KAI faz primeira entrega de aviões de combate FA-50 para as Filipinas
A Korea Aerospace Industries Ltd., fabricante de aeronaves da Coreia do Sul, disse nesta sexta-feira que fez a primeira entrega de seus jatos multi-missão às Filipinas, consolidando ainda mais sua posição como um exportador de aeronaves.
Os dois FA-50PH decolaram de Sacheon, a 437 quilômetros ao sul de Seul, para fazer os 2.482 quilômetros de voo de traslado para as Filipinas. A dupla é esperada para chegar na base aérea de Clark, no sábado, informou a KAI.
O voo de traslado envolve os aviões sendo diretamente transportados para o seu destino e pode envolver escalas para reabastecimento.
A KAI disse que tal método de entrega requer um planejamento cuidadoso, porque tem de levar em consideração as condições meteorológicas e de trânsito através do espaço aéreo regulamentado por outros países.
Os dois aviòes são parte de um acordo US$ 420 milhões de governo-a-governo fechado entre Seul e Manila para a exportação de 12 jatos FA-50PH.
Os jatos supersônicos de dois lugares são variantes dos caças de ataque leve FA-50 em serviço na Força Aérea da Coreia do Sul. Os aviões são derivados do treinador avançado T-50 e podem ser armados com mísseis guiados por calor, bombas e foguetes, e tem também um canhão automático.
A KAI disse que a primeira transferência adere ao cronograma de entrega pré-programado, com as 10 aeronaves restantes a serem entregues em 2017. Os 12 jatos FA-50PH serão os primeiros supersônicos utilizados pela Força Aérea Filipinas desde que esta aposentou sua frota de F-5.
“Cumprir o prazo de entrega aumenta a confiança dos clientes”, disse a empresa aeroespacial. A KAI foi capaz também de cumprir o cronograma de entrega quando vendeu 16 jatos para a Indonésia.
A empresa disse também que está trabalhando para atender as programações de entrega para encomendas confirmadas do Iraque e Tailândia.
A KAI recebeu até agora 133 encomendas de aviões da Indonésia, Turquia, Peru, Iraque e Tailândia para ambos os jatos da série T-50 e do treinador KT-1, treinador básico turboélice. Estas encomendas valem cerca de US$ 3,3 bilhões.
A companhia disse que está negociando com o Peru e Botswana para vender os jatos T-50, assim como busca novos clientes na Europa, Ásia, África e América Latina para o KT-1.
FONTE: The Korea Herald
“A KAI disse que tal método de entrega requer um planejamento cuidadoso, porque tem de levar em consideração as condições meteorológicas e de trânsito através do espaço aéreo regulamentado por outros países.”
Como qualquer voo…
Gosto do FA-50/T-50 uma alternativa interessante para os jatos de treinamento avançado que atualmente dominam o mercado internacional. A KAI fez um bom trabalho e agora começa a receber as suas encomendas internacionais e almejando novos mercados que em breve podem se transformar em novos contratos.
Olhando essa foto ele se assemelha bastante com o AMX
35 Milhões por aeronave. O Ocidente encontrou seu “FC-1” com qualidade muito menos duvidosa.
Cópia melhorada do F16 made in Korean excelente.
Não, Cláudio. É covardia fazer este comparativo com o F-16, pois o Falcon está numa categoria superior ao FA-50.
Eis ai um bom substituto para o AMX.
A Coreia do sul é muito competente e faz as coisas com qualidade absoluta.deve ser um ótimo avião sem duvidas.
o substituto do AMX será o Gripen.
Esse jato seria geração 4.5?
F16 é muito muito superior do que esse bichinho. Não viagem povo, o substituto do AMX é o Gripen, gripen vai ser nosso bombardeiro e caça, é melhor já gastar dinheiro no Gripen que vai gerar empregos e impostos no Brasil e dar utilidade à linha de montagem no Brasil.
Caros Esse avião é concorrente dos F-16 sem tanques conformais, embora, esteja um pouco defasado em termos de sensores (não porta IRST orgânico). Porta radar AN/APG-67 ou Elta 2032 (varredura mecanica), tem 7 pontos duros, payload de 3.740kg, alcança Mach 1.5, efim, um ótimo vetor. Como uma leitura de F-5 atualizado. Pelo preço e qualidades, eu preferiria por exemplo, um FA-50 novo a um F-16AMLU. Obviamente, as versões C em diante são absolutamente mais poderosas que o pequeno coreano, mas, na hora de colocar na ponta do lapis, os custos de operação dele devem ser bem menores que o do… Read more »
Poderia ser uma alternativa de caça “low” para a FAB, e o Gripen seria o “high”, Só desenvolver uma versão monoposto.
A FAB decidiu que o Gripen é ‘good enough’. Não vai ter essa estória de ‘high’ and ‘low’. Gripen vai ser low, high, bombardeiro, caça, interceptador e reconhecimento. Só espero que apareçam as verbas para pelo menos mais um batch de 36 após os 36 primeiros chegarem.
