1_E175 KLM

São José dos Campos – SP, 13 de janeiro de 2016 – A Embraer anunciou que a KLM Cityhopper, subsidiária regional da KLM, confirmou opções para dois jatos E175 adicionais. O contrato original, que contemplava 17 pedidos firmes (15 E175 e dois E190) e 17 opções (todas para o modelo E175), foi anunciado em março de 2015. As opções para os outros 15 aviões continuam mantidas.

Os dois novos E175 estarão incluídos na carteira de pedidos do quarto trimestre de 2015, tendo valor estimado USD 88,8 milhões, com base no preço de lista da Embraer. Estes novos aviões vão se juntar aos 30 E190 que já operam nas cores da KLM Cityhopper. A empresa aérea recebeu os dois novos jatos E190 desta encomenda em dezembro de 2015.

“Por quase uma década, a KLM Cityhopper tem operado os E-Jets, se tornando um dos maiores clientes desta família de aeronaves em todo o mundo. Então, ficamos extremamente satisfeitos que eles tenham confirmado esta nova aquisição, ampliando nossa parceria. Desejamos ainda mais sucesso à KLM Cityhopper, que segue modernizando sua frota a fim de enfrentar o ambiente cada vez mais competitivo da aviação na Europa”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial.

“Ficamos satisfeitos por confirmar as opções para dois E175 adicionais. Eles vão se juntar aos 30 jatos E190 que já operam com a KLM Cityhopper. Os E175 serão configurados em classe única, com espaços diferenciados para acomodar a European Business Class, Economy Comfort e Economy Class. O estofamento de couro torna os jatos da Embraer extremamente confortáveis para os nossos passageiros”, disse Pieter Elbers, Presidente e CEO da KLM.

“A cabine e os assentos do E190, sua confiabilidade operacional, avançada tecnologia de manutenção, consumo de combustível e pegada de CO2 contribuem para o sucesso da KLC. Nossas operações serão reforçadas com o atraente custo operacional do E175, que começa a se juntar frota KLC em poucos meses”, disse Boet Kreiken, Diretor da KLM Cityhopper.

O primeiro E175 vai se juntar à frota da KLM Cityhopper no primeiro semestre de 2016. A KLM iniciou o processo de substituição das aeronaves Fokker 100 pelos E-Jets na KLM Cityhopper em 2008, com o objetivo de reforçar a rede existente e permitir o desenvolvimento de novas rotas. Quando a última aeronave deste pedido for entregue, incluindo estes dois E175, a KLM Cityhopper terá 47 E-Jets, sendo a maior frota de E-Jets na Europa.

Desde que colocou a família de E-Jets em operação, em 2004, a Embraer recebeu mais de 1.700 pedidos firmes. Os aviões estão voando com cerca de 70 companhias aéreas de 50 países e mais de 1.200 E-Jets já foram entregues. Essa versátil família de jatos de 70 a 130 assentos voa atualmente com empresas aéreas tradicionais, bem como de baixo custo e regionais.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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carlos alberto soares

Ótimo.

Nonato

É isso aí. De grão em grão. Assim como é com o supertucano (poucos grãos na verdade tirando a encomenda americana…) e poderá ser o kc 390.
Vende dois aqui, cinco acolá, dez ali…

DomSaf

Uma das cores mais lindas já colocadas nos Ejets.
Bem como, quem já voou sabe que as palavras do Sr Boet Kreiken são mais do que justas.

Papan

Olhem essa matéria galera! ☝️☝☝☝

Fernando "Nunão" De Martini

Sobre a matéria fora do tópico do link trazido pelo Papan, e que trata de um substituto do MiG-31 que deverá ultrapassar Mach 4: Me impressiona que até uma revista especializada e de credibilidade como a Aeromagazine propague uma bobagem como a que se lê num certo trecho, ao afirmar que “na prática”, o novo caça seria capaz de nessa velocidade “voar de São Paulo a Moscou” em “três boras”. Nenhum caça supersônico (ou hipersônico, como deverá ser esse novo MiG) é capaz de voar mais do que alguns minutos (10, 20 minutos quando muito) em sua velocidade máxima. Se… Read more »

carlos alberto soares

Fora do tópico.

Marcelo Andrade

Sim DomSaf, é uma das cores mais lindas da Aviação Comercial. Você precisa ver o Boeing 777 da KLM que chega ao Rio de Janeiro todos os dias, um espetáculo de lindo!!!!

