Governo financia pesquisa que possibilitou fabricação do maior avião brasileiro, o KC-390

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A maior e mais moderna aeronave fabricada no Brasil, o cargueiro militar KC-390, que fez seu voo inaugural na última terça-feira (3), é resultado de um ambicioso plano de inovação tecnológica criado pelo governo brasileiro, o Inova Empresa, que investiu, apenas em 2014, mais de R$ 12 bilhões em projetos de 12 áreas consideradas estratégicas para o País. O plano será mantido em 2015, segundo a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

No caso do KC-390, especificamente, toda a tecnologia embarcada no avião foi desenvolvida com o apoio da Finep e do BNDES. O projeto é resultado de uma estreita cooperação entre a FAB e a fabricante Embraer, além de outros parceiros brasileiros e internacionais.

O acordo entre a FAB e a fabricante brasileira de aviões prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos. Além dessa encomenda inicial, foram formalizadas intenções de compra de outros países. Segundo o diretor presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, “o projeto foi provavelmente o maior desafio tecnológico que a empresa já enfrentou em sua história. Estamos verdadeiramente realizados por atingir este importante marco”.

O avião tem 35,20 metros de comprimento e capacidade para transportar até 23 toneladas de carga. Mais de 50 empresas brasileiras participam do projeto, que conta ainda com colaboração da Argentina, de Portugal e da República Tcheca. A FAB utilizará a aeronave para substituir o Hércules C-130, empregado atualmente em operações como missões de busca e reabastecimento de outras aeronaves em voo.

“O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazônia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania”, afirma o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, comandante da Aeronáutica.

Para o Ministério da Defesa a produção do avião alia o crescimento da indústria nacional com desenvolvimento tecnológico. Como consequência, foi desenvolvida uma aeronave capaz de levar tropas a qualquer região do País com rapidez e transportar equipamentos militares desmontados, como o novo blindado Guarani, produzido para o Exército Brasileiro.

INFOGRAFICO-KC-390-Nova-Verso

Inova Aerodefesa
Ao visitar Gavião Peixoto (SP), no ano passado, onde fica o hangar da Embraer, a presidenta Dilma fez questão de afirmar, “sem medo de errar”, que o projeto do KC-390 não é uma experiência isolada de sucesso. Ela listou o programa de submarinos de propulsão convencional e nuclear, o sistema integrado de monitoramento das fronteiras terrestres brasileiras e a construção do satélite geoestacionário para comunicações estratégias.

Todos esses projetos são parte do Inova Aerodefesa, um dos 12 subprogramas do Plano Inova Empresa. O plano integra diferentes ministérios e investiu cerca de R$ 32,9 bilhões em inovação durante os anos de 2013 e 2014. “Inovar para o Brasil é estar à altura do seu potencial”, afirmou a presidenta ao lançar o programa, durante uma reunião geral da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) em 2013.

Para a presidenta Dilma, o Inova Empresa reproduz a fórmula dos programas sociais Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, que alcançaram sucesso após agregar recursos e ações dispersas do governo, um fato inédito na história da política de ciência e tecnologia brasileiras.

Em 2014, os 91 planos de negócios de 64 empresas líderes aprovados no Inova Aerodefesa resultaram em 315 projetos de pesquisa e inovação nas quatro linhas temáticas do edital: Aeroespacial, Defesa, Segurança e Materiais Especiais.

Ao todo, estão sendo investidos R$ 8,68 bilhões contra R$ 2,9 bilhões disponibilizados inicialmente. Vale lembrar que os projetos podem receber mais de uma forma de apoio não reembolsável. Outra parte dos recursos é repassada na forma de crédito, com juros subsidiados, abaixo dos praticados pelo mercado.

