Primeira entrega do A320neo abre nova era na aviação comercial
Lufthansa se torna a primeira a receber o modelo mais vendido da Airbus
O Lufthansa Group, maior cliente e operador de aeronaves da Airbus, recebeu ontem (21/1) o primeiro A320neo, a aeronave de corredor único mais vendida e mais eficiente em consumo de combustível do mundo, marcando uma nova era na história da aviação comercial.
Equipado com a mais nova tecnologia em motores Pratt & Whitney PurePower ® Geared Turbofan™, o A320neo estabelece um padrão ainda maior em eficiência, redução de emissões, barulho e um consumo de combustível 15 por cento menor em comparação à geração de aeronaves atual, desde o primeiro dia de operação, e até 20 por cento em 2020.
“Estamos felizes em nos tornar a primeira companhia aérea a receber o A320neo. Com as novas tecnologias da Airbus e a da Pratt & Whitney, o A320neo é de longe o mais eficiente e mais silencioso avião para voos de curta e média distância. Com menor consumo de combustível e consequentemente menores emissões de CO2, o A320 tem claramente uma performance ambiental superior. Além disso, a nova tecnologia de motores faz com que o avião seja consideravelmente mais silencioso. Como resultado, encomendamos um total de 116 aeronaves deste tipo para as companhias aéreas do Lufthansa Group”, comenta Carsten Spohr, Chairman do board executivo e CEO da Deutsche Lufthansa AG.
“Hoje, provamos mais uma vez que, como uma companhia de aviação, somos pioneiros no desenvolvimento e introdução de tecnologias inovadoras. Somente neste ano, o Lufthansa Group receberá um total de 52 novos aviões, um número que não recebemos há anos, conclui Spohr.
“A Pratt & Whitney parabeniza a Lufthansa como o cliente de lançamento do A320neo, equipado com os motores PW1100G-JM”, afirma Robert Leduc, presidente da Pratt & Whitney. “A Airbus e a Lufthansa têm sido clientes importantes para a Pratt & Whitney por muitos anos. Com a reduções de ruído, queima de combustível e emissões sem precedentes do A320neo, estou confiante de que essa relação comercial continuará um sucesso ainda por muitos anos”, acrescenta o executivo.
“Entregar o primeiro A320neo para uma companhia aérea líder mundial e uma cliente antiga da Airbus, faz com que este seja um dia realmente especial dia para todos na Airbus”, diz Fabrice Brégier, presidente e CEO da Airbus. “Essa ocasião marca um novo passo em direção ao nosso compromisso de atender aos objetivos da indústria para uma aviação sustentável. O A320neo incorpora toda a paixão e comprometimento da Airbus para entregar o valor máximo e eficiência para nossos clientes por meio de inovações contínuas” finaliza Brégier.
A Família A320neo incorpora as últimas tecnologias, incluindo a nova geração de motores e Sharkles, dispositivos aerodinâmicos de ponta de asas. Com quase 4.500 encomendas de quase 80 clientes desde o seu lançamento em 2010, a Família A320neo já obtém cerca de 60 por cento do mercado.
No último ano, a Lufthansa celebrou o seu 60º aniversário, tendo iniciado suas operações em 1955. Neste período, as encomendas da Airbus para o Lufthansa Group alcançaram um total de 582 aeronaves, incluindo 386 da Família A320, dos quais 116 são NEOs (71 A320neos e 45 A321neo). A gama completa de aeronaves wide-body da Airbus tem sido ou será parte da frota da Lufthansa, desde os inovadores A300/A310 até o icônico A380 (14 em serviço), e do versátil A330 até o moderno e extra confortável A350 XWB (25 pedidos firmes).
DIVULGAÇÃO: Airbus
Belissima aeronave..
“Nova era na história da aviação comercial”?????
Quanto exagero retórico!
A maior novidade dessa aeronave, do novo 737 e dos novos E-Jets é o tal do “geared-turbofan”. Pelo que eu entendi é como (a grosso modo) uma transmissão CVT para turbinas a gás. Ela permite alterar o funcionamento da turbina de acordo com as condições de operação, como altitude e velocidade. A vantagem obviamente é menor consumo de combustível e a resultante menor emissão de poluentes. Isso não é algo tão inovador, pois motores que variam seu funcionamento para otimizar o desempenho já existem a décadas. Porém é novidade em aeronaves comerciais, com os grandes fabricantes de motores numa corrida… Read more »
A Azul vai receber 63 exemplares a partir deste ano. Deverei fazer parte das primeiras turmas.
Aparentemente, inovador e responsável pela diminuição do consumo, so as turbinas mesmo. Não sei de nenhum outro avanço tecnológico… Acho engraçado essas fabricantes sempre falam: será 10, 20% mais econômico. Falam tanto que nós nos perdemos. Ora a família A 320 existe há pelo menos uns 20 anos. Podemos concluir que em 20 anos a economia de combustivel é de apenas 15%? muito pouco… E cada novo avião lançado à mesma conversa. 787, A350, E2… Eu preferia que eles indicassem o consumo médio por hora de voo. Em litros ou kg e também em valores monetários. E também por paz… Read more »
Caro Cel Rinaldo Nery 21 de janeiro de 2016 at 23:01
“A Azul vai receber 63 exemplares a partir deste ano. Deverei fazer parte das primeiras turmas.”