Nonato

Nunão, só 20 minutos?
Então serve para que essa velocidade supersonica? So dar uma escapadinha? O problema é o consumo ou a resistência do motor ou fuselagem?

Fernando "Nunão" De Martini

Nonato, Serve para certos momentos dos engajamentos e, em especial, para as interceptações. Estas são feitas com pós combustão (PC) máxima para ascenção rápida e chegada a um alvo o mais rápido possível. E o limitador é que para garantir esse desempenho máximo o consumo de combustível é altíssimo. Por isso o perfil é a decolagem e voo com PC acionado por 10 a 20 minutos até o alvo (conforme o caso, o caça etc), alguns minutos de combate também com PC acionado (ou acompanhamento subsônico do alvo, quando for o caso) e volta à base já em voo subsônico,… Read more »

Nonato

Certo. Informações muito importantes.
Do tipo que gera aprendizado.
Pois eu sou desse tipo da interceptação Anápolis-Manaus. RS.
Claro que cada país tem sua realidade em termos de dimensões territoriais.
O Brasil é um dos maiores do mundo com máxima extensão norte-Sul e Leste-Leste na faixa de 4.000 km. Uma base no ponto Central teórico daria grosso modo 2.000 km de distância.
Mas claro que isso é teoria.
Seria necessário haver violação do espaço antes do acionamento dos interceptadores.
O ideal seriam mais bases.

Rommelqe

Voltando ao tópico: entendo que a KLM ou transforma as 15 opções faltantes em pedidos firmes no presente ano ou muda para J2. Essa seria uma tendência, imagino, mas qual seriam as diferenças em preço e prazo se essa hipótese for verdadeira? Haveria um ganho razoável para linhas de curto alcance?

Rommelqe

“Destopicalizando de novo”, Nonato, acho que o maior atrativo dos Gripens NG no âmbito brasileiro é permitir, ao que me parece, um desdobramento “mais viável” em bases distantes de Anapolis e/ou Santa Maria. Digo mais viável porque para mim esse desdobramento seria muito caro e difícil na opção Rafale (felizmente não foi escolhida) e mais complicada na opção SH (que era a minha preferida, mas ja foi…).
Minha dúvida é (pressupondo que um dia veremos os Gripens operando aqui no Brasil) quanto conseguiremos efetivamente desdobrar. Por isso, hoje eu ampliaria a base de Manaus. Abs

Rommelqe

O Nunão, desculpe-me pelas postagens seguidas, mas “topicalizando de novo”, as versões militares dos EJets (RW principalmente) poderiam se tornar mais viáveis ( economicamente) considerando-se a customização de areonaves já em uso por empresas civis e que as trocariam pelos J2. Talvez essa opção possa “vitaminar” um novo nicho para os aviões militares brasileiros.

Marcos

Interessante esses winglets inclinados. Não sei se o ganho em relação aos winglets convencionais é significativo. Os C-series usam e o MRJ idem. Para os E-2, saiu-se com a solução adotada pela Boeing.

Marcos

A contagem para a apresentação dos E-2 já começou: final de fevereiro.

Petroleiro

“Nunão “e demais senhores , Muito esclarecedora a explicação sobre a matéria do link publicado da Aeromagazine . Tenho uma dúvida sobre uma informação que obtive em um treinamento sobre manutenção de turbinas LM 2500 para utilização em plataformas de petróleo . O especialista que ministrava o treinamento era oriundo da força aérea da noruega e o mesmo me informou em uma conversa informal que ao acionar o pós combustor entre 3 a 5 vezes dependendo do tempo , o mesmo deveria ser ” removido para inspeção”. Isso é uma informação real de conhecimento dos senhores ? Acho que a… Read more »

Justin Case

Olá, Petroleiro. A informação que você recebeu não faz sentido. O sistema de pós-combustão é acoplado na parte posterior do motor. Ao contrário do motor “seco”, que tem conjuntos rotativos (compressor, turbina), câmara de combustão e acessórios, esse sistema PC consta apenas de aspersores de combustível e um dispositivo de acendimento. O único dispositivo que vem depois do motor seco e do sistema de pós-combustão é o controle de abertura da tubeira. Esse regula o fluxo de ar no escapamento e controla os limites de temperatura. Assim, o sistema de pós-combustão não afeta a vida do motor e a revisão… Read more »

Rafael

E um caça com supercruise como o typhoon que chega a 1.8 mach de super cruise conseguiria interceptar um alvo na amazônia partindo de Anápolis ? Rsrs

