Mirage 2000D com SCALP - foto 4 Min Def Frances

Foi a primeira vez que o Mirage 2000D empregou esse armamento na Operação Chammal, em missão de cinco aeronaves realizada a partir de base aérea na Jordânia, apoiando o combate ao Estado Islâmico. Caças Rafale também lançaram mísseis SCALP no mesmo ataque, totalizando oito lançamentos

Na última sexta-feira, 18 de março, o Ministério da Defesa da França divulgou nota e diversas fotos informando sobre ataque realizado por cinco jatos de ataque Mirage 2000D da Força Aérea Francesa (Armée de l’Air) armados com mísseis de cruzeiro de alto poder de penetração SCALP-EG. A missão faz parte da chamada “Operação Chammal”, que é a contribuição francesa no apoio ao combate de forças terrestres contra o Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.

A missão representou dois fatos inéditos para o Mirage 2000D: foi a primeira vez em que se empregou o SCALP nesse tipo de aeronave desde o início da Operação Chammal, e a primeira vez em que esses mísseis foram utilizados em aviões operando em base aérea na Jordânia, onde operam desdobrados os jatos de ataque Mirage 2000D da Força Aérea Francesa.

Mirage 2000D com SCALP - foto 5 Min Def Frances

Mirage 2000D com SCALP - foto Min Def Frances

Oito mísseis SCALP lançados no ataque, incluindo o Rafale – No “raid” da coalizão em que participaram os jatos Mirage 2000D, também fizeram parte dois caças Rafale que operam a partir de base na área do Golfo Pérsico, também armados com o SCALP. Somando os mísseis levados pelos jatos Mirage 2000D (que, como se vê nas fotos, levam o SCALP na estação central) com os empregados pelos dois caças Rafale (que levam o SCALP nas estações sob as asas), foram lançados oito mísseis SCALP contra um centro de comando instalado na região de Hit, na parte central do Iraque. Segundo a nota do MD francês, o ataque foi bem-sucedido.

Para a realização dessa missão pelos jatos Mirage 2000D, foi necessária uma grande mobilização do pessoal desdobrado na base jordaniana, em especial os mecânicos e municiadores. Estes reconfiguraram as aeronaves e realizaram as manutenções necessárias para uma atividade ininterrupta de 30 horas de duração.

Mirage 2000D com SCALP - foto 8 Min Def Frances

Mirage 2000D com SCALP - foto 3 Min Def Frances

Polivalência e disponibilidade – Ainda segundo a nota do MD francês, os trabalhos começaram já em 17 de março, com duas missões de coleta de informações efetuadas por dois aviões Atlantique 2 da Marinha Francesa (Marine Nationale), e três missões de apoio aéreo aproximados. Nestas últimas, jatos Mirage 2000D destruíram posições defensivas do Estado Islâmico em Qayyarah, ao sul de Mossoul. Na visão do Ministério da Defesa, o cumprimento de missões seguidas de apoio aéreo aproximado e de lançamento de mísseis de cruzeiro, por parte do Mirage 2000D, demonstra a polivalência dessas aeronaves e sua disponibilidade, frente a outros meios em uso pela coalizão.

Ao longo de 2015, foram cumpridas mais de 1.200 missões a partir da base jordaniana e, desde janeiro deste ano, cerca de uma centena de munições foram lançadas em mais de 160 surtidas pelos jatos nela abrigados. Também se realizaram neste ano os trabalhos de adaptação para estocar os mísseis SCALP na base, permitindo seu emprego a partir dos jatos Mirage 2000D franceses desdobrados na Jordânia.

Mirage 2000D com SCALP - foto 2 Min Def FrancesMirage 2000D com SCALP - foto 6 Min Def Frances

Há cinco anos, último emprego do SCALP por Mirage 2000D – O Ministério da Defesa da França também informou que o último emprego de SCALP por jatos Mirage 2000D, antes desta missão de 18 de março de 2016, foi no conflito da Líbia, em 2011, na chamada “Operação Harmattan”. Naquele conflito, cerca de quinze mísseis do tipo foram lançados por diferentes meios do Armée de l’Air e da Marine Nationale.

