1° GTT realiza exercício de combate a incêndio

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1 GTT realiza exercício de combate a incêndio - FOTO FAB

O Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), que opera o cargueiro C-130 Hércules, realizou um exercício de combate a incêndio na cidade de Campo Grande (MS). A atividade ocorreu de 15 a 20 de março e resultou em dez voos e 16 horas de treinamento. O objetivo foi adestrar as equipes para atuarem em situações de combate a incêndio, como aconteceu na Chapada Diamantina em novembro de 2015, quando foram lançados mais de 250 mil litros de água em cinco dias.

Segundo o Tenente Klaiton da Cruz Facre Monteiro, um dos pilotos do 1º GTT, existem duas zonas de lançamento de água onde são realizados os treinamentos: uma de área plana e outra montanhosa, que exigem procedimentos e habilidades distintos. “No exercício, foram utilizadas duas aeronaves C-130 Hércules, sendo uma delas equipada com o sistema MAFFS (do inglês Modular Airborne Firefighting System), composto por cinco tanques e dois tubos que se projetam pela rampa traseira da aeronave, capaz de lançar até 11.400 litros de água por voo”, afirma.

Além dos dois pilotos, fazem parte da tripulação um engenheiro de voo, um radionavegador e dois loadmasters, um deles responsável pela operação do MAFFS para liberação da água.

Para realizar missões de combate a incêndio a bordo do C-130 Hércules, é preciso que o aviador seja experiente: são requeridas, no mínimo, 500 horas de voo na aeronave. O Capitão Douglas Luna Lopes da Costa, piloto que participou do exercício e também de missões reais, explica que esse tipo de operação é crítica. “As passagens são realizadas a baixa altura, o avião está pesado devido à água e ao combustível, há muito calor e a visibilidade fica comprometida pela fumaça”, diz ele.

FONTE: FAB

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Claudio Moreno

Esperemos para futuro (espero próximo) que o KC390 faça o serviço.

CM

Clésio Luiz

Nobre missão. Lembro poucos anos atrás alguns comentários sobre um video de combate a incêndios com helicópteros (Esquilo) em Portugal, onde o piloto passou a “pescar” água de uma piscina de uma residência por estar muito mais próxima do foco. Um comentarista, obviamente com problemas de raciocínio lógico, disse que “o piloto estava roubando a água da casa e deveria ser preso. Se fosse na minha eu atirava no helicóptero”.

https://www.youtube.com/watch?v=UPIboTdIYyQ

Clésio Luiz

Mas voltando ao tema, ainda sou da opinião que o Brasil deveria investir em uma plataforma dedicada ao combate a incêndios, como o CL-415. De quebra ainda teríamos uma ótima plataforma para SAR próximo a costa, com a vantagem de poder pousar na água para resgate.

https://www.youtube.com/watch?v=C0abfmQKFgI

Carlos Crispim

Perfeito seu comentário, Clésio. O Brasil, com extensas florestas deveria há muito tempo possuir brigadas anti-incêndio por aviões espalhadas no território nacional, infelizmente a politicagem nos fez perder milhões de hectares de florestas valiosas.

Farroupilha

Clésio Luiz 24 de março de 2016 at 11:05,
É por aí mesmo.

Já que não investimos e enviamos sondas exploratórias à nossa Lua aqui do lado, à Marte, às luas de Júpiter etc. Que pelo menos levássemos muito mais a sério o combate à nossos incêndios florestais.

Puxa Vida!!.. Quando é que nosso povo, políticos, vão desenvolver, ter, mentalidade de Primeiro Mundo?

Claudio Moreno

Clésio, Crispim,

Sei não caras…seria ótimo mais encomendas do KC390 para dar uma força ainda maior nas vendas. Há ainda que lembrar que pode sair ainda neste semestre o vencedor da licitação no Canadá para a substituição dos DHC Buffalo em missões de SAR/Rescue. Não sei dizer se estes aparelhos também atuam no combate a incêndios…

CM

Clésio Luiz

Eu estava matutando aqui e de repente notei que o uso de um anfíbio, como o CL-415 e o Be-200, para a função de bombeiro talvez não fossem a melhor solução. – Vejamos: eles são dependentes de grandes extensões de água para serem eficientes. Rios é o que não falta por aqui, mas vem a questão: onde há a maior ocorrência de incêndios, existem rios ou lagos/represas próximas, onde uma aeronave dessas poderia captar água de modo seguro e contínuo? Imagino que eles precisem de algo como 1km ou mais de extensão de água para operar de forma segura. –… Read more »

Carlos Alberto Soares

Clésio Luiz 24 de março de 2016 at 10:57
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Observaram a torre e os fios de alta tensão bem próximo, mais o “parapeito” a direita com as extremidades da pá “a centímetros”. Baita piloto.
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Missões de salvatagem e de catastrofes(risco a vida e a propriedade) nãprecisam pedir licença(equipes envolvidas), os meios necessários serão utilizados e ponto.
Belo vídeo.
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Clésio Luiz 24 de março de 2016 at 11:05
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Concordo plenamente, seria ótimo. Podem ser “abastecidos” com água em solo também.
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Parabéns a FAB e ao efetivo envolvido no exercício.

