Avião interceptado pela FAB é encontrado no Paraná
A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que a aeronave Neiva EMB-721C, matrícula PT-EXP, foi localizada em Paranavaí (PR), nesta segunda-feira, 26/10. O monomotor foi alvo de tiros após interceptação por um caça da FAB, no sábado, 24/10, durante uma operação rotineira de policiamento do espaço aéreo. Uma das asas da aeronave está danificada. A tripulação não foi encontrada.
A interceptação seguiu os passos previstos no decreto nº 5.144, de 16/07/2004, inclusive o tiro de detenção, que é o último recurso e visa forçar o pouso.
As ações foram adotadas por se tratar de uma aeronave suspeita de tráfico de drogas que desobedeceu todas as orientações feitas pela defesa aeroespacial brasileira.
Autoridades policiais investigam o caso.
Brasília, 26 de outubro de 2015.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Tem coisa muito estranha nessa história. Então, vejamos: – o avião suspeito foi detectado, perseguido e alvejado por um A29 perto de Japorã, quase na fronteira com o Paraguai; – segundo o informe da FAB, a aeronave evadiu-se para o espaço aéreo do Paraguai; – ninguém consegue ver um rastro sequer de uma aeronave que já foi atingida por pelo menos uma rajada, e está com a asa toda furada; – e de repente o avião reaparece em Paranavaí, a 400 km de onde tudo parece qe aconteceu? E inteiro, no máximo tendo feito um pouso de emergência? E a… Read more »
Concordo com você, tem algo errado.
Na terceira foto, parece que os projéteis entraram pela frente da asa direita, pois os orifícios de saída aparentemente estão atrás da asa, o que indica que o A29 disparou de frente ao monomotor. É isso mesmo? Ou a resolução da foto no celular está tão ruim assim?
É… até arroz tem nesta lingüiça…
PERGUNTA: porque o ST não tem armamento mais potente, quali/quantitativamente falando?
Penso ser inadmissível que um avião com a pretensão do ST não derrube ‘DE PRIMEIRA’ um monomotor como o opositor.
Um vetor oferecido para a guerra assimétrica como o ST, na minha ótica pé no chão, ficou muito mal na foto com o episódio…
vejo exatamente o contrário …
a primeira foto deixa claro que o A-29 esta a 6 horas do Neiva …
quanto as distancias, realmente um mistério …
Pesco muito no Rio parana na região de fronteira com o PY, em especial Guaira no PR…..
Rio acima de Guaira durante um dia normal de pesca, avistamos pelo menos 2 aviões por dia voando baixo (Baixo que sentimos vento no barco rsrsrsr).. Qual objetivo, fugir dos radares ???
AA, não é estranho o piloto do ST ter com muita eficiência atirado para avisar pois o protocolo diz que não é para abater voo com esse perfil que diga-se de passagem é de conhecimento dos que fazem este percursos, agora estranho é a cabine não estar borrada, pq depois desse aviso o cara ainda ter coragem de outra aventura é por que seu aparelho intestinal foi suturado.
Elezer, A cobertura radar de todo o território nacional é só acima de 8000 metros. Menos de 10 % do território tem cobertura plena, e quando isso ocorre é nas imediações dos radares, dos aeroportos e das bases aéreas. Se fosse ter cobertura radar plena em todo o território nacional e em todas as altitudes seriam necessários cerca de 6000 radares, o que é completamente impraticável. Nem em países diminutos da OTAN isso ocorre, ainda mais num país continental como o nosso. Radar seria igual antena de celular. rsrsrss Apenas em situações de combate é que o Exército ou os… Read more »
Como a posição dos radares de controle do espaço aéreo é conhecida, o piloto pode contornar essas posições facilmente.
A meu ver o piloto da FAB acerto onde queria.
Não acredito que a “ordem para derrubar” chegue a ponto de ter que explodir o eventual gatuno no ar.
Já a coordenação para a captura do alvo abatido, isto deixou muito claro que não houve e, se for séria mesmo, precisa melhorar para caramba.
Bom dia Senhores!
Bosco é por essas e muitas outras mais, que o SABER 60 deveria ser adquirido em maior quantidade e distribuido se não a todos, mas a grande maioria dos Batalhões de Fronteira.
NOTA:
O SABER 200 seria outra opção se já estivesse operacional. Nem sei se continua sendo desenvolvido.
CM
Estorinha estranha…
A FAb não vai abater aeronave de traficantes enquanto o atual governo permanecer, pois que o fizer será sumariamente trucidado.