Na atual Operação Chammal, o SCALP já havia sido empregado em missões realizadas pelos caças Rafale, operando a partir de base na região do Golfo Pérsico. Ainda segundo a nota, a França vem intensificando suas ações de apoio aéreo ao combate realizado em terra contra as forças do Estado Islâmico, tanto sobre o Iraque quanto sobre a Síria.

Mirage 2000D com SCALP - foto 7 Min Def Frances Mirage 2000D em base na Jordania - foto Min Def Frances

Clique nas imagens para ver em tamanho maior. Percebe-se claramente a configuração dos jatos Mirage 2000D fotografados com um míssil SCALP na estação central, dois tanques de combustível de grande capacidade (para voo subsônico) sob as asas e um míssil ar-ar Magic II em pilone sob a asa esquerda. A última imagem deve retratar a volta dos aviões, com seus pilones centrais vazios.

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Bosco

Só como curiosidade, os mísseis cruise são classificados em supersônicos e subsônicos. Quanto ao alcance são classificados em curto alcance (até 300 km), médio alcance (300 a 1000 km) e grande alcance (além de 1000 km).
Esse SCALP é um míssil cruise subsônico de médio alcance.
Os que foram utilizados pelos bombardeiros russos eram subsônicos de grande alcance.

Ivan

Franceses, russos ou americanos, continuo sem entender qual o valor militar de usar mísseis cruise contra o alvos das forças terrestres do Estado Islâmico, que não possuem defesa antiaérea de médio ou longo alcance.

Estas missões poderiam ser cumpridas por bombas guiadas a laser ou GPS gastando uma fração do custo dos mísseis.

Ou será que já acabou o estoque de bombas guiadas?

Abç.,
Ivan.

Formiga

Os Kalibr dos navios eram supersonicos e de longo alcance.

Marinho Av

acho que o motivo e mais para fazer propaganda dos mísseis, pois foi o que a russia fez a final a propaganda e a alma do negocio

Fernando

Ivan, isso se chama “emprego em combate real” e testes mesmo. O que melhor do que ver o efeito da explosão contra humanos num cenário real do que com bonecos de silicone num campo de provas qualquer. As vezes até o fabricante dessas armas disponibilizam as armas para ver como ela se sai.

Juarez

Vocês observem que as famosas técnicas Franco Russófilas de bater em cachorro morto são exatamente iguais. Vão lá com armas caríssimas, aeronaves de custo de operação altos para bater em cachorro sarnento, coisa que como o Ivan disse, poderia ser feita com um ST top com bombas guiadas a laser, mas com ambos são farinha do mesmo saco, e o ego normalmente é maior que o cérebro, fazem destas coisas, quero ver na hora que a conta chegar para o contribuinte Francês, o tamanho da grita…… Agora, o M 2000 é um belo avião, infelizmente vendido por pessoas mesquinhas e… Read more »

augusto

As vezes a missão é longa oque necessitara de aviões tanques, colocando misseis cruise de 2500 km de alcance você descarta os aviões tanques, qual é mais barato uma strike package de 4 f-16 com harm, mais 16 f-16 pro bombardeio mais os f-15 de escolta, f-18 growler mais uma porrada de aviões tanques ou simplesmente você manda 2 B-2, na força aérea francesa o uso do scalp pode ser mais barato que montar toda uma strike package

augusto

E Juarez seu preconceito contra os franceses chega ser xenofobico ! Parece o Gilberto que antigamente andava por aqui é metia o pau nos americanos

Bosco

Formiga,
Os dos russos, tanto lançados por navios, submarinos e bombardeiros, eram subsônicos de longo alcance. Os mísseis cruise supersônicos são antinavios (SS-N-12, SS-N-19, SS-N-22, SS-N-26 e SS-N-27).
A versão do Kalibr lançado de navios e submarinos e utilizado contra alvos em terra é subsônica. Embora haja uma versão antinavio com um estágio terminal supersônico, ela não foi utilizada na Síria.

