Aldo Rebelo acompanha Dilma Rousseff em visita oficial à Suécia e à Finlândia

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O ministro se reunirá com os ministros de Defesa dos dois países para intensificar a cooperação na área de defesa. E visitará a empresa Saab, que desenvolve os caças Gripen NG

Funcionários da Saab trabalham em Gripen - foto O Vale - S Faria

Brasília, 15/10/2015 – O Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanhará a Presidenta da República, Dilma Rousseff, em visita oficial à Suécia e à Finlândia nos dias 18 a 20 deste mês. Nos dois países, Rebelo participará de reuniões bilaterais com seus homólogos, com o objetivo de aprofundar a cooperação na área de defesa. O ministro também fará, junto à presidenta, visita à empresa Saab, em Linköping (Suécia), que atua no desenvolvimento dos caças Gripen NG.

Na Suécia, o ministro terá encontro, no domingo, dia 18, com o ministro da Defesa sueco, Peter Hultqvist. Os dois tratarão de questões relacionadas à cooperação no âmbito do projeto FX-2 e à perspectiva de intensificação das parcerias na área de defesa.

O objetivo da viagem presidencial é dinamizar as relações bilaterais, por meio da adoção no Novo Plano de Ação de Parceria Estratégica. A decisão do Brasil de comprar caças Gripen NG, no contexto do projeto FX-2, abriu uma nova fase na parceria entre os dois países, com incremento dos fluxos recíprocos de comércio e investimentos e da cooperação em ciência, tecnologia, educação e defesa.

A Presidência da República encaminhou ontem (15) ao Congresso Nacional o texto do Acordo Quadro sobre cooperação na área de defesa, assinado pelos dois governos em 3 de abril de 2014. O texto tem de ser aprovado (ratificado) pelas duas Casas do Congresso Nacional para que ganhe vigência internacional. Depois disso, retornará à Presidência da República para ser promulgado.

O processo de cooperação entre os dois países também ganhou impulso com a II Reunião do Grupo de Trabalho Bilateral de Defesa Brasil-Suécia, realizado em maio e junho deste ano. Uma série de possibilidades de cooperação surgiu a partir dos encontros, como o desenvolvimento de software voltado aos projetos SISFRON e SISGAZZ, a cooperação industrial, as operações de leasing e venda direta de aeronaves da Força Aérea e a troca de experiências em operações de paz.

 

Na visita à Saab, que ocorrerá na segunda-feira (19), o ministro se reunirá com o presidente do Conselho de Administração da Saab, Peter Vallenberg, e com o CEO da empresa, Hakan Bushke. Também encontrará 46 engenheiros brasileiros, sendo 44 da Embraer e 2 da AEL Sistemas. Esses profissionais são os precursores do processo de transferência de tecnologia do Gripen para o Brasil. No total, mais de 200 engenheiros serão enviados à Suécia com esse objetivo.

O projeto FX-2 está sob a direção da Aeronáutica, mais especificamente por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e pelo Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), responsável pelo gerenciamento logístico do projeto. Segundo o acordo de compra dos caças, a Saab se comprometeu a transferir 100% da tecnologia do Gripen para o Brasil e estabelecer uma produção conjunta do mais recente modelo Gripen NG na Suécia e no Brasil, em parceria com a Embraer. O ministro também conhecerá o trabalho do Grupo de Acompanhamento e Controle, criado pela Força Aérea Brasileira para acompanhar todas as etapas do desenvolvimento do projeto FX-2.

Ainda na Suécia, o ministro participará da inauguração do escritório da Adidância de Defesa, visitará unidades militares e se encontrará com estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras.

Finlândia

Na terça-feira, o ministro seguirá para Helsinque, capital da Finlândia, junto à comitiva da Presidenta Dilma Rousseff. Na cidade, o ministro se reunirá com seu homólogo, Jussi Niinistö, a convite do ministério da defesa finlandês. O objetivo do encontro é intensificar as relações bilaterais para a promoção da cooperação na área da defesa, especialmente nos setores de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, material e serviços de defesa. Os dois ministros também irão discutir o compartilhamento de conhecimentos e experiências nas áreas científica e tecnológica e a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos no domínio da defesa, incluindo o uso de equipamento militar produzido nos dois países.

FONTE: Ministério da Defesa

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