Rafale na Índia: uma controvérsia de US$ 12 bi às vésperas da visita de Hollande
Jornal indiano apontou incertezas para a assinatura do contrato do Rafale na semana que vem, pois o custo total do acordo de 36 caças, incluindo aeronaves, armamentos e pacote de manutenção, teria subido para 12 bilhões de dólares. Offsets teriam caído de 50% para apenas 30% do valor do contrato
Segundo reportagem publicada pelo New Indian Express no domingo, 17 de janeiro, a questão financeira vem sendo uma preocupação para que se assine, finalmente, um contrato de venda do caça francês Dassault Rafale para a Força Aérea Indiana. A assinatura do contrato para 36 caças é esperada durante a visita do presidente francês François Hollande à Índia, daqui a uma semana. Porém, o alto custo do negócio, que inclui as aeronaves “de prateleira” (fornecidas diretamente pelo fabricante em condições de voo – flyaway – sem produção na Índia), armamentos e um pacote de manutenção, estaria preocupando autoridades da área financeira do Ministério da Defesa indiano.
De acordo com essas autoridades (cujos nomes não foram revelados pelo jornal), o negócio atingiu o patamar de 12 bilhões de dólares. Mesmo com o comitê de negociação de custos (CNC) indiano ter completado outras partes do acordo em dezembro, as negociações sobre preço ainda estariam em andamento, e o valor de 12 bilhões é considerado “muito além dos cálculos iniciais”, segundo uma das fontes do jornal, ligadas ao acordo. A fonte acrescentou: “Esforços estão em andamento para negociar isso”.
Longas negociações – Já se passaram nove meses desde que o primeiro ministro indiano Narendra Modi, em visita a Paris, anunciou os planos de comprar 36 caças Dassault Rafale “de prateleira”. O anúncio já havia colocado um fim ao ambicioso programa originalmente denominado MMRCA (aeronave de combate multitarefa de porte médio) cujas negociações se arrastavam há anos, no qual o próprio Rafale foi selecionado para uma aquisição de nada menos que 126 caças, 108 dos quais seriam produzidos na Índia, com transferência gradual de tecnologia, e apenas 18 fornecidos diretamente pelo fabricante.
Mesmo com a grande redução na quantidade pretendida e mudando-se a pretensão de produção local para uma compra totalmente “de prateleira”, as negociações finais do contrato estão se estendendo até praticamente as vésperas da visita do presidente francês à Índia, convidado para as celebrações do “Republic Day”, em 26 de janeiro.
Offsets de apenas 30% – Ao mesmo tempo em que o valor do negócio subiu, as compensações da parte francesa para o desembolso indiano teriam caído. Segundo o jornal, os chamados “offsets”, que são as obrigações de investimentos que o vendedor deve fazer no país comprador, em contrapartida ao valor do contrato, caíram dos 50% do programa MMRCA original para 30%. A justificativa é que a compra não é mais de 126 caças, e sim de apenas 36.
Os offsets incluem investimentos na Índia não só da fabricante do Rafale, a Dassault, mas de outras duas empresas francesas que fornecem componentes importantes do caça, a Thales (aviônica) e a Safran (motores).
A declaração do Ministro francês e outras pendências – Dias atrás, o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian mostrou certo pessimismo em declaração à Reuters, ao dizer que o acordo “continua evasivo”, levando em conta as consideráveis diferenças entre negociadores nos dois lados.
Entre os pontos em negociação, segundo reportagem da NDTV publicada em 14 de janeiro, uma questão importante seria uma decisão da Índia em adquirir ou não, imediatamente, todo o pacote de peças sobressalentes para os caças, para manutenção por cinco ou dez anos. Isso influiria bastante no preço do contrato, que a reportagem de quatro dias atrás informava ter valor um pouco menor que a de ontem: 10 bilhões de dólares (também incluindo os 36 caças, sistemas de armas e pacote de manutenção).
Outra questão pendente seria as penalidades financeiras para a fabricante francesa no caso de desempenho insatisfatório, em especial quanto à disponibilidade do caça. Por fim, faltaria acertar exatamente os tipos e quantidades de armamentos a serem adquiridos no pacote, o que influenciaria bastante no valor final do contrato.
