Gripen NG: Brasil e Suécia começam a planejar a certificação dos novos caças

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Gripen NG Demo decolando de Malmen - 6

Órgãos dos dois países vão trabalhar juntos para avaliar a operação dos jatos

O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), órgão do Comando da Aeronáutica, recebeu a visita, entre os dias 10 e 12 deste mês, da FLYGI, a autoridade militar de aeronavegabilidade da Suécia. O objetivo foi traçar planos para a certificação dos caças Gripen NG, futuras aeronaves de combate das forças aéreas dos dois países.

O IFI e o FLYGI apresentaram suas regras, regulamentos e formas de trabalho, de modo a permitir o reconhecimento mútuo de atividades relacionadas à certificação e à garantia da qualidade de produtos aeronáuticos. Foram discutidos os tópicos de um acordo bilateral a ser assinado entre as duas instituições.

“Espera-se que o acordo permita o reconhecimento mútuo das atividades e até trabalhos conjuntos entre o Brasil e a Suécia, tanto durante a certificação e produção, quanto na fase de operação das aeronaves”, explicou o assessor técnico do IFI, Tenente-Coronel José Renato de Araújo Costa. Também estiveram presentes Klas Johnson, diretor da FLYGI, e Magnus Johaness, responsável pela certificação da aeronave Gripen NG na Suécia.

Reunião certificação Gripen NG Brasil - Suécia - foto via FAB

A maior aproximação entre as autoridades militares de certificação dos dois países evitará repetições desnecessárias de atividades. Além disso, o acordo em negociação servirá de base para incorporar a certificação de outros projetos e aquisições, caso futuramente sejam assinados outros contratos de aquisição de aeronaves militares envolvendo as duas nações.

No dia 24 de outubro, o Comando da Aeronáutica assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para a aquisição de 36 aeronaves Gripen NG.

Gripen NG Demo decolando de Malmen - 3

FONTE / FOTO CENTRAL: FAB

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Marcos Gilbert

Minhas perguntas:
Cadê o cronograma de fabricação?
Quando será feito o 1º corte ou usinagem da 1ª peça do Gripen E (NG).?
Quando que será o roll out do novo Gripen?
E o primeiro voo?

Eu quero acompanhar isso tudo e os demais detalhes do que feito por quem, onde e quando.

Abraços

Zampol

Quer dizer: se os homens comprarem o KC-390, a certificação feita no Brasil terá validade lá na Suécia 🙂

Kojak

Mais de menos ………….

Nick

Quero ver o 39-8…..

[]’s

Corsario137

Esse é um exemplo bem prático dos benefícios gerados pelo lado positivo de participar de um projeto que já não está pronto. Com os demais concorrentes do finado FX2 isto não teria sido possível. Todo esse processo de certificação já estaria pronto, cabendo a nós somente atestar o divulgado. Eu, que não sou cético quanto ao cumprimento da Saab na entrega do prometido, só vejo vantagens nessa empreitada da FAB. Vamos combinar que, por mais diferenças que os Gripens NG (E/F) apresentem em relação as versões anteriores, e mesmo se tratando de uma aeronave completamente nova, não é TÃO diferente… Read more »

Marcos

Corsario

Em entrevista para jornalistas, em visita à Embraer, um dos diretores da Saab afirmou que “não há muito mais coisas a serem desenvolvidas para o NG”, o que causou alguns constrangimentos por parte dos diretores da Embraer.

E as semelhanças entre os F-18 C/D e E/F ficam só no desenho, porque de resto são completamente diferentes. O E/F é praticamente uma aeronave nova.

HMS TIRELESS

Marcos, embora reconheça o conteúdo do comentário do representante da SAAB, cabe relembrar o seguinte:

– A Suécia não pretende usar o Gripen Fou seja, caberá ao Brasil desenvolver a variante biplace do modelo;

– Sea Gripen.

Wellington Góes

Pois então Tireless, é por essas e outras que eu vejo como desperdício insistir com o projeto NG na forma que a SAAB propôs. Afora o projeto Sea Gripen (que também poderia ter como base a plataforma/célula do C/D), não vejo motivos queremos mexer demais neste projeto. Quanto mais exclusivo fica, mais caro ficará. Ainda sou da opinião de que o mais em conta a fazer é insistir com o proposto pela Flygvapnet, usar o mesmo projeto de célula dos C/D, motor RM-12 melhorado e desenvolver todo o novo recheio apenas (radar, RWR, etc…..). Seriam necessários menos tempo de desenvolvimento… Read more »

Joner

Marcos, o SH é sim no que dis respeito a engenharia uma aeronave muito semelhante ao seu irmão mais velho. Seus sistemas embarcados são mais modernos, mas sua aerodinâmica é praticamente a mesma, e isso tem como objetivo justamente economizar em ensaios já realizados, bem como aproveitar um desenho já comprovado.

Wellington Góes

Se não me falha a memória, 40% do Super Honet são componentes do Honet.

Soyuz

Off Topic

Não é noticia institucional da SAAB, da Helibras e da Embraer, mas merece ser comentada

Hoje se comemora 70 anos da tomada de Monte Castelo.

Parabéns a memória de nossos pracinhas.

