Artic Challenge 2015: a participação francesa a partir de base da Finlândia
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Seis caças Mirage 2000 de dois esquadrões franceses participam do ACE 2015, que diariamente lança três vagas de caças de bases na Noruega, Finlândia e Suécia, em cenários complexos que chegam a envolver cem aeronaves
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A França participa da segunda edição do ACE (Artic Challenge Exercise – exercício desafio ártico) com seis caças Mirage 2000 de dois esquadrões diferentes, no exercício realizado a partir de bases da Noruega, Suécia e Finlândia que começou em 22 de maio e vai até 5 de junho.
No ACE 2015, que reúne 4.000 participantes de nove países (Alemanha, Estados Unidos, França, Finlândia, Holanda, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça), quatro caças Mirage 2000-5 do Esquadrão 1/2 “Cigognes” de Luxeuil, além de um Mirage 2000 C e um 2000 B do Esquadrão “Île-de France” de Orange decolam a partir da Base Aérea de Rovaniem, na Lapônia finlandesa. Devido à região em que estão operando os 108 militares franceses destacados para o exercício, nota da Força Aérea Francesa sobre o Artic Challenge 2015 destacou que os caças Mirage estão “no país dos 1.000 lagos”.
O destacamento francês também inclui pessoal dos esquadrões de apoio técnico aeronáutico, pessoal médico, técnicos de sistemas de informação e comunicações aeronáuticas, comandos, além de especialistas do esquadrão de programação e instrução de guerra eletrônica (EPIGE) de Mont-de-Marsan.
Outras bases que abrigam as aeronaves dos nove países participantes são as de Bodø, na Noruega, e Kallax, na Suécia. Trata-se de um dos maiores exercícios realizados na Europa, com cerca de 100 aviões, o que implica na distribuição em mais de uma localidade – segundo o tentente-coronel Isaac, comandante do destacamento francês, “nenhuma base na Europa pode acomodar (sozinha) um dispositivo como este”.
No ACE 2015, três vagas de caças decolam todos os dias para as áreas de treinamento. Na primeira vaga, operam juntos apenas os aviões estacionados na mesma base – no caso dos caças franceses desdobrados em Rovaniemi, na Finlândia, isso implica em exercícios com jatos finlandeses e suecos também abrigados ali.
Já na segunda vaga do dia, cerca de 100 aeronaves das diferentes bases se reúnem num cenário complexo. Por fim, há a terceira vaga, considerada “extra”, para otimizar os treinamentos.
FOTOS: Força Aérea Francesa
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Quando a Luftwaffe manda Typhoons a frança não manda Rafale. O que é uma pena… rsrsrsrs