Gripen NG ou Gripen E? A escolha (do nome) é a gosto do freguês
Na coletiva de imprensa que se seguiu à apresentação feita por executivos da Saab no “Annual Gripen Seminar 2015“, realizado na manhã desta quinta-feira na Suécia (madrugada no Brasil), uma das perguntas feitas foi sobre a diferença de nomes Gripen NG e Gripen E, ou seja, se há alguma diferença que justifique chamar o caça de “NG” no Brasil e de “E” na Suécia.
Como a pergunta é recorrente em comentários aqui no Poder Aéreo, trazemos aqui a resposta dada por Jerker Ahlqvist, chefe da área de negócios Gripen da Saab: “NG significa próxima geração (next generation) do Gripen, e o cliente sueco denominou sua própria versão da aeronave de Gripen E. Então cabe basicamente ao cliente decidir como vai denominar o sistema.”
FOTO (em caráter meramente ilustrativo): Saab
‘E’, sem dúvida. ‘NG’ é o projeto industrial…
Aposto um palpite:
F-39 E/F Grippen na FAB, sem alterações. Fica melhor para o marketing internacional.
CM
Concordo, NG é coisa de “Demonstrador” e fico com o Claudio: F-39 E/F Gripen.
Mas e quanto ao apelido?
Lembram como ele era chamado no início do FX? Pulga Alada… rsrsrs
Dai veio o FX-2 e o Gripen Demo depois NG e dai passaram a chamar de Pulga Atômica… kkkkk
E entre idas e vindas… anúncios precipitados, escândalos (NSA) e afins, a Pulga abateu a Super Vespa, vaporizou o Lê Jaquê e o resto já virou história digna de novela, mas que ainda não chegou nos últimos capítulos.
Cruzemos os dedos… 🙁
Grande Abraço.
Espero que os Gripens C que virão de tampão sejam comprados e atualizados para o padrão E por aqui. Aí talvez a africa do sul retribua a gentileza do A-Darter e atualize os seus aqui também.
Ivany,
isso não vai dar certo não, além de ser contra producente. Do Gripen “C” para o “E” não é uma modernização, é retirar algumas coisas e jogar o resto fora. É derrubar a casa e aproveitar as portas, louça do banheiro, interruptores e torneiras… o resto, é entulho e vai pro lixão.
Não vale a pena… se, é um “SE” bem grande, encomendarmos mais Gripens, é melhor que sejam novos, até pq essa “modernização” demanda expertises completamente diferentes dos de construir um Gripen E novinho.
Grande Abraço.
Oganza
A minha idéia é justamente exercitar estas expertises diferentes. Tudo com o apoio da Saab.
É importante lembrar que alguns Gripen C da Suécia serão atualizados para o padrão E. Ou seja, os Gripens A foram atualizados para C, que serão atualizados para E. Mostra que o projeto do avião foi muito bem pensado desde o início.
“É importante lembrar que alguns Gripen C da Suécia serão atualizados para o padrão E” Não necessariamente, Ivany. Pode ser que sim, pode ser que não, dependendo da frota total que a Suécia desejará operar. O que se pretende fazer, e que já foi dito, é utilizar nas novas células de Gripen E que a Suécia encomendou à Saab alguns poucos itens de aeronaves a serem desativadas (assento ejetável, canopi, entre outros) das versões anteriores, e preferencialmente dos aviões mais velhos que eventualmente não tenham sido elevados ao padrão C, para que os exemplares dessa versão C (e D) sejam… Read more »
E se forem comprados mas não atualizados que permaneçam para compor algum grupo aéreo de passagem, em natal talvez.
Iväny,
como foi dito e o Nunão melhorou 🙂 …
…do Gripem “A” para o “C” foi uma “atualização”, mas do “C” para o “E” não é uma atualização, vão aproveitar algumas partes de versões anteriores e colocar no “E”, e só.
Ele é um novo airframe, acho que até pode-se dizer que as diferenças do Gripen E para o Gripen A,B,C e D são tão grandes quanto as do Super Hornet para o Legacy Hornet.
Grande Abraço.
