44 empresas francesas das áreas de Defesa, Espaço e Aeronáutica chegam ao Brasil para seminário
(Brasília, 02/03/15) – Dia 11 de março, 44 empresas francesas chegam a São Paulo e participam, às 10h, na FIESP, do Seminário França-Brasil das Indústrias de Defesa, evento organizado pela Delegação-Geral para o Armamento do Ministério francês da Defesa e pelo seu homólogo brasileiro do SEPROD. Durante o encontro, serão discutidos o setor de Defesa e temáticas na área civil como Manutenção e Reparos (MRO), Segurança e Oil & Gas.
Após o seminário, uma coletiva de imprensa será realizada, às 11h, com o Embaixador da França no Brasil, Denis Pietton, e com o Diretor-Geral Delegado para a Estratégia e para a área Internacional da Airbus Group, Marwan Lahoud.
Lahoud também é Presidente do Conselho das Indústrias de Defesa Francesa (CIDEF) e do Grupo das Indústrias Francesas Aeronáuticas e Espaciais (GIFAS). Ele vem ao país com a missão de reforçar a parceria estratégica e de longo prazo entre França e Brasil, reafirmando o desejo das indústrias de defesa francesas de trabalhar em cooperação com a indústria nacional.
Missão francesa – A cooperação França-Brasil, especialmente no campo da Defesa, se desenvolveu há muitas décadas por meio de parcerias estratégicas e industriais de longo prazo, como a assinada pelos dois países em 2008, que resultou em contratos emblemáticos (submarinos, helicópteros, satélites de comunicação etc.) de transferências de tecnologias, criando trocas reais entre empresas francesas e brasileiras.
Assim, além da promoção dos materiais produzidos pela indústria de defesa francesa, estes encontros são, antes de mais nada, destinados a favorecer a implementação de parcerias industriais. O seminário será um espaço para encontros bilaterais entre empresas interessadas em estabelecer novas parcerias e a promoção o intercâmbio comercial entre os dois países.
SERVIÇO:
- Programa: 10h – Abertura Seminário
11h – Início da coletiva de Imprensa - Local: FIESP, Avenida Paulista 1313, 16° andar
- Credenciamento: thiago.santiago@mslgroup.com ou nathalia.coutinho@mslgroup.com
Roberto, Achei muito interessante, principalmente pela ousadia em várias áreas (a questão do controle unicamente na cauda, com asa sem ailerons) e a busca de retirar tudo que acha desnecessário. Além do visual muito interessante. Mas acho que daria para você esquecer o conceito de controle todo na cauda e as asas em flecha, que são mais complicadas de construir para perfis mais afilados necessários (o que costuma agregar peso e gerar ao mesmo tempo pouco espaço para combustível, o que é crítico em projetos tão pequenos com motores criados para caças maiores), por um duplo delta, do tipo do… Read more »
Caro Bob Santana Primeiro quero deixar uma coisa muito clara: meu conhecimento técnico aeronáutico é equivalente ao seu domínio avançado no idioma Albanês. (rs). 1.- Essa entrada de ar no nariz estará a que distância do solo ? (“Aspirador” na pista?) 2.- Meu Inglês é horrível, mas o armamento são os dois DEFA, correto ? Não dispõe de pontos externos. 3.- Você registrou o nome em 08/11/2014 ? 4.- Pode atuar como um treinador ? 5.- Israel esta com um tremendo incentivo para Startups com investidores (Israel/Brasil). Aconteceu uma feira ou encontro patrocinada pelo governo de Israel em SAMPA, foco:… Read more »
Nunão,
quem entende ….. entende né (rs).
Libera o post por favor, vários link’s.
Abraços
NOTA DOS EDITORES: COMENTÁRIO JÁ LIBERADO.
Parabéns Roberto Santana
O avião ficou muito interessante. É daqueles tipos de projetos que você gosta mais a medida que vai olhando.
É possível imaginá-lo bem intrépido voando e metralhando os adversários com os canhões.
Só me veio uma questão a cabeça: Com um canhão menor como o GSh23, não caberia mais munição e diminuiria-se o peso?
Pergunta de leigo. Saudações.
“Roberto F Santana em 04/03/2015 as 19:30 Em sua opinião esse meu avião, sem o motor, canhões, assento, painel, radio, etc. Somente a estrutura de alumínio, pesaria quanto?” Roberto, não estou com muito tempo para fazer as contas detalhadas, então prefiro opinar quanto ele pesaria sem o motor, mas com todos os outros itens, frente a caças “austeros” mais ou menos comparáveis, e quanto seria um peso vazio mais realista, já com o motor, frente aos tipos que vou comparar agora. De cara, pelo tamanho de 10m de envergadura e 10m de comprimento, e já descontando economias de peso em… Read more »
Olá, Roberto. Parabéns pela iniciativa de conceber esse projeto e apresentá-lo para discussão. Não tive tempo de avaliar detalhes, mas, falando da concepção, se o objetivo é um “dogfighter” não creio que seja adequado adotar soluções simplificadas de comando de voo. Dispositivos hipersustentadores são extremamente importantes em baixas velocidades e grandes ângulos de ataque. A solução de “tailerons”, por sua vez, não parece ser compatível com os requisitos de alta taxa de giro (o “braço” para o momento de rotação é muito pequeno). Também não entendi direito por onde corre o fluxo de ar para o motor, pois parece que… Read more »
“Roberto F Santana em 04/03/2015 as 21:38” Roberto, achei bem interessantes os pesos decupados de todos os itens, mas ainda assim estou achando leve demais o peso da célula sem motor e sem os itens relacionados, para um caça a jato transônico com 10m de comprimento e 10m de envergadura. Além disso, achei o peso de todo o sistema de controle e seus atuadores (ainda que restritos às superfícies de cauda) e dos trens de pouso e suas portas etc como muito baixo (110kg na sua projeção). Mas, ainda assim, fiquemos com sua estrutura de 1.160kg e voltemos às minhas… Read more »
Roberto
Então além do poder de fogo você pensou nos pesos dos canhões para servirem como um lastro, já pensando em mergulhos supersônicos/transônicos?
