IAI e FAB negociam contrato para 767 tanker
Acordo deverá ser retomado nos próximos meses
A IAI (Israel Aerospace Industries) e a Força Aérea Brasileira reiniciaram as negociações para o contrato de aquisição de três Boeing 767-300ER, que serão convertidos em reabastecedores.
O contrato inicial entre a IAI e a FAB foi assinado no início de 2014, mas teve de ser paralisado devido as eleições presidenciais em outubro. Atualmente as partes devem formalizar os detalhes contratuais, que inclui o plano de conversão. Inicialmente o projeto prevê que o primeiro exemplar seja convertido em Israel e os dois restantes no Brasil, pela TAP Manutenção e Engenharia Brasil, em Porto Alegre, RS.
A TAP, anteriormente Varig Engenharia e Manutenção, realizou em meados de 2005 algumas conversões do Boeing 767 em parceria com a IAI.
A chegada dos 767 Tanker são fundamentais para a FAB reestabelecer sua capacidade de transporte estratégico e de reabastecimento em voo com aeronave a jato, que foi temporariamente paralisado devido a aposentadoria do KC-137.
De acordo com os requisitos formulados pela FAB, o aviões serão convertidos a partir de células usadas do Boeing 767-300ER devendo realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica.
A IAI possui ampla experiência na conversão do Boeing 767 de passageiros na versão cargueira, mas atualmente produziu um único 767 reabastecedor, vendido a Colômbia. O projeto israelense batizado de 767 MMTT (Multi-Mission Tanker-Transport) é considerado um dos mais modernos e flexíveis da categoria, permitindo uma série de configurações, incluindo a instalação de pods de reabastecimento, boom de reabastecimento aéreo, ou ambos. Além de uma série de opções de layout interno.
FONTE: UOL, via Notimp
IMAGENS: IAI (em caráter meramente ilustrativo)
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Até que enfim!
Pensei que isso também já tinha ido pro saco junto com a modernização do A-1 e dos F-5.
Pena que serão apenas 2 unidades. Operacionalmente é muito aquém do que a FAB precisa.
Vamos ver se a tesoura permite.
Corsario, o texto menciona três exemplares. Há alguma outra fonte que cita serem apenas dois?
Rapa… esse “Jupiter” colombiano ficou muito bonitão… 😀
A FAB precisa desesperadamente desse KC… a não conclusão dessa aquisição incorre até na perda de doutrina. Na verdade acho até que esse é ponto mais importante: Manutenção da Doutrina.
Grande Abraço.
Colegas Corsário137 e André,
São três.
Parece que uma será VIP – uma vez que são 767ER, dizem que é um pedido da Tia, ela não gosta de escalas.
Uma pena, três para a FAB já seria o mínimo.
Abraços
Aparentemente serão três células, um numero para manter o mínimo de disponibilidade. Ótimo seria se fossem seis, no entanto, é melhor rezar para que as três células sejam confirmadas!
Já houve alguma negociação ou procura por células disponíveis para conversão, será a IAI ou FAB que irá negociar a compra das mesmas?
Mudando de assunto, Senhores editores já passa um mês que comprei a revista n° 12, porem não recebi meu exemplar, houve algum atraso no despacho?
Kojak,
Em outro post vc mencionou a tia como Eny. A menção temalguma inspiração em uma certa personagem de Bauru (SP)? 😀
http://cdn-www.airliners.net/aviation-photos/photos/2/6/3/1814362.jpg
http://cdn-www.airliners.net/aviation-photos/photos/7/0/2/1954207.jpg
Oganza,
Lindas fotos.
De novo os Colombianos, simples e prático. Acessível e operacional.
André,
faz tempo.
