Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América Latina
A RUAG Aviation está em uma turnê de demonstração com o Dornier 228 na América Latina. A aeronave vai visitar dez países em apenas 56 dias (29 fevereiro – 10 abril), cobrindo mais de 40.000 km no processo. Durante a viagem, o Dornier 228 será apresentado às instituições interessadas e potenciais clientes, que serão capazes de ver a aeronave em primeira mão.
O gerente de produto do Dornier 228, Fabian Kölliker, explica o contexto: “Estaremos apresentando o Dornier 228 a pessoas e organizações que estão interessadas nele e dar-lhes uma demonstração no local das vantagens da aeronave “.
“Durante o tour nós estaremos esperando visitas importantes das companhias aéreas locais, empresas de mineração e representantes de várias forças armadas e entidades governamentais “, acrescenta Sales Manager Carlos Salamanca. Ele acredita que as pessoas ao conhecerem de perto o Dornier 228 poderão constatar que ele pode entregar o que promete: confiabilidade, eficiência de custo, conforto, velocidade, pronunciada estabilidade com vento cruzado, um glass cockpit contemporâneo e uma cabine bem iluminada e espaçosa.
O Dornier 228 foi equipado com uma variedade de equipamentos para esta missão. Isso permitirá que os clientes potenciais possam obter uma impressão de quantas configurações são possíveis e testá-las em primeira mão.
O tour começa no México. De lá, a aeronave voará em direção ao Brasil, fazendo escalas no Panamá, Equador, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai no caminho. O Dornier 228 estará em Cartagena (Colômbia) para as conferências de segurança CABSEC (Vigilância Costeira da Bacia do Caribe e Segurança Marítima) e SAMSEC (Cúpula de Segurança Sul-Americana), e em Santiago (Chile) para a FIDAE (Feira Internacional de Aeronáutica & Espaço), a feira de aviação mais importante da região.
A RUAG Aviation é uma fornecedora, prestadora de suporte líder e integradora de sistemas e componentes para a aviação civil e militar em todo o mundo.
Faz manutenção de aeronaves e helicópteros em todo o seu ciclo de vida, o núcleo da empresa inclui as competências de serviços de manutenção, reparo e revisão, atualizações e o desenvolvimento, fabricação e integração de subsistemas.
A RUAG é um centro de serviços autorizado para OEMs de renome, como a Airbus Helicopters, Bell, Bombardier, Cirrus, Cessna, Diamond, Dassault Aviation, Embraer, Finmeccanica, Piaggio, Sikorsky, Pilatus, Piper, e Mooney, bem como um centro de serviços para 328 Serviços de Suporte, Hawker Beechcraft, Viking und MD Helicopters.
A RUAG Aviation é também uma parceira das Forças Armadas Suíças e outras forças aéreas internacionais.
A empresa também é fabricante (OEM) do Dornier 228, uma aeronave versátil para missões especiais e operações de passageiros e de carga.
A RUAG Aviation é uma organização de projeto certificada Part 21J EASA, organização de produção Part 21G EASA e organização de manutenção Part 145 EASA.
DIVULGAÇÃO: RUAG Aviation
Só o fato dessa coisa decolar prova que a máxima de Marcel Dassault “se é bonito voa bem” está errada.
Talvez este, qndo estiver disponível nos interesse mais:
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Indonesian Aerospace N-219
Tentam vender um produto que a Embraer consegue produzir com os dois pés amarrados.
Marcus. Mas que eu saiba, a Embraer não produz aviões a pistão ou turbohélice. Ou seja, sabe fazer, mas não faz.
Acho salutar a apresentação do produto.
Se é bom, não sei.
Mas esse jeito quadrado aparenta robustez, que pode existir ou não…
Parece um caminhãozinho.
Que o avião é feinho que dói, não se discute… Agora, quais as capacidades desse “caminhão com asas”? A que tipo de missão ele se destina?
Vai para o meu top 10 de aeronaves mais feias do mundo.
Ocidental Sincero, realmente, como é feio este projeto, sem falar que aparenta ser dos anos 60.
E essa: “um glass cockpit contemporâneo”! Fala serio, isso quer dizer o que? Barato por que não conta com as ultimas tecnologias?
Não é por que é turbo hélice que precisava ser tão feio.kkkkkkkkkkkkkkk
Diria que o Bandeirante ainda é melhor, embora esse dai tenha sido fabricado a partir da década de 80.
Ao que parece resolveram ressuscitar velhos projetos: Dornier 228, Twin Otter, entre outros.
E quem fabrica isso ai são os indianos e a Ruag monta.
Este “ornitorrinco voador”, a despeito da feiura, tem muita serventia à aviação regional de passageiros, especialmente para operação em pistas não preparadas. Aqui na região, a Venezuela o utiliza bastante para apoiar as comunidades mais isoladas na Amazônia venezuelana.
Marcos.
