Novela do Rafale na Índia: a seguir cenas dos próximos capítulos
Durante a visita do presidente francês à Índia, ficou tudo acordado menos o… preço! Empresa francesa Dassault, fabricante do Rafale, informou que espera finalizar um acordo completo em quatro semanas
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A expectativa do capítulo final da novela do Rafale na Índia, mais uma vez, deu lugar ao tradicional aviso de “a seguir, cenas dos próximos capítulos”. A visita do presidente francês François Hollande à Índia, para participar das celebrações do “Republic Day”, foi noticiada nas últimas semanas como a ocasião para enfim formalizar a encomenda de 36 caças franceses Dassault Rafale para a Força Aérea Indiana. Mas essa formalização ficou, de fato, apenas nos aspectos ditos “formais”: foi assinado um pacto intergovernamental entre a França e a Índia para a compra, mas detalhes cruciais e que vêm estendendo as negociações ao longo dos últimos meses, como o preço e o pacote de manutenção das aeronaves, ainda precisam ser negociados.
Segundo reportagem do jornal Hindustan Times atualizada nesta terça-feira, 26 de janeiro, ambos os lados envolvidos afirmaram que mais conversas são necessárias sobre o acordo. O primeiro-ministro indiano Narendra Modi deu apenas declarações vagas à imprensa após conversa com Hollande, evocando passado e futuro: “A França é um amigo especial. Dezoito anos atrás, a França foi o primeiro país com o qual assinamos uma parceria estratégica. Estamos aqui agora para levá-la mais alto.”
Ainda segundo o Hindustan Times, a compra dos 36 caças é cotada em cerca de 9 bilhões de euros, salientando que os detalhes finais de preço de compra e de manutenção ainda serão objeto de negociação. O jornal também divulgou a foto abaixo da visita de Hollande, visto entre duas autoridades indianas: à esquerda o presidente Pranab Mkhderjee e à direita o primeiro-ministro Narendra Modi.
Resumo dos capítulos anteriores – A trama segue o formato das novelas em duas fases. A mais recente já dura nove meses e começou quando o primeiro-ministro Modi anunciou, durante visita à França em abril de 2015, que a Índia compraria 36 caças Rafale num acordo governo a governo.
Já a primeira fase durou vários anos, com negociações que se arrastaram durante o programa original denominado MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio), concorrência internacional na qual o caça francês Rafale, fabricado pela Dassault, foi selecionado para negociações exclusivas em janeiro de 2012, vencendo o outro finalista Eurofighter Typhoon. O programa à época previa 126 aeronaves, das quais 108 seriam produzidas na Índia, num processo gradual de nacionalização dos componentes e transferência de tecnologia, e apenas 18 fornecidas diretamente pelo fabricante francês.
Entre o início de 2012 e o início de 2015, as negociações passaram por altos e baixos, mas acabaram travando por questões relacionadas à transferência de tecnologia, pelo alto preço total do contrato, e por divergências sobre as garantias de qualidade e prazos, para os jatos a serem produzidos pela estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited), que os indianos desejavam que fossem assumidas pela contraparte francesa – além da Dassault, participam também as empresas francesas Thales (aviônica) e Safran (motores). O impasse só foi resolvido com o cancelamento do malfadado programa MMRCA, mudando-se o foco para a atual compra menor, “de prateleira”, objeto do acordo governo a governo assinado agora, mas ainda sem definição final sobre o preço da aquisição e da manutenção ao longo do ciclo de vida da aeronave – justamente alguns dos pontos que levaram essa novela à tradicional “barriga” de capítulos intermináveis.
Últimas semanas? Se fosse uma novela da TV, após um quase-desfecho seria a hora de se anunciar as últimas semanas de exibição. Será? Para a Dassault, parece que sim, embora a empresa tenha ao longo dos últimos anos indicado, diversas vezes, expectativas que acabaram frustradas para o fim da novela. No dia 25, a empresa divulgou uma nota à imprensa afirmando apenas que as autoridades da Índia e da França assinaram um acordo intergovernamental “pavimentando o caminho para a conclusão de um contrato para a venda de 36 caças Rafale à Índia.”
