F-5FM 4808 em 2012 em Santa Cruz com Hangar do Zeppelin ao fundo - foto Nunao

Entrega à FAB dos três jatos F-5F adquiridos da Jordânia, modernizados para o padrão F-5FM na Embraer, deverá ser concluída no segundo semestre

F-5FM 4808 em 2012 em Santa Cruz com Hangar do Zeppelin ao fundo - foto Nunao
F-5FM 4808 em serviço no 1º GAVCA de Santa Cruz, fotografado em 2012 com o Hangar do Zeppelin ao fundo. Esta aeronave foi destinada em 2016 ao 1º GDA de Anápolis, quando a unidade também passou a realizar o Curso de Formação Operacional de pilotos de F-5M – foto Nunão / Forças de Defesa

No último domingo, 10 de abril de 2016, o Poder Aéreo reproduziu matéria do site da Força Aérea Brasileira (FAB), “Curso de Formação Operacional adapta pilotos na aeronave F-5M” (clique aqui para acessar), que informou o início do referido curso no 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA, baseado em Anápolis), utilizando a aeronave F-5FM matrícula 4808.

O conteúdo da matéria aguçou a curiosidade dos leitores do site, levando a um grande debate, no qual se questionou a quantidade de aeronaves F-5FM (biposto) em dotação, as entregas de exemplares em modernização, e também a distribuição das aeronaves do tipo monoposto (F-5EM) nos esquadrões de caça da FAB, entre outros assuntos relacionados.

F-5FM 4807 no PAMA-SP em 2011 - foto Nunao
F-5FM 4807 fotografado no PAMA-SP em 2011 – foto Nunão – Forças de Defesa
F-5F 4811 ex-Jordania no PAMA-SP em 2011 com F-5FM 4807 ao fundo - foto Nunao
F-5F 4811 ex-Jordânia fotografado no PAMA-SP em 2011, com o F-5FM 4807 ao fundo – foto Nunão / Forças de Defesa

Afinal, até recentemente, as informações disponíveis davam conta de que a frota de aeronaves F-5FM da FAB continuava composta de apenas três exemplares, com matrículas 4806, 4807 e 4808, estando ainda em modernização na Embraer três células de F-5F adquiridas da Jordânia, e que na FAB receberam as matrículas 4810, 4811 e 4812. Estas três células passaram por trabalhos de revisão no PAMA-SP (Parque de Material Aeronáutico de São Paulo) antes do envio à Embraer.

F-5 F 4810 e 4812 ex-Jordânia em revisão - PAMA-SP 2011 - foto 4 Nunão - Poder Aéreo
Células de F-5F adquiridas da Jordânia, e que receberam na FAB as matrículas 4810 e 4812, em revisão no PAMA-SP em 2011 – foto Nunão – Poder Aéreo
F-5FM 4806 no PAMA-SP em 2012 - radome e antena radar Grifo - foto Nunao
F-5FM 4806 fotografado no PAMA-SP em 2012, com o radome retirado e exibindo a antena radar Grifo – foto Nunão / Forças de Defesa
F-5FM 4806 no PAMA-SP em 2012 - foto Nunao
F-5FM 4806 fotografado de perfil no PAMA-SP em 2012 – foto Nunão / Forças de Defesa

Além disso, por anos tem havido a expectativa de modernização de ao menos parte dos exemplares do tipo monoposto (oito F-5E) do mesmo lote adquirido da Jordânia, do qual mais da metade das células também passou por revisão no PAMA-SP.

Nossas perguntas

Encaminhamos ao Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), questões sobre a realização do curso de formação operacional nos esquadrões de F-5M de Santa Cruz (1º GAVCA) e de Canoas (1º/14º GAV), empregando os outros dois F-5FM da frota original, sobre as previsões de entregas das três aeronaves F-5F adquiridas da Jordânia e em modernização na Embraer, e se a futura dotação de caças F-EM (monoposto) do 1º GDA (Base Aérea de Anápolis) será próxima (em pilotos e aeronaves F-5M) à dos esquadrões de F-5M de Santa Cruz e Canoas, ou reduzida como a do Esquadrão Pacau (1º/4º GAV), baseado em Manaus.