FONTE: Blog do Planalto

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Kojak

Há outra matéria que contraria parte dessas afirmações:

http://www.aereo.jor.br/2015/02/09/embraer-nas-alturas/

Caros colegas, off topic mas nem tanto:

Para que não nos tornemos algo parecido com o título do tema acima, saiu o parecer do TCU sobre o PROSUB e o H-XBR (EC 725), com análises, pareceres, conclusões, sugestões e determinações.

Muito interessante: (H-XBR (EC 725) – 50 Unidades.

http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/1/2657464.PDF

Kojak
Marcelo Pamplona

Financia?!

http://www.aereo.jor.br/2015/02/09/embraer-nas-alturas/

Aaaahhh, tá!

Agora que vi a fonte:

“Gazeta da Mãe Joana”.

Mais conhecido como propaganda embasada em falácias.

Roteiro bem conhecido dos últimos 13* anos.

Sds.

* Ôh número que dá azar, não?! 🙂

Augusto

Fonte: Blog do Planalto. É o mesmo que dizer: “notícia estelionatária”.

Vader

Como é???

Vader

“toda a tecnologia embarcada no avião foi desenvolvida com o apoio da Finep e do BNDES.”

??????????????????????

Ah tá, então tá certo…

Sabem como isso se chama srs.???

Estelionato eleitoral! É isso que é!

Os americanos e israelenses devem rir muito quando leem coisas como essas… Se é que se dão ao trabalho, o que duvido…

Vader

Aliás, o governo do PT é quase perfeito!

Ele tem o Bolsa Família pra plebe ignara; e tem o bolsa empresário pros milionários e pro grande capital privado.

Ele só não tem nada é pra classe média, que financia a farra toda.

Fazer o que né? Ninguém é perfeito…

Vader

Galante, pára de provocar… Depois nego fica de mimimi…

🙂

HMS TIRELESS

Nada pior do que um texto institucional mentiroso.

Leonardo Pessoa Dias

Uns podem chamar de propaganda, outros de falácia. Eu vejo apenas como um exercício da dualidade vital.

Devemos ter cuidado com a primeira idéia, aquela que remete ao id e extrapola nossos desejos simplórios de maneira direta e avassaladora.

Não tolerar um contraponto é ser intolerante com a democracia.

A história é fundamentalmente e necessariamente mais complexa que apenas um ou dois pontos de vista.

Mauricio R.

Mto simples, a Embraer que deixe de pegar dinheiro da FINEP e do INOVA AERO.
Faturam bastante vendendo aeronaves executivas e regionais.
Reinvistam portanto, no negócio.

Renato.B

É off-topic mas se refere a um interessante segmento da aviação comercial e um uso dela que eu até então desconhecia.

Se funcionar bem assim só posso dar meus parabéns ao ICMBIO e às operadoras.

http://revistagloborural.globo.com/Noticias/noticia/2015/02/corte-no-orcamento-pode-dificultar-uso-de-avioes-agricolas-no-combate-incendios.html

Kojak

Vader, Oganza, Bosco, demais colegas e compatriotas:

Envolve dinheiro público, ToT(rs), EC 725 etc ……

Muito interessante:

http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/1/2657464.PDF

Kojak

“Gazeta da Mãe Joana”.

Vou voltar a usar fraldão kkkk rsrsrsrs é só gargalhada, faz até mau.

O João Santana voltou.

Ele cobrou R$ 80 Mi e isto está declarado ao TSE, cobrou isso para recolocar, agora para manter dentro é outros $$$$$$$$$$$$$ (13) !

Quem vai pagar ?

Alfredo Araujo

Deixando claro que sou totalmente contra esse corja que está no poder…

Mas quando são os EUA pagando trilhões para desenvolver um avião que está quebrando o orçamento das forças armadas, a galera bate palmas…

Quando o GF financia algo para ser desenvolvido aqui, as velhas botam a boca no trombone reclamando…

É dificil agradar um povo tão vira latas e anti-patriota quanto o brasileiro…

Vader

Deixando claro que quando me refiro ao bolsa-empresário não me refiro ao financiamento de fomento à pesquisa, desde que devidamente auditado e distribuído com critérios objetivos, e não político-ideológicos.

