IAI traz novo Avião de Patrulha Marítima baseado em jato executivo
A Israel Aerospace Industries (IAI) apresenta a nova geração ELI-3360 de Avião de Patrulha Marítima (MPA) baseado na plataforma de jato executivo Bombardier Global 5000 modificado. Concebida pelo Grupo ELTA da IAI para proporcionar percepção situacional do domínio marítimo e superioridade marítima, o novo MPA traz os sistemas mais sofisticados de vigilância, reconhecimento e armamento instalados em um jato executivo até o presente.
O sistema incorpora o avançado Radar de Patrulha Marítima ELTA ELM-2022, sensor eletro-ótico, sistema ELL-8385 ESM/ELINT e um abrangente leque de recursos para comunicação que inclui rádios, comunicações por satélite de banda larga e conexões de dados, bem como um avançado conjunto de Guerra Eletrônica e autoproteção.
O conjunto multimissão Comando & Controle integrado oferece versáteis estações de trabalho operadas, além de sistema de gerenciamento de armas e provisões para controlar o armamento sob as asas, que pode incluir torpedos e mísseis antinavio para Guerra Anti-Submarino e Guerra Anti-Superfície, assim como suprimentos dispensáveis de Busca & Resgate.
A nova geração ELI-3360 junta-se à série de Aviões de Missões Especiais (SMA) da IAI, sendo baseada nos 30 anos de experiência da IAI em suprir avançados sensores de domínio marítimo e sistemas integrados para clientes de peso ao redor do globo. A linha de jatos executivos SMA inclui o Avião de Alerta Aéreo Antecipado Conformal Gulfstream G550, de eficácia operacional comprovada, e o Avião de Inteligência de Sinais G-V, primeira aeronave de missão baseada em jato executivo do mundo.
Desde a concepção pioneira do jato executivo SMA da IAI, o mercado de SMA evoluiu ao longo da última década para jatos executivos que oferecem bom custo-benefício. A grande autonomia, velocidade, alcance e versatilidade multimissão desses SMAs não é superada pelas grandes aeronaves comerciais de transporte ou por aquelas dotadas de turbopropulsores.
“A IAI oferece soluções aéreas, marítimas e terrestres de ponta para reconhecimento e vigilância marítimos persistentes”, afirma Nisim Hadas, vice-presidente executivo da IAI e presidente do Grupo ELTA. “Isso permite a nossos clientes escolher a combinação certa de recursos ISR para suas necessidades. O novo MPA com inspiração no jato executivo, aliado a sistemas aéreos não-tripulados e sistemas instalados no litoral, proporciona incomparável superioridade de domínio marítimo para benefício de nossos clientes.”
“Ficamos muito satisfeitos que o Grupo ELTA da IAI continue acreditando no avião Global 5000 e contando com a plataforma para abrigar suas soluções integradas de missão”, declara Stephane Villeneuve, vice-presidente da divisão de Aeronaves Especializadas da Bombardier. “Com a superioridade de seus recursos operacionais, a aeronave Global 5000 é a opção ideal para a próxima geração de Aviões de Patrulha Marítima do Grupo ELTA da IAI.”
DIVULGAÇÃO: IAI
Interessante. Será que tem autonomia maior que o P-8A?
poderia ser uma boa opção para a Inglaterra ou Canadá, se for mais barato que o P-8. Se for mais caro, não faz sentido e não vai vender.
A versão executiva desses aparelhos tem alcance comparável a um 767 ou A330. Deixa o Boeing 737 no chinelo nesse quesito.
Porém, são muito caros. Acho que a Boeing vendia o 737 vip por preço similar aos top de linha da Gulfstream e Bombardier. Então não acredito que esses aparelhos da IAI sejam consideravelmente mais baratos que o P-8 não.
Quanto à nova oferta da IAI, sei não, acho que ficou faltando mais antenas…
A relação custo-beneficio a se comparar com este projeto é quanto à aeronaves menores, como o P-99 ou o Falcon 900 DX, por exemplo.