Conforme eu já expliquei em outro tópico, o tiro foi para danificar e não para abater.
G abraço
“Anderson 27 de outubro de 2015 at 6:48 Na terceira foto, parece que os projéteis entraram pela frente da asa direita, pois os orifícios de saída aparentemente estão atrás da asa, o que indica que o A29 disparou de frente ao monomotor. É isso mesmo?” O orifício de saída em muitos casos é maior que o da entrada de um projétil potente e conforme sua densidade, pela energia concentrada num ponto e dispersada no outro. A chapa fina de alumínio arrebenta num local onde a energia é mais concentrada na penetração, em geral envergando mais para dentro do que para… Read more »
Sobre atirar na asa, vocês é que não entenderam nada.
O pessoal do pão com mortadela já descobriu tudo: o piloto é um autêntico tucano coxinha rancoroso, e foi por isso que mirou justamente no PT da asa.
http://cache.aeromagazine.uol.com.br/media/versions/img-20151026-wa0009_free_big.jpg
O Tenente acertou onde tinha q acertar. Boa pontaria. O bandido estava sob uma cobertura radar. Pensem de qual radar. Não havia interesse em divulgar todas as informações.
Não pensem que o COMDABRA é incompetente, porque não é.
Rinaldo,
Quando disse no meu comentário acima que “o piloto pode contornar essas posições facilmente” não me referi a esse caso em particular mas de forma abstrata, em referência ao comentário do Elezer (E a capacidade do sistema DACTA de detectar um avião nessas condições, voando em espaço aéreo brasileiro por mais de 400 km, perfeitamente dentro da cobertura dos radares tanto to DACTA 1 quanto do DACTA 2, evidentemente sem a mesma manobrabilidade, e talvez sem combustível?).
Nunão, você está correto.
Vendo as fotos no desktop da para perceber que realmente são orifícios da entrada do projétil e não da saída.
Quando vi a foto pela manhã no celular não tinha tanta resolução. Celular velho, tela pequena, cheia de risco, ai já viu.
Em fim a noticia se confirma, de fato houve a interceptação, confesso que também imaginei encontrar a imagem da aeronave estatelada no chão kkkk não sei se era assim que deveria ser, não tenho esse conhecimento técnico. Interessante eu sabia que a cobertura nacional dos radares não era “total”, agora só acima dos 8 mil metros me parece que “escuridão” ou melhor a sombra para trafegar em espaço aéreo nacional sem ser incomodado é algo realmente perturbador pelo menos ao meu ponto de vista. Bom, aproveito está noticia para fazer uns questionamentos aos senhores que por aqui vivem. Abrindo o… Read more »
BrancoF-16 Uma observação inicial: não existe “raio de alcance”, ou é raio (saída de um ponto e máximo de distância possível de ser voada para cumprir determinado tipo de missão para volta ao mesmo ponto) ou é alcance (saída de um ponto para pouso em outro ponto, em geral em linha reta). Sobre o alcance do A-29 Super Tucano, este é divulgado (com máximo combustível externo e interno) em cerca de 4.800km para traslado conforme a fonte (também há dados por aí bem mais modestos, mas isso varia conforme a quantidade de tanques, por ser biposto ou monoposto etc), e… Read more »
Branco,
Achei esse artigo. É bem interessante!
http://www.terra.com.br/noticias/comunicado_fab_cobertura.pdf
Bem explicativo. A cobertura varia de sitio radar para sitio radar. E há cobertura abaixo do FL240 (8 mil metros). E, nas Porteira Fechada, o E-99 SEMPRE participa. Com ele, nem carro escapa.
Com esses buracos na asa eu imagino como deve ter ficado a cadeira do piloto.
Parabéns à FAB.
Branco F16, esqueci de complementar:
Sobre saber mais sobre o tipo de aeronave interceptada, sugiro o link abaixo.
