Airbus Helicopters seleciona parceiro na Coreia do Sul para desenvolvimento de helicópteros leves civis e armados

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Seul, março de 2015 – A Airbus Helicopters irá se unir à Korea Aerospace Industries para o desenvolvimento de duas aeronaves biturbinas de cinco toneladas, que atendem aos requisitos sul-coreanos para sua próxima geração de Helicópteros Leves Civis (LCH) e Helicópteros Leves Armados (LAH).

Como vencedora da concorrência LCH e LAH, a Airbus Helicopters dará continuidade a seu relacionamento de grande sucesso com a Korea Aerospace Industries, que inclui o programa conjunto em que foi desenvolvido o Surion, helicóptero biturbina de transporte utilitário da Coreia.

“Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão à Korea Aerospace Industries e ao governo da Coreia do Sul por confiar a nós o seu mais importante programa de helicópteros”, afirmou Guillaume Faury, presidente da Airbus Helicopters. “Estamos empenhando todo o nosso esforço para assegurar que os projetos LCH e LAH sejam concluídos dentro do prazo, dos custos e da especificação.”

Tanto o LCH quanto o LAH serão baseados nos helicópteros H155 (antes conhecidos como EC155), a última evolução da família Dauphin, que inclui o helicóptero Pantera, suas variantes militar e governamental, as quais têm demonstrado suas capacidades de operação no mundo todo.

Como parte do novo acordo, a Airbus Helicopters irá transferir o conhecimento técnico da empresa, conforme já demonstrado no programa Surion – para assegurar que a Coreia esteja habilitada a desenvolver seus mais novos produtos, os quais se tornarão líderes da próxima geração de aeronaves leves na categoria de cinco toneladas.

“Os programas LCH e LAH serão baseados em nossa colaboração com a Korea Aerospace Industries para o Programa Surion, que se tornou uma referência em colaboração bem-sucedida em aeronaves. Dando continuidade a esta parceria, reduziremos de forma significativa os riscos destes dois novos programas de desenvolvimento, atendendo, ao mesmo tempo, a todos os requisitos da missão”, acrescenta Faury. A previsão de entrada em serviço da versão LCH é 2020 e da versão LAH é 2022.

Norbert Ducrot, presidente da Airbus Helicopters North Asia, demonstrou confiança no sucesso do programa, que verá o desenvolvimento paralelo das versões civis e militares. “Não temos somente uma forte parceria com a Korea Aerospace Industries, temos também uma experiência comprovada em projetos civis e militares contínuos, em que os dois parceiros se beneficiarão nesses dois programas”, declarou.

Os helicópteros da família Dauphin da Airbus Helicopters – nos quais as versões LAH e LCH são baseadas – são operados por mais de 60 clientes e mais de 1000 unidades destes helicópteros possuem cerca de cinco milhões de horas de voo em serviço. O H155 apresenta o mesmo piloto automático digital de quatro eixos que os pilotos da República da Coreia tanto apreciaram ao voar o Surion e garante um excelente desempenho em voo pairado em condições extremas, junto com configurações de alta precisão para altitude, velocidade e proa.

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica

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Lyw

Na minha visão, este helicóptero possui grande apelo tático para o exército coreano, mas também estratégico, senão vejamos… Os coreanos, em caso de um conflito regional, teriam uma grande força de blindados na Coréia do Norte tentando penetrar suas linhas, o mesmo pode se dizer da China, só que num cenário muito, muito pior que a ultrapassada e pobre Coréia do Norte. Assim, ter um bom número de helicópteros de ataque (emprego tático) possui grande importância estratégica para dizimar as forças blindadas inimigas, muito maiores que as bem equipadas, porém menores Forças Blindadas sulcoreanas. O exército do país em questão… Read more »

rommelqe

Os Pantera brasileiros possuem controle automatico tipo quatro eixos? Qual é o armamento desta versão coreana? Esse canhão (?) de proa seria oferecido para ser instalado em outros helis, por exemplo nossos BHs?

Corsario137

Caríssimos,

Só lembrando que AS 365 Dauphin (incluindo o Pantera) são bem diferentes do EC 155. As linhas gerais, e bota gerais nisso, é que derivam uma da outra, é outro helicóptero, bem diferente, com a correção de uma série de de pequenas falhas do seu antecessor.

Melhorias significativas de aerodinâmica, uma cabine totalmente nova no que se refere a aviônica, uma pá a mais no rotor, mudança no fenestron, motor mais potente mas, principalmente, mais moderno com FADEC, etc…

Pedro

Olá senhores! Quando vi essa reportagem em outros lugares já me entusiasmei! Sei que o H155 e o Pantera são bem diferentes, porem há dois sistemas do H155, no meu ponto de vista, que poderiam ser utilizados nos nossos EB Panteras: O canhão do “queixo” e sensor eletro-óptico do mastro! Acredito que os EB Panteras Mod. (receberam motores mais potentes, FADEC e aniônica) não teriam problema algum com esses dois sistemas! Senhores sou um defensor da Helibras (reconheço que vou ser “metralhado”), mas não posso ser injusto! Esses dois sistemas que citei; acredito que seriam facilmente integrados nos Panteras, Esquilos,… Read more »

Pedro

Corrigindo: Aviônica moderna, inclusive piloto automático de vários eixos: Os Black Hank nem sonham com isso!