Embraer quer produzir novos jatos em Évora com fundos comunitários

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A empresa tenciona produzir os jatos E2 em Portugal, mas para concretizar o investimento associado a esse projeto pretende assegurar fundos comunitários, através de uma candidatura ao programa Portugal 2020, revela o “Diário Económico”.

E-Jet E2 - foto Embraer
ClippingNEWS-PA  A empresa brasileira Embraer, que controla a portuguesa OGMA e tem já duas fábricas de componentes de aviação em Évora, manifestou ao Governo português a sua vontade de reforçar o investimento em Portugal, para poder produzir em Évora os seus novos jatos E2, mas para tal pretende ver aprovada a sua candidatura aos fundos comunitários através do programa Portugal 2020.

“Já desenvolvemos os protótipos dos novos E-Jets, a série E2, em Évora e estamos a discutir com o Governo português, no âmbito do Portugal 2020, que se faça em Évora a fabricação dos aviões”, revelou ao “Diário Económico” o presidente executivo da Embraer, Frederico Fleury Curado.

O gestor da empresa brasileira nota que a obtenção de fundos comunitários para apoiar o investimento em Évora é “um dos pontos importantes para a decisão”. Já na construção das suas atuais instalações na cidade alentejana a Embraer contou com financiamento do anterior quadro de apoios da União Europeia.

Frederico Curado espera, segundo frisou em entrevista ao “Diário Económico”, que o processo de avaliação da candidatura da Embraer seja célere. “Não podemos esperar até 2020. Nos próximos 12 meses gostaríamos de ter uma decisão, porque precisamos de definir onde vamos fixar a produção dos componentes”, referiu o mesmo responsável.

Em dezembro de 2014 o presidente da Embraer já tinha admitido o interesse em Portugal como base para o projeto dos jatos E2 . “Daqui a um ano vamos ter de decidir onde fabricar alguns componentes e Évora surge como uma das opções”, afirmou Frederico Curado.

Em Évora, onde investiu 180 milhões de euros, a Embraer já produz vários componentes do cargueiro militar KC390. Parte deste avião é também fabricada nas instalações de Alverca da OGMA, que a Embraer controla a 75%.

O presidente da empresa brasileira assegura que o compromisso da Embraer com Portugal é de “longo prazo”. “Achamos que as fábricas de Évora e a OGMA são um ponto impotante do nosso tecido industrial. A nossa presença em Portugal é de longo prazo, não foi apenas uma questão de oportunidade”, realçou Frederico Curado.

FONTE: Expresso

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sergiocintra

Analisando geograficamente, Évora está a +/- 330 Km de Sevilha (Espanha) e a 960 Km. de Toulusse (França).
Nessas cidades, temos centros de construções aeronáuticas, só a Airbus (CASA) na Espanha e a própria Airbus na França. Porque menciono isso, locais de fornecedores e principalmente pensando em sinergias, a um custo relativamente baixo. Minha opinião é que tem muito de estratégia, alem de custos.

sergiocintra

Favor corrigir p/ Toulouse, não entrou o que era p/ entrar e entrou o que não era.

Mauricio R.

A Embraer está expandindo suas instalações na Florida e agora esse papo de Évora.
Parece estarem ensaiando uma mudança de ares.
Seria interessante o governo do Brasil começar a cortar quaisquer incentivos fiscais relativos ao desenvolvimento de processos produtivos, partes e peças das aeronaves da Embraer.
Se estão de mudança, que deixem de usar de dinheiro brasileiro e passem a usar o dinheiro de seus novos destinos.
E mto importante, reavaliar e limitar ao extremo a participação da empresa no F X-2.