Ocidental Sincero

A Rússia irá trocar todos os seus bombardeiros Su-24 que operam na frota do mar Negro na península de Crimeia por aviões de combate multifuncionais Su-30SM até 2020, disse nesta quinta-feira (3) o chefe da Aviação Naval da frota do mar Negro da Rússia.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/defesa/20160303/3732186/Russia-Su-30.html#ixzz43Zuu9pBT

Rinaldo Nery

Há a possibilidade de os mísseis estarem pra vencer. Ótima oportunidade para emprega-los.

Farroupilha

Pois é… Os países membros permanentes do CS da ONU possuem muito estoque de munição e grande quantidade de armamento… muitíssimo mais que os outros países.
No fim de tudo, esses cachorros mortos, são ótima oportunidade de treinamento mais real e readequação de estoques.
O que parece desperdício ou exibicionismo é apenas oportunidade de ação bélica.
E o custo material acaba sendo compensado pelos status político reforçado.
Coisas de Potência!

Aos Cucarachas, Beduínos, Tupis, Ciganos etc, do resto do mundo, cabe apenas murmurar.

Clésio Luiz

Augusto, o custo de um míssil desses passa fácil de 1 milhão de dólares, então a economia em um strike package não se justifica aqui, até porque onde eles operam não precisa disso. – Imagino que o uso desses mísseis seja mesmo porque os componentes químicos estavam para vencer ou até mesmo algo mais grotesco, como o que o Fernando propôs. – Juarez, os EUA usaram F-22, B-1, B-2 e B-52 por lá, então apontar o dedo para os franceses por usar armas muito mais sofisticadas que a missão exige não se justifica nesse caso… – As frotas da USAF… Read more »

Carlos Alberto Soares

Haja bomba, esses caras não morrem ? Nunca acaba porra.
Parece mosquito em beira de rio em dia quente.
Um monte de países chovendo bombas e nada.
E a famosa coalizão “pés no chão” de países muçulmanos liderados pelos Saudi ?

augusto

Clesio Luiz só o alvo for longe da base um SCALP, pouparia vários aviões tanques alem de toda uma logística de C-SAR caso os aviões tenham problema em território inimigo.

Juarez

Clésio, é verdade, mas os americanos não fizeram uso de mísseis de médio e longo alcance e de armas tão caras quanto um Scalp que eu acho que custa mais de três milhões de dólares, e ainda, ele tinham que voar desde a sua base nos EU, ou na Europa ocidental, mais recentemente começaram a operar da Síria, o que certa forma limitou uso de plataformas menores e com menor alcance. Só acho que a França deveria pensar mais nos seus contribuintes quando lança um Scalp aonde poderia resolver com um kit e guiagem laser de US$ 30.000,00.

G abraço

Bardini

Os americanos não empregaram mísseis de médio e longo alcance e armas caras como o Scalp, mas empregam o CVN 75…
.
E os Russos batiam no cachorro com bombas burras na maior parte do tempo, o resto foi show de pirotecnia…

Rinaldo Nery

Ah, e tem outra. Eles tem que formar Mission Commander e Líder de Esquadrilha, em missão real.

Delfim Sobreira

Sr. Soares.
Não, não acabam. Eles brotam do solo deles. Simples assim.
Enquanto o Ocidente não reconhecer que devem ser estabelecidas zonas de influência cristãs e muçulmana, será uma Cruzada sem fim.

Trollbuster

augusto 21 de março de 2016 at 18:12

Russo eu não conheço, mas francês conheço bem e só gosta desta gente quem não os conhece. São argentinos piorados.

Bardini

“Não, não acabam. Eles brotam do solo deles. Simples assim.”
.
É isso que acontece quando aquelas crianças perdem seus pais, sua casa, suas condições de manter um planejamento de vida… Viram todos terroristas e soldados de seu profeta contra aqueles que lhes tiraram tudo.

E.Silva

Qual a melhor maneira de repelir um ataque deste tipo, misseis cruise de médio alcance lançados por caças? Pergunto para uma nação com alguma capacidade de defesa…

Delfim Sobreira

O ataque francês dave ter sido bom, pois deram o troco.
Atentados em Bruxelas mataram 26 e feriram 156.

Delfim Sobreira

*deve
.