Oganza, O que entendi do comentário do Ivany é que ele se refere a manter a plataforma C/D (ou seja, com menos combustível, menos potência e menos carga útil) e nela instalar equipamentos desenvolvidos para a versão E (como o novo radar, IRST etc), e não em transformar esses C/D em E/F, o que significaria alterações muito grandes nas células. Isso até mesmo a Suécia descartou, há tempos, sendo convencida pela Saab de que o custo-benefício da reforma não seria bom, frente à encomenda de novas células (afinal, as células em si custam relativamente menos do que os demais itens… Read more »
Deveríamos chamar de Mustang 😉
Nunão,
rsrsrs eu já entendi que o Ivany disse que era transformar os C/D em E/F… mas e ai?
Ivany… esclarece ai pra gente… 🙂
Grande Abraço aos dois.
Agora seria bem interessante termos uma noção do quanto de hardware as células C/D suportam. Por exemplo:
o Raven pode ser integrado sem maiores complicações? Ou vai ter novo cabeamento, novos geradores, nova refrigeração, além do novo software claro?
Grande Abraço.
Nunão e Oganza Estou falando desse update proposto pela própria Saab e que inicialmente era de 60 aeronaves. http://archive.defensenews.com/article/20131218/DEFREG01/312180021/Saab-Upgrade-60-Gripens-Sweden Agora, se há modificações no airframe deste update, não sei. Mesmo que não haja, um Gripen C com radar AESA, missilística MBDA e Dihel, e demais sensores Rafael, é um senhor avião. Incomensuravelmente melhor que os mikes. A meu ver, também seriam interessantes. Eu tinha lido em outros lugares, que não estou achando o link agora, que as principais modificações de airframe são a modificação do lugar do trem de pouso que liberaria mais 40% de capacidade de combustível. Se for… Read more »
Iväny, pois é meu caro, isso ai não existe mais… a própria Flygvapnet foi convencida do contrário pela SAAB… não compensaria como o Nunão lembrou no comment – 12 de março de 2015 at 16:39. Mas sim, eu acho que vale termos uma noção do quanto de Hardware e Sistemas do E/F as células dos C/D suportam… até quanto ela aceita de crescimento. Para nós, continuo que dizendo que os C/D devem pegar o caminho de volta pra casa – Literalmente para a geladeira e “Se” for possivel um novo lote, que sejam de E/F com cheiro de carro novo.… Read more »
Ivany, complementando o Oganza, essa matéria do link que você colocou, além de ser de 2013, traz informações erradas e conflitantes. Primeiro fala de modificar Gripen C e, no parágrafo seguinte, fala em produção em série do Gripen E. Tanto o Defense News (do link) quanto o Jane’s cometeram esses erros em mais de uma matéria, e teve até site por aí que, a partir das matérias desses dois, caiu no mesmo erro e ainda fez alarde e factóide com isso, e ainda por cima imaginando ser notícia nova quando era velha. Em matérias subsequentes tanto Defense News quanto Jane’s… Read more »
Nome para o caça no Brasil:
Gripen!
Só.
É só traduzir, Grifo: Animal fabuloso, de cabeça de águia e garras de leão.
Oganza e Nunão Interessante. Então não vai ser nenhum modernizado na Suécia. Se existissem alguns a serem modernizados seria uma boa embarcar nessa porque existe uma carteira de clientes da versão anterior. Mas se nem na pátria mãe irão fazer isso, ninguém vai entrar de gaiato. O salto já vai ser grande quando da operação do Gripen C. Um ótimo avião também. O segundo de quarta geração que os fabianos vão por as mãos. Quanto aos informes, eu gosto de ler vários artigos sobre os temas que me interessam, mas não se preocupe Nunão, a trilogia é a minha fonte… Read more »
“O segundo de quarta geração que os fabianos vão por as mãos.” Segundo? Se está falando do Mirage 2000C, apesar de algumas classificações (incluindo algumas publicadas aqui mesmo, rsrsrs) o colocarem como quarta, eu o considero mais para terceira: apesar dos comandos fly-by-wire e da relação peso-empuxo em combate de 1 pra 1, era um caça de praticamente uma só função (ar-ar), com mísseis semi-ativos e painel ainda em grande parte analógico, apesar do HUD e do HDD. Já o Gripen C estaria a meu ver uma geração (ou pelo menos alguns “plus” ou +++ para quem considera o Mirage… Read more »
Nunão,
é tão controverso que a própria SAAB jogou o Gripen NG na época na 5ª Geração… rsrsrs
Teve um post aki sobre isso… acho que era uns slides de uma apresentação deles sobre as futuras capacidades do então NG.