http://www.centrohistoricoembraer.com.br/pt-BR/HistoriaAeronaves/Paginas/EMB-721-Sertanejo.aspx
Como disse no comentário acima, não sei por que volto para o BR (se chego a ir p/ o PY), mas se volto é quase certo que fez o caminho rasante pelo “rio” a noite como varias aeronaves fazem todo dia…
Nunão valeu por esclarecer a diferença entre raio e alcance kkkk Realmente carecemos de maiores detalhes pare responder aos meus questionamentos mais acima. Bosco realmente a nível comercial o sistema em funcionamento nos serve muito bem. Porem mesmo contando com aeronaves dedicadas a essa função e radares moveis. E ai partindo para suposições novamente, para alvos estratégicos dentro do território nacional, há uma grande vulnerabilidade, assim imagino, já que para uma aeronave com piloto bem treinando voar abaixo de 9000 mil metros, que é a aérea extensamente coberta por radar conforme o link que disponibiliza-se. Diante disso, não deve ser… Read more »
“Diante disso, não deve ser nenhum problema, somado a quase inexistente defesa de pontos estratégicos no país, realizar um ataque importante a algum desses pontos, somando ao nosso imenso território.” BrancoF-16, Mas é justamente o imenso território que torna complicado um atacante atingir pontos estratégicos. De onde viria o ataque? De mar? Terra? Para a maioria dos caças e aviões de ataque vindo a partir de vizinhos (que seriam as ameaças mais palpáveis), o fato do território ser imenso e o caminho a percorrer longo, configuraria uma pernada considerável até um alvo estratégico (exceto alguns mais próximos ou exatamente nas… Read more »
Branco, E complementando o que o Nunão disse, no caso de um estado de beligerância entre o Brasil e outro país vizinho, os alvos estratégicos seriam protegidos com radares móveis, sem falar que os E-99 estariam nos céus e haveria a cobertura de caças. Ou seja, nossa vulnerabilidade existe se levarmos em conta um ataque surpresa, não provocado, e mesmo assim a grande maioria dos alvos de alto valor estaria protegidos naturalmente pelas distâncias envolvidas. Como no nosso TO não existe força aérea capaz de nós “aleijar” num ataque a la “Pearl Habor”, ele não seria decisivo e aí nos… Read more »
Bosco,
No meu tempo de DACTA I, o radar de S. Roque (LP23 de tecnologia da década de 70) já não deixava esse avião escapar, a não ser que estivesse rasando o tempo todo. De lá pra cá, não apenas foram substituídos por radares muito mais modernos, como também a cobertura foi melhorada com o radar de Tanabi e mais pelo menos três radares do DACTA II. E como bem lembrou o Cel. Rinaldo Neri, numa operação dessas com um E-99 na cola, só escapava mesmo se tivesse razões especiais.
Elezer, Mas não dá pra ter cobertura em todos os níveis. Ele não escapa se adentrar o horizonte radar de alguma estação. Um espaçamento entre radares que não deixa “corredor” em relação ao horizonte radar (fora os relativos ao relevo) seria no máximo de uns 50 km. Esses radares do controle do espaço aéreo estão espalhados uns 300 km uns dos outros. A cobertura se cruza a uns 8000 metros entre mais de um, mas abaixo desse nível começa a se formar corredores, que vão diminuindo na medida que a aeronave se aproxima de um radar. Eu não sei se… Read more »
Isso é um trabalho pro Ivan, que além de mapento é frentista (leia-se: especialista em alcances, consumos etc, outro assunto relacionado).
Nunão,
Eu duvido que o Ivan tenha capacidade para tal empreitada.
rsrsrsss
Provocação!!!
Elezer, na região da vertical de Fox do Iguaçu, tem um branco na cobertura radar do Dacta, a excessão dos radares de área terminal do próprio de Fox e do de Cascavel, mas eles tem um alcance em torno 30MN apenas.
G abraço
Srs
O alvo estratégico mais significativo do Brasil é o sistema de transmissão de Itaipu e ele é bem vulnerável visto que está muito longe das bases de caça e há, como já informado buracos de cobertura radar na fronteira com o Paraguai e Bolivia. Pela lógica teria que haver uma base de caças no noroeste do Paraná e uma melhor cobertura radar na região;
Sds
Que eu lembre(minha memoria vive dando tilt) havia na epoca da aquisiçao do A29 a ideia de um 4/3GAv no Oeste Catarinense, acho que em Chapecó, mas não vingou…
No dia 26 de outubro p.p., às 10:10 horas, enquanto dirigia pela Av. Prof. Francisco Morato (acesso a SP para quem vem pela estrada Regis Bittencourt) fui alcançado e ultrapassado por um pequeno comboio de 2 viaturas de serviço identificadas como sendo do CINDACTA (sem número), com sirenes e giroflex ligados. A da frente tinha caçamba aberta e não consegui ver dentro dela. A de trás (sem caçamba) transportava soldados armados. A avenida em questão NÃO é o acesso para quem vem de São Roque. Além disto, eu NUNCA vi uma viatura da FAB na rua com sirene aberta, nem… Read more »
Cascavel não tem radar.