FOTOS: Dassault
NOTA DO EDITOR: veja nos links abaixo uma pequena parcela das inúmeras matérias publicadas pelo Poder Aéreo, a maioria a partir de fontes indianas e francesas, sobre as intermináveis negociações da compra do Rafale pela Índia, assim como outras relacionadas às vendas para Egito, Qatar e ao contrato de modernização dos caças Mirage 2000 indianos.
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Não ficaria mais barato fabricar mais SU-30?
é muito pixuleco.
Sai mais barato pagar Paquistão, China e Rússia para não encherem o saco deles.
quase 300 milhões de dólares por caça??? nada, nada, nada, nada justifica este preço. nada.
Nem comprando “de prateleira”. Mais 3 anos e eles se entendem… Quem sabe????
Se o imbróglio durar mais algum tempo o Gripen NG pode voltar ao páreo! rsss…
Prezados Colegas Foristas, Confesso que na ocasião do anúncio do GRIPEN E (ou NG) como vencedor do FX-2 eu achava que seria melhor fechar com o Rafale, mesmo pagando mais, por ser Biturbina e principalmente por ser um produto que já estava voando (e voando bem, não tem como negar!). Mas vendo o valor do contrato na India se multiplicar ao mesmo tempo em que as ToTs e OFFSETs escorrem pelo ralo dou a mão a palmatória e agradeço por não termos colocado a mão nesta cumbuca francesa e fico só imaginando qual vai ser o custo da hora voada… Read more »
Ssantos apesar de su não torcer pelo Rafale, a culpa nas negociações do Rafale na índia é dos indianos, a matéria deixa bem explícito isso, o valor das offsets era referente aos 126 caças do mmrca se a índia quer comprar 36 os franceses estão certos em diminuir, quanto ao aumento de preços também é culpa dos indianos quererem comprar todas as peças de reposição de uma vez só e não dos franceses
Não sou profundo conhecedor mas me digam se eu estou enganado, ao meu ver comprar armas da França e insistir no erro, esse pais tem um péssimo histórico de vendas de armas, tanto quanto Navios Carros de Combate e Aviões, sempre vejo um produto militar Frances sendo alvo de criticas ou polemica.
gente séria (séria, repito) nem escutaria uma proposta destas.
Não tem pacote de armas e manutenção e reposição de peças que justifique. Ou no pacote de armas virão escudos e raios laser (tipo aqueles das naves alienígenas do Indepence Day)?
Obs.: que eu me lembre, a venda pela Egito foi metade do preço.
Victor apesar do Rafale ser excessivamente caro, ele cumpre o que promete. Os hindus que estão querendo fazer maracutaia mudando o acordo como comprar todas as peças de reposição de uma vez só e não querendo pagar o preço por isso
Ednardo o Egito não cobrou offset nem tots nem comprou todas as peças de reposição de uma vez só , por isso foi a metade do preço
Ahahahaha, que novela… Agora que está na bica de fechar o contrato os sempre corretos e honestos franceses estão estorquindo até o arroz com curry dos pobre-diabos indianos, kkkkk… Parabéns franceses! Parabéns Dassault! Povo trouxa tem mais é que ser extorquido mesmo! 🙂 Casou com francês, morre abraçadinho com ele… 😉 Quanto ao Jacale, ainda não obtive resposta: a SPECTRA tá funcionando? Os modos GMTT/GMTI estão integrados? Já se providenciou um motor que gere energia para todos os sistemas? A Jaca francesa é mais avião que o fuscão russo Su-30 que os hindús operam. Mais moderno e muito mais capaz.… Read more »
Off topic
Swedish-Finn Alliance May Influence Fighter Choice
http://www.defensenews.com/story/defense/air-space/strike/2016/01/17/swedish-finn-alliance-may-influence-fighter-choice/78801218/
A velha salada indiana…. Imaginem a logística de mantebilidade desta frota, deve ser coisa de “loco”! Para países pobres não considero o Rafale um caça ideal, devido ao que todos sabem,…. Seu preço, vamos ficar de olho no Egito. Existe uma lógica em querer diversificar os fornecedores, mas eles poderiam ter dois caças: SU-35 e Rafale ou Mig 29 e M2000 por exemplo, por que operar tudo o que eles tem não deve ser fácil! 12 Bilhões de Obamas é grana em! Daria para manter e modernizar a frota atual por muito tempo, (fora os M2000 que estão em outro… Read more »
Eu prefiro o Gripen NG tanto no preço quanto na tecnologia embarcada, agora vendo tudo que está acontecendo com o Rafale, seria uma grande furada mesmo para o Brasil. Os franceses nunca iriam transferir toda tecnologia do Rafale, em especial o software. ?