Parabéns.
E os A 350 XLB ?
Para quem teve a oportunidade de voar Group Lufthansa e Swiss Air são ótimas.
Aeronaves com 10/15 anos e até mais como saídas de fábrica, Show. Educação e atenção dos comissários idem.
Para quem não voou ainda recomendo e acrescento, com a virada da moeda os voos para Europa pela Lufth estão imbatíveis: A maioria dos destinos por 500 a 650 dólares.
Conexões rápidas, 747-8 e 340-600 nos trechos Bra, nas conexões ótimas cias e equipamentos.
A TAM, AZUL e Avianca compraram “um monte” de A 320 Neo, será que é bom ? (rs).
Enquanto isso:
http://www.wsj.com/articles/boeing-to-cut-production-of-747s-1453412741?mod=e2fb
Não gostaria que morresse, muito melhor do que aquela coisa horrorosa A 380 .
Clésio, a família 737 MAX só utilizara os motores LEAP da GE, o GTF da Pratt & Whitney serão utilizados pela Embraer, Mitsubishi, Airbus (utiliza ambos os motores LEAP E GTF, o cliente escolhe qual motor vai comprar), Bombardier e pela Irkut na família dos jatos MC-21
Clésio, valeu pela explicação!!! Sabe onde eu encontro maiores informações de forma simplificada? Nonato, o A320neo também possui um novo desenho de asas (mais eficiente) e utiliza materiais mais leves que reduz o peso total da aeronave ajudando no consumo de combustível. Realmente não é nenhuma revolução, mas nem precisava ser. A fuselagem do Boeing 707 foi aproveitada no projeto do 727 e do 737 e isso também não é problema. Eles mudam os sistemas, os materiais usados, os processos de fabricação, mas não fazem um novo projeto. É muito mais viável economicamente. A reportagem fala em quase 4500 aeronaves… Read more »
Os A350 da Azul subiram no telhado.
Sério Rinaldo? Não li nada sobre isso… qual seria o motivo principal? Concentrar recursos no mercado doméstico e acharam que o A330 ainda pode ser rentável? Quando foi isso? Acredito que 5 unidades é realmente pouco expressivo e não vale tanto o investimento…
Caro Cel Rinaldo Nery 22 de janeiro de 2016 at 21:39
Obrigado pela informação.
Desce de um lado, sobe no outro.
Faro é ótima para se morar, conhece ? (rs)
Fora a culinária que é ótima no País todo e tem os vinhos.
Eles estão atualizando os equipamentos na curta distância lá.
ATR’s em cena.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,azul-reduz-voos-e-cede-17-avioes-para-tap,10000013052
Saudações.
Delmo, eu li pouco sobre esses novos motores, mas o que entendi é que eles podem variar a velocidade dos rotores da turbina de forma a se adequar melhor às condições de densidade e temperatura do ar, ou seja, operando à 30.000 pés o motor trabalhará de uma forma e ao nível do mar de outro modo, sempre tendo em mente o melhor rendimento possível. https://en.wikipedia.org/wiki/Geared_turbofan Já sobre os Boeing 707, 727 e 737 eles na verdade não utilizam a mesma fuselagem. Eu não lembro exatamente aonde foi que li, mas o 727 e o 737 tem a parte inferior… Read more »
Jr,
eu fui procurar agora e não encontrei nas referências sobre o funcionamento do LEAP, mas eu lembro de ter lido algo anos atrás sobre os novos motores (da GE, RR e P&W) empregarem o princípio do geared turbofan (que não é exclusividade da P&W). Mas pode ser que eu tenha me enganado.
Motivo? Mudança na estratégia devido à crise. Não há companhia aérea que aguente o dólar a R $ 4,20.
A 330 em trecho nacional ?
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1733304-azul-anuncia-que-ira-dobrar-numero-de-rotas-a-partir-do-recife.shtml
Posso estar enganado, mas o geared turbofan simplesmente permite ao fan ter uma rotação menor que a da turbina (e dos compressores). Isso já significa uma grande vantagem em desempenho. Não haveria necessidade de um CVT, que tornaria o motor ainda menos confiável.
Os A35 da Azul, ou pelo menos o lugar na fila pra eles, serão cedidos a outra empresa? Adivinha! Sinal de que os voos internacionais atuais estão sendo bem atendidos pelos A33. Investir em A35 pra render 10% a mais do que rende o A33 entre GRU e MIA/MCO é jogar dinheiro fora. São rotas muito longas. O A35 foi interessante pra Azul enquanto Neeleman ainda não havia comprado parte da TAP. Agora, o codeshare pode ser mais rentável do que inventar a roda. Para ambas.