Por fim, perguntamos se haveria uma previsão de modernização e entrega pela Embraer à FAB de aeronaves F-5E (monoposto) adquiridas da Jordânia.

Segue, abaixo, a resposta enviada pelo CECOMSAER aos nossos questionamentos (os destaques em negrito são nossos):

Informamos que as aeronaves F-5FM (biplace) da Força Aérea Brasileira (FAB) estão distribuídas entre três Esquadrões. No entanto, esta disposição pode ser alterada em função das necessidades de cada Unidade Aérea, principalmente àquelas relacionadas à instrução de voo.

Com relação às aeronaves que foram adquiridas da Jordânia e estão sendo modernizadas no Brasil, existe a previsão de recebimento de um F-5FM ainda no 1º semestre de 2016 e dois no 2º semestre deste ano, encerrando-se as entregas de aeronaves F-5M à FAB.

Por fim, esclarecemos que o número de aeronaves empregadas em cada Esquadrão da FAB pode sofrer alterações de acordo com as demandas operacionais. Desta forma, as aeronaves podem ser redistribuídas entre as unidades aéreas.

Respeitosamente,

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

ASSESSORIA DE IMPRENSA

FORÇA AÉREA BRASILEIRA 

F-5FM 4808 em 2012 em Santa Cruz com F-2000 e F-5EM nos hangaretes - foto Nunao
F-5FM 4808 em serviço no 1º GAVCA fotografado em 2012 em Santa Cruz com caças F-2000 (em visita para realização de exercícios) e F-5EM nos hangaretes, à esquerda – foto Nunão / Forças de Defesa
F-5FM 4808 fotografado em Santa Cruz em 2012, de perfil - foto Nunao
F-5FM 4808 fotografado em Santa Cruz em 2012, de perfil – foto Nunão

NOTA DO EDITOR: agradecemos ao CECOMSAER pela atenção dispensada. Para ver algumas das diversas matérias já publicadas no Poder Aéreo sobre o F-5FM e assuntos relacionados, indicamos aos leitores os links a seguir.

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Delmo Almeida

Não respondeu a parte do tamanho que o 1° GAV vai operar. Imagino que será pequeno, apenas para se manter até a chegada dos Gripens (que devem começar por lá) e não precisar mais ficar pedindo ajuda, visto que os demais também estão com o número de horas limitados (um avião com quase 50 anos tem suas limitações estruturais).
A resposta deixou claro que os F-5E da Jordânia não serão modernizados.

Alexandre Samir Maziz

Obrigado poder Aéreo , por trazer essa matéria que vai esclarecer nossas duvidas , daqui a pouco vai começar a cessão de críticas ao nosso Mike ,
Abraços !!!!

Alex Faulhaber

A FAB tinha que e dizer: Temos tantos aviões em tal e tal lugar no momento. O total de aeronaves F-5 é tanto. Mas não, fica sempre enrolando em relação aos números, nunca dão um número exato.

ivammc

Esse é um site de altíssimo nível, com debates diversificados, resposta do 1•GDA mostrando alto grau de fair play. Parabéns a todos!

Alfredo Araujo

“Delmo Almeida 13 de abril de 2016 at 12:50
um avião com quase 50 anos tem suas limitações estruturais”
.
Errado…
O que se faz, é evitar alguns tipos de manobras e procedimentos, para não acelerar o desgaste do meio.
Se existisse limitação estrutural não voaria…