Grande Abraço.
Foi o Bill Sweetman, que na real jogou o caça na sexta geração…
http://www.aereo.jor.br/2014/03/27/gripen-um-caca-de-sexta-geracao/
Mirou na “sexta” mas acho que não “encestou” a opinião.
Para mim é Gripen E. Não tem que inventar muito não. E na FAB, provavelmente será o F-39E, substituindo os F-5E. 🙂
[]’s
Caro Nunão, acho que não foi esse não, mas enfim… …eu não conhecia esse post ai não… passei batido… muito bom, não que eu concorde na parte das Gerações, mas ao menos ele sabe escrever, e o faz de forma leve e até bem humorada… fui atrás do original. Ele na verdade acaba elogiando mais o modelo SAAB do que qualquer outra coisa no texto… enfim… e parabéns pela tradução que conseguiu preservar tais características de estilo do autor. Mas o que eu gostei mesmo foi a sugestão nos links relacionados “da Lei XVI de Augustine”… outro que passei batido…… Read more »
Nunão Estou falando da parte dinâmica, Fly-by-wire e peso-empuxo 1:1. Daí em diante (meados dos anos 70 pra frente) as mudanças dinâmicas foram em detalhes e a eletrônica abrangeu muito mais os sensores e armamentos. Digamos que eu estou falando da quarta geração pra cima. Até porque, temos o F-5M de terceira geração usando um avançado conjunto de aviônicos e armamentos compatíveis com a 4ª geração, porém, sem a estabilidade relaxada fica tudo nas mãos do piloto… Um G-Loc, a integridade da aeronave em situações de combate… Outra coisa interessante é que todo mundo coloca o Mig-29 como sendo de… Read more »
Gripen NG ou Gripen E?
Não! Melhor seria: “Caça Invisível”.
Quanto ao nome: a versão biposta seria desenvolvida com a colaboração de brasileiros e caso não houvesse encomenda brasileira não seria fabricada (pelo menos até agora). Acho que por isso a denominação “Gripen F-BR” seria apropriada. Sugiro adota-la. A aeronave monoplace brasileira, possui várias diferenças em relação à versão sueca pelo menos até onde dá para saber, a começar pela WAD, pela integração de vários armamentos específicos( não obviamente, melhores do que aqueles previstos pela casa máe e sua cliente Suécia). Por isso, a versão basica deve ser denominada por “Gripen E”; versão adaptada(simplificada, se assim preferirem) para aquilo que… Read more »
Quanto a esse upgrade de A/C para E, se houver, certamente se limitará a itens muito específicos e limitados. De um ponto de vista da Suécia, hoje creio que abandonou essa possibilidade devido à grande procura pelos C/D e à sua propria necessidade de melhorar o perfil da Flygpaenet (?) tanto em quantidade quanto em qualidade. Ao Brasil caberia, se conseguir, apenas operar C/Ds (o “se” fica por conta de questões políticas pois econõmicas não há). Também considero mais útil mante-los operando enquanto se fabricam versões novas do E/F- BR. Aliás E/F – 39BR seriam as designações na FAB (se… Read more »
Sempre achei que a sigla Gripen NG estaria para o Gripen E/F assim como ALX estaria para o A-29A/B.
ou seja,
O Programa Gripen NG desenvolveria as aeronaves Gripen E/F asssim como o programa ALX desenvolveu as aeronaves A29A/B
Fico com a opinião do Alexandre de se usar o nome Grifo e com os demais colegas quanto a designação alfanumérica F-39.
Até mais!!! 😉
“joseboscojr
12 de março de 2015 at 23:17 #
Gripen NG ou Gripen E?
Não! Melhor seria: “Caça Invisível”.”
G BR 2023 M
Eu sou a favor de adotar F-39E/F Grifo. Ou então, para tudo e zera a contagem: F-1E/F Grifo. Mas acho que vai ser F-39E/F mesmo. A estratégia da Saab de manter o JAS 39C/D sendo comercializado, na minha opinião, é correta. A Embraer deveria ter feito o mesmo com o Tucano. Modernizava o cockpit para um similar ao do Super Tucano e continuava a fazer o marketing dele. Mas não: pararam a produção e, agora, a gente vê uns aviãozinhu mequetrefe, como os Grob 120 e KAI KT-1 sendo vendidos por aí e ganhando um mercado que pdoeria ser dos… Read more »