Frota de F-5E da Suíça com disponibilidade reduzida após descoberta de rachadura

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F-5 - foto 2  Força Aérea Suíça

Trinta aviões do modelo monoposto do F-5 suíço estão passando por inspeções e reparos que deverão se estender ao segundo trimestre do ano

Nota divulgada pela Força Aérea Suíça na segunda-feira, 12 de janeiro, informou que há uma restrição temporária na disponibilidade da sua frota de F-5E após a descoberta de uma rachadura (fissura) na estrutura de uma aeronave, durante uma inspeção.

Com isso, 30 aviões da frota do monoposto em serviço na Suíça estão submetidos a uma ordem de controle, para inspeção e reparo. Esses trabalhos que não incluem o modelo biposto (F-5F) nem os 18 aviões retirados de serviço ativo e estocados (18 exemplares, tanto F-5E quanto F-5F) e que ainda fazem parte do inventário da Força Aérea.

F-5 suíços - foto 2 Força Aérea Suíça

Após a descoberta do problema numa das aeronaves, a inspeção verificou uma fissura ainda mais grave na mesma parte da estrutura, levando o dano a ser considerado como muito sério. Foi feita uma análise de risco por parte da armasuisse (organização responsável por materiais de defesa do país) a RUAG (empresa suíça que realiza a manutenção do caça) e a Força Aérea Suíça, que decidiram retirar da linha de voo as aeronaves com esse tipo de rachadura, para reparo e suspender do voo aeronaves ainda não inspecionadas. Atualmente, 13 aviões ainda precisam passar pela inspeção.

Ainda segundo a nota, a implementação da ordem de controle requer duas semanas de trabalho por caça, e o planejamento atual é que todos os aviões submetidos à ordem tenham passado pelas medidas por volta do segundo trimestre de 2015. As restrições também afetam aeronaves alocadas à equipe de demonstração aérea do país, a Patrouille Suisse, impedindo apresentação marcada no show aéreo de Lauberhorn.

F-5 Tiger II da Patrouille Suisse em formatura - foto Força Aérea Suíça

A Força Aérea Suíça também afirmou que a proteção aérea do Fórum Econômico Mundial, em Davos, está assegurada por ser responsabilidade dos caças F/A-18.

FONTE / FOTOS (em caráter meramente ilustrativo): Força Aérea Suíça

Tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês

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rommelqe

O que intriga é que as trincas ocorreram, segundo relato, apenas nos monopostos. Ou estes são submetidos a solicitações mais intensas em manobras específicas ( o que me parece mais provavel) ou os desvios não aceitáveis ocorrem nas longarinas da fuselagem. Há como alguém desco brir mais detalhes?

Hamadjr

Apenas para descontrair, será que é algum lote de celulas da Jordânia.

rommelqe

Quando a Ruag modernizou estavam cheios de areia……..rsrsrsr
Mas falando sério, acredito que as células jordanianas estejam em melhores condições estruturais. Veja as manobras dos suiços nas encostas alpinas…

Justin Case

Amigos, boa noite. Sobre o assunto, replico aqui um comentário que postei em outro ambiente: Devem ter descoberto um novo ponto crítico de fadiga estrutural. Pela longa vida passada da frota de F-5, os pontos de tradicionais de rachadura certamente já são constantemente monitorados em uma força aérea profissional como a da Suíça. Mas não chega a ser uma surpresa que esse possível novo ponto tenha sido identificado lá. Eles são operadores que exigem muito dos seus aviões, principalmente em manobras com alta carga G (combate dogfight) e configurações armadas. Se me lembro, lá na Suíça é que foram inicialmente… Read more »

rommelqe

Justin e Nunão, obrigado! certamente concordamos que os suiços operam seus vetores de forma bastante radical, o que inclui o uso intenso de ganchos de parada nas aterrizagens! Também parece logico pressupor que a os períodos de voos ( duração entre decolagem e aterrizagem) e frequência são, respectivamente, menores e maiores na Suiça do que na Jordânia. De qualquer forma bem que o acionamento de afterBurner perto da fronteira com Israel deve dar uma stressada isso sim….. Nos ultimos anos toda vez que vou no Pama da BASP fico olhando os jordanianos e tentando ver um vestígio de areia e… Read more »

Rafael M. F.

Fernando, eram só areia e baratas? Ou tinha cocô de rato também?

O PAMA-SP podia abrir uma divisão de restauração aeronáutica. Ia render uma grana…

Agora, falando sério: me lembro que aqui teve uma reportagem sobre fissuras nas longarinas dos Meteor da FAB, o que fez a disponibilidade de células despencar.

Se um Tiger Milka apresentou esse problema, provavelmente outros apresentarão.

Mas, penso que esse seja um mal que venha para bem.

Pergunto: se essas células forem condenadas ou tiverem seu uso restrito, isso pode de alguma forma reverter a decisão pela não-compra do Gripen?

Kojak

Os Suíços são sérios, vão revisar todas as células e ponto.

Nunão,
tem uma foto no PA das avarias nas células jordanianas, procurei mas não achei, mas que tem tem essas fotos.

1.- Lote de 70 F 5 na Arabia Saudita para leilão ? Vai sair no discovery channel 1 ?

2.- FX 3 ?

Rafael M. F.

Então tá cheio de pombo franco-atirador no PAMA-SP?

Dizem que pombo é rato com asa… então pode considerar cocô de rato também!

Kojak
rommelqe

Pois é, meu caro Nunão, a percepção que nos é passada é que os jordanianos foram mal tratados, em grande parte devido a manutenções mal feitas (coisa que não ocorreu na Suiça) e menos do que um atrito opercional tão intenso quanto nas condições na Suiça. Suas fotos são ótimas (até tive a oportunidade de compara-las ao vivo no Pama) e refletem bem a “realidade” sob a ótica do leigo. Mas como voce bem frisou, aparentemente foram navalhadas bem rudimentares (soldar degrau de escada…). A comparação com as celulas dos agressors parece refletir o que seria comparar os jordans com… Read more »

Kojak

“Fernando “Nunão” De Martini
16 de janeiro de 2015 at 21:19 #”

Foi somente para colocar azeitona na salada, não tive a intenção de comparações.

70 F 5 na Saudi Arabia, hummmmm ……. (rs)

Kojak

Fico imaginando o debate na Suíça por terem declinado o Gripen, se é que me entendem (rs).