Bueno

Os F-5E monoposto Ex- Jordânia não serão modernizado, Que pena! Não viram os Gripen tampão nem F5 Ex-Jordânia. 5 anos para decidir ou modernizar 3 F5 ex. Jordânia,, que coisa ! o GDA esta ferrado mesmo, vai ter que pedir socorro nos aletas para o GTE

ederjoner

Nessas alturas do campeonato, também considero melhor não gastar mais verbas nos F-5, desde que o caminho do Gripen não seja mais longo, assim, podemos concentrar a pouca verba que temos nos novos vetores. Quem ficou vinte anos esperando o FX e FX2 pode aguentar mais uns dois ou três anos.
Mas esta verba não gasta com os F-5 Jordanianos deviriam ser direcionadas para o programa Gripen, seja na aquisição de mais células, seja na aquisição de sobressalentes ou armamentos.
Brincadeiras a parte: Pega essa verba e estoca querosene para poder treinar os pilotos nos novos vetores..kkkkkkkkk

Marcus Mendes

O certo seria modernizar todos os exemplares Jordanianos. Afinal, eles foram comprados, não foram doados pelo governo Jordaniano.

RatusNatus

Essa camuflagem da FAB Não dá não.
Coisa mais feia!

Essa verba não concorre com o FX2, que teve financiamento externo.
Espero ver todos os F5 modernizados e voando Por mais 10 anos no mínimo.
Espero ainda que a FAB, mesmo tendo os 36 Gripens, continue com seus velhos e baratos caças leves.

Seal

O que vão fazer com as 8 células restantes dos F-5E Jordanianos? Fonte de peças? Afinal, custaram grana!.

Bueno

Correção: Não virão os Gripen tampão – e GDA Pedir socorro nos alertas para o GTE

Mauricio R.

O custeio dos F-5 e o financiamento para a aquisição do JAS-39 são contas distintas, uma não tem a ver c/ a outra. A conclusão da modernização das células ex-jordanianas, seria uma maneira de mitigar o impacto pelas baixas das atuais células de F-5, já a partir de 2017. E a FAB já adquiriu aquilo que considera necessário a operação da nova aeronave. O que talvez permitisse a força adquirir mais umas pouca células, arredondando a compra original de 36 p/ 40 unidades, seriam a desistência em desenvolver o biplace e o abandono do WAD, o que traria a variante… Read more »

Wilson

Boa tarde. Vendo as fotos do PAMA percebe-se claramente que eles conhecem a fundo este aparelho “até o último parafuso”, desenvolvendo um conhecimento extremamente valioso para a defesa Brasileira. Parabéns a este pessoal que mesmo em meio aos desatinos de nossos políticos cumprem sua missão com extrema competência. Tomara que possamos dizer o mesmo do Gripen daqui a alguns anos.

Bueno

Concordo com o Marcus Mendes, sem contar que a frota de F5M estão desdobrando e desgastadas. Melhor modernizar todas as possíveis células ex. Jordânia , já que estão melhores que as voadas pela FAB do que usa-las para canibalizar

Ocidental Sincero

Belas imagens do museu da FAB e dos vetores de 1965. Eles estão muito bem conservados.

shambr

pois e naum tem o que se falar muito dos f5s negu diz que eles sao caixoes voadores e que estao preparados para a Guerra do Vietnam kkk pois bem os cacas f5 ainda sao usados por forcas aereas de paises ricos muitos paises arabes e a suica que esta para dar baixa em seus dois cacas os f 18s e seus f5s tigers o brasil escolheu bem o gripen por que ele vai ser sempre modernizado o projeto do gripen e ao longo prazo espero velos voando nos ceus azuis do rio felizes de terem mandado os fuleras para… Read more »

Bueno

Quem tem coragem de voar em um M/F-5FM da FAB?

Delfim Sobreira

Nesta altura do campeonato vale mais a pena usar os “jordanianos” como fonte de peças, i.e., canibalização.
Isto acontece com qualquer frota, militar ou civil, aérea ou terrestre, pública ou privada. Pode ser a única maneira de manter viaturas de determinado modelo, cuja operação é necessária mas as peças de reposição sejam de difícil reposição, por custos e/ou disponibilidade.
Isto sinaliza que o F-5M ainda será usado por um bom tempo, enquanto disponibilidade, custos, segurança e o cumprimento de missão estiverem em níveis aceitáveis.

762m964tavo

off topic : faltam 5 dias Gripen EF !