Dentro do protocolo tradicional em anúncios desse tipo, a empresa disse estar “muito satisfeita” com esse progresso”, e indicou um prazo para completar o acordo, ao afirmar que “está apoiando ativamente autoridades francesas em seus esforços para finalizar um acordo completo dentro das próximas quatro semanas.”
A empresa também relembrou que o primeiro comprador internacional do caça, a Força Aérea do Egito, já recebeu seus primeiros caças Rafale em 2015 e que as entregas totais da aeronave (praticamente todas para as Forças Armadas Francesas) somam hoje 138 exemplares.
Preço “de prateleira” dos 36 jatos seria de 4,5 bi – Mas isso não inclui o contrato de manutenção nem os armamentos. A informação foi dada por reportagem de hoje do periódico “The Diplomat” que, assim como o Hindustan Times, estima o valor total do contrato (ou seja, incluindo manutenção e armamento) em 9 bilhões, embora não especifique euros ou dólares.
Em vista de tantas pendências e informações incompletas sobre o valor final da compra, recomenda-se paciência para acompanhar o restante dessa novela e torcer para que se saiba, dentro de um mês, os detalhes da tão debatida venda do Rafale à Índia – é claro, se a trama reservar um final feliz para a Dasssault.
FOTOS (exceto a do encontro de autoridades) via Dassault
NOTA DO EDITOR: veja nos links abaixo alguns dos mais importantes capítulos dessa novela, ou melhor, algumas das inúmeras matérias publicadas pelo Poder Aéreo, a maioria a partir de fontes indianas e francesas, sobre as intermináveis negociações da compra do Rafale pela Índia, assim como outras relacionadas às vendas para Egito, Qatar e ao contrato de modernização dos caças Mirage 2000 indianos.
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- Dilma não tratou da questão dos Rafale com dirigentes indianos
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- Governo Francês divulga comunicado sobre a escolha do Rafale pela Índia
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- Catar vai comprar 24 caças Rafale por 6,3 bilhões de euros
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- Assinatura do contrato de venda do Rafale com o Egito
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- Força Aérea Indiana recebe oficialmente, na França, seus dois primeiros Mirage 2000 modernizados
- MD Indiano defende modernização do Mirage 2000, apesar do alto custo
parece novela da Glória Perez. Tipo Caminho das Índias. Cheia de amores, chifres, mudanças de rumo, furos de roteiro, coisa sem noção…
Adoro Delta, este é recente:
https://www.youtube.com/watch?v=78KTtwgnwPo
Muito bom esse documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=PYLiMYGBE2Q
“Ednardo de oliveira Ferreira 26 de janeiro de 2016 at 16:44 parece novela da Glória Perez. Tipo Caminho das Índias.” . Pois é, Ednardo. . Acompanhamos de perto essa e outras novelas da Índia desde a época (e mesmo antes) em que a mencionada trama da Glória Perez estava no ar, tanto que chegamos a brincar com o nome da novela na chamada de uma matéria sobre o andamento de vários programas indianos: . http://www.aereo.jor.br/2009/02/06/o-caminho-das-noticias-da-india-lca-mca-e-mmrca/ . Já deu tempo daquele folhetim global acabar e, depois de alguns anos, voltar a ser apresentado no “vale a pena ver de novo”, e… Read more »
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alguém sabe se acordos desse tipo (que acertam o negócio sem acertar nada) já ocorreram no passado e o que aconteceu?
Delmo, até acordos que acertavam detalhes ainda mais complicados, de divisão de trabalho entre empresas, chegaram a ser feitos no caso do finado programa MMRCA indiano (que previa 126 caças).
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http://www.aereo.jor.br/2014/03/03/sai-acordo-entre-hal-e-dassault-para-producao-do-rafale-na-india/
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Mas, sem se acertar o que mais importa, que é o preço, nada sai.