Corsario137

Caros Marcos, Gripen e Gripen NG também ficam com a semelhança “só no desenho”. Se você verificar a lista de mudanças do escopo do projeto verá que sobra muito pouco, ao mesmo tempo que “se aproveita” muito, tal como no Hornet e SH. São aeronaves novas derivadas de um desenho e pré-requisitos já existentes. Quanto a fala da SAAB, não vejo novidade nenhuma nisso. O Brasil quase perdeu o bonde do Gripen. A Suécia/Saab estava seguindo seu projeto independente de um parceiro internacional. o que a FAB e as empresas brasileiras estão tendo a oportunidade é de ver o surgimento… Read more »

Corsario137

Hoje minha preocupação já não se trata “do que” mas de “quantos”.

A FAB precisa atuaizar seus meios rapidamente. Não dá pra chegar no ano de 2030 com F-5 e A-1 no inventário. Recebidos os 36 primeiros, precisamos agilizar a compra dos restantes que substituirão os demais meios da FAB e aí é que pega, depender novamente de governo, inpedentente do partido no poder, vai ser outra epopéia.

Marcos

F-18 E/F: maior, mais pesado, mais capacidade de combustível, componentes internos em peças únicas, novo trem de pouso, nova asa e como novo desenho, sistemas de controle de voo completamente novos, novas tomadas de ar, alteração do cone de nariz. O que se aproveitou, inicialmente, foi a eletrônica embarcada.

Quanto ao Gripen Naval… primeiro vamos construir os dois Porta Aviões Nucleares novos, né?!

Marcos

Pois é, eu também!

Marcos

“Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças”

Ai, ai, ai… eles acreditam nisso!!!

Marcos

O tempo dirá quanto a tal ToT irrestrita.
E, sim, fui irônico quanto ao porta aviões.

Marcos

Seria bom que tivéssemos acesso aos contratos.

Corsario137

Marcos,

“F-18 E/F: maior, mais pesado, mais capacidade de combustível, componentes internos em peças únicas, novo trem de pouso, nova asa e como novo desenho, sistemas de controle de voo completamente novos, novas tomadas de ar, alteração do cone de nariz. O que se aproveitou, inicialmente, foi a eletrônica embarcada.”

Você pode aproveitar quase tudo do que escreveu sobre o SH para o Gripen NG. Este também cresceu, tem maior capacidade de combustível, componentes exclusivos, novo trem de pouso, aliás, até houve uma mudança na fuselagem neste sentido, novas tomadas de ar, aviônica nova, radar novo, motor novo.

Sds.

Corsario137

Quanto a ToT, acho leviano pensarmos diferente do que se apresenta. Não há nenhum indício que nos leve a crer que vá se realizar algo diferente do que foi tratado. No mais, acho que se dá muita atenção a este fato. Se levarmos em conta que não será repassado – até porque a própria Saab não tem essas informações – como se constrói o avançado radar Selex Galileo com seu tracker IR e não saberemos como construir nacionalmente o motor GE que equipará a aeronave, sobra muito pouco de crucial. Claro que o que sobra é muito importante, mas é… Read more »

Corsario137

Corrigindo, dei o nome do fabricante como se fosse o do radar. Raven ES 05.

Marcos

Corsario137

“Você pode aproveitar quase tudo do que escreveu sobre o SH para o Gripen NG. Este também cresceu…”

– Concordo plenamente. O que não concordei foi com a seguinte colocação: “… por mais diferenças que os Gripens NG (E/F) apresentem em relação as versões anteriores, e mesmo se tratando de uma aeronave completamente nova, não é TÃO diferente assim”.

– Não é pegar – é apenas um exemplo grosseiro – um E-170, fazer uma extensão, reforçar estruturalmente e transformá-lo em um E-175.

Marcos

Em relação as versões F e N (naval):

– Sim, muito provável a Saab poderá fazer uma versão biposta para atender ao contrato com a FAB. Resta saber quem vai pagar essa versão F, porque igualmente como ocorreu com a eletrônica, uma versão nossa e custeada por nós, essa versão bisposta poderá muito bem vir a ser paga pela FAB. Se assim for, quantos bipostos serão? Qual o custo por unidade? Essa sopa de água com arroz vai acabar ficando com preço de lagosta acompanhada de Dom Perignon.

– Já essa suposta versão N só existe no imaginário das pessoas.

rommelqe

Entendo que há dois pontos a serem melhor colocados, quais sejam: 1. A Saab nunca falou em ToT irrestrita, até porque nos requisitos da FAB/COPAC isso nunca foi colocado. 2. A versão biplace sempre foi contemplada nos requisitos e seu fornecimento não é mera opção. Isto posto, enfatizo a importância fundamental de desenvolvermos o biplace, pois não só terá emprego certamente muito útil na conversão operacional ( por mais que reconheça o enorme avanço nos simuladores, etc) mas principalmente em Condições operacionais em que um único tripulante não seria suficiente ( inclusive no apoio a ARPs armados). Como se isso… Read more »

Kojak

Mais de menos …………… a saga continua …………

Justin Case

Amigos, bom dia.

Off-topic: Porta-aviões francês CDG inicia operações contra o IS (Estado Islâmico).
http://www.channelnewsasia.com/news/world/france-deploys-aircraft/1674658.html
Já foi publicado nos jornais brasileiros (G1, UOL), mas a tradução está horrível e imprecisa (porta-aviões navegando a 200 km/hora, dois Rafales a bordo,…)
Abraços,

Justin

Zampol

Corsario137
22 de fevereiro de 2015 at 0:01 #
Quanto a ToT, acho leviano pensarmos…

Caro Corsario137, só pra descontrair um pouco:

“Leviano” … “Leviana”…

Humm … me vem uma puta for de cabeça só de lembrar.

É como falar de corda em casa de enforcado!

🙂 na boa!, precisamos botar de quarentena essa palavra. Mas por 40 anos, não dias!