Abraços
“Se näo me engano” a TAP tem capital luso. Que tal uma contrapartida de TDN ( sigla de troca de negócios: nos quebramos o galho deles e permitimos que nossos portoalegrianos brasileiros , que possuem emprego m POA façam as operaçóes de adaptaćäo dos dois ultimos KC-767 das tres unidadez aqui e eles cumprem com seus compromissos assumidos e confirmem a encomenda dos KC-390), Deviamos batalhar para que em solo brasileiro os tributos etc. ficassem no msáximo iguais àqueles de Évora. Se isso acontecesse transferimos de volta a produção de estruturas em fibra de carbono para o Brasil e eles… Read more »
Srs
O contrato original assinado com a Israel Aerospace Industries prevê a conversão de dois Boeing 767-300ER comerciais, com opções para mais dois.
Sds.
Na minha opinião, este é o contrato cuja definição e assinatura final é o mais urgente para a FAB neste momento e provavelmente será o mais importante do ano, que deverá ser de vacas magras….
Sds.
Kojak,
Então, só ficam 2.
Sds.
Corsario137
Caro colega,
“A IAI (Israel Aerospace Industries) e a Força Aérea Brasileira reiniciaram as negociações para o contrato de aquisição de três Boeing 767-300ER, que serão convertidos em reabastecedores.”
São 3.
Esse pedido da Tia foi postado nos “ping pong” anteriores,
se não me engano pelo JM ou Cel. Nery. Ou outro militar ligado a FAB.
Veremos ………. se é que veremos ………
Tesourão bravo no MD.
Continuo sem certeza da real configuração destes abastecedores. Já que o governo optou pelo KC retrofitado e não aeronaves novas de fábrica… Pelo menos desta vez seja coerente com as aspirações de participação militar em operações internacionais e invista para ampliar os exercícios internacionais Cruzex dotando estas unidades tanto do sistema Pod e introduzindo o sistema Boom na FAB. Tanto para dotar a FAB de mais esta competência e de torna-la apta para exercícios com as forças americanas e países que usam o sistema em suas aeronaves. Além da possibilidade de estimular uma maior participação na Cruzex dispensando a presença… Read more »
Concordo em gênero, número e grau Giba! Ficar apenas com o sistema probe and drog limita a FAB não apenas em exercícios como até em uma eventual operação militar sob a forma de coalizão.
Ps: vai reclamar agora de eu ter citado você Giba?..rs!
Voou…
não, não foi o nosso, foi o dos Yankees… 😀
Foi o first flight de testes do Boeing KC-46 Tanker que durou 4 horas.
http://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1422327029&x-yt-cl=84838260&v=fz5qZ4YZ8so
Grande Abraço.
Acho eu que a concorrência que levou à vitória desta proposta foi meio confuso, botando no mesmo balaio concorrentes novos e usados, no meu entender poderia ser só aeronaves novas, ou só aeronaves usadas, isto abriria o leque de opções, por exemplo. Tipo assim, se só aeronaves novas o processo seria limitado, basicamente, entre Boeing e Airbus. Mas sendo um processo com somente aeronaves usadas, aí sim o leque se abriria mais com, além das empresas citadas apresentando, respectivamente, aeronaves usadas suas, traria a baila a própria IAI e/ou outras mais se houverem. E ai, neste certame, teríamos a possibilidade… Read more »
Wellington, não vai achar que estou pegando no seu pé, mas, nos termos em que foi realizada a licitação, o que impediu que outras empresas oferecessem outras aeronaves usadas?
Para mim, da forma que foi feita, houve a maior abertura a concorrência, abrindo várias opções para a FAB escolher o que seria melhor para ela, em termos de custo-benefício.
Até mais!
Fale Rafael, sem problemas, quando o questionamento é feito de forma a clarea o entendimento, não tem porque não faze-lo. Não sei direito a resposta, mas tenho uma ideia. No meu entender tanto a Boeing, quanto a Airbus não propuseram aeronaves usadas neste certame, acredito eu, por dois motivos: O primeiro deve ter sido por motivo de preservação dos seu portfólio de novos, ou seja, eu só vendo aparelhos novos. Se o licitante quer modernizar/adaptar uma aeronave usada própria, do seu inventário, então é outra situação, é um processo licitatório específico para aeronaves usadas (o que não foi o caso);… Read more »