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A título de curiosidade (e complemento) olha só uma pequena parcela de matérias que davam prazos e expectativas para sair o contrato do Rafale na Índia desde 2012 (divertido é ler alguns comentários…):
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http://www.aereo.jor.br/2012/02/01/rafale-para-a-india-9-meses-ate-parir-o-contrato/
http://www.aereo.jor.br/2012/03/29/md-indiano-diz-que-negociacao-do-rafale-levara-mais-oito-meses/
http://www.aereo.jor.br/2012/02/02/md-frances-80-de-chances-do-contrato-indiano-do-rafale-ser-assinado/
http://www.aereo.jor.br/2012/08/27/mmrca-india-vai-finalizar-em-breve-a-negociacao-do-contrato-do-rafale/
http://www.aereo.jor.br/2012/09/26/contrato-do-rafale-na-india-sai-ate-marco-ou-abril-de-2013-conforme-a-fonte/
http://www.aereo.jor.br/2013/02/04/rafale-na-india-detalhes-financeiros-do-contrato-estao-sendo-resolvidos/
http://www.aereo.jor.br/2013/06/26/rafale-na-india-dassault-e-governo-frances-tem-motivos-para-otimismo/
http://www.aereo.jor.br/2013/10/17/india-devera-finalizar-contrato-do-rafale-ate-marco-de-2014/
http://www.aereo.jor.br/2014/05/20/dassault-espera-assinar-contrato-do-rafale-com-a-india-ate-o-final-do-ano/
http://www.aereo.jor.br/2014/06/20/enquanto-isso-na-india-negociacoes-do-rafale-poderao-levar-mais-6-meses/
http://www.aereo.jor.br/2014/07/09/rafale-na-india-contrato-podera-ficar-para-depois-de-marco-de-2015/
http://www.aereo.jor.br/2014/12/02/india-e-franca-perto-de-finalizar-acordo-do-rafale-diz-porta-voz-do-md-indiano/
http://www.aereo.jor.br/2015/10/06/rafale-na-india-comandante-da-iaf-espera-conclusao-das-negociacoes-ate-o-final-do-ano/
Talvez os Franceses não tenham entendido a cultura da Índia. Lá tem que dar o dote e “pedir” o dote. E provavelmente eles estão só oferecendo. Tem que pedir uns perfumes, uns relógios e alguns colares para o “casamento” sair. Os noivos jé se conhecem e já deram mais sinais de promessas. Está por um triz.
http://globoplay.globo.com/v/4358541/
Delmo Almeida 26 de janeiro de 2016 at 17:23
FX + FX 2 = Novela Portuguesa !
Com o $ que a Índia vai gastar com os 36 Rafales talvez daria pra comprar 126 SU-30…
Rafale ..custo hora/voo… U$14.000 …SU-30….U$12.500… não sei se estes valores são atuais.
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Tecnicamente um piloto para reagir quase que instantaneamente a uma “situação” …precisa de 20hs voo / mês…..
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como diz o ditado…. “dificil não é ter…e sim manter”.
Quem disse que nosso FX foi fácil?!
A Cada dia que passa vejo que acertamos com os Gripens…
Mesmo o Rafale estando 100% ominrole… Naval o escambau… E Francês demais…
Quando começarem a operar os Gripen NG… Com os custos prometidos… Inclusive operacionais… Escala Saab/ Embraer… Essas belezuras escondidas nas estradas das matas do nosso Brasil
Uma pergunta, o Eurofighter Typhoon custa mais que o rafale?? pq vi em algum lugar, pode ter sido por aqui mesmo que o typhoon tinha sido desclassificado no fx ou fx2 por ser caro demais. entao qual dos dois é o mais caro, e se for o rafale, entao pq o typhoon foi desclassificado, por nao transferir tecnologia?
Recordando:
http://www.aereo.jor.br/2010/01/20/a-negociata-com-os-rafales-eis-o-grande-escandalo/
Jose Souza 26 de janeiro de 2016 at 20:42
Rafale ..custo hora/voo… U$14.000 …SU-30….U$12.500… não sei se estes valores são atuais.
Jose, se isto for verdade, eu troco de nome e passo a me chamar Maria Jose,nem pau Jvenau, pode multiplicar por dois, ambos.
G abraço
Quem tem/teve presidentes como nossos dois últimos não pode falar dos dos outros.
Mas esses três líderes me parecem um pouco estranhos, não acham?
