Começam os ataques da RAF na Síria
Aviões de combate britânicos participaram de seus primeiros ataques aéreos na Síria contra o Estado Islâmico horas depois da aprovação das ações pelo Parlamento Britânico.
“Tornados da RAF acabaram de voltar de sua primeira operação ofensiva sobre a Síria”, informou um porta-voz do Ministério de Defesa da Grã-Bretanha (MoD UK), logo na manhã desta quinta-feira (3/12).
Os quatro jatos decolaram da base aérea Akrotiri, na ilha de Chipre, tendo como alvo um campo de petróleo no leste da Síria.
FONTE: CNN
FOTO: MoD UK (meramente ilustrativa)
Podem falar que são aeronaves da época da guerra fria, que são dispendiosas, que não há mais lugar hoje em dia para caças dedicados, que a modernidade pede AC multi-omnirole ou sei lá o que. Sou fã desse aviãozinhu, e pelo jeito ainda farão parte da ordem de batalha de seus usuários por um bom tempo.
Ô aviãozinho bonito da p*****
Anos atrás os britânicos tomaram a difícil decisão de retirar os Harriers de operação por causa de cortes no orçamento de defesa. Embora a escolha do Tornado tenha sido a mais pragmática, pois o que ele pode cumprir as mesmas missões do Harrier (tirando a operação embarcada) e este não as do Tornado, até agora os ingleses só se meteram em conflitos onde o Harrier seria o mais indicado. Aliás, acho que até a versão armada do Hawk poderia estar fazendo essas missões por um custo mais baixo, dependendo claro das distâncias a serem percorridas. Uma pena para eles que… Read more »
Clésio Luiz
Não precisamos ir muito longe. Para jogar duas bombas guiadas num TO com domínio do espaço aéreo basta um Super Tucano.
Imagina o preço que deve ser para destruir uma caminhonete com uma 23mm na caçamba. E era bem isso o que eu estava pensando, um Super tucano armado com bombas guiadas de baixo custo cumpriria muito melhor a missão e com custos muito menores. Reparem nessa compilação de vídeos da força aérea síria lançando bombas burras contra os rebeldes. Reparem nas bombas com freio aerodinâmico, em como eles se preocupam com armas antiaéreas guiadas por calor (lançamentos de flares). Reparem na falta de precisão das bombas. O mais interessante foi o Mig-29 metendo tiro de canhão na cara que estava… Read more »
Impressionante a diferença de alcance entre o Tornado e o Su-25. Enquanto os Russos precisam de uma base mais ao leste para chegar às refinarias, os Ingleses saem lá do Chipre.
Os ingleses fazem refueling.
Da no saco tanto Alla sei o que lá…..bomba nesses corja!
jt
impressionante e comparar um tornado com um su25 aeronaves totalmente diferentes aff compara com um su24 e o mais correto blz
ronilson 3 de dezembro de 2015 at 15:02
Não fique ressentido, meu caro. A comparação foi com o emprego das aeronaves, não com elas em si. Não disse que uma é melhor e a outra pior.
Que falta faz umas aulas de interpretação de texto…
jt
como assim e em relação ao emprego de ambas as aeronaves que não faz sentido a comparação entre elas que coisa estranha eu em
O Su-24 e o Tornado são aeronaves feitas para atacar alvos de alto valor e bem defendidos, voando abaixo da cobertura radar, em velocidades transônicas e sob pesada ECM, tentando escapar das patrulhas de interceptadores. Esse conflito da Síria deveriam é operar versões modernizadas do Su-25 e A-10, capazes de operar com armas leves de precisão e ocasional ataque a tropas.
Tornados e Fencers são um desperdício. Pelo menos os ingleses usam os seus por falta de algo mais adequado. Já os russos levam peso-pesados para lá por pura propaganda.
Pergunta de leigo muito leigo: Esse tornado que os ingleses e os alemães estão usando para estas tarefas é de uma categoria parecida com o nosso AMX? Quantos AMX nós temos? Ele serviria pra esta mesma funçãow
Jeff, abra a página do Wikipedia e digite Panavia Tornado, depois abra outra página do Wikipedia e digite AMX Internacional. Compare pesos e desempenhos das aeronaves, verá que são de categorias totalmente diferentes.