Bosco

E.Silva, Mísseis cruise subsônicos são muito difíceis de serem abatidos tendo em vista que têm RCS diminuto e voam muito baixo, podendo utilizar qualquer rota imaginável e atacar de modo a saturar as defesas. O calcanhar de Aquiles dos mísseis cruise é que irremediavelmente eles terão que convergir para o alvo e portanto quando se aproximam dos objetivos se tornam alvos de sistemas de defesa de ponto que porventura estejam protegendo-o. O problema é que existem em um país milhares de alvos potenciais o que impossibilita do ponto de vista técnico (e financeiro) proteger de forma consistente todos os possíveis… Read more »

Bosco

É muito mais complexa a defesa contra mísseis cruise subsônicos do que contra mísseis supersônicos e mísseis balísticos.
Os americanos desenvolveram um sistema de radar montado em balões cativos que podem detectar mísseis cruise na fase intermediária do voo, enquanto se dirigem a seus alvos. Eles seriam abatidos por mísseis como o SLAMRAAM ou PAC-3.
E claro, sempre pode haver um golpe de sorte e um ou outro míssil cruise ser engajado por um sistema antiaéreo que adentre sua área de cobertura enquanto se dirigem aos alvos. Seria um tiro de sorte.
Um abraço.

Bosco

Tive que dividir o comentário em duas partes tendo em vista que não está tendo como mandar comentários grandes. Há algo errado com a configuração???

Delfim Sobreira

Sr. Bosco.
O Guepard não teria como interceptar misseis cruise subsônicos ? Em caso negativo, seria questão de sensores, cadência de tiro ou os dois ?

Bosco

Delfim, Eu considero que os Gepards são sim plenamente capazes de interceptar mísseis cruise. Claro, desde que estejam posicionados próximos aos alvos ou que por ventura estejam posicionados de modo adequado na rota dos mísseis.O ideal é que a cadência de tiro fosse maior dos que os 1100 t/min tendo em vista a fugacidade dos alvos, ou que fosse utilizada munição AHEAD, mas é um sistema bem competente. O problema é que geralmente mísseis cruise não atacam sozinhos. Sempre são mais de um. Em alguns casos, dezenas, o que satura qualquer sistema defensivo. No mínimo dois ou três mísseis são… Read more »

Bosco

Bons exemplos de defesa contra mísseis cruise subsônicos é nos navios de guerra dotados de defesa de ponto ou nas baterias de mísseis S-400 protegidas pelo Pantsir. Os alvos militares potenciais (bases áreas, navais, centros de C3, etc.) e os civis de alto valor (usinas energéticas, fábrica de munição, pontes, etc.) podem receber alguma proteção de ponto mas é impossível prover todos os alvos potenciais (civis e militares) com uma consistente defesa de ponto. O mais interessante seria a defesa na fase de meio curso mas é praticamente impossível que isso ocorra. Obrigaria a utilização de aviões radar (ou radares… Read more »

Fernando

Não vejo uma solução para esses conflitos no oriente médio e para o fim dos atos terroristas no ocidente, é uma missão quase impossível tanto no campo da diplomacia como na esfera militar. E essa campanha aérea só ajuda a aumentar o ódio daquele povo, pois do meu ponto de vista para uma campanha militar ser “eficaz” ela teria que ter intervenção terrestre também. Isso ai que se vê na matéria é só enrolação pra grande massa e divulgação de produtos militares.

Mauricio R.

Bosco 22 de março de 2016 at 10:14
.
Estou c/ o mesmo problema a alguns dias, meus comentários estão limitados a 11 linhas, mais que isso e o botão “Publicar Comentário”, some.

Mauricio R.

“…é o MQ-1 Predator e o MQ-9 Reaper, porém o custo de aquisição e operação destes é superior a um Super Tucano.”
.
Não está se vendo os americanos trocarem seus drones pelo ST, aliás quem pode pagar tem optado pelos drones quem não, opta pelo ST.

Ivan

Bosco, Maurício e demais amigos,
.
Uma técnica ‘sem vergonha’ que usei para ‘enganar’ o software de edição de texto dos blogs da Trilogia é aumentar o tamanho no final e depois deletar o excesso.