Aliás, quanto à FAB, sou da opinião de que para substituir os P-95, existem duas alternativas interessantes e que deveriam ser melhor analisadas. A primeira é pela alternativa nacional do P-99 por motivos óbvios. A segunda seria o C-295 MP, versão adotada pela ACh e que possui muita comunalidade com os C-295 padrão (ou SC/C-105 Amazonas).
Esta segunda alternativa poderia ser a base para a nacionalização do modelo, abrindo espaço para o desenvolvimento de uma versão civil para atender o mercado de aviação regional.
Até mais!!! 😉
Certamente a eletronica digital embarcada nessa versão oriunda da IAI, requer uma fonte de energia elétrica com potencia muito menor do que aquela do E-8. Isso deve-se ao avanço ocorrido nos sistemas digitais oticos, que possuem menor perdas eletricas e peso (de cablagem). Claro que a Boeing tem toda a capacitação tecnológica, mas isso é outro tema. Onde quero chegar é que os aviões da Embraer com tecnologia atualizada em seus sistemas de bordo fornecidos pelos americanos ganhariam, de novo, dos seus rivais. Lembrar que a argumentação utilizada naquele triste episódio seria justamente o sobrepeso devido à fiação ” de… Read more »
“A primeira é pela alternativa nacional do P-99 por motivos óbvios.” É o velho e nem um pingo bom, pelo menos p/ a FAB e o Brasil, “só pode se for Embraer”. Atender as necessidades da força aérea, nem pensar, é completamente irrelevante. “…e que possui muita comunalidade com os…” Comunalidade por comunalidade, tem mto mais ATR voando no Brasil. “…abrindo espaço para o desenvolvimento de uma versão civil para atender o mercado de aviação regional.” Até parece que temos alguma obrigação em criarmos reservas de mercado, p/ produtos da Airbus. A Airbus que certifique essa versão civil e coloque-o… Read more »
Israelense colocando no mercado produto de ponta para não vender ?
Tá bom (rs).
Primeiro vão dotar a IDF e ato continuo ir por mercado.
Chegar a um produto desses sem estudos, consultas, clínicas, etc …… com Israelenses ……
Tá bom tá !
Purim Sameach é festa tá, mas no quesito técnico e relação custo x benefício na área militar,
Shalom Chaverim v’ Chaverot.
alguém sabe se a Embraer aposentou seus projetos de aviões AWACS e de patrulha marítima ?!?!?!?!
a EDS so fala dos ST e agora so pensa nos gripes…
tirando o KC390…
Kojak 6 de março de 2015 at 4:53 #
Não acredito que a IDF vai operá-lo. Os inimigos de Israel não possuem marinha que os ameace. Aliás a marinha de Israel é bem pequena também.
E se for mais caro que o P-8 não vai vender mesmo.
Pra mim, a melhor solução da EMBRAER seria o E-190 AWACS, com 8 consoles. Foi a proposta que sugeri, em 2009, na Terceira Subchefia do EMAER. O E-190, certamente, tem um custo operacional menor que o KC-390, além de ter centenas de aeronaves vendidas e voando mundo afora, com suporte pós venda bem mais barato e abrangente. O radar seria o mesmo PS-890 Erieye com melhorias, e com maior alcance devido à maior capacidade do sistema elétrico do E-190. Quando estive na SAAB, em 2008, explanei aos engenheiros suecos as necessidades mínimas de alcance radar. Setores da FAB preferem o… Read more »
Prezado Nery,
Quem teria aqui conhecimento e coragem para discordar.?Eu me considero, como leigo, até suspeito, mas entendo que o binômio E190 e Eriye seria perfeito. Certamente constituirá um sucesso comercial e formará com os Gripens uma força invejavel. Inegavelmente é uma solução perf ita para o Brasil,
Abs
“Rinaldo Nery
6 de março de 2015 at 21:39 #”
Cel
O Senhor está reiterando, felizmente.