Mas uma coisa os liga, o AMX foi desenvolvido pela Italia, com o Brasil se juntando ao projeto após definido, para ser um Tornado de bolso, mais barato, simples e apropriado para ese tipo de missoes, interdição de campo de batalha, CAS, reconhecimento.
A versão do Tornado que acho realmente bonito é a do F3 (interceptação e defesa aérea).
ronilson 3 de dezembro de 2015 at 15:49 Vou explicar com calma porque não dá para desenhar. Em outra matéria do Aéreo, foi dito que os Russos pretendem utilizar de uma base aérea mais ao leste para atacar as refinarias do EI e de lá utilizar os Su-25, porque de Latakia eles não alcançam (não vou colocar links para não ficar preso no anti-spam). Aí vem a RAF lá do Chipre (bem mais ao Oeste que Latakia) e ataca aquelas refinarias. Eu leio e penso: “Legal. Impressionante a diferença de alcance entre o Tornado e o Su-25…”. “Porque não usam… Read more »
Obrigado, é que olhando assim BEM POR CIMA achei eles parecidos. O AMX é tão ruim assim, ou pode ser aproveitado em muitas missões ainda? Poderia ser utilizado pra fazer isso que os Tornado estão fazendo?
Jeff, Hoje em dia, basicamente há três tipos mais comuns de aeronaves de combate que podem causar confusão: os interceptadores, os aviões de ataque e os caça bombardeiros. Os interceptadores puros estão em desuso e o MiG-31 é um dos últimos exemplares. Como o próprio nome diz eles são desenvolvidos especificamente para interceptar outros aviões, sendo em regra, supersônicos e dotados de poderosos radares e mísseis de longo alcance. Os caças bombardeiros são os que podem realizar tanto missões ar-ar quanto ar-sup com igual desenvoltura. Eles combinam a função dos “antigos” interceptadores com a dos aviões de ataque, sendo ainda… Read more »
Valeu Bosco pelas informações. Como o Zmun sugeriu, abri os dois modelos na Wiki realmente são bem diferentes a começar por mono e bimotor, teto operacional, peso, capacidades etc etc.
.
Pelas infos dos dois, o AMX até poderia fazer a função lá na Síria, já que é um espaço aéreo controlado né?
.
E eu acho o desenho do AMX muito legal. Quantos destes ainda nos resta aqui?
Haaa, e as asas dos tornados são móveis também, eu não sabia. 😀
Jeff complementando os colegas acima.
O programa de modernização do caça, designado na FAB como A-1M, envolve um total de 43 aviões e está avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo a Aeronáutica. O AMX é a principal ferramenta de dissuasão da FAB, configurado para ataque ar-superfície e usado em missões de interdição, apoio aéreo e reconhecimento.
Sim, ele poderia atuar na Síria, já que o espaço aéreo está sob controle.
Valeu Branco, eu imaginava que o aviãozinho era bom, ainda mais agora modernizado.
Bosco,
sei que as aeronaves são diferentes, mais caso o Embraer AMX A-1M fosse utilizado a partir da base de Latakia na Síria, qual seria seu alcance para atingir alvos na quele T.O ???
A-1
Raio de Ação (peso de decolagem de 12.200kg, com 5 minutos de combate e 10% de reserva):
– 890km com perfil Hi-Lo-Hi com 907kg de carga (2 Mk83),
– 555km com perfil Lo-Lo-Lo,
– 520km com 2.720kg num perfil Hi-Lo-Hi, ou 370km Lo-Lo-Lo;
– 809km com duas bombas Mk84 de 900kg e dois tanques extras de 580 litros num perfil Hi-Lo-Hi, ou 550km perfil Lo-Lo-Lo.
Mas como é belo esse Tornado!
