Jato executivo Embraer Legacy 450 recebe certificação da ANAC
São José dos Campos – SP, 11 de agosto de 2015 – O jato executivo Legacy 450 recebeu hoje a certificação de tipo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) durante cerimônia realizada na Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), principal evento voltado para a aviação executiva da América Latina.
“Estamos muito entusiasmados com a certificação do Legacy 450, cumprindo assim nosso compromisso de atingir esse marco apenas um ano após a certificação do Legacy 500”, disse Humberto Pereira, Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “O Legacy 450 é verdadeiramente inovador em sua classe. Essa certificação também é um prêmio pelo comprometimento e dedicação de nossas equipes para entregar esta aeronave revolucionária ao mercado. Felicito cada membro de nossa equipe por essa conquista.”
A campanha de certificação envolveu dois protótipos, o primeiro com instrumentos de ensaio em voo e o segundo com um interior de produção. A comunalidade entre os modelos Legacy 450 e Legacy 500 é de cerca de 95%. A produção seriada do Legacy 450 já começou e a primeira entrega está prevista para o quarto trimestre de 2015.
“Estamos muito satisfeitos em confirmar que todos os objetivos do projeto Legacy 450 foram alcançados ou superados”, disse Marco Túlio Pellegrini, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Essa aeronave também é um divisor no segmento mid-light. Com maior velocidade, alcance e melhor desempenho do que inicialmente previsto, o Legacy 450 estabelece um novo padrão em sua classe.”
A Embraer espera receber certificação da FAA (Federal Aviation Administration), autoridade aeronáutica dos Estados Unidos, nas próximas semanas e em seguida a certificação da EASA
(European Aviation Safety Agency), responsável pela homologação na Europa.
Legacy 450 – Características de Desempenho
Características | Metas | Legacy 450 Certificado |
Alcance a LRC (cruzeiro de longa distância)(1) | 2.500 nm / 4.630 km | 2.575 nm / 4.769 km |
Alcance a Mach 0.80 (1) | 2.348 nm / 4.349 km | 2.511 nm / 4.650 km |
Distância de decolagem(2) | 4.000 ft / 1.219 m | 3.825 ft / 1.166 m |
Distância de pouso(3) | 2.300 ft / 701 m | 2.083 ft / 635 m |
Teto operacional | 45.000 ft / 13,716 m | 45.000 ft / 13.716 m |
Tempo de subida para altitude inicial de cruzeiro (4) | 22 min | 21 min |
MMO (Velocidade Máxima Operacional) | Mach 0.83 | Mach 0.83 |
Máximo Payload (5) | 2.800 lb / 1.270 kg | 2.976 lb / 1.350 kg |
Payload Disponível com Máximo Combustível (5) | 1.600 lb / 726 kg | 1.627 lb / 738 kg |
Volume Total dos Bagageiros | 150 ft3/ 4.25 m3 | 150 ft3/ 4.25 m3 |
Tração e Flat Rating dos Motores | 6.080 lbf / ISA + 15 oC | 6.540 lbf / ISA + 18 oC |
(1) Reservas NBAA IFR com aeroporto alternado a 200mn; 4 pax @ 200 lb (90.7 kg) cada; aeronave standard
(2) Nível do mar; ISA; MTOW (Maximum Takeoff Weight)
(3) Nível do mar; ISA ; 4 pax @ 200 lb (90.7 kg) cada; reservas NBAA IFR com aeroporto alternado a 200nm; aeronave standard; distância não-fatorada
(4) Do nível do mar a FL 430; ISA; MTOW (Maximum Takeoff Weight)
(5) Aeronave standard
Temos que rever a tal da transferência de tecnologia pois quando uma empresa vai embora a tecnologia que nós o povo Brasileiro comprou e deu para essa empresa vai junto.
Esse é outro avião que não deve ser montado mais no Brasil , vai ser agora made in usa.
E gradativamente ao longo dos anos ela vai embora de vez.
Abraços