Aprovada venda de quatro E-2D para o Japão

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O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de quatro aeronaves AEW&C Northrop Grumman E-2D Advanced Hawkeye para o Japão, informou o Pentágono no dia 1º de junho.

O acordo está avaliado em cerca de US$ 1,7 bilhões e inclui além das aeronaves, outros dois motores sobressalentes. Atualmente já existem 13 aeronaves do modelo mais antigo (o E-2C) em atividade no Japão. Os E-2D devem entrar operação por volta de 2019 e possivelmente substituirão os atuais E-2C.

 

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joseboscojr

Agora o Japão vai poder detectar todos os stealths russos e chineses a “zentos” quilômetros de distância com seu super radar UHF igual os russos fazem com os F-35, F-22, B-2, etc. rrsrssss

eparro

joseboscojr 3 de junho de 2015 at 12:36 #

Pois é! Quem usa cuida.

Iväny Junior

Depois querem dizer que o Izumo não é um NAe… rsrsrsrs
Se fosse pra AEW a partir de base terrestre, teriam opções melhores em aviões não navalizados.

Ivan

Os japoneses usam seus Hawkyes baseados em terra.

Quanto ao Izumo podemos entender que é impossível operar aeronaves CATOBAR como ele foi construído, Simplesmente não tem como adaptar catapulta e cabos de parada. Lembrando que o E-2 quando embarcado é CATOBAR.

Ivan

Interessante observar que além dos 14 Northrop Grumman E-2C a JSDF opera 4 Boeing E-767 AEW&C.

Marcelo

Bosco,
O E2D possui um radar de baixa freqüência, à moda russa? Mas sempre pensei que precisassem de grandes antenas, com vários metros de altura. Que eu saiba o E2D tem um AESA, mas rotativo.

joseboscojr

Marcelo, A frequência de operação do radar do E-2 é UHF, que é de baixa frequência mas permite antenas menores. As grandes (gigantescas) antenas são dos radares VHF, de mais baixa frequência ainda. Já os HF adotam antenas megagigantes rrsrss, dos radares OTH. Quanto a ser AESA e rotativo, o radar do E-2D é sim, só que operando na banda UHF. As bandas que dizem ter potencial CLO (counter low observable) e são denominadas de “baixa frequência” (ondas longas) são, da menor para a maior frequência, as HF, VHF, UHF e L, na classificação militar padrão do espectro. Quanto menor… Read more »

joseboscojr

Marcelo,
Mas “à moda russa” é mesmo os radares VHF. Os russos estão se superando na criatividade em relação a radares VHF.

Marcelo

Pois é, a necessidade é a mãe das invenções. Quem não tem orçamento para F22, F35, B2, LRSB, tem que pelo menos tentar detectá-los. E os chineses estão indo pelo mesmo caminho!

Ivan

Mas os japoneses terão F-35.
Só não tem F-22 porque Tio Sam não quer.

joseboscojr

Só de curiosidade, o E-3 AWACS opera na banda S, a mesma do SPY-1, do Aegis. Teoricamente o AWACS é menos capaz de detectar aeronaves furtivas que o E-2. A banda S é a última dos radares de microondas. Além, tem a banda L, depois a UHF, VHF e HF (OTH). As frequências mais baixas que a HF não são utilizadas pra radar, sendo usadas para comunicação, inclusive com submarinos submersos, que é o caso das SLF e ELF. Voltando aos E-2D, apesar dele operar um radar na faixa UHF, que teoricamente tem uma resolução pobre, é sabido que ele… Read more »

Iväny Junior

É verdade Ivan

Nem o Hyuga nem o Izumo têm capacidade de colocar o equipamento CATOBAR. Tinha me esquecido do tamanho do Izumo.

Agora esses 14 Hawkeye devem ter capacidade de adquirir alvos e mandar por datalink. É bastante coisa.

Mauricio R.

Do Google; em inglês:

“L band, as defined by the IEEE, is the 1 to 2 GHz range of the radio spectrum.”
O comprimento de onda varia de 0,3 a 0,15m.

joseboscojr

Maurição, A rigor só os radares que operam na banda VHF e HF é que operam com comprimento de onda acima de 1 metro, mas em geral, o radares UHF são referidos como sendo de baixa frequência. Quanto aos radares de banda L, que assim como os UHF são centimétricos, ficam meio que num limbo existencial. A rigor são radares de microondas (centimétricos), mas não raro são referidos como sendo de “baixa frequência”. Quando me referi ao radar de banda L o denominei de “baixa frequência”, que tem um entendimento amplo de acordo com o referencia e o contexto, e… Read more »

joseboscojr

Um exemplo: é amplamente divulgado que o caça stealth russo T-50 terá dois radares AESA de “baixa frequência”, operando na banda L.

joseboscojr

A designação mais correta teria que ser relativo ao comprimento de onda, por exemplo: radares de onda métrica, centimétrica e milimétrica. Só que se colocaria numa mesma cesta laranjas e maçãs.
Não sei por qual razão, mas o termo “micro-ondas” se aplica só até a banda S (e parte da L). Imagino que seja porque se adotou outra unidade que não a métrica.