Volta aos voos do KC-390 e mais vendas do Super Tucano: novidades da Embraer para breve
Prosseguimento dos voos de teste do protótipo do jato de transporte militar KC-390 é esperado para os próximos meses, e novas vendas do turboélice de ataque leve Super Tucano poderão ocorrer ainda neste ano
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Na sexta-feira, 22 de abril, o site Flightglobal publicou duas matérias trazendo perspectivas da empresa de aviação brasileira Embraer para os próximos meses. Uma delas diz respeito à retomada dos voos do protótipo do jato de transporte militar e reabastecimento em aéreo KC-390 e possibilidade de novas vendas da aeronave. Outra, também está relacionada a vendas, mas do turboélice de ataque leve Super Tucano. As reportagens são baseadas em declarações que Jackson Schneider, chefe executivo da Embraer Defesa e Segurança, deu para a imprensa durante visita às instalações da empresa em Évora, Portugal, naquele mesmo dia.
Schneider informou que nos próximos dois meses a empresa deverá retomar os voos do protótipo do KC-390, após uma longa pausa desde seu primeiro e único voo, realizado em 3 de fevereiro. Segundo o executivo, nesse intervalo foi instalada toda a instrumentação necessária para os testes de certificação.
O prazo para certificar a aeronave é apertado: a aprovação militar está programada para o final de 2016, com a primeira entrega à Força Aérea Brasileira, no momento o único comprador da aeronave (28 exemplares encomendados, além de dois protótipos), seguindo-se até o início de 2017. Serão necessárias cerca de 2000 horas de voo, utilizando dois protótipos para essa certificação. Schneider, porém, não parece estar preocupado com o cronograma ambicioso, e afirmou que “se este fosse o primeiro avião que estivéssemos desenvolvendo, eu estaria bastante assustado, mas não é. Temos uma equipe de engenharia bastante comprovada e experimentada.”
Segundo protótipo até outubro e peças para o terceiro prestes a entregar– Os voos de certificação deverão contar com um segundo protótipo, cujo “roll out” (cerimônia de apresentação da aeronave ao deixar o hangar de montagem final) deverá ocorrer em setembro ou outubro deste ano.
Em Évora, a Embraer produz o estabilizador vertical metálico da aeronave e os estabilizadores horizontais em material composto. Também lá são fabricados os painéis das asas. Para o terceiro protótipo, destinado a testes estáticos, esses componentes feitos em Portugal deverão ser embarcados para o Brasil em breve, e mais peças voltadas aos testes estáticos deverão ter produção iniciada nas próximas semanas.
Além das partes destinadas aos protótipos, a reportagem do Flightglobal informou que materiais de encomenda antecipada (componentes comumente chamados de “long lead-time”, devido ao tempo maior necessário para produção e entrega) já estão em produção para as primeiras entregas de aviões de série.
Novas vendas do KC-390 – Schneider se mostrou otimista sobre o anúncio de novas vendas, nos próximos meses, do jato de transporte militar da empresa se somarem às 28 encomendas de versões de produção da Força Aérea Brasileira. A Embraer acumula 32 intenções de compra de cinco países, e o executivo disse já haver “discussões com alguns países” e que duas dessas negociações “estão bastante avançadas.”
Contudo, Schneider não quis indicar se estas vendas em perspectiva são dos cinco países já conhecidos além do Brasil (Portugal, Argentina e República Tcheca, parceiros industriais do programa, além de Colômbia e Chile, que têm intenções de compra).
Mais encomendas iminentes para o Super Tucano – O chefe executivo da Embraer Defesa e Segurança também informou que há discussões “com cerca de 10 países, em diferentes estágios da campanha de vendas” do A-29 Super Tucano, o turboélice de treinamento, ataque leve e contra-insurgência (COIN) desenvolvido e produzido pela empresa. Há uma expectativa de que novas encomendas do Super Tucano sejam anunciadas antes do final deste ano.
No momento, segundo matéria publicada pelo site Flightglobal, a empresa brasileira prossegue as entregas de 20 exemplares contratados pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e destinados à Força Aérea do Afeganistão dentro do programa LAS (Light Air Support).
Expectativa de continuidade para Jacksonville – Seis aviões já foram entregues pelas instalações que a empresa abriu em Jacksonville (Florida, EUA) para atender ao programa, e o sétimo deverá se seguir nos próximos dias. Também está em curso as atividade de treinamento de 30 pilotos afegãos e 90 mantenedores na Base Aérea de Moody, na Georgia (EUA), para onde estão sendo entregues as aeronaves.
Há uma expectativa, também, de que o contrato do LAS chegue a 55 aeronaves, e Schneider destacou que o sucesso dessa encomenda da USAF está “levantando muito interesse” pelo Super Tucano, que para ele é “o único produto para aplicação em contra-insurgência projetado para esse propósito”. Ele também destacou que o A-29 Super Tucano já ultrapassou a marca de 30.000 horas em operações de combate em várias regiões.
Sobre a produção em Jacksonville, o executivo informou que os 20 aviões contratados mantém a linha ativa até parte de 2016 – apesar de ainda não haver novas encomendas anunciadas especificamente para montagem em Jacksonville, ele disse que a Embraer “espera continuar movimentando essa planta”.
FOTOS (em caráter meramente ilustrativo): Embraer
COLABOROU: Marcos
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Na apresetação do ministro JW na Comissão de Relações Esteriores e Defesa do Senado no dia 21 Maio, ele apresentou um quadro do PAC Defesa para 2015 onde o dinheiro disponibilizado para o KC-390 estava orçado em 400 milhões R$, bem abaixo do que a FAB já deve à Embraer no programa KC-X.
Será que com este corte, quanto será tirado do programa para este ano (se forem cortar algo deste programa ainda)?
Como o programa irá continuar se cortarem algo destes 400?
Uma correção, na tabela apresentada pelo ministro os 400 milhões de R$ eram para “aquisição (?) do KC-390”, além destes estavam previstos 771 milhões R$ para o desenvolvimento do KC-X.
Estes valores ajudariam bastate o andamento do programa, resta saber quanto será cortado destes valores.
Penso que a FAB irá sacrificar outros investimentos em beneficio do KC-390.
Nunão:
Em relação a esse terceiro “protótipo” para testes estáticos, o que de fato irá ser montado e que tipos de testes será submetido?
A asa que será submetida e teste de resistência estrutural fará parte disso ou será coisa à parte?
Marcos,
Conforme informamos na matéria de capa da revista Forças de Defesa número 12 (página 50), além dos dois protótipos para testes e certificação em voo, haverá dois outros protótipos…
“…destinados exclusivamente a ensaios estáticos e de fadiga no solo (nos quais os componentes são levados aos seus limites), sem voar. Além deles, diversos bancos de prova para ensaios (grosso modo, correspondendo a ‘pedaços’ da aeronave) serão empregados para testes específicos, como os de resistência ao impacto de aves, provas dos sensores de alerta radar, de alerta de lançamento de mísseis etc.”
Grato!
Isso valeria uma matéria: como é desenvolvida, montada, testada, certificada, e outras “adas”, uma aeronave.
o super tucano em seu primeiro ataque matou alguns oficiais talibanos coisa que negu taum la a mais de 10 anos e jamais conseguiram so com os drones pois e e a Guerra continua ela ainda naum acabou no primeiro ataque pegou matou vish vai vender feito agua