No outro tópico fui acusado de “torcedor”, e o valor era de “apenas” 9 bilhões de doletas.
Agora nem comento nada, apenas leiam a matéria.
Não se surpreendam com outra, no fim desse ano ou antes: “Chengu apresenta o Lafale J-24 como seu mais novo caça”.
F-35 conversando com o Rafale sobre custos..presentes e futuros…… “ami” não se preocupe…já sou você hoje…rs
Mas que absurdo!
.
Com este valor, os Indianos poderiam comprar por baixo, MAIS DE 200 F-16…
Bardini, creio que a comparação com 200 F-16 é descabida, ao menos se você falar de caças novos de fábrica. . Teria que ser comparado um acordo similar, em que se somem as aeronaves de prateleira aos armamentos e a pacote de manutenção. . Foi o caso, por exemplo, da venda dos primeiros 18 caças F-16 para o Iraque, num pacote completo (ainda que não incluísse o AMRAAM, por exemplo), por cerca de US$ 4,2 bilhões. . http://www.aereo.jor.br/2010/09/24/dezoito-f-16-equipados-e-armados-para-o-iraque-por-us-42-bi/ . Grosso modo, se os pacotes completos fossem comparáveis (não sabemos nenhum detalhe das armas incluídas no pacote indiano), o que a… Read more »
Iväny, fui eu quem disse que você agia com torcida com relação a equipamentos franceses.
No mais, esta “notícia” é mais do mesmo, sem nenhuma informação contratual, é tudo na base do “fulano, que disse par ciclano, que comentou com beltrano”.
Até mais!!! 😉
Essa dos indianos comprarem Rafale é estranha, sempre parece ter um ar de corrupção, pois os M2000 já custavam uma fortuna, sua modernização ficou em um valor astronômico e mesmo assim foram de Dassault. Se queriam um caça capaz e não ficar só nas mãos dos russos, deveriam ter ido de F-18SH, um caça top. Se o tio San iria deixar um caça como o SH no mesmo hangar onde os russos estão já seria outra conversa, mas ao menos sairia mais barato e a capacidade do SH não deixa a desejar em nada frente ao Dassault Rafale. Seria aquela… Read more »
Era essa bomba que as rafaletes queriam que a gente comprasse?
Bardini, Complementando e corrigindo falhas de meu comentário anterior, a segunda compra iraquiana de 18 caças F-16, elevando o total contratado para 36 caças, ficou num valor bem menor: 2,3 bilhões. Segue, abaixo, trecho de matéria de 2012: . “Os caças F-16 iraquianos deverão ser equipados com motores Pratt and Whitney F100-PW-229 Engine Enhancement Package, e foram adquiridos em dois contratos de 18 aeronaves (o suficiente para dois esquadrões), que incluíram treinamento e armas. O primeiro no valor de 4,2 bilhões de dólares, assinado em setembro do ano passado, e o segundo no valor de 2,3 bilhões, assinado três meses… Read more »
Não sei porque a crítica de alguns aos franceses a própria matéria deixa claro que a culpa é dos indianos, oras se eles querem todas as peças de reposição de 10 anos que paguem mais, quanto a redução de offsets a França também estar certa e no seu direito o acordo de 50% foi referente ao MMRCA e não a compra dos 36 Rafales
Falando em offset, enquanto a Índia vai de apenas 30% do valor do contrato em compensações para sua compra de 36 caças Rafale, vale refrescar a memória de que os offsets do Gripen para o Brasil deverão corresponder a 170% do valor do contrato, conforme acordo publicado no final de 2014. http://www.aereo.jor.br/2014/10/28/acordo-de-compensacao-da-compra-do-gripen-supera-9-bilhoes-de-dolares/ E antes que me digam que a comparação com o F-X2 brasileiro é descabida, em meados de 2014 um especialista indiano já fazia comparações não muito favoráveis à escolha do Rafale pela Índia frente à escolha brasileira no F-X2, e isso quando o programa MMRCA original de 126… Read more »
Cancela esta coisa de uma vez. A culpa não é só dos franceses. Ela pode ser dividida com os indianos que parecem ser incapazes de fazer uma escolha de equipamento. Levaram 20 anos para selecionarem o BAe Hawk e o Rafale vai pelo mesmo caminho.
