capitães Pascotto e Fórneas que voaram Gripen - foto FAB

Capitães Fórneas e Gustavo participam de operação de combate aéreo na Base Aérea de Anápolis

Repassar aos outros pilotos de caça a doutrina aprendida na Suécia. Essa troca de experiências é uma das tarefas dos capitães Gustavo Pascotto e Ramón Fórneas. Os dois militares permaneceram cinco meses no Esquadrão F-7, da Força Aérea Sueca, para aprender sobre a doutrina do Gripen, o futuro avião de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Ambos participam da operação de combate aéreo (BVR) que acontece na Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás.

“A possibilidade de um intercâmbio operacional, por um período desse, é praticamente inédito na Força Aérea Brasileira”, comenta o Capitão Gustavo Pascotto.

O conhecimento operacional adquirido na Suécia, que inclui aulas teóricas, horas de simulador e de voo, com novas metodologias de emprego e de instrução, faz parte da experiência trazida pelos pilotos da FAB. Por isso, a Terceira Força Aérea (III FAE) está gerenciando um grupo de trabalho composto pelos dois capitães e por oficiais de doutrina da aviação de caça. O objetivo é  analisar e, posteriormente, repassar o aprendizado para os demais pilotos de caça da FAB.

capitães Pascotto e Fórneas que voaram Gripen - foto 2 FAB

“Nós trouxemos bastante material focado na parte operacional e esperamos realmente empregar a aeronave em toda a sua capacidade”, afirma o capitão Fórneas.

Os pilotos apresentaram aulas sobre as missões vividas no exterior a bordo do Gripen C/D. Eles destacam dois deslocamentos para a ilha de Gotland, no extremo leste da Suécia, próximo ao Mar Báltico.

“É uma área extremamente estratégica para o país. Ali tivemos a oportunidade de realizar uma missão de interceptação supersônica em pleno Mar Báltico. Essa oportunidade também foi bastante importante”, acrescenta o Capitão Gustavo.

BVR

Na Suécia, os capitães Fórneas e Gustavo conheceram o Centro de Simulação de Combate, da Força Aérea Sueca, onde puderam realizar simulações de missões de combate além do alcance visual (BVR, do inglês Beyond Visual Range).

“Foi um ganho operacional significativo, porque vivemos essa oportunidade junto com os pilotos suecos. A troca de experiências foi muito grande”, diz o Capitão Fórneas.

FONTE / FOTOS: FAB (Agência Força Aérea)

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Lyw

“É uma área extremamente estratégica para o país. Ali tivemos a oportunidade de realizar uma missão de interceptação supersônica em pleno Mar Báltico. Essa oportunidade também foi bastante importante”, acrescenta o Capitão Gustavo.”

Será que foi simulação ou uma interceptação de aeronaves russas “pra valer”?

Fabio Macedo

Por questões diplomaticas, não acredito que a Suecia mandaria os pilotos brasileiros em uma interceptação real, vai se da uma zebra e um dos pilotos brasileiros tem que abater um avião russo, as relacoes brasil-russia iriam ficar bem delicadas, simulações desse tipo de missão, concerteza eles participaram exaustivamente, mas quando houve uma inteceptação real, acredito que os dois oficiais da Fab, acompanharam tudo de perto, mas em Terra.

rommelqe

A lastimar: os dois “fabianos” não tiveram oportunidade de participar mais diretamente (mesmo que só em terra )da operação artic challenge.
A comemorar: estão trazendo novas a respeito do combate BVR nos exercícios da FAB.
Curiosidade: afinal, tivemos ou não acesso aos códigos de comunicação da OTAN? Resposta: claro que não, pelo menos enquanto tivermos um governo incofiável, com ligações bolivarianas.

Guilherme Poggio

Nada impede que eles tenham participado de uma interceptação de uma aeronave civil como segunda ou terceira aeronave, só acompanhando.

Lyw

Realmente acho bem difícil os pilotos podem até ter feito a interceptação dos russos, mas quem sabe podem até tê-lo feito… Mas no banco de trás.