“Dualidade democrática” porcaria nenhuma: dizer que toda a tecnologia embarcada foi desenvovida com o apoio do GF não é nem isso nem sequer propaganda!

É simplesmente MENTIRA mesmo. E mentira feita num órgão oficial de propaganda é estelionato eleitoral!

Michel

Só esta faltando o programa Inova Governo para trocar essa trupe rsrs

Qualquer ajuda à indústria de defesa sempre deveria ser bem vinda. Mas não é muito positivo o governo incentivar a pesquisa, embora minimamente, e depois cortar o repasse necessário para dar continuidade com a produção. O know-how se perde no tempo sem produção e constante desenvolvimento.
Vide crise da Avibras e de vários outros fornecedores de produtos militares.

…sem falar dos contingenciamentos anuais que tiram a prioridade de programas importantes como a atualização dos E-99, modernização dos A-1, demais programas debatidos a exaustão aqui.

rommelqe

Vamos contextualizar: Qualquer governo decente tem obrigação de incentivar pesquisas em geral e sua indústria em particular. Isto ocorre em paises ditos “civilizados”, desde os USA até a Russia, desde a Suiça até o Irã, desde a Turquia até a Grecia, desde a Africa do Sul até o Paquistão… O que nem sempre ocorre é a contrapartida, que a academia ou a industria apresentem resultados concretos e objetivos. O montante dos recursos aplicados na EMBRAER a título de “pesquisa” deveriam ser mostrados a público. De qualquer forma o KC-390 está aí para quem quiser ver. Toda a indústria que forneça… Read more »

rommelqe

O Galante, me desculpe. Acabei de provar que não li sua matéria “Embraer nas alturas” com a atenção devida. Desculpe. Na realidade fala-se que a EMBRAER desembolsou quatrocentos milhões de DÓLARES, ou seja, míseros quase um bilhão de reais…apenas um doze avos da verba do FINEP. E a indústria brasileira … que empresários mais desalmados… Só me permitam mais um comentário: a família Whitaker empreendeu no BRASIL e criou uma indústria chamada ENGESA; hoje existem aqueles que dizem terem sido os irmãos Whitaker gestores ineficientes. Não entrarei em mais detalhes nesse mérito, mas não concordo com isso. Entretanto onde estava… Read more »

Oganza

Pesquisa & Desenvolvimento. O Estado não só está certo como tem a obrigação de fomentar assim como criar o ambiente para a absorção e aplicação dos resultados de P&D… Mas o GF Mentir descaradamente como é o caso acima, é uma afronta a qualquer cidadão que tenha algum tico-e-teco, na verdade não passa de um grande embuste para a torcida doméstica, inclusive sobre as reais capacidades da Embraer, da Indústria Aeroespacial Brasileira e o pior, está “Pintado como se esse GF fosse o principal responsável por tal Revolução tecnológica… …Não existe nada mais longe da verdade do que isso. O… Read more »

Michel

Rommelqe, hoje buscam a nacionalização media de 60%. Algumas conseguem quase 80%, outras 55%. A Petrobras, por motivos óbvios, já desejou diminuir esse percentual inúmeras vezes. Falando da Sete Brasil e sobre as plataformas de perfuração, que tenho um pouco de conhecimento, existe a associacao entre o estaleiro nacional e algum outro de Cingapura, Coreia do Sul etc. O projeto base vem pronto e poucas mudanças são feitas no Brasil. A nacionalização se restringe a…nada muito importante que acrescente à área de P&D. O Brasil entra com válvulas, chapas de aço, extintores de combate a incêndio, colchões, talheres, tubulações, sanitários,… Read more »

