A-29 na mira do AH-2

Durante os treinamentos, os pilotos simulam situações em que os AH-2 Sabre engajam em combate aéreo com a outra aeronave

O Esquadrão Poti (2°/8° GAV), qu e opera os helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB) AH-2 Sabre, retomou, em junho, o treinamento de combate aéreo similar. O termo se refere a situações em que dois helicópteros do mesmo modelo se enfrentam em combate aéreo. Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo, e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB.

O objetivo do treinamento é habilitar os pilotos da unidade, sediada em Porto Velho (RO), para o cumprimento de todas as ações de força aérea atribuídas ao esquadrão, como escolta, varredura, defesa aérea e interceptação.

O treinamento teve início com a fase de combates 1 contra 1. O próximo passo, após esta etapa, é retomar também os voos mais avançados de combate aéreo, incluindo o combate 2 contra 1 similar. Em seguida, o foco passará a ser o combate dissimilar, quando o helicóptero enfrenta um outro tipo de aeronave, por exemplo, o caça A-29 Super Tucano.

“Espera-se com isso que a Unidade esteja plenamente capacitada para contribuir com a defesa do espaço aéreo brasileiro até a execução dos Jogos Olímpicos no Brasil. Dessa forma, a FAB poderá contar com mais um elo na execução da sua missão constitucional”, afirmou o Oficial de Operações do Esquadrão, Major Aviador Rômulo Amaral.

AH-2 Sabre foto FAB 1

AH-2 SABRE

Os AH-2 Sabre são os primeiros helicópteros de combate em operação nas Forças Armadas brasileiras e começaram a ser utilizados em 2009. Em novembro de 2014, o esquadrão recebeu os três últimos exemplares da sua frota de doze helicópteros.

Cada AH-2 conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros em um minuto. Para se ter uma ideia, cada tiro de 23mm causa o mesmo impacto de quase 100 tiros de uma arma calibre 7,62mm, como os fuzis utilizados por tropas no solo.

Com peso de 12 toneladas, os helicópteros têm blindagens em partes essenciais, como o tanque de combustível. A cabine dos pilotos, além de blindada, também é vedada para o caso de contaminação química ou biológica.

FONTE: Agência Força Aérea

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