Carlos Alberto Soares

Duas coisas:
1) Para missões SAR, será ?
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2) Captar água doce é a prioridade, salgada é a última possibilidade pela agressão a flora/fauna.
https://www.youtube.com/watch?v=6RwWzs8bm_4&ebc=ANyPxKo07xwMsNwPxxD9Dor2O_Ew1_Uuk2h4JW7Em0yY0xEnMNopuWcKj9f6knwI5cekfOhwnTNtXpwcQ7tb9pz1ji_7pq_7-Q

Carlos Alberto Soares
leandro moreira

Beleza, e a FAB nao pára, alguns dias atras após um treinamento de revo alguem comentou que levaria meses até um proximo treinamento, kkkkkkkkkk quem fez o comentario deve estar envergonhado kkkkkkk.

Bardini

leandro moreira,
.
Fizeram REVO na ocasião?

Mauricio R.

O MAFFS na FAB, ele existe!!! Pensava ser uma “lenda urbana”.
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A operação de anfíbios no combate a incêndios demanda áreas reservadas, balizadas e limpas, um simples choque c/ um tronco e glub, glub.
No oceano a altura das ondas e o vento, limitam a operação de aeronaves anfíbias.
No Brasil a União anualmente licita no mercado o emprego de aeronaves pulverizadoras (Ipanema), não turbinadas(????) p/ esta função. Além de helicópteros.
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“…ou um airliner convertido como o 727, porque a capacidade de…”
.
Serve este:
(https://www.flightglobal.com/news/articles/747-400-global-supertanker-gets-ready-for-action-423458/)

Mauricio R.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
.
(https://www.flightglobal.com/news/articles/israeli-fire-birds-to-be-declared-fully-operation-423473/)
.
(https://www.flightglobal.com/news/articles/france-eyes-bombardier-415-in-search-for-tracker-r-423499/)
.
O anfíbio canadense não necessita realmente pousar p/ encher seus tanques, basta sobrevoar a superfície d’água, que uma mangueira presa sob a fuselagem enche esses tanques mto rapidamente.

leandro moreira

Achamos quem fez o comentario…kkkkkkk, a FAB nunca pára, esta em treinamento constante.

leandro moreira

Por falar nisso, de 09 a 13 de março foi realizada a operacao Carranca e mais recentemente uma operacao de resgate no rio amazonas tbm realizada pela FAB.

Rinaldo Nery

O incêndio em Montes Claros foi combatido, inicialmente, por 4 Air Tractor, turbo hélices. Depois o C-130 ajudou. Passei por lá e vi.
O MAFFS existe na FAB desde que o TB Bueno era COMANTAER. Faz tempo….

Rinaldo Nery

Agora, com mais esse corte de 36% no orçamento, a FAB acabou. De quem será a culpa? Meu filho já foi cortado do QT do 1°/9° GAV.

Bardini

leandro vermelho moreira,
.
Ah… A FAB não para… Aham, ta bom…
.
Ps: não fui eu quem fez tal comentário a que você se refere, mas seu propagandismo com o intuito de deixar a entender que está tudo uma maravilha nas três forças é ridículo e digno de Asco.

TIP

Clesio e Carlos Albert, Excelentes considerações! Em incêndio florestal, deve-se usar qualquer fonte próxima para abastecer o bb, contanto que não comprometa a segurança da aeronave. Num incêndio no PE Três Picos, em 2010, usamos um lago de tilapias…. Algumas devem ter virado carvão rsrsrs! O uso de anfibios foi pensado uma vez, até uma missão de bombeiros foi a Grécia (que tem o maior destacamento aéreo de combate a incêndios florestais), mas descartaram por conta da topografia de muitas regiões no Brasil, o que não seria um óbice, e o uso de água salgada (que causaria maiores danos a… Read more »

Bardini

Um bom investimento no lugar de um anfíbio seria o Chinook… Além de combate a incêndio seria de muita utilidade nas operações conjuntas com EB e na Amazônia.
.
Enfim, acho que seria de maior custo x benefício x utilidade…
.
https://www.youtube.com/watch?v=QEzyf7gWbLY

Carlos Alberto Soares

Mauricio R. 25 de março de 2016 at 2:21
__________________
Bem lembrado sobre os Ipanema’s,
aqui na região tem muito deles para pulverização.
__________________
São adaptados/convertidos ou podem operar com água “direto” ?
__________________
Desculpe-me MR, não estou afim de pesquisar. Purim.
Shabbat Shalom.