Pensando no exemplo do F-100 colocado acima, ele realmente tinha flaps e ailerons nas asas, além de uma superfície de controle a frente das asas que foi retirada depois por critério de performance x manutenção.
Nesse caso, dentro dos argumentos do Justin, talvez fossem necessários flaps e ailerons.
Roberto, Sua iniciativa é interessante, mas creio eu vc está escolhendo as aeronaves menos indicadas, como base. Jaguar, Tornado IDS e TSR-2 são essencialmente “mud movers” aeronaves de interdição e não caças, assim a manobridade não é a mesma. O Tornado ADV, era um grande interceptor de bombardeiros, não era essa agilidade toda. E das asas do F-100 eu só ficaria mais longe das do F-104, ambas eram encrenca em qualquer perfil de voo. Idem ibidem o Mig-15, vibra em demasia. Assim sobrariam os supracitados Gnat e Hunter. Eu tinha uma ideia maluca, de fazer um “baby Hunter”, copiando a… Read more »
Roberto, Agora que você falou do perfil do aerofólio e de evitar uma asa muito grossa, aproveito para colocar em debate outro detalhe fundamental da sua ideia de asa livre de superfícies de controle, pilones e trem de pouso: a capacidade de combustível. Levando em conta a configuração da tomada de ar e que há vários itens para “guardar” dentro da fuselagem (canhões, trem de pouso principal, controle ambiental, atuadores das três únicas superfícies de controle (que, por serem inteiriças, demandam uma certa força e robustez dos mesmos, além, é claro, do próprio motor), sou levado a supor que a… Read more »
Parabéns Roberto F Santana. Achei super bacana.
EDITORES:
Creio que desde o primeiro post do Bob o assunto despertou grande interesse.
Minha sugestão:
Criem um tópico/tema para o Bob http://gunfighterproject.com
Transfiram todos comentários ou coloquem tópico/tema Bob http://gunfighterproject.com aqui
e abram um novo:
“44 empresas francesas das áreas de Defesa, Espaço e Aeronáutica chegam ao Brasil para seminário.”
Sugestão de boa.
Creio que muitos colegas entrarão no tema do Bob e abrirá espaço para o tema original.
Abraços.
EDITORES:
Errei, coloquei dois link’s e o mesmo (rs).
Sosoluluçoço. (kkkk)
Exatamente Roberto Não estava lembrando o nome dos slats, mas realmente aconteceu no F-86 que foram retirados para aumentar a estabilidade nas velocidades transonicas, como você falou. Me enganei porque faz muito tempo que vi um vídeo sobre isso. Como a performance dinâmica seria bem parecida com o F-86 e os Migs-15/17, estou tomando por base a asa deles. Por esta semelhança também antes imaginei que seria melhor um canhão menor que por consequência dispusesse mais munição na fuselagem. Não sei se o colega já pensou, mas de repente um protótipo aeromodelo impresso em 3D e construído na proporção do… Read more »
Caro Roberto, infelizmente passei batido na discussão, por causa do tema da matéria achava que tinha se desenrolado mais um daqueles enfadonhos e intermináveis discussões políticas. Sem mais delongas, aqui vão meus pitacos de “entusiasta que se acha engenheiro”: O controle lateral apenas por tailerons será deficiente em velocidades abaixo das transônicas. Repare que os caças de alto desempenho sempre possuem soluções de rolamento adaptáveis à velocidade, com algumas exceções. O problema aqui é que ailerons nas pontas das asas acabam por torce-la em velocidades transônicas (causando o problema da reversão de aileron, você comanda para um lado e a… Read more »
Já sobre os canhões Roberto, acho que o Bk-27 ou o GSh-301 seriam melhores escolhas, com mais cadência de tiro, melhor trajetória dos projéteis e menor peso instalado. E apenas um deles é suficiente para derrubar qualquer oponente, poupando ainda mais peso.
Muito interessantes as escolhas, Roberto. Aguardo novos desenvolvimentos.
Boa sorte com as contas relativas ao peso do combustível versus empuxo do motor, e recomendo mais uma vez atenção redobrada com o peso de itens importantes como trem de pouso e atuadores diversos.
Abraço!