Estilos bem incomuns. Até o francês, mesmo de terno, não tem jeito de presidente…
Parece mais personagem de filme… do que de novela…
Os hindus escaldados pelos contratos de reforma e dos armamentos para os M-2000, pressionam por melhores condições.
https://www.youtube.com/watch?v=AaICcOOpFiY
Jose Souza ( 26 de janeiro de 2016 at 20:42 );
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Acredito que dificilmente o custo operacional dessas aeronaves é só esse… O Rafale, no inicio de sua implantação, chegou a custar 35000 Euros por hora voada, e não creio que, se somarmos tudo, tenha se reduzido para menos de 15000 Euros por hoje…
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Só pra efeito de comparação, os F-16 da USAF, cuja a frota é “geriátrica”, já estão custando quase 25000 dólares por hora voada, segundo o flightglobal… Tem também matéria do Nation Time acerca disso ( nation.time.com/2013/04/02/costly-flight-hours/ ).
Desculpem o off topic, mas o PA nao vai repercutir as investigações a respeito de recebimento de propinas no contrato do Gripen com o Brasil?
Novela que não finda …. enquanto isso os Su-30 MKI em tese “fazem o serviço” : http://ovnihoje.com/2016/01/27/ovni-ufo-e-abatido-pela-forca-aerea-indiana/
Kkkkkkkkkkkkkkkk… Ganhei o dia!!! O mês!!! O ANO!!! 🙂 Quer dizer então que cada Jaca custa US$ 125 milhões? Isso, de PRATELEIRA? Quer dizer então que o Dassault Rafale é – de prateleira! – o caça (de 4a geração) MAIS CARO DO MUNDO???? Como EU sempre disse aqui??? Como falei MILHARES de vezes ao longo de todos estes anos??? Como EU mostrei, provei com números de órgãos franceses, que o preço do Rafale era impraticável para o Brasil e para qualquer país que se queira SÉRIO em Defesa no mundo??? Chupem rafaletes!!! Chupem antiamericanalhas!!! Mama que é de uva!!! Ahahahahahaha…… Read more »
Venham fazer parte do lado negro da força e dominaremos os céus com F 35 ….
Vader esse valor de 9 bilhões está incluso peças de reposição para 10 anos, além do Offset de 30 %, então dizer que o Rafale custa 125 milhões(conta de padaria ) não é certo, apesar de concordar com voce que o lejaque é caro e muito caro, mas o typhoon tbm é. Isso aí se quer um caça de 4,5 geração omnirole esse é o preço a pagar
Rafael, creio que a conta que o Vader fez seja baseada na informação do periódico (revista) “The Diplomat”, que está ao final da matéria. . A revista trouxe o dado (que pode ser correto ou não, o que é responsabilidade da revista que o publicou, do jornalista e de sua fonte) de que somente a compra dos caças responderia por 4,5 bilhões. No original, em inglês: “The costs for the 36 Rafale fighters – excluding the maintenance contract and the weapons suite – are estimated at around $4.5 billion.” . Ou seja, o valor do armamento e do pacote de… Read more »
Eu tenho uma tese que os indianos desistiram deste negócio e tem o mesmo problema do Brasil de dizer isto abertamente. Dai ficam pedindo o impossível até a discussão morrer.
Vader ( 27 de janeiro de 2016 at 13:17 ),
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Carlos Alberto Soares ( 27 de janeiro de 2016 at 13:36 );
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Só complementando:
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O F-35A do sétimo lote de produção já está a um preço de pouco mais de 98 milhões de dólares.
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( ttps://www.f35.com/news/detail/lrip-6-7-contract-agreements )
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E os do oitavo lote prevem um preço de US$ 94.8 milhões por caça…
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( ttp://www.compositesworld.com/news/us-dod-lockheed-martin-finalize-eighth-f-35-lrip )
Algo que não soa, ou bate, bem… O MMRCA que previa uma aquisição de mais de cem caças, com montagens e repasse de tecnologia (questionável) emperrou e evaporou. A troco de quê agora adquirir apenas 36 dos mesmos caças caríssimos e de prateleira? O que esses Rafales podem fazer de tão diferente que um GripenNG, um SH, ou mesmo um SU-30mki, que os indianos já operam, não podem também fazer? Pois o grande lance da antiga aquisição dos Rafales pela Índia era a tal fabricação própria de um caça de ponta, porém se isso não vai mais rolar, qual a… Read more »
Concordo, com o nobre debatedor Farroupilha, e digo mais: o Rafale será um bom caça de garagem no país que for adquiri-lo.