Rafael, a critica é no meu ver somente o preço de compra e mantebilidade do caça Rafale que aparentemente é muito bom. Ele só é bem caro, mas deve cumprir as missões.
Esse valor todo não é exclusivo de peças sobressalentes, (ele é caro mesmo!).
Rafael,
ao Brasil foi oferecido uns 36 aviões por uns 7 bi, com ToT completo (será???).
À ìndia seriam os mesmos 36 aviões, sem ToT. Pode inventar e off-set para compensar este preço.
Ednard a quanto tempo foi essa oferta ??? Você sabe como tudo mundo que com passar dos anos os precos sobem, sem falar que o leque de armas da compra indiana é bem maior em qualidade e quantidade, além do software dos rafales indianos virem alterados para poder receberem armamentos de outros países e ainda a insistência da índia de comprar todas as peças de reposição de uma vez só que até é compreensível visto que os produtos foram de fora, uma reseva de peças em território nacional é estratégica , mais não pra ter independência tem que ter dinheiro
Ednardo e Rafael, . Em 2010, a Eliane Cantanhêde (à época na Folha) dizia que a oferta francesa do Rafale ao Brasil era de 8,2 bilhões de dólares, aos quais se somariam 4 bilhões em serviços de manutenção por 30 anos a serem contratados separadamente. Somando os dois valores, dá praticamente os 12 bilhões da oferta indiana conforme o que diz o New Indian Express na reportagem de ontem – mas isso deve ser coincidência, pois no caso da Índia se fala em 10 anos de manutenção, e também há diferenças como transferência de tecnologia, compensações e pacotes de armas.… Read more »
Hum. 126 aviões com TOT seria 20 bi.
36 sem TOT sai por 12 bi…
Wellington Os valores que a gente sabe chegam pela imprensa ou em diários oficiais quando o país utiliza. Não existe outra forma, e, é, basicamente, o que muitos veículos de imprensa fazem ao redor do mundo. Porém, como aconteceu no outro tópico, existe uma compra saudita de 2011 que custou quase 29,4 bilhões de dólares pela compra de 84 novos F-15SA e modernização de 70. Fiz as contas de padaria em outro tópico e apesar de oferecer uma grande garantia, é muita grana, e, no caso, até mais cara que a do Rafale em valores absolutos, mesmo sendo em uma… Read more »
Lindos caças , esses rafalws, mas por 333 milhões cada um, mesmo com pacote completo, sendo que não haverá, transferência de tecnologia em boa quantidade, é coisa de marajá louco.
Iväny Junior 18 de janeiro de 2016 at 16:00
Kkkk …. rsrsrsrs …..
Fernando “Nunão” De Martini 18 de janeiro de 2016 at 17:15
Fernando “Nunão” De Martini 18 de janeiro de 2016 at 17:24
Fernando “Nunão” De Martini 18 de janeiro de 2016 at 19:13
Muito boas as abordagens, as contas e os Link’s.
Esses Hindus são uma piada em diversificação.
Fico imaginando a logística.
A salada é tão top que não consigo enxergar o melhor para eles.
Com certeza “Le Jaque” com Brioches não, jamais ….
Nunão,
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Realmente, você esta com toda a razão.