Ivany, geração 4.5 sem IRST e AESA, ou no mínimo um PESA? Nao sei…
Só como curiosidade, a KAI queira instalar o AESA da Elta, mas os EUA barraram…por força de contrato, uma vez que o T-50 foi projetado com ajuda da LM. Se ele fosse um real 4.5g, aí sim poderia atrapalhar as vendas do F-16. então…
Abraços
Quando comparamos o FA-50 com o Gripen C/D, que usa o mesmo motor F404, o coreano fica bem mal na fita. Embora isso provavelmente se reflita nos preços também.
Aliás, me pergunto se ele teria alguma vantagem em cima do F-20 Tigershark, que também usa o mesmo motor e foi projetado 20 anos antes.
Marcelo Ele é um caça multirole derivado de um treinador de alta performance. Ele briga com versões retrofitadas do F-16, nunca com versões novas. É um vetor de entrada, e dos aviões de 4.5g muitos também não têm um IRST orgânico. O AESA da Elta (2052) iria ampliar as capacidades do vetor e se não foi permitido, pode ter certeza, é justamente pra limitar essa briga à versões usadas de seus F-16 e não novos. Os custos de manutenção devem ser bem pequenos também. Então dentro das limitações dele, eu acredito que ele é um caça de 4.5 geração, ainda… Read more »
Sim Ivany ! Uma pena que não puderam instalar o AESA. E olha que nem se o AESA fosse coreano eles poderiam…portanto, um interessante projeto, mas limitado pelo seu maior parceiro, situação esquisita. Quanto ao IRST, a USAF está solicitando o desenvolvimento de um sistema em pod e 2 fabricantes estão concorrendo.Nao deve ser dificil de integrar ao FA-50.
link bacana:
http://foxtrotalpha.jalopnik.com/infrared-search-and-track-systems-and-the-future-of-the-1691441747
Quanto ao Mirage (estou assumindo que vc se refere ao III) e ao Kfir, estava pensando esses dias, quando a Argentina deu um bolo (de novo) na IAI, que um Kfir remotorizado (de novo) com um GE F-404 ou M-88 ou o motor do Eurofighter (nao lembro o nome!),mais o FBW desenvolvido para o Mirage III NG e com o AESA 2052, daria quase um Gripen hein? Nao seria impossivel de fazer, no caso da IAI, mas acho que os custos nao compensariam.
Não puderam instalar um AESA?
groosp 28 de novembro de 2015 at 19:24
Estados Unidos exerceram poder de veto.
Marcelo, me refiro sim aos mirages 3, ao 5 e ao F1. Os custos seriam absurdos e em relação ao 3, praticamente a construção de outro avião para interligar as superficies de controle a sensores eletrônicos e uma central. Desconheço Kfir com outros motores, sei que os Cheeta C (versão sul-africana do Mirage) foi testado com uma versão da Klimov RD 33 e que os resultados foram ótimos, porém os sul-africanos preferiram adquirir o Gripen C, porque um upgrade de desempenho desse tipo teria consequencias na fuselagem da máquina, um problema que se enfrentaria instalando o F-404, M-88 ou EJ2000… Read more »
Marcelo, vc não está confundindo com o KFX?
Debate interessante, mas tem gente viajando na maiô querendo alguma coisa para a FAB, no tenemos plata ! No tenemos KC 767 IAI, no tenemos JORDANIS F 5, no tenemos KC 390, no tenemos muchas ….. Kkkk …..
O fato do T-50 não carregar um AESA está diretamente ligado ao contrato com a LM que restringe por parte dos coreanos de implantarem na série T-50 um radar “melhor” do que o existente no KF-16. Não há “veto americano”. São questões contratuais, que os coreanos estavam cientes em assinar. Quanto ao FA-50, pagar U$ 35 mi para ter um treinador anabolizado para ser aplicado como um Fighter parece ser interessante e gerar baixos custos para as aplicações comuns, como controle do espaço aéreo em tempos de paz ou cenários de baixa intensidade, o que preservaria os caças mais potentes.… Read more »
Ok Bardini, apenas uma escolha de palavras. Vetaram antes de começar o desenvolvimento.
Bardini Não concordo que o FA-50 é um treinador utilizado como um fighter. Ele é um fighter muito eficiente na proposta que for utilizado. Com avião AEW, datalink, missilística atualizada (AIM-9x e AMRAAM, por exemplo) ele pode cumprir todas as missões do cenário atual. Para países que precisam de vetores de saturação (Índia principalmente) é tecnicamente superior a tejas e fc-1. Ele está em um nicho de mercado único no ocidente: ou se compra ele novo ou F-16 retrofitado (a Tailandia conseguiu 27 mi por unidade em F-16 ano passado, se não me engano). Estando eu na posição de comando… Read more »