Casamento perfeito.
Quem sabe.
A modernização parece que está parada mesmo.
Abraços.
“Marcelo
6 de março de 2015 at 9:25 #
Kojak 6 de março de 2015 at 4:53 #
Não acredito que a IDF vai operá-lo. Os inimigos de Israel não possuem marinha que os ameace. Aliás a marinha de Israel é bem pequena também.
E se for mais caro que o P-8 não vai vender mesmo.”
Como é que é ?
Fazes quatro afirmações, baseadas em quê ?
Jesuixxxxxxxxx
Coronel Nery- aproveitando a sua presença neste tópico do blog – se tiver uns minutos, por favor me tire uma dúvida. Nos projetos clássicos de turboélices regionais, a bagagem é acomodada no cone de cauda, o que faz sentido por ser um volume irregular (seção transversal variável), serve para acomodar malas e não servem para acomodar passageiros. Nas aeronaves ATR porem o compartimento de carga é na dianteira, digamos um “espaço nobre” da fuselagem. Porque desta filosofia de projeto? Acredito eu que deve ser bem mais fácil carregar um ATR de malas que um avião com bagageiro na cauda, mas… Read more »
Compartilho do mesmo entendimento do Cel. Nery, entendo que uma aeronave de patrulha marítima, bem como AEW&C, deve ter um perfil aerodinâmico mais esguio e mais leve, por isso a plataforma EMB-190 seja mais adequada. Acredito que o Bosco e/ou o Iväny, ou mesmo o Nunão, já comentaram sobre isto aqui.
Maurício R., entendo sua opinião, mas quando você pinça pequenos trechos do meu comentário para opinar sobre, acaba por distorcer aquilo que eu queria passar, o que ocasiona um entendimento truncado.
Até mais!!! 😉
Soyuz, o ATR72 é um alongamento do ATR42, comprometendo o CG da aeronave. Por isso colocaram um compartimento de carga na frente. No cone de cauda também há outro, com menor capacidade. No dianteiro pode-se colocar mais peso que se houvessem poltronas, visto que a carga/malas pode ser empilhada. O mesmo não se pode fazer com os clientes, é óbvio. Por isso, também, é que não colocaram APU no cone de cauda. Acredito que, à época, não havia APU compactos como há hoje. Foi desenvolvido o artifício do Hotel Mode, ou seja, o funcionamento do motor número 2 (direito) com… Read more »
“Soyuz
8 de março de 2015 at 14:48 #”
Ótima pergunta, sempre tive essa dúvida……parabéns.
“Rinaldo Nery
8 de março de 2015 at 16:17 #”
Caro Cel,
“Hotel Mode”
Havia notado isso em voos, uma tripulante me explicou de forma simplória, achei o nome “Hotel Mode” bem diferente (rs).
Quanto ao consumo de combustível, o Senhor tem dados ?
Para os destinos diferenciados que a Empresa faz e para posições remotas é uma mão na roda, ops …. nas asas (rs).
Abraços
“Mauricio R.
6 de março de 2015 at 2:13 #”
“O caminho mais curto é pedregoso.”
Provérbio Judeu
Agradeço a resposta Cel. Rinaldo Nery
Kojak, o consumo horário do ATR72-600 é de 600 kg/h, com uma capacidade total de combustível de 5.000 kg.
Sobre a plataforma ideal para missão AEW, eu concordo que o EMB-190 seja mais eficiente do ponto de vista financeiro e desempenho, de um modo geral. Mas, o KC-390 teria, no meu ponto de vista, algumas vantagens operacionais, por causa de suas raízes como cargueiro tático: – Em caso de guerra, bases aéreas onde operam tipos importantes como aeronaves AEW e de patrulha, grandes e sem chance de serem camufladas ou escondidas em hangares fechados reforçados (que nós nem temos), operar de pistas improvisadas é um must. Não só propicia um local mais próximo da linha de frente, como permite… Read more »