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Ps: Eu havia levado em conta o F-16 baseado na aquisiçao do Egito… Só que os Egípcios já operam o vetor de longa data.
esses franceses são ruins de negócio. aparece um grande comprador. já desistiu da fabricação local e do TOT. Compra de prateleira.. Não querem vender? Daqui a pouco a compra chega a 100 aviões. Entendo o seguinte. Deve ser dado o preço por aeronave. armamentos são outra história e deveria ser negociado separadamente com os fornecedores, mesmo que num mesmo pacote. Quanto â manutenção, deveria ser bem barata. afinal de contas trocar um óleo, limpar um motor, dar uma manutenção após 1000 horas de voo (cinco anos?) deveria sair mais caro do que o próprio avião? Quem compra um carro por… Read more »
Nas palavras de um piloto de caça francês: “O Rafale é uma excelente aeronave, para a França. Para vocês, brasileiros, pode cumprir muito bem algumas missões.”
Grato, Nunão!
Parece propaganda da Polishop, mas ao contrário. A cada vez que os caras oferecem mais um ‘serviço’, mais indecente fica a proposta.
Iväny Junior 18 de janeiro de 2016 at 16:00
(…) Não se surpreendam com outra, no fim desse ano ou antes: “Chengu apresenta o Lafale J-24 como seu mais novo caça”.
Hmmm… sei não, esse prazo que o Iväny estimou está bem curto, para quem observa o comportamento atual da economia chinesa.
Nunão, você tocou num ponto interessante, contratação da manutenção da aeronave pelo resto da vida útil, mas daí me vem uma pergunta (já que você fez a comparação com o FX-2 e o Gripen), quanto saiu a contratação da manutenção do Gripen NG pelos próximos 30 anos?
Desde já, agradeço a tua atenção. 😉
“quanto saiu a contratação da manutenção do Gripen NG pelos próximos 30 anos?” . Wellington, até onde sei, não faz parte do contrato assinado e financiado do Gripen NG a manutenção / peças por 30 anos, e sim para os primeiros anos de operação. . Mas se ficarmos nos valores vazados no mesmo período em questão, clicando numa das matérias linkadas mais acima e seguindo links de outras matérias da época do F-X2, se não me engano há uma que fala em cerca de 2 bilhões de dólares de um pacote de manutenção do Gripen (e um pouco mais no… Read more »
Outra pergunta, qual é a configuração dos F-16 iraquianos? Suíte de aviônicos e sistemas embarcados, radar, armamentos, motorização, IRST, etc….? São padrão Block 60? Compensações comerciais? ToT? CSL? Por quanto tempo?
Esses cálculos comparativos levam em consideração estes fatores, são comparativos baseados no valor do contrato global, ou detalhado?
No mais, já escrevi aqui, qualquer comparação entre o futuro Gripen E/F e o Rafale F3, apenas na base de valores contratados, é infrutífero se não forem considerados uma série de fatores e características, dentre os quais a categoria e porte das aeronaves e seus sistemas embarcados, o resto é torcida futebolística.
Até mais!!! 😉
Eu tô tentando entender se o “Sêo” Wellington tá querendo nos convencer que o Rafale é mais barato que o Gripen NG…
Quem disse q o brasil vai comprar 126 caças?
Brasil comprou apenas 36 seus __________
COMENTÁRIO EDITADO. RESPEITE OS DEMAIS COMENTARISTAS.
Pangloss
Estou sabendo das “pedaladas chinesas” nos índices de crescimento anual. Porém, a economia deles ainda cresce (principalmente no poder de paridade de compra), e ao contrário das outras grandes potências que veem seus orçamentos de defesa diminuírem, o deles só cresce…
Saudações
A Economia Chinesa é uma caixa de surpresas e em breve ela se abrirá.
Caso o El Crudo estivesse hoje a US$ 50,00 já estaria se abrindo.
Quanto ao crescimento dos gastos em defesa, quando se enfraquece ou recuamos ou mostramos os “dentes”.
Gostaria muito de ter saúde e viver os próximos 25 anos, será muito interessante !