Gustavo

ops 18 05 2016 ! que agonia …

Jhenison Fernandez

Serio da embraer? E nao dos potilicos maravilhosos que temos? Santo deus melhor ler isso do que ser cego.

Marcelo Andrade

Jhenilson, o Roberto Santana foi colega do Maurício R. Na Embraer!! Eles foram demitidos juntos!!! Kkkkk

Gayneth

Roberto Santana, se não fosse a EMBRAER, talvez estaríamos pior do que a Argentina!

Gayneth

Pois não teríamos nem uma coisa nem outra!

Flanker

As informações do Cecomsaer foram sucintas, mas segundo o Juarez informou em outro tópico, o primeiro F-5FM ex-Jordânia já foi entregue ou está em vias de ser. Segundo o cel. Nery, as outras duas células serão entregues em agosto. Quanto aos 8 F-5E jordanianos, definitivamente, não serão modernizados…..servirão como fonte de peças e alguns doarão suas fuselagens para transformarem-se em monumentos Assim, creio que fazendo um raciocínio baseado em informações de diversas fontes, inclusive aqui do PA, temos, de forma bem próxima da realidade, uma dotação de 6 EM em Manaus, 5 EM + 1FM em Anápolis, 12 EM +… Read more »

E.Silva

Roberto F Santana 13 Será? Com esse enorme gasto com custeio e baixíssimo nível de investimento, acho pouco provável que a FAB estivesse em melhor situação sem a Embraer. Concordo com os colegas que acham que estaríamos mais para a Força Aérea Argentina do que para a Força Aérea Chilena. . E olhe que sou bem modesto em relação ao papel da indústria de defesa brasileira, por mim a nossa indústria seria voltada para o armamento e não para a plataforma. Já ficaria bastante satisfeito se a Embraer ficasse responsável pela manutenção e sobressalentes do Gripen, e continuasse atuando em… Read more »

42 BIMTZ

Ola! Mudei o nome para a unidade que eu servia em Goiania pois ja tinha um Gustavo mais antigo. Sobre os F-5 EM, nao o substimem pois dog figther com ele era doze. Miramar que o diga! E se os bolivianos conseguem fazer aqueles AT-33 voarem ate hoje, os venezuelanos com F-16 A/B, o Paraguai, Uruguai, Argentina e etc… voarem maquinas mais velhas funcionarem nos fazemos tambem e muito bem nao é? Ha qual é gente a força aerea faz o que pode né? Nao quero acreditar que nossas forças sao tao ruim assim!

BrancoF-16

Parabéns pela matéria e empenho.
É tá feia a coisa será que dá pra deixar os chilenos de sobre aviso, caso algum maluco venha perturbar nosso país …

JRoberto

Até entendo que por diversas razões, só temos 3 ou 4 dezenas de F 5 operacionais e ainda com limites extremos de hora/voo. Temos sim que utiliza-los até o “osso”, pois assim acredito que é como a FAB pensa e trabalha. Só não entendo qual a estratégia da Força em alocar o Esquadrão Pacau ( 1º/4 GAV ) com seus míseros 6(seis) unidades em Manaus/AM ao invés de tê-los em Boa Vista/RR, senão vejamos: Boa Vista – Fronteira com Venezuela = 200km ; Manaus – Boa Vista = 760 km, outros tantos até São Gabriel da Cachoeira, mais distante ainda… Read more »

Bille

Resumo da FAB do jeito que ela está:
1- Grande demais para um aeroclube
2- Pequena demais para uma força aérea.
Abraços!

paco

JRoberto Não deixam em Boa Vista pois sabem da possibilidade real de serem rechaçados por um ataque surpresa venezuelano que utilizaria os FLANKERS que chegariam a Boa Vista a mach 2 em menos de 6 minutos e lançariam seus Kh-59 destruindo nossos F-5 mirradinhos ainda em solo. Se os venezuelanos tomarem a calha norte e instalarem sua defesa antiaérea, em camadas, padrão russo, seria quase impossivel para o Brasil retomar de volta. Fritaríamos muitos bons comandos para destruir as baterias de S-300, TOR, BUK e ainda assim sobrariam as 300 Zu-23mm que por si só já seriam um pesadelo para… Read more »