Explico:
1. Escrevo o texto normalmente;
2. Após o fechamento e/ou saudações incluo várias linhas, pelo menos 11, como vocês observaram;
3. Depois deleto as linhas em excesso.

Surpreendentemente após esta estripulia aparece o ‘tal’ botão:
[Publicar comentário].

Forte abraço,
Ivan, o Antigo.

Em tempo:
Acabei de repetir o engodo.

Delmo Almeida

Acho que os pontos principais para entender essa utilização desnecessárias do SCALP EG (além da possível proximidade da validade) é que na lei orçamentária prevê que apenas 100 mísseis deverão ser armazenados para conter custos. A França comprou 500 e usou poucos. Pouco tempo depois ocorreu o primeiro laçamento na Síria por Rafales.
Eu acho isso uma tremenda burrice, mas ok. Considero os franceses os que melhor estão rebolando com os apertos no orçamento de defesa entre os países europeus.

Ivan

Rinaldo Nery, . Ontem a postagem que fiz foi uma provocação… . O melhor argumento racional e operacional para o uso dos mísseis de cruzeiro SCALP foi o seu, alertando a possibilidade dos engenhos “estarem pra vencer”. . Mesmo assim, acredito que a motivação não tem nada a ver com operação ou racionalidade de custos, mas com propaganda simplesmente. . SCALP são caríssimos, talvez até mais que outros mísseis de cruzeiro russos ou americanos em função da escala de produção. . Simplesmente há apenas ‘manpads’ nas mãos do DAESH. Basta voar a média altura, com bons sensores óticos (faz muito… Read more »

Ivan

Com relação a ideia de usar Super Tucanos contra o DAESH só se for para ser operado pelas forças armadas iraquianas ou Peshmerga. .Americanos, franceses, ingleses e até mesmo os russos em várias missões operam de bases aéreas relativamente longe da linha de frente. . Todos os aliados operam de Al Dhafra nos EAU, nas margens do Golfo Pérsico, há cerca de 2.000 km de qualquer alvo válido. Franceses operam também da Jordânia (base dos Mirage 2000) e ingleses a partir de Akrotiri, em Creta. . Operar de bases dentro do Iraque seria algo como botar as botas novamente em… Read more »

Bardini

Usem o Tab do teclado para fazer aparecer o botão publicar grandes comentários 🙂

E.Silva

Bosco 22 de março de 2016 at 10:13

Valeu Boscão!

Nonato

Apesar de algumas discordâncias com o colega CAS o comentário dele diz muito. vai em cheio na ferida. como é possível? um ano de bombas e mísseis. não é moleza.
talvez não estejam sendo eficientes. os russos fizeram bem ao destruir os caminhões tanque. o problema não é a quantidade mas a qualidade. para que usam essas bombas? o EI não deve ser numeroso. 5, 10 mil?
não precisa matar todos nem destruir cada arma deles.
tem que quebrar a base deles.
não deixá-los agir. como é que eles atacam o exército sírio impunemente?

Delmo Almeida

Nonato, sempre que eu leio dizem que o EI tem aproximadamente 30mil homems. Não é muita coisa, mas os países estão destruídos, o povo ta cansado dos seus tiranos ligados às grandes potencias regionais e globais e os próprios exércitos (principalmente o iraquiano) não conseguem dar um bom motivo para seus soldados usarem as armas e o treinamento que receberam dos EUA. No começo da invasão o EI simplesmente caminhava e os soldados largavam suas armas e tiravam seus uniformes.

Ivan, como sempre você enriquecendo a discussão.

Juarez

Ivan 22 de março de 2016 at 15:50

Com relação a ideia de usar Super Tucanos contra o DAESH só se for para ser operado pelas forças armadas iraquianas ou Peshmerga.
.Americanos, franceses, ingleses e até mesmo os russos em várias missões operam de bases aéreas relativamente longe da linha de frente.
Iva, para Russos, Americanos e Turcos seria plenamente possível operar com ST, pois os primeiros operam a partir de Tartus e outros dois estão usando base Turcas próximas a fronteira, dentro do envelope de ação do ST com tanques sub alares.

G abraço