 AMX, 120 Mirage by Embraer, 28 E-190-MP. Já teríamos um novo lotes de Tucano II para instrução básica. Os AMX-T teriam vingado tem muito tempo.
“Como se a coisa toda fosse só ir ao botequim da esquina e comprar balinha Jujuba.” . Sabe nada, nem licitação teve… . “EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 8/2014 – UASG 1200006 Nº Processo: 67701027048201361 . Objeto: Aquisição de 6 aeronaves de Inspeção em Voo Total de Itens Licitados: 00003. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: Dotar a Força Aérea Brasileira com uma aeronave de inspeção em voo com capacidade de homologar os auxílios à navegação Declaração de Inexigibilidade em 28/04/2014. JOSE AUGUSTO CREPALDI AFFONSO. Ordenador Despesa Copac. Ratificação em 30/04/2014. JUNITI SAITO.… Read more »
Contrato de suporte logístico para os Hawker 800XP do GEIV, firmado em 2014:
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(http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=15&data=09/09/2014)
Mauricio, acho que a FAB vai vender estes 800.
G abraço
Agora é que não entendi. O avião custa US$ 25 milhões e estamos pagando US$ 50 milhões. Isso dá US$ 25 milhões a mais por avião (150 milhões para 6 aeronaves). Se o contrato com a empresa norueguesa que vai equipar os aviões é de US$ 30 milhões, porque estamos pagando mais US$ 120 milhões? É fiquei mais confuso ainda porque alguém disse que o contrato com a empresa norueguesa é ALÉM do contrato com a Embraer. Nesse caso estaríamos pagando o dobro do preço para a Embraer para quê? Não estou questionando a utilidade do avião, sua necessidade ou… Read more »
Sabe nada… Pois é, Mauricio, mas mesmo uma dispensa de licitação, precisa justificar tudo aquilo que coloquei lá atrás. Mesmo com um Dispensa de Licitação, para compra direta, é necessário montar todo um processo. O que você colocou ali é meramente um extrato, um resumo da coisa toda. Ruim estaria se eles tivessem comprado os equipamentos sem nada, do tipo balinha Jujuba no boteco do seu Manoel. Mas você, como cidadão, pode solicitar ao Ministério da Defesa, sob a égide da Lei de Informação, cópia de todo o processo que deu origem a essa compra. Pode inclusive entrar com processo… Read more »
Juarez,
Não duvido, tem empresa nos EUA que reforma e revende essas células, rapidinho.
Caio Romão, já que você entende tudo de Força Aérea, você foi um dos que postou na matéria sobre a venda dos suprimentos dos M2000 que não sabia que a FAB tem na sua estrutura a CABE e a CABW?
Ler site especializado…. Vamos cancelar os cursos de carreira, e acessar o PA. Deve bastar…
Pançudo. Eu não sou. Nem os da minha turma que ainda estão na ativa. Você está no ensino médio? Se não está, parece…
https://www.youtube.com/watch?v=Fm0l4HVvbw4
Marcos 25 de abril de 2016 at 19:21 Mauricio R. 25 de abril de 2016 at 19:34 Será que é possível a gente entrar com uma “Ação Popular” e solicitar a anulação dessa licitação e este prejuízo enorme ao erário nacional, e então exigir uma licitação honesta e transparente, que inclua a Bombardier, que certamente por sua incontestável capacidade de empresa de primeiro mundo, seria a vencedora deste certame. Chega de jogar dinheiro fora do contribuinte pelo ralo sem fundo dessa Embraer, devemos buscar sempre o melhor para a nação, creio que o melhor neste caso é trazer tudo de… Read more »
EduardoSP, o contrato não está bem explicado. Esse valor pode englobar a configuração da aeronave com os equipamentos necessários e suporte de material. Vai muito além de chegar um empresário lá e comprar uma aeronave limpa. Para se criticar o valor é necessário entender o contrato e saber oq realmente foi adquirido.
Concordo Fernando, temos que entender melhor o contrato. Mas já que comparou o valor de uma aeronave comprada por um operador privado, temos que considerar também que muito do custo de um jato executivo é seu interior, decorado com toda sorte de mimos e luxos de acabamento e equipamentos de lazer e trabalho. Imagino que uma aeronave comprada pela FAB, no tocante a interior e itens de conforto seja “pelada”, então da mesma forma que argumenta que uma aeronave da FAB possui itens que uma aeronave particular não possui, é necessário lembrar que o oposto também é verdadeiro, uma aeronave… Read more »
Só uma curiosidade sobre o tema. Os Hawker 800 são aviões executivos de médio porte. Como tal foram projetados tendo em mente o custo de hora de voo como um dos principais fatores de desempenho. Seus motores (principal componente de custo de manutenção) são empregados em pelo menos meia duzia de modelos de jatos executivos mundo a fora, há dezenas, talvez mais de centena destes motores operando na frota brasileira em aeronaves Citation, Learjet e Falcon. São aviões com razoável escala mundial de sobressalentes para apoiar os mais de 600 exemplares em operação, alguns inclusive em forças aéreas mundo a… Read more »