E isso tudo pq a força aérea queria comprar mais uns M-2000, mas o governo da época que queria que houvesse concorrência, vetou.
Olha só no que deu.
Se dez anos de manutenção custa o mesmo preço de um avião 0 km não é melhor comprar outro avião novo? Tipo carro. Às vezes é melhor trocar do que pagar 10 mil reais no câmbio automático. Fora as incertezas. A cada momento quebra uma peça diferente…
“Nonato em 28/01/2016 as 3:42 Se dez anos de manutenção custa o mesmo preço de um avião 0 km não é melhor comprar outro avião novo?” . Nonato, não entendi o raciocínio. . Ou, pelo menos, entendi o seguinte: compra-se o avião mas não o pacote de dez anos de manutenção. O avião fica parado no hangar por praticamente dez anos (porque, sem o contrato de manutenção, em pouquíssimo tempo ele não vai mais voar por falta de peças de reposição e de serviços de inspeção etc). Dez anos depois, usa-se o dinheiro economizado (por não comprar o pacote de… Read more »
O cancelamento ativo da Rafale foi pra frente ou deu em nada, não escuto mais falar.
Fernando “Nunão” De Martini 27 de janeiro de 2016 at 16:36 Obrigado Nunão. É o preço que se paga pela “fama”: o camarada não lê o texto direito, não lê direito o que escrevi, e já sai contestando errado, vibrando no pé esquerdo… __________ Farroupilha 27 de janeiro de 2016 at 18:11 Disse tudo. A insistência da Índia em adquirir essa bomba de Rafale com condições e preços a cada dia que passa piores está me cheirando a alguma coisa muito mais sinistra do que mera compra de caças. Pode bem ser que no futuro descubramos que essa aquisição foi… Read more »
Se o Gripen NG ganhasse lá… Teriam que enterrar de vez o Tejas
Rodrigo, esquece. Aqui no Poder Aéreo não se pode fala do Gripen se a notícia não lhe convém.
Buá buá buáááá ……..
Wellington, uma pergunta simples, para uma resposta simples (curiosidade):
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Já foi cobrar outros blogs sobre a publicação dessa notícia à qual se refere ou só está cobrando o Poder Aéreo?
Pois é Caro Vader, Isso tudo está cheirando a uma bela charada européia-asiática… Que tem vários cheiros, principalmente o de chanel, cravos, ops! Digo nuclear. Tecnologia nuclear para subnucs indianos? Tecnologia para uma pequena bombaH carregada por um Rafale? Os indianos cansaram de alugar subnuc? – Mas a gorda comissão do vendedor desses segredos tecnológicos tem que ser lícita não é mesmo? Afinal tanto os franceses como os indianos endinheirados, das tais castas superiores que tratam de assuntos de Estado, adoram luxo e coisas caras e exclusivas para lubrificarem suas vaidades de elite. Não é por nada que os franceses… Read more »
Sei que soa preconceituoso, mas todos os franceses que conheço (a nível pessoal) agem como se fossem a última bolacha do pacote. Talvez seja um aspecto da cultura francesa aplicada em seus produtos militares. De qualquer forma, a indústria francesa tem se mostrado bastante arrogante. Seus produtos são bons, mas ao preço que pedem, seria mais vantajoso comprar uma nave alienígena capaz de fazer a dobra espaço-tempo.
Spock, sei que o senhor é um idoso irrecuperável, mas preciso dizer que o seu tom lhe tira a credibilidade, mesmo quando o que fala é verdade.
Vader, ouvi dizer que o Gripen ia adotar o BriteCloud, despistadores de mísseis guiados RF e radares de caças, aplicação do conceito do cancelamento ativo.
Por isso a pergunta se o do Rafale foi pra frente, pois o Gripen parece que vai incorporar.
Off topic, nem tanto:
Novidades ?
Bloomberg e CNN em Inglês agora a tarde:
“Russia sente os efeitos dos gastos militares na Syria com o preço do óleo”.
Tradução livre.