Provavelmente decidiram que era mais prático ressuscitar velhos projetos, do que partir para projetos novos visando substituir as células que estão envelhecendo…
C-95>Dornier! Sem mimimi…
O melhor dessa safra ainda é o “Twin Otter”, apesar dos pesares perto dele o “Bandeirante” mais parece um garoto da cidade, perdido no mato.
Ideias p/ uma nova “airframer”, no Brasil:
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Deve se uma empresa que faça o que a Embraer deixou de fazer, mas que ainda tem apelo no mercado,
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Deve ser uma empresa que faça aquilo que a Embraer se meteu a fazer e só fez caca bem fedida,
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Deve ser uma empresa que faça aquilo que a Embraer não saiba fazer.
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Quando isto acontecer teremos uma empresa de diversas formas útil ao país, ao contrário desse “empiastro” que empata espaço em SJC.
Uma versão de patrulha marítima/SAR seria interessante e quem sabe barato de adquirir e operar. Tipo novo banderulha. Mas que é feio, é….
O Exército vai ser uma das instituições que irá inspecionar essa aeronave, pois ela se encaixa perfeitamente na necessidade que ele tem em possuir sua própria aviação de asa fixa. E din din para adquirir uma dúzia de C-295 ou C-27 está retido lá no Planalto………. logo quem não tem cão, caça com gato…….
Roberto F Santana, O problema não é a existência da Embraer, Petrobras e outras. É o monopólio, a falta de concorrência, a proteção cartorial com din din da viúva, isso que emperra a banania. Uma coisa é desenvolver, inovar, criar tecnologia, outra é proteger a incompetência, tipo filho mimado.
Vassili,
O trem de pouso desse avião não me parece muito adequado a operações em pistas rústicas. As rodas parecem de brinquedo. Mas é claro que isso é uma opinião leiga com base em “olhômetro”.
Quanto ao Twin Otter, é um excelente projeto que conseguiu ter a produção reativada após muitos anos do seu encerramento, obtendo algum sucesso no mercado (mais de 50 unidades vendidas). Em um setor de tecnologia como a aviação isso é um feito raro. Aliás, não conheço outro caso como esse.
Se a Embraer não tivesse existido, SJC seria uma Atibaia.
“O Twin Otter é um dos melhores aviões que já existiu e o Brasil é um dos poucos países que nunca viu o avião.”
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“A Embraer é como a Volkswagen no Brasil, só fez privar o país de coisa melhor.”
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Roberto,
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Na mosca!!!!
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“Uma coisa é desenvolver, inovar, criar tecnologia, outra é proteger a incompetência, tipo filho mimado.”
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Eis uma boa definição de o que vem a ser a Embraer.
Há, há, há, há…
Quanta besteira!!!
Atibaia seria outra Lagoa Santa.
Roberto, eu leio com atenção seus comentários que, em geral, engrandecem as discussões.
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Esse nicho de mercado é interessante:
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Gran Caravan (Cessna 208)
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PZL M28 Skytruck
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Dornier Do 228
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DHC-6 Twin Otter.
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Além do Bandeirante, a FAB usa o Grand Caravan, que é o que tem o menor peso máximo de decolagem.
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É possível que algum desses reforce a FAB ou até o EB, vindo como moeda de troca em eventual offset: obviamente, sendo otimista com a exportação de aeronaves made in Brazil.
Gostei do avião,simpatia, a primeira vista.
Rafael Oliveira 12 de março de 2016 at 14:15
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Somente p/ constar, faltou na sua lista o C-212 Aviocar, que a FAB um dia pretendeu fabricar por aqui p/ substituir o C-95.
Luiz Campos.
Complementando seu raciocínio.
O problema do Brasil é que historicamente somos um pais fechado, isolacionista, positivista/desenvolvimentista, burocrata e anti-capitalista.
Se fosse o oposto, certamente a gente seria uma nação de 1º mundo…
W.K.
Plagiando Lula: “Nunca antes na história desse paiph” tinha lido algo tão sintético e absolutamente verdadeiro quanto ao atraso de nosso país.
Verdade, Maurício R.
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E, felizmente, os planos da FAB de fabricá-lo foram por água abaixo.
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W. K.: perfeito raciocínio.
Por incrível que pareça este avião ficaria bem em cores militares,apenas uma visão diferente.
É para voar e cumprir a missão a que se destina ou participar só SP fashion week ?
Caraca …..
W.K. 12 de março de 2016 at 15:03 Luiz Campos. Complementando seu raciocínio. O problema do Brasil é que historicamente somos um pais fechado, isolacionista, positivista/desenvolvimentista, burocrata e anti-capitalista. Se fosse o oposto, certamente a gente seria uma nação de 1º mundo… —————————————————————————————– Meu amigo, se o Brasil, com os recursos naturais que tem e sendo o oposto de tudo que é, ou seja: Aberto, anti-isolacionista, realista, anti-burocrático e capitalista, nós já teríamos tomado o lugar os Estados Unidos da América há muito. Só pra você tem uma ideia: Nos idos de 1870, ainda no Império, a Armada brasileira era… Read more »
Faltou dados técnicos e mais informações, lá vou para pesquisa ….