Kojak
Oganza

E falando em KC-390… Artigo do La Tribune mostra que o A-400M está muuuuuito longe de estar perto do ponto de Operacional>. – Não vai conseguir reabastecer helis pq a turbulência gerada pelos hélices é muito perigosa. – O aparato para o lançamento de paraquedistas pela porta lateral não é satisfatório. – O Exército alemão identificou “875” violações técnicas de projeto que somando as outras já bate a casa de 1.300 violações. A sofrida saga desse vetor e seus problemas só é comparável a do F-35… éééé acho que o KC-130 ainda terá longa vida, mesmo dentre os operadores do… Read more »

rommelqe

Caro Michel, obrigado, mas há ponderações. A suposta nacionalização média de 60% é questionável pois é em peso….quem fornece as chapas de aço (não especiais) é sim a industria brasileira. Se pelo menos o projeto fosse brasileiro, a agregação em preço per si seria baixa, mas a multiplicação direta, por exemplo, em suprimentos (especificados e comprados aqui) já seria mais significativa. Mas não é o caso (ao contrario do que ocorre com os Phenons, KC-390, etc.). Os serviços de montagem, por exemplo, respondem por um percentual maior, mas sabe como é…serviços são serviçais. Tem plataforma brasileira com projeto basico e… Read more »

rommelqe

Voltando ao nosso valoroso KC-390, aquele que alguns aqui pesam ser necessário que o fabricante pague para ser fornecido. O lançamento de paraquedistas será basicamente pela rampa traseira. Bom isso o Hercules já faz, mas um A-400 M não foi previsto, certo? Reabastecimento de helicopteros: não se preocupem, nem os helis precisam pairar ( lembrar que com um MGB subdimensionado isso não seria possível) nem a extremidade inferior dos bocais dasmangueiras ficam na esteira dos gases emitidos pelas turbinas; isso foi devidamente estudado em modelo reduzido ( vejam excelente materia aqui da trilogia…) coisa que a Embraer verificou mas aparentemente… Read more »

Mauricio R.

“O lançamento de paraquedistas será basicamente pela rampa traseira. Bom isso o Hercules já faz, mas um A-400 M não foi previsto, certo?”

Sim foi previsto e já foi até testado, com bastante sucesso aliás.

“Reabastecimento de helicopteros: não se preocupem, nem os…”

O problema não é esse, mas o trambolhão carregando combustível de transferência, manter-se em formação c/ os helicópteros p/ poder reabastece-los.

Mauricio R.

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

A mesma matéria postada pelo Oganza, mas em inglês:

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/02/a400m-continues-to-fail.html)

Se a lista de falhas, erros e não conformidades, for proporcional ao payload da aeronave, a listinha do KC-390 será leve.

PS: Não, não estou sendo camarada c/ o trambolhão, de jeito e maneira.

rommelqe

Prezado, realmente fica muito claro que o fluxo de ar à jusante dos turbo props causa uma turbulência tão intensa que não é possivel estabilizar um helo para acoplar a conexão de reabastecimento. O que eu coloquei, aproveitando o gancho do investimento em tecnologia, é que o USO cotidiano de tecnologia pela Embraer inclui testes sofisticados em laboratórios especializados visando otimizações aerodinâmicas em situações reais do emprego da aeronava. Com todo respeito aos projetistas do A-400, esta situação,poderia ser antevista (até ouso dizer que o reabastecimento dos helis ainda seja possível com algumas adaptações com mangueiras mais longas posicionaveis mais… Read more »

Wellington Góes

Essa questão de turbulência para a operação REVO a helicópteros me deixa com a pulga atrás da orelha, especialmente por conta do formato das asas do KC-390 ser parecido com a de outros vetores, como o do próprio A400, dentre outros. A despeito de poderem voar com velocidades reduzidas, com jato ou turbo-hélices, mas devido ao diedro negativo das asas bem como o enflexamento, podem gerar turbulência diferente às encontradas em aeronaves de asas retas como as do C-130, C-160, dentre outros. Isto me faz crer que seria uma boa a FAB ter um plano alternativo, caso o KC-390 se… Read more »