Justin Case

Olá, amigos. Algumas considerações: 1. Um dos principais objetivos da modernização dos F-5 foi a padronização dos lotes. Além das vantagens logísticas, esta deveria permitir a rápida redistribuição das aeronaves entre as Unidades, com foco na necessidade operacional imediata. Como treinador, o F-5F é utilizado na fase inicial da conversão operacional (pré-solo, voo em formação, voo por instrumentos, diurno e noturno). Um pouco mais à frente, volta a ser utilizado em tarefas mais complexas, como combate e tiro aéreo. Há várias possibilidades para a conversão operacional: centralizar tudo em uma Unidade (como era feito na época dos F-5B); distribuir a… Read more »

Kolchak

ainda bem que todo piloto tem que tomar vacina anti-tetano, assim podem pilotar o f-5 sem nenhum risco.

Juarez

Só para complementar e elucidar o que o Cel Justin falou, nenhum país que tenha em seu estoque células de F 5 Fox, os vende sem o pedágio do interessando ter que engoelar com alguma de F 5 ECO.

G abraço

Alexandre Samir Maziz

Como vários amigos aqui disseram , eu também tenho orgulho da nossa FAB e da equipe de terra que fazem um trabalho maravilhoso , modernizando e revitalizando deixando ele apto a combater , engolindo o choro e cumprindo sua missão sempre , se fazem isso com F-5 , imagina com a chegada do Gripen vamos ter um salto muito grande em qualidade operacional e colocar em pratica novas doutrinas de combate , torço também para nosso irmãos colombianos comprarem ele , ai os dois países poderão fazer vários treinamentos e desenvolver doutrinas de combate aéreo em conjunto .Abraços !!!

Rommelqe

Algumas vezes aqui no Aereo tivemos a oportunidade de debater a importancia de biplaces em diversas missões operacionais; em particualar, aquelas que transcendem uma instrução para conversão . Entendo que os F5FM, tem parte de seu emprego voltado, como acima dito pelo Justin, a missões de de patrulha e sao perfeitamente engajaveis em combate tal qual um monoposto. Às perguntas: na versão M, a eletronica embarcada seria eventualmente diferenciada, com os biplaces dotados de alguma especialização que não seja treinamento? Se as missoes são de ataque ao solo, haveria uma vantagem de compor elementos com um EM mais um FM?… Read more »

sergio ribamar ferreira

Boa noite a todos. Concordo com os Senhores roberto Santana e Justin Case. Sobre aspectos estratégicos, A FAB está certa em não divulgar totalmente seus planejamentos. Não divulgar, aguça a curiosidade e de certa forma intimida qualquer iniciativa de alguma nação expansionista ou ideológica contrária. Chamamos isso de doutrina. A FAB possui seus serviços de informação e contrainformação. A doutrina é fazer você acreditar que não se tem condições de defesa. Ledo engano!?

danilojfsn

Por fim, mas não menos importante com quantas aeronaves do modelo F-5 E/F a FAB tem operacionais ?

JRoberto

Paco, até entendo que uma vez os Flankers adentrassem o espaço aéreo de RR sem serem notados aconteceria esta catástrofe. Porém eu me refiro que hoje temos recursos como radares fixos em Boa Vista, o R99, vigilância satelital para não sermos pegos de surpresa. De qq forma deixaríamos os A 29 lá posicionados em situação extremamente critica, assim como toda a estrutura militar do estado, incluindo a própria capital e população. Que socorro poderemos oferecer, se Manaus está fora do raio de ação dos F 5, AMX, até futuramente do próprio Gripen NG? Dureza meu caro amigo, somos carentes em… Read more »

Caio Romão

Alex Faulhaber 13 de abril de 2016 at 13:00
A FAB tinha que e dizer: Temos tantos aviões em tal e tal lugar no momento. O total de aeronaves F-5 é tanto. Mas não, fica sempre enrolando em relação aos números, nunca dão um número exato.
————————————————————————————————————————-

Procure compreende-los, Alex.
Nossos pomposos oficiais não querem admitir que nossa aviação de caça atual tem níveis de operatividade semelhantes ao de países como…. Nicarágua, República Dominicana ou Panamá.