228 NG, USD 7 milhões, se for isso mesmo gostei, mas preciso pesquisar mais. Capacidades e autonomia; por rampa acho interessante o acesso.
C 95M para nossa penúria é a solução possível, para FAB e EB.
O problema não é a EMBRAER, é a política industrial brasileira, com esta p……a de privilegiar o nacional, mesmo quando ele não se aplica.
O Bandeirante não foi desenvolvido para ser um concorrente do Twin Otter, mas a EMBRAER poderia ter desenvolvido um semelhante ou melhor um substituto para o Búfalo.
A EMBRAER é grande hoje em dia porque foi privatizada, se fosse ainda estatal seria mais uma IMBEL que só faz produto meia-boca e um monte de nacionalistas ficam chamando de melhor coisa do mundo.
Kkkk…As pessoas falando mal do aviãozinho, esquecem que ele é alemão, assim como o Junkers Ju-52, feio que doí, mas é pé-de-boi, cumpre a missão que lhe for dada e acaba virando a espinha dorsal, não duvido nada que o exército fique muito interessado, eu ficaria.
Essa aeronave não poderia ser um bom substituto do Búfalo C115 ??
Fico com o Polonês, maior capacidade de carga, DNA AN 28, maior autonomia, Sirkosky na jogada, me chamou atenção os operadores, é um norte!
Caio Romão.
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Que eu me lembre, o Brasil tinha uma indústria metalúrgica antes mesmo dos EUA. Indústria que foi destruída por um alvará editado por Maria I lá pelos idos de 1785…
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Ou seja: historicamente a gente tinha tudo para ser um país de 1º mundo, mas nossos governantes sempre jogaram contra o povo e nos arrastaram para baixo.
“…mas a EMBRAER poderia ter desenvolvido um semelhante ou melhor um substituto para o Búfalo.”
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De certa maneira isso foi feito mas em descompasso c/ o interesse da FAB, que acabara de introduzir justamente o “Buffalo” e o “Avro” em seu inventário.
Esta aeronave foi o Emb-500 “Amazonas”.
https://www.youtube.com/watch?v=Lo0xuC0oVZM
O brasileiro acha que é o melhor das galáxias, desde quando Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei. Pior que complexo de vira lata é o complexo de cachorrinho de madame. Pura soberba.
E o interessante é que o Dornier 24 já tinha esse tipo de asa:
https://www.youtube.com/watch?v=4THHTczGD9k
A asa de tecnologia avançada do Do-228, é usada somente no Do-24 ATT e não nas aeronaves produzidas entre 1937 e 1945.
De fato, Mauricio.
Essa asa que colocaram no DO-24 recuperado é inteiramente nova. Muito provável recuperaram somente a fuselagem.
E, evidente, substituíram os pesados motores a pistão por turboélices.
Isolacionista? Que eu saiba aqui no Brasil voa qualquer avião.
Há muitos jatos executivos no Brasil. Antes da Azul ninguém voava os ejets.
E esse tal dornier com o qual simpatizei nunca voou no Brasil por causa da Embraer?
E mesmo que fosse não haveria mal algum. Se nós não valorizamos nossa incipiente indústria (imagine a situação na década de 80), quem o fará?
Off:
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“WHERE GRIPEN LANDS, INDUSTRY TAKES OF”
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http://saab.com/about-saab/sites/2016/fidae/press–media/news–press/news–press/aewc/where-gripen-lands-industry-takes-of/
O Dornier 228 que a RUAG esta comercializando é uma repaginada de um modelo consagrado mas que não obteve vendas muito expressivas. Foi comercializado sim mas ficou aquele gostinho de quero mais, é uma aeronave provada nos mais variados ambientes e tem a sua operação espalhada pelo globo. Se não me engano a índia é um usuário que pela própria topografia do país tem no 228 um pau para toda obra,uma coisa que me chama a atenção nesta aeronave é a capacidade de ser adaptada para os mais variados tipos de missão dano uma maior flexibilidade ao potencial operador! Tomara… Read more »
Sr. Soares.
Não vejo o D228 tãããão melhor que o C-95, comparei os dois pelas informações no Wiki e vi que em autonomia e velocidade, o que é importante no Brasil, o C-95 ganha. Só vejo o D-228 melhor na asa alta e nas vantagens de operação que esta proporciona.
Ainda assim, toda a doutrina, material, treinamento, upgrades envolvidos no C-95 o tornam insuperável pro Brasil.
E em termos aeronáuticos, não há mistérios numa aeronave desta classe. Aliás, a Embraer poderia licenciar a produção de modelos como Bandeirante, Xingu e Brasília a empresas como a Novaer.
Nonato
O isolacionista que se refere não é ao mercado de aviação, mas ao mercado em geral.
Só falta pousar na água para ser um dornier completo.