Portões Abertos AFA 2015: a vez do transporte
A aviação de transporte historicamente sempre foi um ramo importante dentro da Força Aérea Brasileira (FAB). E isto se dá não só pelas grandes dimensões do país, mas também pela inserção do Brasil no mundo, incluindo apoio às missões de Paz e missões no continente antártico e visitas a países amigos.
Como não poderia deixar de ser a edição de 2015 do “Portões Abertos” na Academia da Força Aérea (AFA) contou com um número expressivo de aviões de transporte da FAB.
Logo pela manhã (perto das 8h30) um C-105 Amazonas do 2º/10º GAV (Esquadrão Pelicano) pousou na AFA. Porém, não tardou muito e ele decolou logo depois e poucas pessoas o viram (eu não consegui fotografá-lo). Mesmo assim, durante todo o dia, um outro C-105 do 1º/15º GAV (Esquadrão Onça) ficou exposto em solo exibindo um ornamento bastante curioso sobre a ponta da asa direita. Tratava-se de uma onça de enfeite (ver foto abaixo).
Este C-105 estava com a rampa de carga baixada e o acesso ao seu interior estava liberado (bastando enfrentar uma pequena fila). Muitos visitantes puderam entrar e conhecer o compartimento de carga, visto nas duas próximas fotos abaixo.
Outras aeronaves de transporte expostas incluíam um C-130 Hercules e um C-98 Caravan da BASC (Base Aérea de Santa Cruz).
Patrulha – Embora não sejam exatamente aeronaves de transporte, para pilotar um P-3 ou um P-95 os aspirantes da FAB recém-saídos da AFA devem seguir os primeiros passos da aviação de transporte, treinando o voo em multimotores no 1º/5º GAV (Esquadrão Rumba), em Natal.
Tanto o P-3 quanto o P-95 são voltados para o emprego sobre o mar, uma das diversas atribuições históricas da FAB. Para aqueles que são da opinião de que o patrulhamento marítimo deva ser feito pela Marinha, eu digo que isto depende muito da escolha de cada país (no Reino Unido, por exemplo, é atribuição da RAF e não da Royal Navy).
Com certa regularidade o Esquadrão Orungan (1°/7° GAv) tem enviado um dos seus P-3AM para o Domingo Aéreo na AFA. Neste ano não foi diferente e a curiosidade ficou por conta da ornamentação da aeronave FAB 7208 (sétima aeronave recebida) com a pintura de sua madrinha, a cantora Ivete Sangalo (para mais detalhes sobre o assunto clique aqui).
Abaixo foto do P-95B (EMB-111) “Bandeirulha” do Esquadrão Phoenix (2º/7º GAv).
(não precisa publicar)
Abaixo foto do P-95B (EMB-111) “Bnadeirulha” do Esquadrão Phoenix (2º/7º GAv).
Acho que o certo seria “Bandeirulha…”
Certo?
Muito bem observado caro Stene Nilton.
Erro de digitação já corrigido.
Uma das maiores forcas aereas civis do mundo….rsrrsrsrs incluso GTE…………minha opiniao, Sds
Muito bacana a cobertura dos Portões Abertos na AFA feita pelo PA. Mais já dá pra voltar pra relidade? Parace que pra vs o mundo da aviação se resumiu a isso. É falta de assunto?
Me arrependo tanto por não ter entrado na FAB… Pilotar o SC-295 seria uma grande realização. Um forte abraço ao Esquadrão Pelicano.
Pegou pesado, Octavio. Easy, boy!
Rinaldo, é que com tanta coisa acontecendo, o site podia ter feito um post sobre o assunto, assim cobriria o evento, e também seguia noticiando o que acontece no mundo da aviação. Se for só para saber da FAB, basta ir na página da FAB. Ou o PA virou o blogue da FAB?
Faltou o KC390… Fica pra próxima
Falando em P-3AM dar uma pena de ve-los em SSA ao lado mar e todos os problemas inerentes causados pelo salitre e alta humidade, penso que poderiam estar um pouco, somente um pouco, afastados do mar.
Mas Aêdo Rocha, se o P-3AM é uma aeronave de patrulha marítima, presume-se que ela tenha sido preparada para esse tipo de ambiente, ou não?
Com todo o respeito, usando por sua lógica, também é bom tirar os navios da MB que estão no mar, e colocar eles num rio, assim a água salgada não vai corroer o casco.
Octávio, operar sobre o mar não significa que tem que ser mantida ao lado, literalmente ao lado mar. Ex: se estas aeronaves ficassem a apenas 50 ou 100 km do litoral poderiam ser bam mais mantidas e o impacto na operação seria mínimo.
De navios não posso falar, conheço muito pouco mas de manutenção de aviões tenho algum conhecimento, estou aqui pensando que sistema de proteção seria este ? além dos próprios materiais de fabricação, as ligas utilizadas, etc. . Caso tenha detalhes cita aqui, por que eu desconheço.
Octávio, lembrei aqui que a Boeing já fez estudos sobre a operação em zonas maritimas e seus impactos na manutenção e custos. Se achat aqui posto o link.
Navios tem proteção catódica, mas em aviação ainda não vi ser usado. Comparar aviões com navios pela lógica do seu argumento até que tem algum sentido, mas não há como comparar em função de vários fatores como o meio de operação ( ar ou mar), materiais de construção (aço, alumínio, compostos, etc), peso dos sistemas (bem mais sensível quando se fala em aeronaves) e por aí vai.
Aêdo, eles são lavados logo que retornam de alguma missão e quando ficam no pátio também são limpos com um produto especial que retira a maresia e cria uma película protetora.
Só por curiosidade:
Os Chilenos que operam F 16 Block 52 em Iquique, uma das cabeceiras da pista termina a poucos metros do oceano pacífico e eles também são lavados constantemente com produtos especiais.
Grande abraço
Valeu Juarez!
Espero que realmente estejam passando por esse cuidado, cuidado este que deve ser caro, e como sou da aviação civil (manutenção) fico pensando diariamente no custo/beneficio de tudo, faz parte do meu DNA.
Segurança em primeiro lugar ! e os custos logo depois, abraço.
Off topic: Algum mecânico aeronáutico nos debates? Sou MMA APRS GMP / CEL / AVI e gostaria de fazer contato com foco na manutenção, tenho muito material que quero movimentar.
Juarez, ano passado conversamos sobre a capacidade dos C-105 Amazonas.
Estive nesta semana em Manaus, e conversando com o meu filho o mesmo informou que as aeronaves do 1°/9°GAV sempre decolam com carga máxima, quando necessário. Não confundir full combustível. A restrição aparece em pistas elevadas, como Brasília e Anápolis.
Ele, particularmente, nunca deixou carga no chão, até a presente data.