Senhores editores, vamos colocar uma regra aqui no aéreo, em matérias sobre Panavia Tornados é proibido colocar menos de 3 fotos, todas com alta resolução 😛
Melky Cavalcante
vamos ver se eu entendi direito então
a carga bélica máxima dele é de 3.800 kg, então numa configuração de perfil máximo, o raio ficaria perto de 400 km isso ???
Branco, com a carga máxima dele no Triplo H com uma carga virtual de 3 mk-84 + 2mk82 + 2MAA-1 + peso dos cabides, mesmo sendo chamado de “monstro” por conseguir carregar 3.700 litros de combustível (monoposto), 400/450km seria o máximo do máximo, Mas ai surge 3 possibilidades: 1 – A missão é abortada e ele tem que retornar armado, teria que voltar na “bangela” para não precisar pousar no cheiro. 2 – Lança as bombas e e fica mais leve e tem um retorno mais tranquilo para casa. 3 – É interceptado ao chegar na missão e ai pode… Read more »
400 km? Então tem que combater no quintal da base aérea?
Se NA Síria com espaço aéreo dominado ás distâncias percorridas podem passar de 1.000 km dependendo de onde o avião está baseado, imagine numa guerra para valer. Vai colocar o avião a 400 km dos alvos?
No dia 22 de agosto de 2003, dois caças A1 da FAB decolaram da Base Aérea de Santa Maria (RS) e fizeram um voo até Natal (RN), sobrevoaram o Amapá, no extremo Norte do país, em um percurso que incluiu simulações de ataque e navegação à baixa altura. Com o uso de reabastecimento em voo, os aviões percorreram 6.700 km em 10 horas e 5 minutos, uma prova da capacidade da aviação de ataque cobrir todo o país e atingir alvos distantes.A revitalização dos A1 para o padrão “M”, ampliou as capacidades da aeronave, entre elas a de sobreviver a… Read more »
Seal 4 de dezembro de 2015 at 0:59
Perfeito, que os bons ventos nos permitam colocar todos A 1 no padrão M
Sonhar não custa nada.
Fora do tópico:
FAB e MB solicitam que um Almirante **** assuma no lugar do Gal De Nardi no EMFA !
Já eu sou contra a modernização dos AMX.
Seal muito boas suas informações sobre o AMX – A1.
Eu notei que em todas as fotos aqui do PA os Tornados tem uma fuligem negra na cauda acima das turbinas. É normal isso?
Agora só resta saber quem foi que deu à RAF autorização para realizar incursões militares num país estrangeiro, violando o espaço aéreo de um Estado soberano – no caso, a República Árabe da Síria -, em claro descumprimento ao que apregoa a Carta das Nações Unidas. Onde estão as “viúvas turcas” para dizer que a Síria deve fazer valer seu direito à soberania, abatendo aeronaves que sobrevoem seu território sem autorização?!
E o mais importante disso é que nenhum dos dois bombardeiros foram detectados pelo radar. Poderiam ter atacado qualquer alvo na AL, ou ter feito uma viagem até a Africa. Os A-1M podem perceber não apenas as emissões de radares dos inimigos, mas também se eles já abriram fogo. Um Sistema de Lançamento e Aproximação de Mísseis (Missile Airborne Warning System – um sistema conhecido como MAWS) conseguirá identificar e classificar os disparos tanto de aeronaves interceptadoras quanto de baterias antiaéreas. Para isso, conta com sensores ativos e passivos, como antenas que detectam emissões de radares embarcados em mísseis e… Read more »
o SU-25 e o AMX são aeronaves com as mesmas funções (ataque ao solo, apoio aéreo aproximado), sao equivalentes em tamanho, capacidade de carga, velocidade e alcance. O SU-25 no entanto possui blindagem, coisa que o AMX não possui.. O SU-24 e o Panavia Tornado também são equivalentes em suas funções, que são ataques mais pesados e a distancias maiores.. Ambos possuem asas com geometria variável… O A-10 foi construído para atacar colunas blindadas, tanto que foi montado um avião ao redor de um canhão.. no entanto ele cumpre muito bem funções de apoio aéreo aproximado…