Kkkk …. vao sobrar pros Âmis de novo ! (rs)
Sim Nunão, já fiz e faço, mas lá eles não inventam e reinventam notícia atrás de noticia para desviar o foco. Aí aparece as “ótimas análises dos especialistas” do negócio.
Mas como o assunto é Rafale caro, daí eu faço a contra-pergunta. Se os indianos estão tão insatisfeitos com o Rafale e seus “custos”, por que então não resolveram chutar o balde e selecionar o Typhoon? O que está amarrando os hindus a este péssimo negócio? Alguém já parou para se perguntar isto?
Pedi uma resposta simples, sim ou não, e faço outra pergunta, após o seu sim cheio de complementos desnecessários:
Você fez a cobrança a outros blogs antes ou depois de eu te fazer a pergunta?
Sobre o que você está dizendo nesse e em comentário de outra matéria, de que essas reportagens sobre o Rafale na Índia dos últimos dias são pra “desviar o foco” de assuntos do Gripen que você que pautar, cara, me poupe de ler uma besteira dessas. Sinceramente, esperava um pouco mais de inteligência e menos infantilidade de alguém que é moderador de um forum respeitado como o da Alide. . Eu pesquiso informações, escrevo, traduzo, apuro, edito e publico notícias sobre o Rafale desde que esse blog nasceu, em 2008, com informações de fontes originais francesas da imprensa, da indústria,… Read more »
Todo o mundo, que está por dentro do assunto, sabe que o Lobby existe… Principalmente em questão de Defesa… Pois não há negócios consideráveis nessa área sem governos…
Inclusive nos EUA o Lobby é legalizado!!!
Todos sabemos que “todos os concorrentes” do FX (FX 2) utilizaram o Lobby… Desde os Russos com a história do embargo das carnes… Os Franceses oferecendo vaga permanente no conselho da ONU… Os Suecos encostaram nos políticos de São Paulo…
…. Sindicato o escambau…
Então vans deixar de “ingenuidade” e analisar questões técnicas dos negócios!!!
Resumindo, até aqui, acho que fizemos um bom negócio no que tange vetor x TOT… O Brasil já fez sua média com a França no Prosub… Os Americanos têm que parar de embargar material sensível… Ser mais ameno para quem sabe retomar o protagonismo nas relações com o Brasil..,
Eduardo, entendo o que voce quer dizer, mas o que está sendo investigado não é Lobby, até porque isto não é legalizado no Brasil, mas nos EUA… Além da encostada que os suecos deram nos politicos de SP, acho fundamentlal ser investigado também o que foi oferecido ao Lulla antes daquele anuncio desastrado da escolha do Rafale, só champagne é que não foi ( isto é possivel afirmar pois era visivel o seu estado “alterado”).Seria otimo se legalizassemos o Lobby no Brasil, as coisas seriam mais transparentes. E sobre outro assunto levantado aqui, é mesmo muito provável que tanto os… Read more »
Wellington Góes 28 de janeiro de 2016 at 19:35 “Se os indianos estão tão insatisfeitos com o Rafale e seus “custos”, por que então não resolveram chutar o balde e selecionar o Typhoon? O que está amarrando os hindus a este péssimo negócio? Alguém já parou para se perguntar isto?” Levantei estes questionamentos acima, bem lembrados pelo amigo Farroupilha. Já há algum tempo tenho pensado nisso. Há alguma coisa de muito cabulosa por trás dessa compra indiana de Rafales. Isso porque quanto mais os franceses pioram as propostas, mais os indianos parecem querer o avião. De qualquer maneira não é… Read more »
Vader 29 de janeiro de 2016 at 15:10 A melhor resposta para este cara é o vácuo, perder tempo com ele é queimar vela com defunto ruim. Eu tenho uma tese que os indianos são tão maus profissionais quanto os brasileiros. Você já viu algum programa brasileiro ser oficialmente cancelado ? Puxando de memória eu não lembro nenhum, mas seguem mantendo programas mortos-vivos somente com soro na veia por décadas. Os indianos são mais ou menos a mesma coisa… Olha há quantos anos eles estão desenvolvendo o Tejas e aquele motor deles ? Os indianos no fim só vão pegar… Read more »