Fernando "Nunão" De Martini

Não. . E o supercruise do Typhhon não é Mach 1.8, está mais para 1.4 / 1.5, conforme a configuração. . Se arredondarmos isso (grosso modo mesmo, pois varia conforme altitude etc) para uns 1.600 / 1.700km/h, ainda assim seria preciso mais de uma hora em potência máxima seca (sem PC) para cobrir a distância de cerca de 2.000 km entre, por exemplo, Anápolis e Manaus. O combustível interno para possibilitar retorno à base de origem provavelmente acabaria bem antes dessa distância e, caso estivesse com tanques externos para mais combustível, a velocidade seria menor. Pense num tempo adequado de… Read more »

BrancoF-16

Rafael, Em relação aos dados técnicos do Typhoon, acredito que ele não possa manter um super cruise de 1.8 Mach, já que salvo engano a maior velocidade de super cruise é do F-22 algo em torno de 1.600 km/h sem o uso de pós combustores. Ambas as aeronaves o Typhoon ou F-22 com a utilização dos Pós combustores rompem a barrei dos 2.000 km/h mais como já dito acima pelos colegas por um curto período de tempo. Rafael, eu fiz uma pergunta parecida para o Bosco em um tópico sobre o bombardeiro Tu-160, onde em um exemplo hipotético ele estaria… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

BrancoF16, . Por isso mesmo que, num caso em que as tensões tenham se elevado a tal ponto que se tema um hipotético ataque a alvo estratégico na Amazônia de Tu-160 (russo??!) partindo da Venezuela, elementos e seções de caças da FAB seriam desdobrados para pistas mais próximas do alvo do que Manaus ou no caminho dos atacantes. Belém, Santarém, Altamira, Tiriós etc. . E isso vale não só para F-5 (em especial, pois seu desempenho é de uma geração de caças leves com cerca de 200km de raio de interceptação em seu desempenho máximo supersônico com mísseis), mas também… Read more »

Space Jockey

Por que o pessoal vem por matéria de aviaçao de caça se aqui é um tópico sobre aviaçao comercial ? Isso é falta de semancol, só um comprimido ao dia pela manhã.

Fernando "Nunão" De Martini

Space Jockey, É comum que leitores coloquem links com assuntos fora de tópico na matéria que está no alto da página – justamente por ser a do alto da página, independentemente do assunto. Nós editores não incentivamos isso, principalmente se já há na página outras matérias sobre o assunto em questão (no caso, matéria sobre aviões de caças está logo em seguida), mas também desistimos combater essa mania sempre, pois é enxugar gelo. Como às vezes um assunto fora de tópico pode trazer uma informação interessante, como foi o caso, comentamos a respeito. Mesmo porque, para quem quiser debater o… Read more »

JT8D

Space Jockey 14 de janeiro de 2016 at 12:22
“Isso é falta de semancol, só um comprimido ao dia pela manhã.”
E se persistirem os sintomas um médico deverá ser consultado kkkkkkk

Rommelqe

Mas e as opções da KLM, que é o tópico, relativamente a transforma-las em pedidos firmes ou partir para a família J2.? Prezado Branco, para aquelas empresas que ja operam E jets Embraer e que tenham uma opção de compra ( é o caso de 15 opções de aquisição de E-175 e/ou E-190 pela da KLM) poderia, talvez, ser interessante, entregar aeronaves ja usadas e a Embraer aceita-las oferecendo um desconto para fazer um up-grade para a nova família EJ. Nessa eventualidade é que acho que pode ser explorado um nicho de mercado constituido pela conversão de, por exemplo, E-190… Read more »

Rinaldo Nery

J2 ou E2? O que é RW?

Rommelqe

Prezado Cmde Nery O senhor como um dos principais responsáveis na COMPAC/FAB e pela definição e aquisição das aeronaves do SIVAM, em particular daquelas dotadas com sistemas ISR (bem como, sendo profissional da AZUL – onde hoje comanda aviões comerciais da EMBRAER) mais do que ninguém precisa ser respeitado e, confesso, me sinto lisonjeado por merecer seu comentário. Concordo que os temas relacionados à aviação em geral, e, em particular, às aeronaves de alerta aéreo avançado e controle de superfície, requerem uma atenção muito especial com o conceito e consequente nomenclatura utilizada. No meu caso, “aceito” totalmente o “puxão” de… Read more »