Abraço!

Justin Case

Rommelqe e demais amigos. Sobre as capacidades operacionais do nosso F-5F: 1. O F-5F é um avião totalmente operacional, mas levemente degradado devido a algumas diferenças (não tem canhão, é mais longo e mais pesado – em torno de uma tonelada). A quantidade de combustível interno é igual, mas o maior peso causa maior arrasto induzido. Por ser mais longo, provavelmente o desempenho supersônico não é tão afetado. 2. Se for tripulado por dois pilotos operacionais, pode ter algumas vantagens em termos de divisão de tarefas: um pode pilotar, enquanto o outro cuida dos sensores, comunicação e situação tática (lembrando… Read more »

Caio Romão

danilojfsn 13 de abril de 2016 at 23:22
Por fim, mas não menos importante com quantas aeronaves do modelo F-5 E/F a FAB tem operacionais ?
—————————————————————————————————————

Hoje, nesse exato momento, às 00:28 do dia 14/04/2016 ???
Doze… Quinze talvez. Dezoito sendo otimista.

Airacobra

Sempre achei engraçado esses relações públicas e comunição social das 3 forças, falam falam e não dizem nada

Mauricio R.

A FAB faz a parte do leão do update dos F-5, reforma, modifica e “zera” a célula como um todo, afinal são mais de 40 anos de intimidade c/ a aeronave. A partir da tecnologia da Elbit, esse update poderia ser executado no próprio PAMA aonde as células são mantidas. A Embraer, que de F-5 não conhecia e continua não conhecendo nada, nunca fez a mínima falta. O mesmo vale p/ o A-4 e também vale p/ o A-1, tanto que nesse último caso a FAB mantinha ou ainda mantém contrato de suporte de engenharia c/ a Alenia, a empresa… Read more »

BFiletti
Juarez

E padrao Aircobra, e padrão, só vamos ter os Serviços de Comunicação Social decentes quando tivermos FAs com a mesma qualidade.

G abraco

Justin Case

Amigos,

Corrigindo, o F-5F é em torno de 1000 libras mais pesado que o F-5E, e não 1000 kg (1 ton). Sorry!
Abraços,

Justin

Guizmo

Parabéns pelas fotos e interação com a FAB. Adoro o F-5, quando era moleque tinha um vizinho, que se tornou piloto do 1o GpAvCa, pilotando-os. O eterno Mig-28!!! 🙂

Fábio Mayer

Na verdade, persiste o problema que afeta à FAB há tempos: não há aeronaves suficientes para dotar o país inteiro de defesa aérea minimamente dissuasória. E não haverá com a chegada do Gripen. O Brasil sempre se fiou na fraqueza de seus vizinhos, ou seja, não há grande preocupação com isso porque Argentina, Colômbia e Peru tem forças de caça limitadíssimas, sendo que Paraguai, Guianas e Bolívia simplesmente não à tem. O único potencial problema seria a Venezuela, que é um país falido, que mal consegue por aviões em vôo. Claro que as boas relações brasileiras com todos também são… Read more »

Rodrigo Maçolla

Parece que a FAB, precavidamente (que palavra feia) ou no desespero de ver o programa FX-2 não se concretizar comprou os F-5 jordanianos para pelo menos garantir que teríamos uma reserva de células para modernizar no padrão F-5M BR, se fosse preciso. (já que somos especialistas nessa aeronave mais células boas no mercado, por exemplo as Suíças, estão cada vez mais escassas). Ai neste caos teríamos uma sobre vida na aviação de caça com vetores supersônicos. A noticia boa é que o FX-2, depois de uma gestação complicada esta vingando, então agora é acertado a decisão de não gastar recurso… Read more »