Carlos Alberto Soares

“Rinaldo Nery 25 de março de 2016 at 8:37
Agora, com mais esse corte de 36% no orçamento, a FAB acabou. De quem será a culpa? Meu filho já foi cortado do QT do 1°/9° GAV.”
__________________________________
Vai sair do Arara ?

Mauricio R.

“São adaptados/convertidos ou podem operar com água “direto” ?”
.
Não sei ao certo, fiquei sabendo através de uma entrevista na tv a cabo, que assistí fortuitamente.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares

Agora sim, 1500/2000 litros ? Pouco, tem que ter muitos …..
https://www.youtube.com/watch?v=-yNgFRjUG-o

Juarez

Cel Neri, a coisa tá feia. Novamente temos um novo espasmo de cortar na carne, mas eu não acredito, já vi esta história umas duas vezes nos últimos dez anos. A ideia extinguir os Comars, as FAEs, e renomeando como Brigadas ou alas, ainda não ficou claro, reduzindos a cinco comandos.
Fechar Florianópolis, Santos, Recife, Fortaleza, Belém, Campo de Marte, vamos ver se não vai ser mais um intenção fracassada.

G abraço

Rinaldo Nery

Juarez, acredito que desa vez vai sair. Um Brigadeiro da turma participou do estudo. Já tava na hora.

Farroupilha

Interessante que cortes, com grande redução nos ministérios, Senado, Câmara de Deputados, de Vereadores, no seu pessoal e regalias; não se ouve nunca falar. Espertos esses políticos patifes, não é mesmo? Mas cortes nas FFAA isso toda hora querem fazer. Como se com FFAA menores nossa economia vai ser melhor então… Patifes! – Não adianta, vai ser sempre desse jeito o esculacho com nossa Defesa, enquanto nós e vários outros, principalmente dentro das próprias FFAA, não convencermos os brasileiros bobocas de Estratégia, que SIM temos inúmeros adversários lá fora, e potenciais e camuflados INIMIGOS. – Se não for assim, continuaremos… Read more »

Farroupilha

Se não for assim, continuaremos com essa perversa piada intelectual boboca de que não temos inimigos eternamente.
Correção:
Se não for assim, continuaremos eternamente com essa perversa piada intelectual boboca de que não temos inimigos.

Juarez

Farroupilha, o fato de se fazer um enxugamento, não quer dizer que vá se prejudicar a operacionalidade da força, que no meu modesto ponto de vista, independente do “inimigo” está inchada, e isto está sugando recursos importantes que deveriam ir para função fim(voar, treinar, co bater e manter) e estão saindo pelo ralo com funções meio(bases inoperantes, estruturas de apoio decadentes e sem função e até fábricas de laticínios).
Os dias que vem pela frente serão terríveis, ou as FAs, racionalizam, padronizam e compartilham estruturas ou vão literalmente passar a existir só no papel.

G abraço

Farroupilha

Amigo Juarez,
Nada a discordar.
Sim, também concordo que certas estruturas militares brasileiras podem ser muito bem enxugadas ou absorvidas por outras, para uma boa racionalização e maior eficiência da finalidade primeira – Defesa.
Só não concordo que haja qualquer redução da capacidade bélica já limitada de nossas FFAA.
Sds!

leandro moreira

Bardini, acompanhe aqui mesmo, nas proximas semanas mais operacoes e treinamentos, se nao for noticiado aqui eu aviso, a FAB sempre esta em treinamento.

Wellington Góes

Fechar Santos, Recife, Fortaleza e Campo de Marte eu concordo, mas Belém e Florianópolis não. Outras deveriam ser fechadas mas, pelo visto, nem são levadas em consideração. Galeão e Canoas já deveriam ter ido pro saco a muito tempo e nem são mencionadas são?!?! – O que a FAB, assim como as outras forças, precisa fazer é racionalização e melhor distribuição espacial pelo pais e não concentrá-la ainda mais. O que estão propondo não vai melhorar a situação, com um agravante, tendem a torná-la ainda mais ineficiente no cumprimento do seu dever. – Fazendo uma comparação grosseira, seria o mesmo… Read more »

Wellington Góes

Quanto aeronaves de combate contra incêndio, o IBAMA já deveria ter criado vergonha na cara e ter montado uma frota de aeronaves. Seja para apoiar o combate ao desmatamento ilegal e outros crimes ambientais, com helicópteros e aviões de pequeno porte como o Caravan, ou o Twin Order. Seja para o combate à incêndios florestais, acredito que uma frota com uns 12 Turbo Tracker convertidos (como os empregados nos EUA) seriam suficientes por um tempo.

Até mais!!! 😉

Wellington Góes

Obs: Quando digo frota própria, digo frota em quantidade suficiente para atender sua demanda e responsabilidades constitucionais, sem ficar na dependência constante de apoio de outras instituições.